Fanfics Brasil - Benditα Tu Luz ~♥

Fanfic: Benditα Tu Luz ~♥


Capítulo: 2? Capítulo

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Dedicado as minhas primeiras leitora, Juro q vou tentar fazer a 2 temporada


 


Levantou-se
de uma vez e saiu correndo para o mar. Sem nem pensar em sua própria
segurança. Ela estava se afogando! Entrou no mar com largos passos, até
conseguir nadar. Passou por baixo das ondas, por cima. O mar tentava lhe
afastar daqueles cabelos vermelhos. Nadou, nadou, nadou. Emergiu,
ofegando pela falta de fôlego. Rodando em volta de si, para encontrá-la.
Nada, não havia mais nada. Nadou mais a frente. Emergiu mais ofegante
ainda, desesperado por não encontrá-la. Mergulhou abrindo os olhos nas
águas salgadas, não havia nada. Nadou mais para o fundo, e parou quando
não podia mais alcançar os pés na areia.

Então foi aí que avistou
um corpo boiando sobre a água. Ele arregalou os olhos, mas
imediatamente nadou até lá. A puxou pelo pé, trazendo junto a si, virou
seu corpo para cima, fazendo com que o rosto ficasse na superfície da
água. Tinha que tirá-la dali. Tomou fôlego, passou o braço debaixo das
axilas dela para pressionar-lhe o peito, enquanto buscava mexer as
pernas e o braço livre. Olhava para a praia, onde já se aglomeravam
algumas pessoas. Oh meu Deus, estava cansado! Seus músculos estavam a
ponto de explodir pelo esforço, já não se moviam com tanta rapidez como
na ida, mas não iria desistir. Precisava chegar até a praia. Respirou
fundo e continuou se esforçando, até se deixar cair quase morto quando
já estavam chegando à praia, enquanto outros homens o ajudavam, tiraram à
moça de seus braços, para que ele pudesse descansar. Olhou para o céu,
podendo somente ouvir seus ofegos. A moça! Virou-se com esforço e
começou a engatinhar na areia.

- Christopher...

Era a voz de Diego. Christopher se levantou com ajuda do amigo.

-
Vamos até um médico. - Christopher negou ainda meio grogue pelo
cansaço, enquanto puxava ar dos pulmões. – Você precisa de um médico,
homem!


 


 


 


Abaixou
a cabeça e não duvidou em nenhum segundo de que deveria prestar os
primeiros socorros. Fechou os olhos, tomou ar e colou os lábios nos
dela, empurrando o quanto de oxigênio que podia lhe transportar. Saiu
por falta de fôlego. Ela não respirava, levou as duas mãos ao peito
dela, fazendo a massagem cardíaca. Nada. Levou sua boca contra a dela,
mais oxigênio, mais massagem cardíaca...

Christopher já conseguia
mais ouvir nada do que os outros diziam. Diego tentava puxar o braço
dele para que a deixasse em paz. Mas Christopher não podia acreditar que
uma moça tão jovem pudesse estar morta. Não, ela não podia. Seja quem
fosse, ela não merecia aquilo. Não sairia dali até que ela estivesse
bem, nem que ficasse dia todo ali.

- Vamos...respira, respira! – ofegou Christopher quando descolava os lábios dos dela. – Você precisa viver...

Recomeçou a massagem cardíaca, dessa vez mais devagar. Levou a boca até a dela. Enquanto os outros o olhavam com pena.

Até
que ouviram uma tosse pungente. Christopher arregalou os olhos, se
afastando enquanto via como ela colocava a água para fora pela boca. Ele
sorriu quando viu a mão dela pegar um punhado de areia. Imediatamente
levantou-se e a pegou nos braços com esforço, para andar quase correndo
até o hotel, sem antes gritar...

- Diego, Enrique...no meu quarto, agora!

