Fanfics Brasil - 2ª Temporada - Capitulo 31 – Cancun P.4 After All - AyA [Finalizada]

Fanfic: After All - AyA [Finalizada]


Capítulo: 2ª Temporada - Capitulo 31 – Cancun P.4

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After All – 2ª Temporada


Capitulo 31 – Cancun P.4


 


O estrago foi feito, mas tinha ganas de que iria concertá-lo. Porque um sentimento vinha antes que todos: o amor. Talvez ela não estivesse pronta pra admiti-lo novamente, mas não traçaria um caminho afastando Poncho de si. Isso ela não suportaria mais. Seus pensamentos reviraram intrigados com a própria decisão, esquecendo-se de tudo ou de todos. Seus ressentimentos contra ele apagaram-se instantaneamente. Poncho também tinha sentimentos, também sentia dor. Não pensara nele frágil ou sofrendo, mas o jeito que saiu despertou algo em si até então desconhecido. Sem se importar com mais nada rumou pra fora do quarto a fim de concertar sua burrada. 


            Poncho espera! – gritou ela depois da pausa curta que pareceu eterna.


Saiu apressada, quase correndo. A perspectiva de Poncho sumindo não lhe agradou. Ele poderia estar esperando-a na escada de braços abertos, mas seria fácil demais. Desceu as escadas quase perdendo o equilíbrio tanta sua pressa, alcançou a porta e caminhou alguns passos alcançando a areia. Parou. O sol brilhava a distancia e o vendo esvoaçou seus cabelos. Fazia um calor imenso e seus pés descalços queimaram em contato com a areia branquinha. Onde estava Poncho?


            PONCHO? – chamou em um grito que ecoou pela praia.


Ao longo, perto do mar, Dulce e Maite se viraram para olhá-la. Anahí apresou-se até elas arrastando os pés na areia.


            Que houve Anahí ? – perguntou Dulce com ar assustado.


Cadeiras de praia, dois guarda-sol enormes e uma mesa com cadeiras foi colocada a uns metros da agua. Maite e Dulce pegavam sol enquanto os meninos estavam no mar, pelo que constatou.


            Vocês viram Poncho?


            Vocês brigaram? – perguntou Maite inclinando-se da sua posição de bronzeado para olhá-la – Poncho entrou no mar agorinha que nem um trovão.


            Ele passou furioso por aqui.


            Onde ele está caray? – pondo as mãos na cabeça aflita.


            O que houve? Quebraram a cama?


Vendo a agonia de Anahí e a expressão sem nenhuma brincadeira Dulce inclinou a cabeça para frente a um ponto distante de todos. Anahí virou-se rapidamente e viu o momento que Poncho saiu da água. Esqueceu as amigas e caminhou convicta até ele sem olhar pra trás.


            Poncho espera! – gritou Annie.


Poncho a olhou de cara fechada, passou as mãos nos cabelos molhados jogando-os em uma onda para trás e saiu caminhando. Certamente o rápido banho de mar foi para espantar a tensão de raiva. Não a olhou.


            Poncho! – tentou Anahí de novo seguindo-o.


            Me deixa em paz! – gritou ele continuando seu caminho.


Cada vez se distanciavam mais para o norte da praia. Ninguém além deles estavam ali e à medida que andava chegavam a uma montoeira de rochas em que as ondas do mar batiam calmas. Anahí tentou correr um bom pedaço para chegar a Poncho, seus passos largos eram firmes e rápidos impossibilitando seu corpo fraco e quase sem fôlego de alcançá-lo.


            Poncho me espera! – parou um pouco respirando fundo – eu preciso falar com você!


            Já deixou bem claro as coisas!


Apesar do tom de raiva na voz ele diminuiu a velocidade dos passos, Anahí deu impulso aos pés e continuou a segui-lo. Tinha que pensar um modo racional de pará-lo. Seus pedidos gritados não estavam adiantando, insultá-lo talvez resolvesse o problema.


            Você tomou suas próprias decisões – parou novamente desta vez colocando as mãos no joelho para recuperar o fôlego, feita uma pausa continuou sem tirar os olhos da areia – Pra variar fugiu! – falou alto e em bom som.


Os passos diminuíram até parar. Anahí levantou um pouco a cabeça e viu as pernas torneadas imóveis a alguns metros de distancia.


            Qual é a próxima patada? – perguntou irritado.


Anahí demorou pra responder recuperando o resto do fôlego. Pronta pra falar sem pausas levantou o corpo e olhou a silhueta de Poncho que a essa altura já a olhava.


            Não há patadas. Cansei de brigar com você...


Ele desviou o olhar transtornado para o mar inerte quase sem ondas. Anahí observou-o gesticular os braços, os punhos cerrados demonstrando o quanto estava com raiva.


