Fanfics Brasil - Benditα Tu Luz ~♥

Fanfic: Benditα Tu Luz ~♥


Capítulo: 8? Capítulo

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Dulce
levantou a cabeça de uma vez, sobressaltando-se ao sentir a voz dele
tão próxima dela assim. Christopher ouviu como a banda recomeçava uma
música, e tocou a mão dela que estava em cima da bancada, puxando-a para
si.

- Será que você gostaria de dançar comigo?

Dulce
quase desmaiou ao ouvir aquela petição. Nunca nenhum outro homem, exceto
seu irmão, a convidou para dançar! Não evitou que seu queixo declinasse
um pouco. Fazendo com que Christopher se enternecesse mais ainda ao
presumir que a surpreendera.

Dulce não sabia o que falar, somente
sentia que sua mão havia se tornado mais cálida ao tocar a dele. Era
uma conexão maravilhosa. Era muito agradável sentir a mão dele segurar a
sua. Sentir a textura macia de sua palma, seus dedos longos e finos
brincando com os dela. E soube ali, que era tudo o que mais queria
dançar com esse estranho. Era tudo o que mais queria ser agora, uma
garota normal, que aproveitaria a noite como toda garota, sem toda
aquela pressão que a rodeava sempre.

Christopher suspirou frustrado, pensando que a resposta era negativa, fez menção de soltar a mão dela.

- Eu não danço muito bem. – esboçou um sorriso cálido que também o fez sorrir.

Benditos ojos que me esquivaban
Simulaban desdén que me ignoraban
Y de repente sostienes la mirada



 



-
Eu sou um bom guia. – apertando mais a pressão entre seus dedos
entrelaçados, animado pelo tom casual no qual ela se dirigiu até ele.

Dulce
levantou-se de uma vez, fazendo com que ele tragasse a saliva,
satisfeito pelo que estava fazendo. Sinalizou a bengala dobrável em cima
do balcão, e o empregado logo a guardou. Christopher o agradeceu e
passou o braço pelos ombros de Dulce, enquanto sua mão livre ainda
estava agarrada a uma mão dela. A conduziu até o meio da pista, que não
estava muito cheia. E a banda começou a tocar os acordes de uma nova
canção.

Dulce colocou as palmas nos ombros daquele homem,
enquanto ele passava uma mão por sua cintura. Sentia um arrepio na nuca,
ao sentir as mãos dele em seu corpo. Ele era alto. Não, ela que era
baixa. Sorriu torpemente ao tatear a longitude do braço dele para
segurar sua mão.

- Desde já quero pedir desculpas no caso de eu
pisar nos seus pés. Meu irmão costuma dizer que eu nasci com os dois pés
esquerdos.

Christopher riu abertamente, fazendo com que aquele som entranhasse em sua mente, assim como a voz dele.

- Isso era porque não havia tido um professor como eu.

Dulce se arrepiou ao sentir o alento dele em sua orelha. Respirou fundo e tentou se mexer ao ritmo dos pés dele.

- Devagar, pequena. – a corrigiu ele, apertando o agarre em sua cintura. – Se concentra na música e em nada mais. Eu te guio.



 



Dulce
suspirou e se deixou ser guiada por aquele homem esperto, que conseguia
derretê-la somente ao ouvir sua voz enrouquecida. Era como estar
flutuando. Os passos suaves, para o lado e para o outro, para frente e
para trás. Como se tivessem nascido para viver esse momento.

Dulce
sentia-se estranha. Nunca chegara tão perto de um homem que não fosse
de sua família. E aquilo era esquisito, estava se sentindo esquisita.
Era uma emoção que não poderia explicar. Sentia a respiração dele em
seus cabelos, tocando-lhe às vezes o pescoço. Sentia um frio na barriga,
que serpenteava por todo o seu ser, lhe mandando impulsos elétricos aos
lugares mais remotos de seu corpo. Estava embriagada pelo cheiro da
colônia dele misturada com o cheiro natural de seu corpo masculino. Era
tão... Não sabia como explicar. Mas somente sabia que nunca se sentira
tão bem em toda sua vida. Ele não a tratava como uma cega que era
incapaz de fazer qualquer coisa, e sim, como uma simples...mulher.
Sentiu vontade de abraçá-lo em agradecimento. Conseguiu esboçar um
sorriso aberto, enquanto diminuía ainda mais a distância entre os dois,
deixando alguém por fim, romper a barreira de seus sentimentos.

Bendito Dios por encontrarnos en el camino
Y de quitarme esta soledad de mi destino



 



- Estamos indo bem, verdade?

Ela sentiu como os pêlos de seus braços se arrepiaram ao ouvir aquela voz em sua orelha.

- Sim. – logrou dizer ela, sumamente nervosa.

- Não quero que tenha medo de mim.

- Não.

- Não quero que diga somente “Sim” e “Não”.

Ela
riu a vontade, enquanto sentia a mão dele que segurava sua cintura,
subia por suas costas com destreza, fazendo com que seu sorriso
desaparecesse e que seus batimentos cardíacos disparassem.

