Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 2ª Temporada

Capitulo 31 – Cancun P.8

 (Capitulo Introdutório)

“Sai do banheiro enrolada na toalha. Sentia-me leve como uma pluma. Olhei minha imagem no espelho verificando minhas bochechas rosadas e meus lábios vermelhos, quando coloquei um vestido leve percebi marcas em meus seios. Parecia ainda sentir os lábios de Poncho tocando-me. Olhei a cama desarrumada com um sorriso no rosto. Fechei os olhos inspirando o ar perfumado e maculo que os lençóis ainda traziam.

            — Daria qualquer coisa pra saber o que está pensando

Dei um pulo do susto. Virei-me a porta e Poncho estava parado com uma sobrancelha arqueada. Totalmente sexy com uma bermuda e chinelos de dedo, a camisa regata colada nos músculos do peito mostrando os ombros fortes.

            — Era pra esperar lá embaixo – disse sorrindo sentando na cama e calçando os saltos.

            — Só vim trazer isto – disse ele levantando duas peças de roupa.

Levantei os olhos e percebi minha blusa e meu sutiã jogados anteriormente na sala. Corei automaticamente lembrando do que passou lá embaixo.       

            — Não seria nada bom Maite encontrar isso no sofá – disse ele colocando as peças sobre um sofá no canto do quarto – ela instalaria câmeras no quarto e faria pipoca pra acompanhar o filme.

            — Poncho! – disse incrédula.

Ele apenas riu. Aproximou-se de mim e estendeu a mão a minha frente pra me ajudar a levantar. Segurei seus dedos compridos e ele rapidamente grudou seu corpo no meu.

            — Você está sexy – disse ele agarrando minha cintura.

            — Por favor, se afaste da Maite, você ta cada hora pior – disse contendo uma risada.

Poncho beijou meus lábios e me levou pra fora do quarto. Descemos as escadas, entramos no carro e partimos.“

A viagem até as proximidades da praia não demorou mais que quinze minutos. Pelo caminho inteiro Anahí indagou se era certo estar feliz. Poncho lançava-lhe olhares furtivos a todo momento deixando-a nervosa. Trocaram algumas palavras como amigos deixando o lado amante de lado. Era estranho estar tão bem com ele sendo que em anos de convivência as coisas eram diferentes.

            — Chegamos! – disse Poncho correndo para abrir a porta de Anahí.

Estendeu-lhe a mão e levou-a pra dentro do restaurante. A todo momento de mãos dadas.

            — Na há perigo de fotógrafos aqui? – perguntou Anahí receosa.

            — Amigos também se dão as mãos – disse ele sorrindo – mas acho que não há perigo.

Sorrindo, Anahí olhou o lugar acolhedor e aconchegante escolhido. Não haviam muitas pessoas ali, mas ao longe da enorme sacada com vista para o mar via-se e escutava-se os risos de Maite e companhia.

            — Você sabia que eles vinham pra cá? – perguntou Anahí quando se aproximavam.

            — Dulce iria cortar meu pescoço se não viéssemos aqui – disse.

Aproximaram-se da mesa sendo avistados pelos outros.

            — Pensei que não viessem mais – disse Christian.

Anahí e Poncho sentaram-se lado a lado nos lugares vagos a mesa. 

            — Anahí dormiu demais – disse Poncho.

            — Nos já jantamos vocês demoraram demais – comentou Dulce.

Anahí percebera que ela e Ucker estavam em um grude silencioso.

            — Até imagino o por que – comentou Maite se fazendo de desentendida.

            — Lá vem o momento sórdido. – disse Ucker – Vamos logo Maite, solte seu comentário cretino.

            — Vocês não reparam em detalhes – disse ela – Pra vocês dou um desconto – olhando Dulce e Ucker – estavam de namorinho o jantar inteiro. 

            — Até que enfim se assumiram – disse Anahí rindo.

            — Não mais que você e Poncho – retrucou Dulce.

Poncho sorriu e passou o braço sobre os ombros de Annie trazendo-a mais perto de si. Ucker fez o mesmo com Dulce acabando tudo em uma risada entre eles.

            — Eu sabia! – resmungou Maite.

            — Sabia de que Pollita?

            — Nada

            — Agora fala Mai!

            — Aposto que tem um comentário pervo – disse Anahí virando os olhos.

            — Da mente dela só sai perversidades – comentou Dulce.

            — Minha mente é a mais pura de todas – disse ela satisfeita com um sorriso.

            — Para de ser convencida e fala logo que eu tô com fome.

            — Não falarei. Serei uma santa de agora em diante! – disse ela.

Todos a mesa se olharam. Começaram a rir chamando a atenção das poucas pessoas que estavam jantando.

            — Você santa é a mesma coisa que o inferno congelar.

            — Ou seja...Nunca!

Maite cruzou os braços sobre o colo emburrada.

            — Acreditem se quiser – deu de ombros – Acho que devemos ir, ou a surpresa vai esfriar.

            — Ah é verdade – disse Dulce levantando-se.

            — Que surpresa? – perguntou Anahí desconfiada.

            — Nenhuma, Maite é piadista – disse Pollis dando um beijo em sua testa e despedindo-se de Poncho.

            — Até mais amigos – disse sorrindo.

Sem mais uma palavra os quatro deixaram o restaurante. Anahí e Poncho ficaram sozinhos com seus pensamentos confusos.

            — Aposto que eles beberam!

            — Pelo menos nos deixaram sozinhos – disse deslizando seu nariz pelo pescoço dela – vamos pedir?

Anahí assentiu arrepiando-se. Conteve-se para não beija-lo transparecendo isso a Poncho que sorrindo estalou um beijo em sua bochecha. Fizeram seus pedidos e jantaram escutando o som das ondas do mar quebrando. Hora mais tarde estavam no carro voltando para a casa na tão e sossegada ilha particular.

A Tarde provavelmente postarei mais...tem AyA juntinhos *.*