Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 2ª Temporada

Capitulo 36 – Nem Lá, Nem Cá

Olhou-a desconfiado e ficou calado.

            — Posso saber o que você tem? – perguntou Anahí.

            — Nada – respondeu apenas.

            — Você é engraçado – bufou ela cruzando os braços e olhando pra frente.

            — Você também se quer saber – disse ele sentando-se de lado a modo de ficar de frente pra ela – esperei a manhã inteira você explodir comigo.

            — Deveria agradecer que esqueci de te xingar.

Poncho riu relaxando na poltrona.

            — Obrigado Anahí, por ser tão compreensiva quando o assunto é nós.

Anahí virou-se pra ele.

            — Sou sensata, e largue esse tom irônico que não cola comigo.

            — Estou sendo idiota? – perguntou ele arqueando as sobrancelhas adotando um sorriso entre os lábios.

            — Muito idiota Alfonso.

Poncho suspirou. Anahí ajeitou-se no banco deixando as pernas em L e o rosto virado para ele. Ficou esperando alguma resposta, insulto ou qualquer rosnado mas ele não disse nada.

            — Vai ficar me olhando com essa cara de bobo ou vai dizer que Brasil vai ser inesquecível?

Querendo ou não Poncho abriu um sorriso sem se conter. Anahí o retribuiu levando sua mão até tocar-lhe a face.

            — Escuta aqui – disse ela acariciando sua bochecha – Assim que voltarmos do Brasil eu resolvo tudo. Enquanto isso faremos como você propôs em Cancun ok?

Poncho assentiu beijando-lhe a palma da mão.

            — Brasil inesquecível. – disse sorrindo.

            — Queria poder te beijar agora – disse baixinho.

            — Tirou as palavras da minha boca – disse ele.

            — Podemos arriscar?

Poncho arqueou um pouco o corpo e estudou o avião com os olhos. Percebera que já haviam decolado e que cada ocupante esta devidamente em seu lugar.

            — Sem fãs e nenhum passageiro em pé! – disse ele voltando a sentar-se de frente a ela.

            — Ou seja....

            — Meus lábios esperam os seus... – sussurrou.

Anahí sorriu meiga tocando-lhe o rosto com as mãos.

            — Poderia ter dito: Minha língua morre de saudade da sua.... – disse baixinho.

            — Você ficaria muito convencida, mas é...minha língua morre de saudade da sua.

O sorriso intensificou-se e a distancia entre ambos diminuiu. Aos poucos seus lábios se encontraram e movimentaram-se abrindo passagem pra que suas línguas brincassem uma com a outra. Nem a falta de ar pareceu incomodá-los, apenas deu ganas de começarem tudo outra vez.

            — Estou com sono – disse Anahí recuperando o fôlego mantendo seus lábios junto aos dele.

            — Huhum – confirmou deslizando seus lábios sobre os ela.

 Anahí chupou-lhe o lábio inferior trazendo-o para si. Separou-se dele e arrumou-se na poltrona. Começaram a usar um tom de voz baixo suficiente para ouvirem-se.

            — Você viu meu celular? – perguntou Anahí procurando-o.

Poncho maneou a cabeça negativamente esticando-se na sua poltrona.

            — Quer o meu? – perguntou desconfiado.

            — Se ele me disser que horas são seria bom.

            — Ai Anahí – disse com uma careta – bastava me perguntar!

Poncho olhou o próprio relógio de pulso fazendo questão que ela visse.

            — Meio dia e cinqüenta. Tem algum compromisso aqui no céu?

Anahí riu mostrando-lhe a língua.

            — Preciso tomar meus comprimidos – disse ela pegando-os na bolsa.

            — O que você tem?

            — Consciência – respondeu.

            — Ah?

            — São anticoncepcionais Poncho! – respondeu impaciente tomando um.

            — Hum entendi, pensei que não tomasse.

            — Não tomava. – disse guardando a bolsa no bagageiro a cabeça e sentando-se novamente.

Poncho abriu os braços indicando que ela se acomodasse com ele. A divisão do banco foi levantada e Anahí abraçou-o pela cintura descansando a cabeça sobre seu peito.

            — Posso me animar com isso? – perguntou com um sorriso.

Anahí sorriu levantando a cabeça para olhá-lo.

            — Quem disse que estou tomando por sua causa? – perguntou chistoso.

Poncho deu-lhe um selinho discreto abraçando-a para si.

            — Por que eu que divido a sua cama agora – respondeu maroto.

Anahí meteu-lhe um tapa no braço oposto.

            — Safado cochichou!

            — Podemos tentar outros lugares, não precisa ser necessariamente a cama.

Anahí enterrou a cabeça em seu pescoço e pôs-se a rir.

            — Um banheiro de avião quem sabe?

            — E diz que eu sou o safado!

            — Fica quieto manhoso! – disse beijando-lhe o queixo.

            — Poderíamos tentar – sussurrou ele em seu ouvido.

As mãos de Anahí consequentemente apertaram-se mais envolta de Poncho.

            — Não poderíamos. Comprei a cartela hoje de manhã.

            — Minha carteira sempre tem prevenção.

            — Bom saber disso.

            — Isso é um sim? – perguntou ansioso.

Anahí olhou-o.

            — Não!

            — Você nunca pensou em cochinhadas no avião?

Anahí se pôs a rir de novo.

            — Para Poncho! – disse num tom falso de seriedade.

            — Só se você prometer que na volta vai pensar.

            — É sua fantasia erótica por acaso?

            — Se eu disser que sim vai afetar sua decisão?

            — Não vou te responder – disse deitando a cabeça sobre o seu peito – Bem que a Dulce disse que o espírito pervo da Mai viajou junto. Deve ter encarnado em você!

Poncho riu abraçando-a forte. Beijou-lhe os cabelos e assim adormeceram.

Tah, não precisa comentar. Sei que os ultimos capitulos que postei ficaram uma merda O_O