Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 2ª Temporada

Capitulo 31 – Cancun P.2

(Um novo Acordo) 

Anahí subiu pelas escadas amaldiçoando Poncho mentalmente. Um segundo e meio com ele e já se sentia afetada, vulnerável e... excitada. Dividir a mesma cama não seria nada bom, era melhor evitar antes que fizesse alguma loucura.

            — Belo quarto! – disse ela em gozação olhando Dulce da porta – eu se fosse você não ficaria de costas para o safado ali oh – disse sinalizando Ucker com a cabeça.

Anahí pegou o olhar certeiro que ele lançava para as nádegas de Dulce. Ela não percebera atarefada em arrumar suas coisas.

            — Não estou fazendo nada Dulce eu juro! Olhar não tira pedaço – disse sorrindo.

            — Sei Von Ucker, sei!

            — Pelo jeito vocês se acertaram!

            — Você e Poncho não? – perguntou curioso.

            — Poncho e eu não vamos se acertar ok?! O sofá é muito confortável pra ele.

            — Você ta brincando né Annie? – Dulce virou-se pra ela – Sofá é sofá coroe qualquer coluna.

            — Relaxa Dul, Poncho vai dar o jeitinho dele – disse rindo recebendo um olhar maligno de Anahí – não dá cinco minutos pra os dois estarem na cama. – completou rindo.

            — Eu ouvi cama? – disse Christian chegando.

            — Poncho vai dormir no sofá! – disse Dulce não evitando o tom de malicia na voz.

            — Ele não concordou com isso tenho certeza.

            — Concordou sim ok? E é lá que ele vai dormir!

Anahí deu as costas e bateu de frente com Maite. Ela e Christian estavam com roupas de banho prontos pra ir pra praia.

            — Vamos Christian, quero ver tubarões! – disse Maite ignorando Anahí – vocês vão também ou vão enrolar mais? – disse direcionando a pergunta a Anahí, Dul e Ucker.

            — Já vamos, ta quente aqui dentro.

            — Até mais então!

Christian e Maite saíram, Anahí deu as costas e foi ver seu quarto, antes disso olhou o segundo piso da casa. Realmente havia apenas três quartos. Um banheiro médio e confortável e ainda uma sala de televisão menor com uma sacada que dava visão do mar. Quando entrou no quarto de casal deparou-se com uma suíte. Tirou de sua mala um par de biquínis tomara-que-caia e logo se trocou, os cabelos soltos pendiam por seus ombros. Observou a cama feita e realmente era enorme, um porte alto e pela visão era muito confortável. Anahí sentou-se aos pés da cama dando pulinhos para sentir a maciez do colchão.

            — Toda minha! – disse caindo na gargalhada.

Caiu de costas no colchão deixando as pernas suspensas pra fora. Continuou a rir divertida com a situação. A imagem de Poncho dormindo no sofá era animadora.

            — Se eu não soubesse que era bipolar acharia que você estava fingindo lá em baixo em não querer dormir comigo – disse Poncho encostado à porta.

Anahí continuou deitada na cama, levantou apenas a cabeça para olhá-lo de braços cruzados e uma sobrancelha arqueada. O detalhe é que ele vinha sem camisa apenas de bermuda. Anahí deixou sua cabeça cair novamente observando o teto.

            — Sua imagem dormindo no sofá é muito engraçada se quer saber – disse ela voltando a rir.

Poncho sorriu de lado e desencostou-se da porta dando alguns passos pra dentro do quarto, chegando a encostar seus joelhos nos dela. Anahí ignorou-o tentando não se intimidar.

            — Pois eu não acho engraçado!

            — Deveria. – disse indiferente dando de ombros.

Poncho sorriu de um jeito malicioso. Anahí esticou-se preguiçosa na cama atraindo o olhar dele. Das mãos até as coxas seus olhos passaram. Anahí mal percebera o que fizera. Quando se deu conta da secada que ele lhe dava, levantou-se apoiada nas mãos com certa pressa.

            — Tarado! – disse pronta pra se levantar.

Poncho a impediu colocando suas mãos em seus ombros. Empurrou-a de costas novamente a cama e deitou-se sobre ela com carinho e rapidez.