E
virou-se para a entrada, esperando entrar no elevador. Algumas pessoas
que viram o tumulto logo abriram passagem e deixaram o elevador vazio
para que ele pudesse usar. Christopher sentia como o suor escorria por
suas têmporas e seus braços adquiriam o peso de uma tonelada. Estava
cada vez mais difícil ficar em pé, mas ao chegar ao último andar pediu
para um empregado abrir a porta de sua cobertura e atravessou o
vestíbulo até entrar no espaço do quarto, depositando a moça em sua cama
com dossel. Ela ainda tossia um pouco e expelia água pela boca, que ele
enxugava com uma toalha de mãos que o empregado lhe dera.


 


 


 


- O Senhor foi um herói para essa moça, Sr. Casillas. – disse o empregado atrás dele, observando a cena.

-
Não fiz nada do que outra pessoa não teria feito. – murmurou ele
enxugando os cantos da boca da moça, fazendo-a deitar-se de lado, para
logo colocar uma toalha embaixo da cabeça dela.

- Se o Senhor quiser que eu me encarregue dela... – disse o empregado já se adiantando.

- Não precisa, Carlos. – interrompeu Christopher ao ver que a moça se mexia.

- Mamãe...

Christopher
abriu muito os olhos ao ouvir o som daquela voz fininha. Sentou-se do
lado dela na cama. Por fim, via seu rosto. Não poderia se dizer que era a
mulher mais bonita que já havia visto, mas também não poderia dizer que
era feia. Tinha um nariz fino, enfeitado com um brinquinho com um
brilhante bem discreto, uma boca firme, os lábios não muito finos e nem
muito cheios, ou seja, lábios que estavam prontos para ser beijados a
qualquer hora do dia. Subiu o olhar até os olhos fechados dela. Qual
seria a cor dos seus olhos? Não sabia, somente via suas sobrancelhas
finas, da mesma cor que os cabelos, suas pestanas largas e muito negras.
Era um conjunto bem comum. Ela era uma mulher comum, não era exuberante
e sim, uma simples mulher com uma beleza tradicional. Christopher quase
sorriu ao se dar conta de que ela não era tudo aquilo que estava
pensando.

- Mamãe...

- Calma, vamos achar sua família. Agora não se preocupe, você ficará bem.

Christopher
viu como ela ficou abalada ao ouvir sua voz desconhecida. Fazia menção
em abrir os olhos, e os foi abrindo devagar, até cravar seus olhos no
teto do quarto, rodando os olhos, confusa.


 


 


 


Aquele
olhar... o deixou sem fôlego. Aqueles olhos. Aquele olhar. Sentiu um
leve aperto no peito. Tragou a saliva tentando reprimir as emoções,
porém não conseguia deixar de ver aqueles olhos perfeitos, aquela
combinação de cores, de cílios. Seus olhos sim, foram os mais perfeitos
que já vira na vida. Mas por que ela não o encarava? Ela arregalou os
olhos, tateando tudo o que podia naquela cama, até se topar com a coxa
dele, ela retirou imediatamente a mão, ao se dar conta do que se
tratava.

E franziu a testa ao ver que aqueles olhos bonitos se
empanavam em lágrimas. Ficavam cada vez mais cheios, até por fim
transbordar em lágrimas, levando consigo um rastro de areia entre os
poros. E desde aquele momento teve a certeza de que odiava vê-la chorar.
Não queria que nada o impedisse de ver seus olhos perfeitos, nem mesmo
suas lágrimas.

- Carlos, procure saber onde a família dela está
hospedada e os traga aqui. – ordenou ao empregado sem tirar os olhos da
miúda criatura deitada em sua cama.

- Sim, Senhor. – e saiu imediatamente.

Christopher
franziu a testa e passou a mão em seu braço, para lhe acalmar. Moveu
seu polegar no antebraço dela, sentindo a textura de sua pele entre seus
dedos. Era tão delicada. Tinha a pele tão sedosa. Passou as pontas dos
dedos por toda a longitude de seu braço. Sentia-se tão bem ao tocá-la.
Ouviu seus soluços e retirou a mão imediatamente como se aquilo o
queimasse, e sacudiu a cabeça por ter se deixado pensar em besteiras
enquanto ela estava sofrendo.