            Isso não muda nada!


            Muda sim... – disse Anahí dando um passo em sua direção dando uma pausa as palavras – Não suporto te ver assim. – completou.


            Assim como? – disse soltando uma risada irônica – Correndo atrás de você como um idiota pra sempre bater a cara no mesmo poste?


            Não é verdade!


            Não? Como são as coisas Anahí? – abrindo os braços intrigado – Já te pedi desculpas pelos meus erros. Me arrependo pelo idiota que eu fui e até hoje não sei o que fazer pra voltar atrás, tentei tê-la de volta pra mim, mas se você não sente o mesmo não adianta. A fila andou!


Poncho deixou os braços caírem com força em suas coxas. Olhou-a por um breve momento e deu-lhe as costas novamente recomeçando a andar.


            Não percebe que eu quero você?


Por ironia ou esperança ele parou, mas ficou de costas pra ela, bateu o pé e apoiou as mãos na cintura deixando a cabeça baixa esperando algo a mais. Anahí reuniu toda sua coragem, todos os pensamentos que levavam à Poncho e caminhou até ele. Ocultou as palavras e permitiu um gesto de carinho passando suas mãos pelo tórax abraçando-o. Suas costas molhadas grudaram em seu corpo e apertou-o para que não fugisse.


            Se te ignoro ou me afasto é pra te deixar com raiva, pra que sofra o que eu sofri, mas a verdade e que não consigo ficar longe de você e não suporto te ver sofrer – disse Anahí deitando sua cabeça nas costas largas – sei que me comporto como uma boba, mas sinto medo, não quero passar por tudo aquilo de novo.


Poncho passou seus braços sobre os dela apertando o abraço, cultivou um momento de silencio acariciando seus braços firmemente postos em sua barriga pedindo desculpas silenciosamente. Seus músculos tensos relaxaram assimilando suas palavras. A ação provocou a reação fazendo-o soltar-se do abraço para poder encará-la. Levou suas mãos ao rosto pálido marcado pelos olhos azuis marejados. Anahí deixou o olhar cair para não encará-lo.


            Eu sou um idiota, só faço burrada. Juro que me arrependo, não quero te ver sofrer... – disse levantando o rosto dela.


Poncho a olhou suplicante. Anahí encontrou seu olhar sincero. Tê-lo diante de si dessa maneira bastava para acreditar que ele havia mudado. Que o garoto sem papas na língua tinha ficado para trás, que um novo Afonso mais maduro e responsável estava diante de si.


            Infelizmente não há como voltar ao passado e apagar os erros Poncho...


            Eu sei disso – disse ele balançando a cabeça agoniado – se eu pudesse...se....eu faria tudo diferente...


            Eu sei que sim – disse ela segurando as mãos dele sobre seu rosto num gesto de conforto – Por essa razão o passado pra mim se extinguiu, não existe mais Poncho, é melhor esquecermos tudo e vivermos o presente.


Poncho decifrou o entendimento da frase, respirou fundo olhando-a. Queria isso mais que tudo. Mas sabia que era um passo arriscado que Anahí dava por parte dela.


            Você está disposta a correr o risco?


            Não quero mais pensar nisso.


Anahí disse convicta. Não iria mudar sua decisão, pelo menos por enquanto. Aprendera a conviver com as cicatrizes, mas queria cobri-las com experiências novas, do contrário ficaria presa em um buraco sem saída.


            Eu...


            Por favor...apenas me beije e diga que ficaremos bem...


Poncho a encarou terno acariciando seu rosto com carinho deixando seus braços caírem e envolverem sua cintura trazendo-a pra si.


            Ficaremos bem! – disse ele encostando sua testa na dela – Prometo!


Anahí fechou os olhos e sentiu sua respiração misturar-se com a dele. Os sentimentos aflorando e a atração incontrolável crescendo. Segurou Poncho pelo rosto e aproximou seus lábios dos dele. Deu-lhe um selinho breve e sentiu-o apertar-lhe o corpo grudando-se em si. Seu peitoral estava molhado e gotículas de agua escorriam dos cabelos. Anahí refletiu como pensara em resisti-lo, não teria como. Poncho lhe despertava os mais incríveis e poderosos sentimentos totalmente incontroláveis. Precisava falar com ele, ouvi-lo, precisava senti-lo. Era seu porto seguro.    


            Me diga como isso pode se tornar melhor? – disse Poncho de olhos cerrados apenas sentindo-a.


