Fanfic: After All - AyA [Finalizada]
After All – 2ª Temporada
Capitulo 31 – Cancun P.7
— Tem certeza que você quer jantar? – perguntei.
Não adianta adiar o inevitável.
— Talvez mais tarde – me respondeu terno – agora eu só quero você!
Era tudo que eu precisava escutar. Nossos olhos se encararam por um segundo eterno. Poncho arqueou o corpo contra mim e beijou-me enquanto caiamos no sofá. Toquei seu rosto com força movendo minha cabeça sobre seus lábios. Pela primeira vez no dia ele fora ousado descendo suas mãos pela lateral do meu corpo trazendo-me cada vez mais pra cima dele. Nossas bocas não se desgrudavam, minhas mãos acariciavam-lhe a nuca afundando nos cachos sedosos de seu cabelo. Em pouco tempo Poncho me posicionou sobre ele, meus joelhos prensaram sua cintura. Não via mais nada além do desejo. A cada toque seu a chama de paixão crescia e eu ansiava tê-lo em mim outra vez. Nossas respirações foram ficando escassas até não agüentarmos mais. Desgrudei nossos lábios mais meu olhar ficou sobre o dele.
— Me diz que não é um delírio – disse ele acariciando minha nuca como se esperasse que eu fugisse dali.
O que ele não sabia e que o único lugar que eu queria estar era ali, em seus braços sentindo-me amada como só ele me proporcionou uma vez.
— É um delírio sim... – respondi voltando a tocar seus lábios com sensualidade, mordendo seu lábio inferior na volta.
— Quero delirar sempre se for assim. – disse sorrindo de lado.
Sorri também e impulsionei meu corpo sentando-me sobre seu colo. Senti sua intimidade acalorada sobre a minha quando provoquei o encaixe. Poncho suspirou continuando deitado com as mãos em minhas coxas. Apertando-me, alisando e pedindo por mais. Fixei meus olhos nos dele e abri um sorriso malicioso em meus lábios, levantei minhas mãos levando-as até o topo do coque em meu cabelo. Com um toque soltei-o deixando-os caírem sobre os ombros.
— Você está linda – disse ele.
Não cansava de ouvir isso. Não daqueles lábios e não cansava de senti-lo comigo. Era mais do que eu precisava ou merecia. Ele arqueou o corpo se sentando comigo agarrando-se em minhas costas sem deixar que saísse do seu colo. Lentamente ele começou a aplicar beijos molhados em meu pescoço, minha única reação era abraçá-lo e começar a deslizar minhas mãos por debaixo da sua camisa. Aos poucos fui levantando-a até que a tirei jogando-a sobre a mesa ao centro da sala. Poncho voltou a agarrar meus lábios com extrema volúpia deixando-me passear as mãos por seus ombros largos e nus descendo até seu abdômen e alisando o que vira antes e cobiçava tocar. Suspirei rente a sua boca gradativamente sentindo o calor aumentar e sua rigidez pressionar-se contra mim. Não agüentava mais tantas roupas impedindo um contato entre nós. Sem soltar-me de seus lábios levei minhas próprias mãos à barra da blusa e comecei a levantá-la. Poncho ajudou-me com extrema agilidade deixando-me de sutiã. Mordi seu lábio, sugando-o e deslizando minha língua sobre a linha labial procurando restaurar o ar.
— Você tem certeza que quer continuar? – ele perguntou apertando-me em si.
Senti o contato pele com pele e sua intimidade pulsando cada vez mais. Precisava dele assim como ele precisava de mim, como uma engrenagem perfeita. Não podia ignorar o que sentia ou as sensações que apenas ele me proporciona. Como decidi anteriormente junto a ele, o passado tinha ficado no esquecimento.
— O que eu mais quero agora é ter você – respondi ofegante esfregando minha boca na dele.
Uma vez pronunciado, suas mãos foram até o fecho do sutiã, com um movimento já estava sem ele. Paramos. Nossas respirações se tocavam. Não tirei os olhos dele e tampouco ele o fez. Aos poucos e lentamente suas mãos, uma vez apoiadas em minha cintura, foram subindo devagar pela lateral do meu corpo. Roçaram por meus seios e apertaram minhas costas trazendo-me para grudar em seu tórax. Abracei-o com as pernas apertando-me em seu corpo. Meu busto foi esmagado pela parede rígida de músculos enquanto ele apanhava meus lábios para torturar-me. Chupou-os e mordiscou minha língua me deixando entorpecida, me fazendo gemer e ansiando que ele descesse logo. Mas sua boca continuou na minha, no entanto senti suas mãos tocaram-me os seios rijos. Seus dedos macios faziam círculos sem fim sobre os mamilos, apertando-os me fazendo grunhir, experimentando correntes elétricas que subiam por todo meu corpo. Queria mais que isso. Muito mais. Apoiei as mãos em seus ombros e desgrudei nossos lábios de vez. Formigavam e latejavam de paixão. Mordi o lábio inferior ao mesmo tempo em que levantei um pouco o corpo deixando meus seios na altura exata pra que Poncho os devorasse. Não tive tempo de respirar, de ver o que estava à volta. Tive tempo de gemer e sentir prazer quando sua boca finalmente tocou-me ali. Sua língua traçava um rastro quente e desejável sobre minha pele em chamas. Segurei seus cabelos espalhando-os e apertando sua cabeça contra mim. Estava tomada por ele, por sua boca que mordia e sugavam meu seio, por sua mão tomado o outro em movimentos excitantes e a outra apertando minha coxa me fazendo arquear contra ele.
