Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 2ª Temporada

Capitulo 17 – Distração Permanente

Andar 24

Anahí xingou mentalmente o apertador de botões. Quem quer que seja que entrasse ali iria vê-la com apenas uma camiseta toda molhada e uma toalha que mal chegara aos joelhos. Pra piorar tinha o vestido na mão e o andar solicitado era o 22. Por fim concluiu que não haveria nada a se fazer, apenas rezar para que não fosse nenhum fã ou muito menos Guilhermo.

Andar 23

Anahí recostou-se contra a parede de espelhos do elevador e vislumbrou sua imagem. Estava péssima por sinal e seu pescoço estava vermelho. Lembrou-se de Poncho. Balançou a cabeça para afastá-lo da mente, tinha algo a mais para se preocupar agora.

Andar 22

Um frio momentâneo passou pela barriga de Anahí. O elevador parou. Trancou a respiração e viu as portas abrirem. A sua frente não apareceu ninguém, mas escutou risos muito conhecidos vindo do lado de fora. Caminhou devagar e os risos ficaram mais altos. Quando saiu percebeu quem estava ali.

            — O que vocês fazem aqui? – perguntou pasma – à uma hora dessas ?

Maite Perroni e Dulce Maria estavam sentadas no chão próximo ao elevador. Estaria tudo normal se elas não estivessem rindo como duas loucas bêbadas.

            — Oi Pitufany – disse Maite alegre quando a viu – você veio beijar também?

Dulce olhou o semblante pasmo de Anahí e começou a rir com Maite. Esta tentou se levantar mais decaiu tropeçando nas próprias pernas. Dulce tentou ajuda-la, mas recomeçou a rir sem parar sem forças evidentes para tal ato.

            — Quantas tequilas vocês tomaram pra ficar desse jeito?

            — Quanta chuva você pegou pra ficar assim molhada? – perguntou Mai parando de rir e olhando-a seria.

            — Nem ta chovendo Mai! – disse Dulce.

As duas se olharam e recomeçaram a rir. Anahí revirou os olhos e cruzou os braços olhando-as. Era tudo que precisava em um momento desse mesmo.

            — Cadê os meninos? – perguntou.

            — Você quer beijar eles? O Christian não vai gostar – ralou Mai rindo ainda mais.

Dulce não conseguia parar de rir, segurou a barriga arqueando a cabeça pra cima. Maite decaiu em seu ombro chorando da risada.

            — Estou falando do próprio Christian e do Chris suas bêbadas!

Dulce suspirou fundo e tentou acalmar a risada, com toda calma do mundo falou:

            — Calma Annie, eles estão dormindo – disse apoiando-se no chão e levantando fazendo Maite escorregar pro chão – agora você – disse ela levantando Maite – também precisa dormir.

            — Você não esta bêbada? – Annie perguntou.

            — Quem sabe um pouco – apoiando Maite nos ombros – mas a Maite ta pior que porco no abatimento. – completou rindo.

            — Quero meu Germano! – resmungou Mai mal se agüentando em pé.

Anahí ajudou Dulce a apoiar Maite e entraram no elevador. Quando as portas se fecharam Mai pareceu amolecer o corpo e cair em um sono profundo.

            — Meu deus o que aconteceu pra vocês voltarem assim?

Dulce olhou Anahí pelo espelho e segurou o riso. Anahí não entendeu nada.

            — Longa historia Annie... – não agüentando recomeçou a rir – Encontramos o tal Germano na boate, Aquele da serie lembra? Mas não era o Germano. Mai tava tão mal que confundiu, fez o maior escândalo! O pior da historia é que o cara era gay e tava dando em cima do Pollis!

            — É o Germano, é o Germano – alterou-se Mai erguendo a cabeça e apagando novamente.

            — Ai caray, Mai cala a boca mulher! – pediu rindo.

            — Sabia que vocês não deveriam ter ido. Agora a mai ta ai caindo como um boneco de posto. E é melhor calar a boca mesmo, se o Guilhermo nos ver estamos ferradas.

O elevador chegou ao andar desejado. Antes de sair Annie olhou pra Dulce e depois pra Maite.

            — Você consegue calar a boca Maite ? – perguntou Annie olhando-a.

Maite nada disse, tinha a cabeça baixa e os cabelos tampando o rosto. A cada segundo Anahí se esforçava mais para segura-la e via que o esforço da Dulce era o mesmo.

            — Temos que ir em silencio. Acho que ela apagou de novo – comentou Dulce.

            — É melhor ir pro meu quarto, é mais perto e não precisa passar pelo do Guilhermo.

Dulce assentiu e as duas saíram devagar carregando Maite. Chegaram à porta sem problemas e Maite manteve-se calada. Mas uma incógnita criou-se.

            — Opa! – gemeu baixinho

            — Opa o que? – retrucou no mesmo tom.