Christopher
se sentia tão nervoso quanto ela. Nunca havia se relacionado com alguém
assim... Era uma coisa nova para ele. Tinha medo de cada coisa que
dizia, não queria que aquele encanto acabasse tão cedo. Então decidiu
conversar sobre alguma coisa, a fim de relaxá-la mais.

- Seus pais sabem que você está aqui?

- Não! – disse Dulce com uma pitada de diversão. – Você acha que eles deixariam se soubessem?

Christopher riu.

-
Não, receio que não. – ligeiramente divertido, enquanto imaginava como
Dulce fugira do quarto. – Mas como você saiu sem eles perceberem?



 



- Graças ao champanhe que você nos ofereceu hoje.

- Você sabe quem sou eu?

- Me disseste que foi você mesmo quem me tirou do mar.

- Sim, fui eu.

- Então foi você mesmo quem mandou as cestas, o bolo e que nos ofereceu o jantar. – não era uma pergunta e sim uma afirmação.

Christopher
se afastou para ver a expressão do rosto dela, desconfiado de que ela
estaria irritada. Mas ficou surpreso ao ver como ela sorria.

- Você...éhh...gostou? – disse ele com uma pontada de nervosismo, enquanto franzia a testa apreensivo.

-
Gostei muito. Eu sou uma chocólatra compulsiva. – informou-o
sorridente. – O bolo estava esplêndido, assim como o jantar, obviamente.
Muito obrigada.

- Por nada. – Christopher sentia-se tonto por
tanta beleza, queria saber tudo sobre ela, queria fazê-la sentir-se bem.
– Mas como saiu do quarto?

- Ah sim... – aumentou a pressão dos
dedos em seu ombro. – eu sei quando a minha mãe está com o sono pesado, e
logicamente, é quando ela ronca...que por sinal, não é tão baixo. Bom, é
impossível dormir ao lado dela. – Christopher gargalhou divertido. –
Quando chegamos do jantar, ela nem percebeu que eu não me troquei, me
joguei debaixo das cobertas e fingi dormir, já planejando o que eu faria
mais tarde. E.. – suspirou – contei até mil. Quando estava em 360 ela
já roncava. – Christopher continuou sorrindo, quando ela também esboçou
um sorriso. – Peguei minha bengala e vim sem problemas.



 



-
Você sempre costuma sair quando está com sua família? – Christopher a
viu ficando séria. – Eu digo, pois...tem que haver uma certa
familiaridade com o local para transitar assim.

- É verdade. –
encarou a pergunta de Christopher como uma simples curiosidade, e não
com uma crítica ou repreensão, como já estava acostumada. – Com a minha
família só ando de carro ou de avião. Meus pais acham que eu posso me
machucar ao andar na rua ou em qualquer outro lugar a pé.

Christopher se arrependeu amargamente de ter feito essa pergunta, de ter mexido nesse assunto.

-
Meu irmão e Nancy, minha babá, me levam para caminhar na rua sempre que
podem e me mostram as coisas, me ensinando tudo o que sabem.

Christopher se aliviou por ela não ter se aborrecido.

- Então já tem habilidade com a bengala?

- Pode se dizer que não é muito difícil usá-la, embora haja algumas técnicas.

- Humm...você usa cachorro?

- Não, meus pais não deixam, eles têm receio de que o cachorro algum dia me faça dano.

- E se seus pais souberem que está aqui?

- Sem dúvida nenhuma, levarei uma bronca daquelas.



 



Christopher sorriu.

- Eu não quero te causar isso. – disse com sinceridade.

-
Mas meu desejo é estar aqui. Sabe... – suspirou Dulce sentindo
necessidade de se explicar. – não é a primeira vez que escapulo sozinha.
Meus pais não sabem a metade do que posso fazer. – e suspirou com
amargura.

- Não? – perguntou Christopher surpreso.

- Claro
que não. Onde é que você acha que eu procuro a minha liberdade? Dentro
do quarto? – suspirou ela irritada. – Eles cada vez mais me enchem de
aparelhos eletrônicos para que eu fique entretida dentro do quarto,
alguns são legais e tudo, mas eu me sinto sufocada.

- Eu entendo
como seja. Também me sinto assim às vezes. – disse ele com um suspiro. –
Há mais de dois anos eu não sabia o que era respirar direito.

- O que houve com você? – incentivando-o a prosseguir.











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Autor(a): vondyice

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Comentários da Fanfic 472



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  • anjodoce Postado em 12/10/2010 - 02:29:43

    LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    QUERO MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


    *-*

  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:27:11

    DESCULPA O SUMIÇO, ESTAVA SEM NET.

    POSTA MAIS PLIXXXXXXXXXX

    *-*

  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:27:10

    DESCULPA O SUMIÇO, ESTAVA SEM NET.

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    *-*

  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:27:08

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  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:26:59

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  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:26:58

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  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:26:57

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    *-*

  • anjodoce Postado em 09/10/2010 - 00:26:55

    DESCULPA O SUMIÇO, ESTAVA SEM NET.

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    *-*

  • moreninhavondy Postado em 01/10/2010 - 16:52:15

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