— Poncho eu quero você! – soltei em um suspiro.
Excitei-o ainda mais fazendo morder o bico do seio. Gemi alto de dor e prazer. Nem ele próprio agüentava, supôs, pois me agarrara em um abraço impulsionando meu corpo contra o dele. Seus lábios voltaram-se ao meu pescoço enquanto ele nos levantava. Fechei minhas pernas em sua cintura e suas mãos me alisavam as costas desnudas enquanto começávamos a caminhar.
— Não ouvi Anahí – disse contra minha pele enquanto subíamos as escadas.
Apertei seus cabelos enquanto ele mordia meu pescoço traçando os seios e os ombros juntos. Estava extasiada, minha cabeça girava e minhas forças se extinguiam. Se Poncho não me segurasse firme em seu colo tinha desabado.
— Não me torture... – desci minhas mãos no vácuo entre nossos corpos chegando ao fecho do short dele.
No momento que entramos no quarto, ele fechou a porta com uma das mãos e tirou a peça. Soltei minhas pernas e toquei o chão. Poncho não perdeu tempo em despir-nos deixando ambos nus sobre o quarto escuro. A única luz vinha do pôr-do-sol do lado de fora. Poncho abraçou-me tocando nossos corpos. O contato mais intimo me fez arrepiar e decair num poço de desejo sem fim. Fui arrastando-o pra cama e cai sobre ela trazendo seu corpo sobre o meu. Nossos lábios tocaram-se por um breve momento mais calmos.
— Proteção... – eu disse.
Poncho bufou negando com a cabeça.
— Quero te sentir sem impedimentos – disse ele olhando-me – me diz que você toma algo.
Toquei seu rosto com calma e neguei com a cabeça. Vi um misto de emoções passarem por seus olhos e logo percebi por que. Não tomava nada porque não via motivos pra isso. Sempre usara proteção em minhas relações.
— Eu confio em você – eu disse dando o sinal verde.
Se fosse pelas regras tudo daria certo. Estava com quem queria estar e era isso que importava.
— Eu... Eu Te Amo – disse ele olhando-me profundamente..
Relutou. Inquietou-se, mas continuou me olhando no mais sincero sentimento transpassado por seus olhos. Meu coração disparou. Segurei seu rosto e beijei-o com calma. Só havia uma resposta sensata e verdadeira a dar a ele. Separei nossos lábios e continuei de olhos fechados sentindo sua respiração mesclar-se com a minha.
— Eu também te amo – sussurrei.
Poncho apertou-me em seus braços trazendo-me serenidade. Acariciou minha bochecha beijando a ponta do nariz, esfregando o seu no meu e tocando nossos lábios. A próxima coisa que senti foi ele dentro de mim. Lento e harmonioso acolhendo-me no calor da sua intimidade proporcionando-me um prazer inexplicável.
— Oh Poncho! – sussurrei.
Como senti falta daquilo, de estar em seus braços e das sensações que apenas ele me proporcionou. De ouvir palavras bonitas enquanto ele começava a se movimentar dentro de mim. Agarrei-me a suas costas seguindo a lentidão dos movimentos. Não conseguia controlar o êxtase na garganta e gemer o prazer que ele me dava. Meus músculos se contraiam em espasmos e seu ritmo ia aumentando. Arranhava suas costas e mordiscava seu ombro indo até o glóbulo de sua orelha, chupava e mordia, gemia seu nome pedindo por mais.
— Mais Poncho... – sussurrei.
Calou-me com seus lábios, mordendo-os e aumentando o ritmo dos movimentos.
— Você é perfeita – disse ofegante mantendo nossas bocas coladas.
