Fanfics Brasil - Quem Segurα o bebê? ♥ Vondy; TERMINADA

Fanfic: Quem Segurα o bebê? ♥ Vondy; TERMINADA


Capítulo: 1? Capítulo



Dulce
Maria Savinõn parou diante da porta onde se lia Christopher Uckermann,
Presidente, e respirou fundo. Tudo que tinha a fazer era bater. O homem
do outro lado a mandaria entrar, ela abriria a porta, entraria no
escritório e a mentira começaria. Depois disso, só teria de manter seu
emprego junto desse homem por um ano e receberia o financiamento
necessário para começar seu próprio negócio. O que poderia ser mais
fácil?


 


Dulce
ajeitou os óculos de lentes tingidas, alisou os cabelos presos num
coque austero e ajeitou a saia marrom e o suéter que ameaçavam
engoli-la. Muito bem, estava pronta. Ergueu o punho cerrado para bater,
mas a porta se abriu antes que a alcançasse.


 


E
foi então que o viu pela primeira vez. Nesse instante percebeu que
havia cometido um engano ao não acreditar em Dom Uckermann, pai de
Christopher. Ele a prevenira. Todas as se­cretárias que Luc contratava
apaixonavam-se por ele e acabavam confundindo a situação de trabalho.
Achava que Dom ha­via exagerado, mas agora compreendia que não.


 


Chris
Uckermann era o homem mais lindo que já vira. Alto, de rosto
aristocrático e queixo proeminente, era o retrato da vi­rilidade.
Cabelos castanhos e ondulados enfatizavam os olhos de poder hipnótico, e
ela teve de retroceder alguns passos para superar o espanto provocado
por sua presença imponente.


 


— Ora, ora... — ele disse, cruzando os braços e encostando-se no batente. — Quem temos aqui?


 



Eu... sou Dulce Maria Savinõn — apresentou-se, horrorizada ao ouvir o
tremor na própria voz. Se continuasse assim, não con­seguiria sustentar
sequer cinco minutos dessa mentira!


 


Devagar,
Chris ergueu os ombros e aproximou-se. Ela ficou onde estava, incapaz
de falar ou mover-se. Tinha de pensar na Baby Dream, a loja de
brinquedos que sonhava abrir com a mãe.


 


 


 


Reunindo forças, ela estendeu a mão.


 


— Sou Dulce Maria Savinõn — repetiu com voz fria e controlada. — Seu pai contratou-me para o cargo de secretária.


 



É um prazer conhecê-la, Srta. Savinõn. Ou devo chamá-la de senhora? —
ele sorriu, apertando sua mão e estudando o anel de diamante que
adornava seu dedo. — Senhorita. Comprometida, mas não de maneira
irreversível. Quem é o felizardo?


 


Dulce
fitou os olhos cor de mel e torceu para que suas lentes tingidas
escondessem o pânico que ameaçava dominá-la. Devia ter antecipado esse
tipo de pergunta.


 


— Will... William — inventou.


 



O felizardo chama-se Will-William. Venha, vamos entrar e conversar mais
um pouco. Quer um café, ou um chá? Também temos suco de laranja.


 


— Não, obrigada — respondeu, seguindo-o e aproveitando para recompor-se.


 



Sente-se. Meu pai deve ter explicado que estive fora do país durante o
processo de seleção, não? Por isso não pude escolher minha própria
secretária. Por que ele a preferiu dentre todas as outras?


 


Não
podia revelar a verdade. Dom exigira que não contasse que haviam se
conhecido através de seu concurso anual para jovens empresários, uma
disputa cujo objetivo era ajudar jovens empreendedores a começarem seus
próprios negócios. Havia esperado conquistar o primeiro prêmio, uma
quantia com a qual teria aberto a Baby Dream. Infelizmente só conseguira
o terceiro lugar. Embora não pudesse abrir sua loja com a quantia
conquistada no concurso, ao menos caíra nas graças de Dom Uckermann, que
decidira lhe dar uma oportunidade de realizar seu sonho... de forma
indireta.


 



Pelo que seu pai disse, deduzi que andou enfrentando alguns problemas
para manter suas secretárias. — O que im­pedira Dom de aposentar-se, uma
situação que ele pretendia corrigir o mais depressa possível. — Ele
sentiu que eu não causaria esse tipo de problema.