Anahí abriu um sorriso acanhado, deslizou suas mãos até os cabelos de Poncho acariciando toda sua extensão. Abraçou-se ao seu pescoço para dar inicio ao beijo que almejava. Colou seus lábios nos dele sentindo toda maciez que lhe proporcionava. De pouco, seus lábios se entreabriram dando espaço para suas línguas se encontrarem e tocarem-se com calma. Anahí sentiu a corrente elétrica subir por seu corpo em contato com as mãos de Poncho em movimento constantes em suas costas. Apertou-a pra si esmagando seus seios no peito rígido. Os lábios colados, as línguas roçando-se e as batidas do coração crescendo. Nada mais importava, nada se escutava apenas sentia-se. Quando o ar começou a faltar seus lábios se separaram lentamente. Poncho aplicou beijos curtos e seguidos temendo em desgrudar-se.


            Porque somos tão complicados? – disse ela separando os lábios dele.


Poncho abriu os olhos e a abraçou com mais força.


            Não seriamos Anahí e Alfonso se fosse fácil.


            Não entendi seu enigma senhor mistério – disse ela sorrindo.


            Esqueça isso, eu também não compreendi – disse ele.


Anahí gargalhou inclinando sua cabeça para trás. Poncho viu a brecha e beijou seu pescoço.


            O que acha de um banho de mar? – perguntou ela tocando seu rosto.


            Como nos velhos tempos? – disse arqueando uma sobrancelha.


Anahí assentiu sorrindo. Poncho erguera seu corpo e sairá correndo com ela até o mar. Os dois caíram na agua as gargalhadas aproveitando o desfecho da historia. Se antes havia ressentimentos eles desapareceram junto com o resto do mundo. Apenas importava estarem juntos.


 


            Acho que aqueles dois se acertaram então! – disse Christian do lado oposto deles observando os dois caírem no mar.


            Pensei que iriam se matar, Poncho parecia mesmo muito irritado – disse Dulce finalmente relaxando na cadeira.


Maite e Ucker estavam ali também, ficaram apreensivos observando os dois de longe. Dulce alertou que não deveriam interromper, alegando que os dois tinham que se acertar de uma vez. Não seria nada bom interrompe-los.


            Queria saber o que a Anahí fez pra amansar a fera! – comentou Ucker.


            Aposto que deu sinal verde pro Poncho dormir na cama.


Os quatro gargalharam.


            Maite e seus comentários cretinos!


            É bom que aproveitem mesmo, tah na hora desses dois se acertarem de uma vez.


            Não esqueça que Anahí tem namorado!


            E tah metendo um bom par de chifres nele....e quer saber...é bem feito pra ele. Oh cara mais chato!


            Só espero que quando voltarmos pra capital Anahí saiba lidar com as conseqüências. – observou Christian.


            Ai é que está o problema!


            Deixa os dois aproveitarem, vamos ouvir pornô de graça à noite! – disse safado.


            Você e a Dulce podiam fazer um também – disse Maite.


            Eu acho melhor você correr se não quer levar uma! – disse Dulce fechando os olhos pra controlar a raiva.


Maite levantou-se e olhou bem pra ela em tom cômico. Preparou as pernas pra correr e soltou alto:


            Dulce quer dormir com o Ucker! Tah com fogo entre as pernas!


Dulce levantou e saiu atrás dela. As duas correram em direção ao mar. Ucker e Chris seguiram-nas rindo e depois do estresse ficaram se divertindo na agua certos de que novas historias surgiriam. Nem metade do dia não se passara, as pequenas férias estavam apenas começando.




Só digo uma coisa, eu juro que tentei, desculpa D:



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Autor(a): JL

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After All – 2ª Temporada Capitulo 31 – Cancun P.5   “Tem algumas pessoas que chegam à alma, te completam e inspiram confiança. Como diz a canção outras chegam ao coração, ai está o perigo. Poncho conseguiu chegar ao meu. Bastou um olhar. Despertou paixão, despertou desejo.    & ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3164



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 19/06/2015 - 22:51:00

    Amei essa historia foi maravilhosa....

  • franmarmentini♥♥ Postado em 18/06/2015 - 17:41:56

    ola estou começando a ler...

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/03/2015 - 11:49:53

    Simplesmente apaixonada nessa fic ... Ela só me faz acreditar que tudo foi real , verdadeiro e não ilusão, vai um pouco mais nem tudo !

  • iza17 Postado em 26/09/2013 - 20:42:34

    Voltaaaaaaaaaaaaaaaaa *-*

  • lorraynegiovanna Postado em 26/10/2012 - 14:01:03

    Leitora fantasma desde Just Want rs' amei as duas web's *-* , parabéns (:

  • rss Postado em 22/10/2011 - 22:22:16

    lindo final *-* obg por ter compartilhado essa história maravilhosa conosco. bj e até a próxima

  • layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:05:11

    Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*

  • layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:05:00

    Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*

  • layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:04:46

    Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*

  • layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:04:35

    Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*


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