Fanfic: After All - AyA [Finalizada]

After All – 2ª Temporada

Capitulo 47 – “Prazer Nas Alturas” P.3

Entramos no pequeno banheiro e Poncho trancou-nos lá dentro. Sem tempo pra respirar seus lábios buscaram meu pescoço e suas mãos ergueram meu corpo pressionando-me contra a pequena parede frente a pia. Com um impulso envolvi sua cintura com as pernas provocando o encaixe perfeito de nossas intimidades. Era delirante o que estava acontecendo, a paixão explicita em cada parte do corpo e em cada toque.

            — Isso é loucura! – bufei sentindo minha blusa subir junto com as mãos de Poncho.

            — Não quer fazer isso? – perguntou aplicando mordidas pelo pescoço traçando sua língua até meu ouvido – Não quer fazer amor comigo? – sussurrou sedutoramente.

Sua respiração descompassada cortou minha pele e o calor que era grande pareceu dobrar. Vi-o jogar a blusa pelo chão e seus olhos perfurarem meus seios com tanto desejo. A intensidade do olhar desfazia qualquer vergonha e me intuía sentir-se mulher, uma mulher desejada e única no mundo. Queria-o com tanta cobiça que chegava a faltar respiração.

            — Quero ser sua... – suspirei extasiada fazendo pausas pra poder respirar – ...faça, faça amor comigo!

Seus lábios alcançaram os meus com pressa e carinho ao mesmo tempo. As mãos macias subiram dos quadris até os seios, delineando-os com os dedos. Sem soltar-se do beijo movimentava as mãos pesadamente sobre os mamilos intumescidos. Apertava seus cabelos num ato inútil de controlar o prazer excessivo, meus lábios mal conseguiam mexer-se com os deles, apenas ansiava o toque da sua boca em mim, em toda parte por todo corpo.

            — Repete... diz que me quer... – disse seguindo caminho ao meu pescoço.

Antes que pudesse soltar algo que não fosse um gemido, seus lábios macios traçarem um caminho molhado até os seios. Sua língua tratou de me enlouquecer movimentando-se sobre, sugando um mamilo enquanto o outro era preenchido por sua mão, mordi os lábios pra não gemer alto enquanto apertava sua nuca esperando que o prazer aumentasse.

            — Imagino nos dois...na mesma....cama...teu corpo....sobre o meu...– sussurrei.

Poncho soltou um gemido controlado alcançando meus lábios novamente, colando seu corpo no meu e preenchendo o espaço que deixara. Não demorou um segundo pra que estivéssemos nus, colados no lugar apertado. O conforto era zero mais o prazer compensava o resto.

            — A todo tempo imagino eu e você...– desceu as mãos a minha intimidade mantendo seus lábios aos meus – juntos...fazendo amor até cairmos cansados.

Seus dedos hábeis tocaram meu ponto de prazer sem medida, sua mão deslizava em minha intimidade me deixando louca, extasiada.

            — Por favor... – pedi arqueando meu corpo à medida que seus dedos moviam-se – ...acaba com isso logo...

Estava tão entregue, tão extasiada que não conseguia manter os olhos abertos. Deslizava as mãos dos ombros até os cabelos de Poncho debilmente concentrando o prazer apenas em um lugar. Quando seus dedos pararam, protestei de cara feia mirando-o.

            — Consegue se controlar? – pediu segurando meu quadril.