 


 


 


Por
Deus, ela havia querido se matar! Essa era a única razão para ter se
deixado afogar assim. Mas por quê? O que passava com ela para decidir se
matar? O que levaria uma pessoa a querer tirar sua própria vida?

-
Onde estou? – perguntou ela quase entrando em desespero, enquanto seus
olhos giravam para todos os lados, sem nunca se fixar em um ponto.

- Está em meu quarto. – ouviu novamente essa voz desconhecida. – Estou cuidando de você enquanto sua família não chega.

- Cheguei Christopher... – ouviu outra pessoa entrar no quarto, enquanto sentia a outra presença se distanciar.

Ergueu
os braços buscando algum tipo de consolo, mas não havia nenhum. Sentiu
como o outro homem sentava-se ao seu lado, parecendo examiná-la,
enquanto fazia perguntas ao homem da voz enrouquecida. Tragou a saliva,
sentindo grãos de areia por toda sua boca. Deus, não queria ter sido
salva. Dessa vez não. E só de pensar que teria que enfrentar tudo outra
vez, seu choro se fez mais sentido. Se não fosse por esse homem! Esse
idiota que pôs abaixo seu plano. Se ele pensava que ela agradeceria pelo
seu ato heróico, estava muito enganado.

Resmungou baixinho, se permitindo deixar medicar pelo doutor Enrique, como ouviu aquele homem dizer.

-
Christopher... – disse Enrique se levantando da cama, enquanto se
encaminhava ao vestíbulo ao acabar de medicá-la e lhe dar algumas
instruções.

Ele seguiu seu amigo até o vestíbulo, onde Enrique deixou sua maleta em cima da mesa de bilhar.

- Como ela está? – disse Christopher com o ar de impaciência.


 


 


 


-
Felizmente está bem. – respondeu o médico, tirando um charuto de dentro
do bolso do short. Buscou o isqueiro no bolso e o acendeu. - Ela não
engoliu muita água e penso que expeliu tudo o que engoliu, porém ela
apresenta um pouco de dificuldade para respirar e me disse que está com
cefaléia, ou seja, dor de cabeça...e que também se encontra um pouco
nervosa, mas isso é normal, as vias respiratórias podem ainda conter
água que ela vai expelir normalmente. Apliquei-lhe um sedativo para que
ela possa dormir um pouco e se acalmar. Porém alguém precisa
urgentemente tirar as roupas molhadas dela e aquecê-la o bastante. O
caso não foi tão grave.

Enrique colocou o charuto na boca e puxou a fumaça, o colocou entre os dedos polegar e indicador e logo o retirou da boca.

-
Se tivesse chegado um pouco mais tarde ela poderia estar muito pior,
poderia ter ocorrido uma parada cardio-respiratória, por exemplo,
podendo até vir a causar óbito. – deu duas tapinhas no ombro de
Christopher e sorriu para ele. – Parece que conseguiu a emoção que
queria para sua viagem. – disse Enrique sorrindo. – Salvou uma garota
cega de um suicídio. Muito bem, você é meu herói.

Christopher parou em seco. Olhando para ele com os olhos arregalados.

- Cega? – questionou ele ainda surpreendido com a informação.


 


Meninas comentem plix


 



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Autor(a): vondyice

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Promento tenta posta a segunda temporada, dedicado a anjo doce   - Cega? – questionou ele ainda surpreendido com a informação.- Sim...ela não olhou para o meu rosto nenhuma vez, em vez disso, tateou a cama inteira para conseguir descobrir onde estava.Christopher abriu ainda mais os olhos.- Cega? – murmurou para si mesmo, um pouco decep ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 472



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  • anjodoce Postado em 12/10/2010 - 02:29:43

    LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    QUERO MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


    *-*

  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:27:11

    DESCULPA O SUMIÇO, ESTAVA SEM NET.

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    *-*

  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:27:10

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  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:26:59

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  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:26:55

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  • moreninhavondy Postado em 01/10/2010 - 16:52:15

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