Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 1ª Temporada

Capitulo 4 – Barreira dos Desejos

            — Hey, o que é culpa minha? – entrando no mesmo momento.

Annie se sentou no sofá rapidamente tamanho foi seu susto. Ao ver Poncho parado a porta ficou sem reação. Deitou novamente no sofá tentando relaxar.

            — Achei que era proibido meninos no camarim das meninas.

            — Desde que se tranque a porta não é não – disse ao mesmo tempo em que trancou a porta – Não invente regras, se quer que eu saia eu saio.

            — Não quero que saia seu bobo – esboçou um sorriso totalmente retribuído.

            — Agora o que é minha culpa Loira?

Anahí não pode deixar de se sentir intimidade por Poncho. Ele trancara a porta e estavam sozinhos. Em aproximadamente uma hora e meia ninguém encheria o saco deles. Absolutamente ninguém pra interromper qualquer coisa que façam. Sem perguntas ou desconfianças. Poderiam estar ensaiando o texto não é verdade? Mas porque ela pensava nisso agora? Porque começou a tremer no momento que ele deu passos curtos e sentou-se no mesmo sofá em que estava deitada? Não era possível, será que Maite e Dulce tinham razão? Não. Não tinham não. Tudo estava igual a sempre. O frio na barriga era igual toda vez que tinha contato ou proximidade com ele.

           — Sua culpa é me deixar curiosa. Eu quero meu presente – desafiou espantando seus pensamentos.

Poncho sorriu satisfeito e segurou os braços de Anahí prensando-os contra o sofá.

            — Menina curiosa você A.n.a.h.i – separando as letras dando ênfase ao seu nome.

Annie sorriu abobada.

            — Não vou agüentar até o final da festa.

            — Ah vai sim, se não nem vai ganhar – cruzando os braços fazendo doce.

Anahí levantou seu tronco e olhou braba pra ele.

            — Que diferença vai fazer agora ou depois?

            — Annie...- Poncho começou a tirar o paletó parte do figurino, ficando apenas de camisa social – ...vai mudar a hora do dia.

A curiosidade induziu Anahí a dar-lhe belos tapas em suas costas.

            — Seu safado – deitando de novo no sofá e cruzando os braços no colo – cachorro.

Poncho riu dos seus apelidos e levantou as pernas de Annie para sentar-se. Apoiou as pernas dela em suas coxas e olhou rindo pra ela.

            — Safado e cachorro que você adora loira.

            — Convencido você! – tentando não se importar com as mãos dele em suas pernas.

Poncho sorriu e meteu a mão no bolso de sua calça.

            — Convencido que tem algo aqui – olhando pro bolso.

Anahí levantou o tronco novamente e tentou meter a mão no bolso ainda com as pernas sobre ele. Poncho foi mais rápido e segurou suas mãos, seus rostos acabaram ficando próximos um do outro.

            — Dá logo Poncho, não seja mal – fazendo biquinho.

            — Vai ter que pegar se quiser – indiferente soltando as mãos dela.

Anahí deu um sorriso vitorioso e sem tirar os olhos dele deslizou sua mão para o bolso dele. O tecido fino da calça social permitiu a Anahí sentir o calor de sua pele. Revirou o bolso devagar mais não conseguiu encontrar nada.

            — Mentiroso... – sussurrou perto de seus lábios – ...você é mal Poncho, muuuuito mal.

Poncho sorriu maliciosamente. Suas mãos ora paradas nas pernas de Anahí começaram a subir devagar até suas coxas. Um arrepio dos pés a cabeça passou pelo corpo de Anahí, essa que não tirava os olhos dele.

            — Você não descobriu meu lado mal ainda – disse ele sensualmente.

            — Acho que estou pronta pra descobrir – subindo seus braços e entrelaçando seu pescoço.

De imediato mais calmo, os lábios de ambos se tocaram. O receio de não correspondência fez Anahí recuar, mas sentiu um braço forte subir-lhe as costas até sua nuca e aproximar o contato novamente. A mordida leve que recebeu em seus lábios fez-se esquecer seus sentidos e raciocínio, suas mãos apertaram os cabelos morenos e penteados de Poncho pra começar um beijo voluposo. Sua boca se abriu em um convite tentador a língua dele que a invadiu apressadamente. O dançar dos movimentos não era suficiente para arfar o desejo que seus corpos descobriram naquele momento. O vestido de Anahí ora até meados do joelho subiram em quantidade elevada pelas mãos sedentas de desejo que Poncho tinha. O vai e vem forte e coerente sobre sua coxa e perna fez Anahí querer mais. Mais a ponto de proporcionar a ele o mesmo prazer que sentia. Conseguiu abrir dois botões da camisa dele sem desgrudar seus lábios. O desejo de tocá-lo subiu-lhe a cabeça. Poncho deitou-a no sofá e distribuiu o peso de seu corpo por cima dela. A mão que agarrou sua cintura a mantinha presa a ele enquanto a outra subia cada vez mais em suas pernas.   

Anahí já não tinha controle do que fazia. Não raciocinava direito e pensava apenas no quão agradável e prazeroso aquilo estava sendo. A barreira do desejo havia se rompido e quem estava ali não eram os amigos Anahí e Poncho, estavam ali Anahí e Poncho no sentido que o homem deseja uma mulher.

Seus lábios se descolaram com avareza, mas a agilidade que Poncho tinha não deixava Anahí respirar direito. Os beijos não pararam em seus lábios e desceram ao seu pescoço. Anahí arqueou seu corpo contra o dele pedindo mais. Suas mãos com vontade própria agarravam a cabeça dele e pressionavam seus lábios contra sua pele. Traziam-no de volta aos seus lábios e o beijavam com vontade arrasadora.

            — Poncho... – gemeu entre um beijo e outro.

Sem sequer dar ouvidos, Poncho abafou-a com sua boca. Subiu as mãos para tocar com volúpia seus seios sobre o tecido macio do vestido. Anahí gemeu em seus lábios atormentada com o toque. A fome do desejo os consumia cada vez mais. Os movimentos lentos e rítmicos de Poncho deixavam Anahí cada vez mais excitada sentindo ele ficar da mesma forma. Até que ela num impulso nervoso soltou seus lábios dos dele para encará-lo. Poncho observou os grandes olhos azuis encontrarem os seus. Ofegantes, ficaram a se olhar num misto de adrenalina e receio. Anahí apertou a nuca de Poncho entrelaçada em seus braços, como se quisesse dizer algo.

            — O que está havendo Poncho? – perguntou com a voz falha.

Poncho a observou em silencio em segundos que pareceram horas.

            — Eu não faço a mínima idéia. Apenas deixa rolar.

Anahí contorceu os lábios em um sorriso antes de puxá-lo pra outro beijo ardente. Cada gesto e toque eram apressados e tudo era desejoso. O cinto de Poncho se abrirá com facilidade pelas mãos leves de Anahí, pode senti-lo cáustico em desejo por ela somente, com efeito, de seu toque. O corpo dele tocou o dela trazendo uma sensação nova entre eles. Inexplicável, mas totalmente prazerosa. O vestido estava prestes a ser aberto expondo assim Anahí nua, mas batidas insistentes e irritantes soaram da porta. Poncho e Anahí pararam imóveis sobre o sofá assustados.

D: Quem será ?