Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 2ª Temporada

Capitulo 18 – Coringa, Robin e o Cartão

            — Mas o que foi isso? – escutou-se uma voz ao longo do corredor.

Dulce e Anahí olharam para o lado. Estavam perdidas.

            — Ai que susto Poncho! – reinou Anahí.

            — Quer matar agente do coração?

            — Germano? – alertou-se Maite olhando Poncho.

            — Não é o Germano Mai, é o Poncho.

Mai olhou para o chão desanimada. Poncho foi se aproximando das meninas.

            — O que há com vocês? O tapa foi forte! Ta doendo Mai?

            — Que tapa? O Germano só me beijou!

Poncho a avaliou curioso.

            — Germano? Aquele da serie ainda?

            — É esse mesmo, e primeiro fale baixo, não podemos acordar ninguém, e se você não percebeu a Mai ta bêbada.

            — E porque vocês estão aqui ? – perguntou.

Dulce bufou.

            — É mais fácil perguntar por que você está sem camisa, molhado e a Anahí está com a sua camisa...

            — Ah essa eu sei Dulce...– se animou Maite de repente cortando-a – aposto que eles estavam na piscina fazendo cochinhadas! Quem me dera que o Germano fosse assim.

Dulce ergueu uma sobrancelha e um sorriso forte surgindo nos lábios. Ela não ousou olhar nem pra Poncho e muito menos pra Anahí, mas não conseguiu segurar o riso. Soltou tudo de repente ecoando o som estridente pelo corredor.

            — Cala boca DULCE – disse Anahí envergonhada.

            — Ah, Pitufany tava “conhcinhando” – riu Maite junto com Dulce.

Annie olhou para Poncho pedindo alguma ajuda com o olhar, ele parecia tão atordoado quanto ela.

            — Você podia fazer alguma coisa! – resmungou ela a ele.

            — Eu ?

            — É você carajo! – disse a ele e voltou-se para Dulce – e você fica quieta se não quer acordar o Guilhermo, vai procurar a chave desse maldito quarto!

Dulce respirou fundo uma vez. Não adiantou para cessar a risada. Tentou de novo e pareceu um pimentão tão vermelha tinha ficado.

            — Eu vou...mas eu não consigo... – disse ela começando a rir novamente.

            — Foi o coringa neh Dulce? – perguntou Maite – ele te deu o gás do riso!

Dulce maneou a cabeça negativamente com as mãos na boca, mas a vontade e a graça de tudo parecia aumentar.

            — Pitufany chama o Batman – disse com os olhos arregalados e voltou-se para Poncho – Você Robin, chama logo o batman, o coringa pode estar por ai.

Dessa nem mesmo Poncho e muito menos Anahí conseguiram segurar.  Olharam-se entre si e despejaram uma gargalhada feliz.

            — Isso é brincadeira neh ?

Annie negou com a cabeça.

            — Precisamos....achar....a....merda...do...cartão...- disse Anahí com a voz falha contendo rir mais alto.

Poncho tapou a boca rindo e estendeu o dedo dizendo não.

            — Como não...não podemos dormir aqui...o Coringa vai aparecer – disse Dulce rindo novamente.

            — O coringa não! – disse Maite assustada.

Todos a olharam-na.

            — Não se preocupa Mai – disse Poncho controlando o riso – Eu vim aqui pra te salvar!

Maite abriu um sorriso enorme e Dulce com Anahí olharam-no com desdém. Do bolso do short, Poncho retirou o cartão do quarto nº. 1614, cujo era de Anahí.

            — Porque você não falou isso antes? – olhou pra ele com os olhos arregalados.

            — Ninguém me perguntou! – respondeu simplesmente abrindo a porta.

            — Seu energúmeno, não estamos aqui mais de meia hora a procura do cartão decerto! – disse empurrando Mai pra dentro.

            — O Germano está aqui dentro? – disse Mai olhando o quarto.

            — Está Mai...lá no banheiro te esperando com um banho gelado.

Dulce aproveitou a deixa e levou-a até o banheiro. Anahí a acompanhou com o olhar.

            — Vocês vão ficar bem? – perguntou Poncho.

            — Vamos sim, a Mai sempre fica assim, às vezes pior – disse sorrindo – você que não ta acostumado.

Anahí tentou não olha-lo. O acontecimento recente entre eles deixava-a desconcertada. O peitoral de Poncho a mostra não melhorava sua situação e a aparência dela muito menos.

            — Annie...

            — Olha Poncho é melhor não falarmos sobre o que aconteceu....prefiro assim. – disse antes de tudo.

Poncho apertou os lábios e a olhou curioso.

            — Eu só ia dizer pra você tomar um banho pra não pegar um resfriado.

            — Ah! Hum...desculpe! – retraiu-se.

Se existe uma pessoa mais estúpida que Anahí nesse momento ela não sabia, mas se sentia a própria.

            — Germanooooo! – ouviu-se Maite gritar do banheiro.

            — ANAHí DA PRA PARAR DE PALHAÇADA E VIM ME AJUDAR ? – gritou Dulce.

            — É melhor eu ir ajudar a Dulce, quando sair feche a porta – disse ríspida.

            — Vão ficar bem mesmo ?

            — Sim Alfonso, muito bem.

Poncho acenou contrariado e saiu batendo a porta com força.

            — Estúpido! – reinou observando a porta.

A raiva subiu-lhe a cabeça. Como fora burra.

            — ANAHÍ

            — Aí já vou carajo – resmungou indo ao banheiro – será que essa bêbada não tinha outro dia pra beber? – disse estérica – Não trabalho para os alcoólicos anônimos sabia!          

Quando Anahí entrou no banheiro encontrou Maite sentada e no vaso e Dulce parada, ambas olhavam para a porta arregaladas com o surto repentino de Anahí.

            — Isso tudo é por causa do Poncho ?

(Continua)