Assenti rapidamente mordendo os lábios sabendo o que viria a seguir. Queria-o desesperadamente e não me importava se os outros ouvissem. Poncho apoiou-se na pia com minhas pernas ainda em volta de si. Mantive as costas encostadas na parede e mesmo assim nossos corpos estavam quase colados tão apertado era o banheiro. Com suas mãos firmes, ele guiou meu corpo a sua intimidade me penetrando devagar. A sensação abrasadora ligou cada ponto do meu corpo como uma chama de fogo constante. Mordi os lábios com força pra não gritar com tanto prazer. Com ajuda das mãos dele, comecei a me movimentar sobre seu membro. Meus braços apertavam-no com força tentando manter o controle quase perdido. Os olhos dele assim como os meus não perdiam o foco um do outro. Via-o extasiar-se a cada investida e sentia-me da mesma forma, perdida nas sensações que percorriam nossa ligação. O vai e vem viciante logo nos levou ao clímax. Meu coração foi à boca e um gemido desproposital quase escapou de meus lábios não fosse Poncho preenche-la com a sua. Inclinei-me a ele para senti-lo melhor, seus braços envolveram minhas costas úmidas como seu peito colado aos meus seios. Queria prolongar aquele momento o máximo possível guardando a experiência em minha mente. Quando me separei dele e encarei seus olhos brilhantes, um sorriso meigo apareceu em meus lábios. Poncho segurou meu rosto dando-me selinhos no canto da boca enquanto seu sorriso aparecia com a mesma intensidade. Depois do que me pareceu uma eternidade, coloquei meus pés no chão sentindo as pernas bambas. Estava quente ali e me dei conta o quão era desconfortável. Tratei logo de catar minhas roupas pelo espaço vestindo-me sabendo que não tínhamos muito tempo. Poncho foi mais rápido nesse quesito ajudando-me com a blusa.

            — Essa foi à experiência mais loca que eu já tive! – sussurrei quando finalmente nos ajeitamos.

Ele me abraçou pela cintura sorrindo abobado.

            — Ainda bem que fiz parte disso! – selou nossos lábios.

Incrível como podia me sentir segura com ele. Seu jeito de sorrir, o jeito do abraço e do olhar. Tudo completava o que já sabia que sentia por ele, mas cada gesto seu fazia o sentimento aumentar. Quando nosso tempo chegara ao limite nos separamos, nesse momento pude ver minha imagem refletida no pequeno espelho às costas de Poncho. Meu cabelo estava assombroso.

            — Ai caray! Tô horrível! – levei as mãos à cabeça automaticamente.

            — Você está sexy meu amor! – sorriu colocando a mão no trinco da porta.

            — Amor? – sorri com a idéia.

            — Posso chamá-la de gostosa se preferir! – brincou fazendo-me rir – Shhhh – selou meus lábios com os dedos sorrindo.

            — Prefiro amor – sussurrei segurando seu rosto e beijando-lhe rápido – É melhor você sair primeiro.

Ele assentiu com o sorriso meigo estampado no rosto. Com cautela abriu a porta e enfiou apenas a cabeça pra fora saindo em seguida. Tentei ajeitar meu cabelo da melhor forma possível e lavei o rosto pensando em como tudo aquilo fora loucura. Desde que pisara no Brasil minhas emoções pareceram ficar a flor da pele, eu e Alfonso nos aproximamos como nunca antes e tudo parecia correr bem. E era isso que me deixava com receio. Sempre havia turbulências quando se falavam em nossa reação, de certo modo tinha medo que tudo isso acabasse com o final da banda. Decidi não pensar pra não acabar com a felicidade que fluía em meu peito e espalhava-se por todo corpo. Era mais fácil viver do que viver de suposições. Sai do banheiro e fechei a porta. Observei todos silenciosos como antes, sorri satisfeita por conseguir essa façanha. Antes de alcançar meu lugar levei um susto percebendo que Dulce virara pra trás e me olhava debilmente. Paralisei antes de sentar e sorri pra ela atordoada. Será que percebera algo? Por sorte ela virou-se pra frente e voltou a descansar a cabeça. Podia bem ser uma sonâmbula e ninguém sabia. Quando sentei Poncho já estava dormindo, sorri tocando seu rosto beijando-lhe a bochecha. Encostei-me no assento e tratei de fechar os olhos sentindo meu corpo cansado. Loucura! Fora tudo uma loucura!

Eu sei que está péssimo O_O

Proximo show Rio de Janeiro, não tenho certeza se haverá videos. Acho que fica cansativo. Vocês querem ?