Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 2ª Temporada

Capitulo 31 – Cancun P.9 /1

Capitulo dedicado a Belle: Que adora uma seqüência romântica =)

“Poncho parou o carro e encostou-se no banco parecendo relaxado. Ficamos um tempo em silencio aproveitando o ar condicionado. Deixando os pensamentos voarem e as sensações crescerem. O jantar inteiro dividimos as palavras e os olhares mais nenhum toque comprometedor. Tanto ele quanto eu concordávamos que uma foto de nós juntos e sozinhos não seria nada bom pra aquele momento. Apesar disso rimos e nos divertimos juntos.

            — Annie? – chamou-me ele virando o rosto pra me encarar.

            — Hum?

            — Você quer entrar?

            — Hum hum – neguei com um ruído.

Poncho desligou o ar do carro e abriu sua porta. Deu a volta e em segundos estava ao meu lado com a mão estendida pra que saísse. Assim o fiz.

            — Que acha de sujar os pés na areia? – perguntou-me com um sorriso.

            — Adoraria – respondi.

De pronto ele fechou a porta do carro e me prensou contra a mesma com habilidade. Em segundos sua boca abriu-se contra minha em um beijo sedutor. Grudei minhas mãos em seu rosto movendo minha língua com a sua, sentindo seu gosto de vinho misturado a sua fragrância natural. Já não sabia de mais nada. Estimulava-o a continuar apertando seus cabelos e abraçando seu pescoço. Seus braços fortes ergueram meu corpo levantando-me do chão e carregando-me até o som convidativo das ondas. Não queria soltar-se dele e tampouco queria que ele o fizesse. Em selinhos longos recuperávamos o ar e voltávamos a entrelaçar nossas línguas, redescobrindo cada canto de um gesto de carinho. Depois de caminhar um pouco Poncho colocou-me no chão e meus saltos enterraram na areia. Não era a combinação perfeita. Soltei-me dele e tirei os sapatos deixando-os ao lado do chinelo que ele usava. Poncho segurou minha mão e em silencio começamos a caminhar. Meus pés arrastavam-se na areia fofa e ainda meio quente. Não se passavam das 10:00 da noite e a casa ia se afastando.

            — Aonde vamos? – perguntei.

            — Se você for comigo, até o fim do mundo!

Estapeei seu braço em brincadeira. Ele riu afastando-se um pouco de mim e voltando acolhendo-me em um abraçado de lado. Fiz um circulo oval com minhas mãos em sua cintura encostando a cabeça na altura que minha estatura permitia, no começo de seus ombros. A lentidão dos nossos passos permitia que caminhássemos juntos, colados um no outro. Não proferimos palavras porque os sentimentos tomavam conta. A lua brilhava no céu rodeado de estrelas brilhantes. O vento batia em meus cabelos e espantava um pouco do calor do dia.

            — O céu está tão... Lindo está noite. – parei de repente fazendo com que Poncho desse alguns passos a mais.

Virei-me para o mar a fim de observar as ondas iluminadas pelo azul cinzento da lua. Batiam calmas uma na outra e ficavam a dois metros dos meus pés. Poncho caminhou postando-se atrás de mim. Suas mãos apanharam meu tórax em um abraço apertado, grudando minhas costas em seu peito. Envolvi seus braços com os meus acariciando sua extensão, sentindo-o apoiar a cabeça em meu ombro.

            — Onde os céus são azuis para vê-la mais uma vez. Pelos oceanos, de costa a costa, para encontrar o lugar que eu mais amo... – sussurrou ele em meu ouvido.

Cultivei alguns segundos de silencio, sentindo sua respiração em meu pescoço e seus braços apertando-me ainda mais.

            — Não sabia que escutava Westlife – disse lembrando-me da musica que citara os versos.

            — Gosto da canção! As entrelinhas encaixam perfeitamente conosco.

Sorri e arquei a cabeça para olhá-lo, seu olhar estava fixo no mar com a expressão serena. Beijei-lhe a mandíbula fazendo um sorriso abri-lhe a face. Virou-se pra mim e beijou meus lábios delicadamente. Voltei-me a olhar o mar enquanto ele parava os lábios em meu pescoço arrastando-os em sua extensão, sussurrando o resto da musica:

            — Para segurá-la em meus braços, prometer-te meu amor, dizer-lhe de coração, você é tudo que eu penso....meu amor.

Canção: My Love – Westlife

Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=pGoUTwIWxis

Tradução: http://letras.terra.com.br/westlife/42634/traducao.html 

Meu corpo arrepiou-se inteiro. O jogo de palavras com a canção e seus lábios em minha pele. A sensação de cobiça, o lugar e o que eu sentia me fizeram desejá-lo.

            — Queria escolher uma canção que descrevesse o que eu sinto.

            — Escolha a que toca seu coração. É a mais bela.

Um sorriso fraco surgiu em meus lábios, o lado romântico que Poncho demonstrou ultimamente me derretia por dentro. Fiquei por um momento paralisada e perdida sem saber o que falar. Poncho soltou-me e virou meu corpo pra encará-lo abraçando minha cintura deixando nossos corpos juntos. Tinha um sorriso curioso no rosto. Deixou-me corada me fazendo desviar seu olhar. Vi a casa muito distante. Não percebi o quanto caminhamos.

            — Que foi? – perguntou observando minha expressão.

Sorri com seu jeito curioso e descontraído. Voltei a olhá-lo enlaçando meus braços em seus ombros. Apenas toquei seus lábios com os meus. Fiz isso mais uma vez demorando-me sentindo seu gosto. Chupei o canto de sua boca trazendo seu lábio inferior com os dentes. Movendo minha língua e contornando os traços carnudos. Parei encostando minha testa na dele lembrando-me de uma musica. Comecei-a a cantar baixinho um trecho:

            — I want to feel you, I need to hear you (Eu quero te sentir, Eu preciso te ouvir), You hold me in your hands (Você me segura em suas mãos),You won`t let me fall (Você não vai me deixar cair) You steal my heart (Você roubou meu coração),  And you take my breath away (E me deixou sem fôlego)...

Canção: Everything – Lifehouse

Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=AnLFPdky-fQ

Tradução: http://letras.terra.com.br/lifehouse/22814/traducao.html 

Abri um sorriso enquanto Poncho me retribuía com outro. Seu nariz movimentou-se sobre o meu em um carinho suave. Fechei meus olhos aproveitando as sensações que suas mãos proporcionavam alisando minhas costas. Do seu coração batendo em meu seio grudado em seu peito e minhas mãos abraçando seu pescoço trazendo seu rosto pra mim. Ele beijou-me, invadindo minha boca e brincando com sua língua. Quando o ar falou olhei-o ofegante não conseguindo mais ignorar meu corpo chamando-o. Juntei mais alguns versos da musica em minha cabeça e lhe falei, como se fosse meus próprios desejos:

Continua...