            — Não diga nada – disse ele antes que Anahí abrisse a boca – e não resista ao que eu vou fazer. – completou.

O teto de Anahí girou, ela maneou a cabeça confusa, seus olhos fixaram-se nos de Poncho cobertos por uma chama de ternura que não conseguiu jamais ver em Rodrigo. Seu coração disparou, não podia ser assim.

            — Por favor...– sussurrou.

Seus corpos estavam em contato completo, qualquer balburdio foi tarde demais. Poncho aproximou seus lábios dos dela e molhou sua boca. Os lábios de Anahí ficaram imóveis entreabertos pelas palavras que nunca saíram. Ele tentou de novo tomando seu lábio inferior e mordendo de leve na volta. Anahí engoliu em seco sentindo seu corpo inteiro respondendo pelo gesto abusado. Estava tomada pela excitação. Queria resisti-lo, mas a idéia de beijá-lo era tentadora. Com calma, suas mãos apoiaram-se na lateral das costas largas, péssima idéia por sinal sentir a pele macia e os músculos rígidos, tentou afastá-lo sem muito esforço relutante em ele aceitar e sair, mas Poncho envolveu-a pelos braços em garantia. Sem escapatória... nenhuma.

            — Só... – sussurrou ele – me beije...

Anahí fechou os olhos com força, sua voz era tão suave e tão sensual, tão...irresistível. Seus olhos eram malditos, não consegui raciocinar olhando-os. Não tinha saída, mas quem disse que tinha vontade de sair? Deixou-se levar. Poncho percebeu isso, as mãos de Anahí não o repeliam agora lhe envolviam com força trazendo-o junto a si. Com a certeza de que ela não se oporia aproximou sua boca e pousou seus lábios sobre os dela. Anahí foi quem começou o movimento sugando seu lábio inferior. Parou em seguida. A espera pelo encontro de línguas era torturante mais a sensação se tornava mais prazerosa. Em um momento reviu seus conceitos e percebeu algo intrigante: deixara alguém na Cidade do México, mas estava com quem queria estar. Se isso não fosse importante descobriria mais tarde. Consciente do que fazia, ela subiu suas mãos e agarrara o rosto de Alfonso indo e voltando ao seu cabelo espesso num carinho. Abriu os olhos devagar para olhá-lo.

            — Porque faz isso comigo? 

            — Não consigo evitar! – mirando-a.

Anahí puxara-lhe o rosto e com volúpia iniciou um beijo. Poncho prensou seus lábios nos dela e invadiu-lhe a boca com calma. Foi como um choque elétrico, um arrepio por todo corpo. Os seios de Anahí ficaram rijos sobre o tecido elástico do biquíni enquanto Poncho sentia-a em seu peito nu. A química era incrível e insaciável. Os movimentos eram controlados e suas línguas moviam-se em sintonia aproveitando o sabor um do outro. Em nenhum momento Poncho tentou um contato mais intimo, suas mãos acariciavam os cabelos e apertavam-lhe a nuca trazendo a cabeça de Anahí para si. Talvez tivesse medo que ela se arrependesse e não queria que esse beijo acabasse. Com selinhos contínuos e longos os dois buscavam recuperar o fôlego recomeçando a ligação cada vez mais intensa. Sem um motivo, Anahí começou a diminuir o ritmo apressado até parar sem desgrudar seus lábios dos dele. Deu-lhe um selinho demorado e chupou seu lábio inferior cessando o contato de uma vez. Descansou a cabeça sobre o colchão sem coragem para abrir os olhos. Sentia seus lábios latejarem e seu coração disparar em ritmo acelerado. A respiração descompassada de Poncho mesclava-se com a sua batendo-lhe a face. O silencio era respondido por seus corpos gritando em contato enquanto as sensações continuavam a aflorar. De maneira alguma Anahí queria abrir seus olhos, sentia seu rosto quente e tinha a certeza que Poncho a observava. Ele depositou um beijo na ponta de seu nariz arrastando-se com o dele em seguida.

Sou má: Querem mais a noite ? Eu quero comentários u.u