O vai e vem continuava viciando-me junto a ele trazendo as primeiras ondas da turgescência. Senti meu corpo tremer arqueando-se contra Poncho enquanto ele me acolhia em seus braços, sentindo-o explodir e seu membro pulsar dentro de mim. A ultima investida arrebatou-me retirando minhas forças e amolecendo meu corpo. Poncho mordeu meu lábio extasiado chegando ao clímax em sintonia comigo. Beijou-me com carinho caindo aos poucos na cama trazendo-me a seu peito. Acariciei seu rosto, passando uma perna sobre a dele. Não queria perder seu calor, não queria parar de sentir sua virilidade e seu cheiro másculo. Queria-o perto pra sempre. Amando-me.
— Como eu poderia estar aqui...– começou Poncho em um sussurro no meu ouvido, enquanto seus braços rodeavam meu corpo – ...e não perceber que você é tudo que eu quero na minha vida?
Voltei minha cabeça para olhar sua expressão delicada. Não consegui evitar o sorriso que nasceu em meus lábios. Foi meigo e afetuoso, foi por suas palavras e pela felicidade que sentia interiormente. Por ver que ele estava ali, aceitando meus erros e abrindo seu coração pra mim, como não havia sentido antes.
— Você tem noção do efeito que essas palavras me causam?
Seus lábios chamaram-me esboçando seu sorriso lindo. Beijei-os tocando suas bochechas. Depois disso descansei minha cabeça em seu pescoço enlaçando meus braços em seu peito enquanto ele acariciava meus cabelos. Ficamos em silencio acalmando os corpos sentindo a presença da áurea protuberante e amena. Minhas mãos não conseguiam parar de acariciar-lhe o peito.
— Você quer ir jantar? – perguntou-me ele.
— Você quer?
— Confesso que você retirou boa parte das minhas energias.
— Faço minha suas palavras – disse sonolenta.
Rimos juntos. Se ficasse ali cairia em um sono em seus braços pra nunca mais querer acordar.
— Qual são nossas opções? – perguntei beijando-lhe a curva do pescoço.
— Se você fizer isso de novo só teremos uma opção.
Levantei minha cabeça para olhá-lo. Apoiei-me em seu peito levantando o corpo e sentando.
— Ok me rendo – disse fazendo o gesto de rendição com os braços – Vamos jantar!
Sabia que isso iria provocá-lo. E eu adorava isso. Vi seus olhos desejosos decaírem nos meus seios. Arrepiei-me com seu olhar faminto.
— Que tal pular pra sobremesa? – disse ele puxando-me de volta para seu tórax.
Sorri mordiscando seu nariz.
— Safadinho – disse – nos vamos jantar!
Beijei seus lábios mais uma vez sentindo suas mãos deslizarem por meu corpo. Se continuasse assim não haveria jantar nenhum. Desgrudei-me de sua boca e lentamente fui saindo da cama.
— Vai tomar um banho – eu disse analisando seu corpo – nos vemos lá em baixo.
— E se eu quiser ficar? – disse apoiando-se no cotovelo fazendo o mesmo que eu.
— Você não quer – disse convicta sorrindo – Vai logo.
Vencido e vendo que não estava pra brincadeiras ele levantou-se bufando ajuntando suas roupas pelo chão. Caminhei até a porta do banheiro e mandei-lhe um beijo no ar. Seu sorriso foi a ultima coisa que guardei na memória quando fui tomar banho.
Se tiver redundancias, partes sem noção ou que tenham odiado, perdoem-me. Reli 500 vezes tentando fazer o melhor pra não se tornar algo repetitivo e isso cansou minha mente, pode ser que tenha passado batido.
Autor(a): JL
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3164
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franmarmentini♥♥ Postado em 19/06/2015 - 22:51:00
Amei essa historia foi maravilhosa....
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franmarmentini♥♥ Postado em 18/06/2015 - 17:41:56
ola estou começando a ler...
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_thainaoliveiraaya Postado em 06/03/2015 - 11:49:53
Simplesmente apaixonada nessa fic ... Ela só me faz acreditar que tudo foi real , verdadeiro e não ilusão, vai um pouco mais nem tudo !
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iza17 Postado em 26/09/2013 - 20:42:34
Voltaaaaaaaaaaaaaaaaa *-*
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lorraynegiovanna Postado em 26/10/2012 - 14:01:03
Leitora fantasma desde Just Want rs' amei as duas web's *-* , parabéns (:
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rss Postado em 22/10/2011 - 22:22:16
lindo final *-* obg por ter compartilhado essa história maravilhosa conosco. bj e até a próxima
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layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:05:11
Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*
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layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:05:00
Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*
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layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:04:46
Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*
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layzinha Postado em 15/10/2011 - 01:04:35
Amei o final... Está de parabéns... Obrigada por compartilhar conosco essa história linda desses dois que tanto amo... Já me preparo para ler sua próxima web. Beijinhos *-*