            — Eu não faço a mínima idéia onde está meu cartão!

            — O que? Ai caray estamos ferradas! Eu muito menos sei onde está o meu! – soltando o braço que segurava Maite e pondo as mãos na própria cabeça.

O ato de Dulce fez Anahí perder o equilíbrio e a força. Maite era um peso morto e acabou caindo no chão levando Anahí junto. Anahí soltou um palavrão e olhou Dulce rindo.

            — Sua vaca! – disse levantando-se – muy amiga!

            — Ai desculpa! – disse rindo pegando Mai e sentando ela com as costas na parede. - O que vamos fazer?

            — Teremos que ir até a recepção.

            — Não! – alterou-se – Lembre-se que estamos no quarto dormindo. Não podemos ir lá embaixo assim!

            — Aiiii, mas dá tudo errado mesmo! – disse batendo o pé e encostando-se na parede com os braços cruzados.

            — Acho que isso responde por que você está com a camisa do Poncho e toda molhada! – disse arqueando uma sobrancelha com um sorriso no canto dos lábios.

Anahí a olhou com aquele riso maroto e corou.

            — Não é nada disso que você está pensado! – justificou-se.

Antes que Dulce retruca-se, Maite levantou a cabeça rapidamente ganhando a atenção. Olhou rápido para os lados pronta pra abrir um berreiro.

            — German...

Antes que ela terminasse duas mãos cobriram-lhe a boca.

            — Você não pode falar nada Mai! – disse Dulce tapando sua boca.

            — Humm....mmmm...mmmm – tentou falar ela.

Anahí não se segurou e começou a rir.

            — Precisamos achar o cartão Dul...não podemos deixar essa daí por aí assim! Ela vai acordar todo mundo

            — Onde está seu cartão?

            — Eu não sei onde eu deixei – disse tentando puxar a mente onde esquecerá o maldito cartão.

            — Onde você pesa que ia dormir? Com Poncho? – disse pasma.

            — Cala boca Dulce!

As coisas estavam complicadas. Sem o cartão não poderiam abrir a porta. Maite estava bêbada e se desse à loca de abrir o berreiro chamaria atenção podendo acordar Guilhermo a alguns quartos adiante. Se isso acontecesse ai sim estariam perdidas. A informação chegaria e Pedro que poderia castigá-los cancelando a turnê.

            — Ai! – gemeu Dulce abanando as mãos de repente – ela me mordeu essa vaca!

            — Sua gorda! – esbravejou Maite tentando levantar-se – É melhor você trazer minha tequila antes que eu chame o Germano!

            — Cala boca Mai! – sussurraram Annie e Dulce juntas.

            — Cala boca o Santo do Judas! – revoltou-se ela apoiando as mãos na parede – !@#$%¨& , minha cabeça ta doendo! Vocês viram o Germano ?

Annie e Dul seguraram os braços de Mai novamente tentando deixa-la em pé. Com esforço apoiaram-na na parede e seguraram a risada entalado na garganta pela mudança de comportamento dela.

            — Mai o Germano não está aqui! Fica Q-U-I-E-T-A!

Mai olhou pra Anahí.

            — Não está ? – disse com o olhar vago.

            — Não! – respondeu Dulce a ponto de rir.

Maite olhou de uma para outra em silencio. Anahí e Dulce se entre olharam de solásio e abafaram a risada. Maite pareceu complexada e começou a chorar.

            — Não Mai não chora! – pediu Dulce assustada.

            — Ger...manooo – bufou ela começando a soluçar alto.

            — Ai não Dul, faz ela parar!

            — Enfia você a mão na boca dela...eu não quero mais uma mordida.

Maite começou a aumentar os soluços.

            — Vai Dulce! Faz ela calar a boca!

            — Faz você!

            — Só conheço um método pra fazer bêbado calar a boca!

Mai se remexeu tentando soltar os braços que as meninas seguravam. Os soluços se tornaram contínuos e altos.

            — O que ta esperando então?

            — Não é 100% confiável!

            — Tenta já!

            — Nunca fiz isso antes!

            — Agora Annie!

            — Vai doer!

            — Faz ela calar a boca!

            — Mas...

            — JÁ!!!!

Annie não pensou e deu um tapa na cara de Maite. O estalo foi alto e o silencio imediato. Ela parou de chorar e Dulce arregalou os olhos assustada olhando Anahí com a mão ainda levantada.

            — Mas o que foi isso? – escutou-se uma voz ao longo do corredor.

Dulce e Anahí olharam para o lado. Estavam perdidas.

Quem será?

Gostaram da Mai bebada ? Vai ter mais se sim XD

Sinto que minha criatividade decaiu =/

iza17: Leio livros sim, ultimamente eestou parada neste quesito mais adoro ler ^^ Obrigado pelos comentários *-*

dannystar: Obrigado *-*, realidade e o que eu mais tento passar *-*

Link do Orkut: