Fanfics Brasil - ≈ღ≈A Outra Face de Dulce≈ღ≈ TERMINADA****

Fanfic:  ≈ღ≈A Outra Face de Dulce≈ღ≈ TERMINADA****


Capítulo: 3? Capítulo




Sua marca registrada era o branco por decisão de
Morey. Aquele era um anúncio de
lingerie. O
anunciante pagara uma exorbitância por ele. A calcinha era minúscula e o sutiã
deixava entrever a curvatura superior dos seios sob o toque insinuante da mão
masculina cujo dono não figurava na foto. Fazia frio no estúdio e os mamilos se
tomaram proeminentes sob a renda. O anunciante havia adorado o efeito. Sensual
sem ser agressivo. A sessão teria sido tolerável se sua mãe não tivesse sido
ameaçada de expulsão pelo fotógrafo por sua insistência em dar palpites a todo
instante ao trabalho que estava sendo realizado. No final, o trabalho acabara
sendo horrível como quase todas as sessões de fotos a que Dulce era submetida.
A dor nas costas pela necessidade de manter a posição, o cansaço, o tédio, e a
eterna fome.


 


Voltando a si, Dulce fechou a revista. Christopher deu
uma risadinha atribuindo o gesto ao pudor pelo apelo erótico da foto.


 


— O que foi? Não gostou?


 


— Não. Sim. Preciso voltar ao trabalho.


 


Dulce subiu a escada correndo e se trancou no quarto.
Sua respiração estava entrecortada, não tanto pelo exercício, mas pela
ansiedade. E se Christopher a tivesse reconhecido?


 


Pouco a pouco, ela foi se acalmando. A probabilidade
de Christopher reconhecê-la era tão grande quanto alguém descobrir que o homem
que posara para o anúncio era o mais feio que ela já vira, embora tivesse
lindas mãos.


 


Parecia fazer séculos que ela interrompera seu
trabalho de pintura. Culpa dos dois sustos que levara naquela manhã. O primeiro
fora tropeçar em Christopher no hall e o segundo fora ver seu anúncio naquela
revista. Ao longo daqueles últimos meses, ela vivera sua vida de reclusão sem
se sentir ameaçada. Mesmo da parte de Morey e de sua mãe. Avisara-os sobre seu
novo endereço, um mês depois de seu desaparecimento, e deixara claro a ambos
que tomaria a sumir e dessa vez sem informá-los sobre seu paradeiro, caso
insistissem em persuadi-la a voltar para Nova York.


 


Agora, com Christopher Uckermann como novo inquilino,
o risco parecia iminente. Sua privacidade fora invadida. A vaidade de Alma a
impedia de usar óculos. Embora ela estivesse sempre folheando alguma revista de
moda ou de beleza, jamais tivera condições de fazer qualquer conexão entre sua
pensionista e Dulce, a modelo. Haveria alguma chance de Christopher não ter uma
boa visão?


 


Antes que Dulce tivesse tempo para contemplar seu
problema, o telefone tocou. Era seu sócio.


 


— Oi, Christian. Como vai?


 


— Cheio de pedidos. Espero que você esteja disposta
para trabalhar ainda mais.


 


Ambos estavam lucrando com o acordo. Dulce o havia
conhecido quando ele trabalhava como supervisor de moda de uma das principais
lojas de departamentos de Nova York. Christian adorava moda tanto quanto
detestava viver em uma cidade grande. Uma herança lhe possibilitara voltar para
Houston, sua terra natal, e abrir o próprio negócio. Ao deixar Nova York,
Christian se despedira de Dulce dizendo que sempre estaria a sua disposição.
Ela cobrou a promessa. Talvez nunca tivesse pensado em se instalar em
Galveston, se não fosse pela amizade de Christian.


 


A idéia de Dulce de criar estampas artesanais
exclusivas para roupas fora recebida com entusiasmo por ele que concordou em
colocar algumas peças em consignação em sua loja.


 


Foi um sucesso de vendas. Imediato.


 


— Tenho mais quatro pedidos para você.


 


— Quatro?


 


— Sim, e aumentei seu preço.


 


— Christian! Outra vez? Você sabe que não pinto por
dinheiro. Economizei o suficiente para me sustentar por algum tempo.


 


— Não seja tola! Em nosso mundo, fazemos tudo por
dinheiro. E essas ricaças não regateiam sobre preços. Quanto mais cara é uma
aquisição, mais elas a valorizam. Mas conte-me, você continua se recusando a
assumir a autoria de suas criações?


 


— Sim.


 


— Pela mesma razão?


 


— Sim. Não quero ser reconhecida.


 


— Até quando você pensa em se apresentar dessa maneira
horrível?


 


— Acho que nunca me senti tão feliz antes, Christian.


 


— Está bem. Não vou insistir. Mas prepare-se para
ouvir as novidades que tenho para lhe contar no final da semana.


 


— Você me deixou curiosa.


 


— Não direi mais nada agora. Volte para seu trabalho.
A Sra. Rutherford já me ligou três vezes desde ontem para saber sobre a entrega
de sua encomenda.


 


— Isso não está certo. Você... Espere um instante.
Minha senhoria parece estar querendo falar comigo.


 


Dulce correu para atender a porta. Mas não era Alma e
sim Christopher.


 


— Pode me arrumar um band-aid?  — Estou falando ao telefone.


 


— Eu espero.


 


Christopher entrou antes que ela pudesse impedi-lo.
Irritada mais consigo mesma, por se deixar afetar tanto pela presença
masculina, do que com Christopher por sua ousadia, Dulce retomou ao aparelho.


 


— Desculpe, Christian. Preciso desligar agora.


 


— Eu também. Até sexta-feira.


 


— Até sexta.


 


— Quem é Christian? — Christopher perguntou assim que
ela devolveu o fone ao gancho.


 


— Não é de sua conta. O que era mesmo que você queria?


 


— Seu namorado?


 


Dulce estreitou os olhos por trás dos óculos escuros e
contou mentalmente até dez.


 


— Não. Ele é um amigo.


 


— Vocês não marcaram um encontro?


 


— Ah, eu me lembrei. Ainda quer aquele band-aid ou não? Christopher conteve um sorriso de prazer ao vê-la
jogar os cabelos para trás em um gesto de impaciência, e apoiar as mãos na
cintura. Ele conseguiu notar o formato dos seios pela primeira vez sob a blusa
enorme.


 


A embalagem estava guardada no armário do banheiro.
Dulce pegou um curativo e se virou para voltar à saleta. Christopher estava
parado logo atrás dela. Dulce bateu contra ele.


 


Aconteceu em uma fração de segundo, mas a impressão de
Dulce foi de uma eternidade. Suas mãos subiram automaticamente e pousaram no
peito dele. As mãos firmes a sustentaram pelos braços para impedir que ela se
desequilibrasse.


 


Seus corpos se tocaram. Em todas as partes. Com
dramática repercussão. Circuitos elétricos se conectaram. Um calor estonteante
foi gerado e centelhas invisíveis se projetaram.


 


Dulce o empurrou, mas não teria sido necessário.
Christopher recuou com a mesma prontidão e perplexidade. Ele nunca sentira um
impacto tão poderoso sobre seu corpo causado por uma mulher.


 


— Seu band-aid — Dulce
entregou o curativo com voz e mãos trêmulas.


 


— Obrigado! — ele agradeceu, desnorteado. — Além de
seios bonitos, a Srta. Saviñon tinha pernas longas e firmes.


 


Ele se virou para sair e Dulce deixou escapar um
suspiro de alívio. Mas em vez de se dirigir à porta, Christopher se sentou na
ponta do sofá e apoiou o pé sobre o joelho oposto. Tentou abrir a embalagem e
desistiu após algumas tentativas fracassadas.


 


— Poderia me ajudar?


 


— Sim, é claro. — Dulce faria qualquer coisa para
Christopher ir embora. Ele era um intruso em sua caverna de ermitã.


 


— Sinto incomodá-la. Teria pedido a Alma, mas ela
ainda não chegou.


 


— Não tem importância.


 


Mas tinha. A presença de Christopher no seu quarto a
perturbava. Dulce não se envolvia com nenhum homem desde que seu casamento
terminara sete anos antes. Amigos como Christian e Morey eram diferentes. Ela
não colocava restrições para assuntos de negócios. O amor, porém, e
relacionamentos estavam fora de seus padrões de tolerância.


 


Christopher apanhou o curativo e aplicou-o no dedinho
do pé.


 


— Você faz um belíssimo trabalho, Candy. Eu estava
cogitando como seria seu nome. Ele também é bonito.


 


Ela pestanejou ao ouvi-lo murmurar seu nome. Ela o
usava em suas criações. "Candy D" era sua assinatura. Christian
fizera questão absoluta. Dissera que todas as obras de arte originais levavam a
assinatura do artista. Por razões óbvias, Dulce resolvera mudar o idioma de seu
nome.


 


— Obrigada, Sr. Uckermann.


 


— Christopher. Afinal de contas, somos vizinhos.


 


— Desculpe, Sr. Uckermann, mas estou realmente ocupada
— Dulce retrucou com deliberada ênfase no tratamento formal.


 


— O trabalho costuma render mais quando estamos
descansados e relaxados. Estou pensando em ir ao cinema esta tarde. Gostaria de
contar com sua companhia.


 


— Eu não posso.


 


— Estão passando o último filme que Clint Eastwood
dirigiu. Você gosta dele, não?


 


— Sim, mas...


 


— A pipoca é por minha conta.


 


— Eu...


 


— Com manteiga. Adoro pipoca com manteiga. E você?


 


— Eu também, mas...


 


— Então está combinado.


 


— Sr. Uckermann! O senhor está aqui de férias, mas eu
tenho um trabalho a fazer. Poderia fazer o favor de me deixar em paz?


 


O sorriso desapareceu do rosto de Christopher e sua
postura tomou-se rígida.


 


— Sinto pela intromissão. Não a farei perder nem
sequer mais um segundo de seu tempo. — Antes de entrar e bater a porta de seu
quarto com força, Christopher agradeceu pelo
band-aid.


 


Quem ela pensava que era? Nenhuma mulher jamais ousou
tratar como se fosse uma criança sem modos. Era
ele quem decidia quando se afastar delas, não o contrário! A
menos que a Srta. Saviñon não fosse arrogante, e sim completamente ingênua. Por
sua inexperiência sexual, por não saber como agir, ela levantava barreiras
entre eles. Como não deduzira isso antes? Ela não se colocaria em defensiva se
ele não a afetasse!


 


Um brilho de vitória surgiu nos olhos de Christopher
ao plano que surgiu em sua mente para derrubar as defesas da Srta. Saviñon.
Seria divertido. Seria um desafio. Seria algo com que se ocupar enquanto
estivesse se recuperando na casa de sua tia.


 


 


comentem plixx


 



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Autor(a): vondyice

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Capítulo III   -Tenho a honra de convidá-las, senhora e senhorita, para uma noite de cinema. — Alma estava terminando de colocar a cobertura de frutas vermelhas sobre o cheesecake e sorriu, entusiasmada. — Como você resolveu fazer minha sobremesa favorita, bolo de ricota, eu resolvi levá-la para assistir a um filme ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 619



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  • PatyMenezes Postado em 13/09/2010 - 22:13:31

    Aiiiiiiiiiiiiiiin *-*
    Amei amor !
    Parabéns ; )

  • PatyMenezes Postado em 13/09/2010 - 22:13:27

    Aiiiiiiiiiiiiiiin *-*
    Amei amor !
    Parabéns ; )

  • PatyMenezes Postado em 13/09/2010 - 22:13:23

    Aiiiiiiiiiiiiiiin *-*
    Amei amor !
    Parabéns ; )

  • PatyMenezes Postado em 13/09/2010 - 22:13:19

    Aiiiiiiiiiiiiiiin *-*
    Amei amor !
    Parabéns ; )

  • PatyMenezes Postado em 13/09/2010 - 22:13:07

    Aiiiiiiiiiiiiiiin *-*
    Amei amor !
    Parabéns ; )

  • andressa15 Postado em 11/09/2010 - 16:04:00

    Aiin Ameii..

  • andressa15 Postado em 11/09/2010 - 16:03:59

    Aiin Ameii..

  • andressa15 Postado em 11/09/2010 - 16:03:59

    Aiin Ameii..

  • andressa15 Postado em 11/09/2010 - 16:03:58

    Aiin Ameii..

  • carlyvondy Postado em 11/09/2010 - 13:16:06

    adorei ta otimaaaaaaaaaaaaaaaa

    Posta a 2 temporada plixxx




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