 


— E mesmo? E por quê?


 


— Porque sou séria a respeito de meu trabalho.


 


E
porque só precisava conservar esse emprego de secretária por um ano,
mantendo um relacionamento absolutamente pro­fissional com Chris
Uckermann, para obter o financiamento ne­cessário à abertura da loja de
brinquedos. Não sacrificaria seu sonho por um pouco de diversão nos
braços do italiano. De jeito nenhum!


 


— Espero que sim — Chris respondeu. — Fale mais sobre si mesma, sim?


 


Hesitante
Dulce resumiu os dados contidos no curriculum que enviara
antecipadamente, enquanto ele a observava com atenção, registrando cada
detalhe de seu comportamento sério e rígido.


 


          Teria
conseguido enxergar através do disfarce? Teria per­cebido que havia
encoberto a tonalidade dourada de seus ca­belos com uma tintura castanha
escura, e que vestia roupas vários números maiores para esconder o
corpo? Os óculos de lentes tingidas também eram um artefato para
torná-la menos atraente. E quanto ao anel de noivado? Era um peso pouco
familiar e tão desconfortável quanto o restante do conjunto. Para a
filha de um ministro, a duplicidade não era nada fácil.


 


Mas queria realizar seu sonho, e essa encenação temporária seria seu passaporte para a independência financeira.


 


— E assim — concluiu — trabalhei nessa empresa por um ano, até que fui convidada para este cargo.


 


Chris
não fez qualquer comentário, os olhos cor de mel atentos como se
buscassem algo que ele ainda não conseguira captar. Dulce sustentou o
olhar intenso, consciente de que teria de manter a calma durante o
próximo ano inteiro, ou não chegaria ao fim desse projeto.


 


Finalmente ele afirmou com a cabeça.


 



Seja bem-vinda, Srta. Savinõn. Como sempre, papai soube escolher.
Deixe-me mostrar sua mesa — ele convidou, se levan­tando e indicando o
caminho para a ante-sala. — Este é seu novo lar. Sente-se.


 


— Obrigada.


 



Aproveite para conhecer o ambiente, explorar a área dos escritórios e
tomar um café, ou um chá. Apresente-se em minha sala dentro de uma hora,
e então discutiremos os procedimentos administrativos e suas funções.
Para ser bem direto, só há uma coisa que espero que faça.


 


— O quê?


 


— Tudo que eu mandar.


 


Podia
entender por que as mulheres caíam por ele como pinos de boliche. Além
da aparência estonteante, Chris tinha inteligência e um senso de humor
refinado, características ir­resistíveis num homem de sua posição.
Talvez esse charme fosse apenas parte de sua personalidade, uma
característica tão natural que ele nem percebia o efeito que exercia
sobre o sexo oposto. O tempo diria...


 


         Enquanto isso, só havia uma maneira de lidar com ele.


 


— Tudo que mandar não faz parte de minha descrição de cargo. Terá de ser um pouco mais específico, Sr. Uckermann.


 


— Verei o que posso fazer — ele riu. — Ah... e mais uma coisa.


 


Chris
contornou a mesa e parou atrás dela. Podia sentir os dedos tocando seu
pescoço, um toque suave, quase impercep­tível. Dulce tentou levantar-se,
mas ele a impediu.


 


— Fique quieta, cara mia. Só um instante.


 


E então ele afastou-se e voltou para frente da mesa, de onde podia encará-la.


 


— O que estava fazendo? — Dulce perguntou perturbada.


 



Estava apenas lhe prestando um favor. Notei que o último botão de sua
blusa se soltara, e achei que devia ajudá-la. Afinal, uma mulher do seu
estilo não pode andar com um botão aberto.


 


Sem dizer mais nada, ele voltou ao seu escritório e fechou a porta.


 


E
esse tipo de atitude, Dulce compreendeu, estabelecia o padrão do
relacionamento. Faria o papel da profissional estóica, enquanto ele a
provocaria em busca de uma resposta nada profissional.


 


Soltando
o ar num longo suspiro, Dulce olhou para o ca¬lendário sobre a mesa. O
futuro lhe reservava um ano composto por dias intermináveis. Trezentos e
sessenta e cinco dias, para ser mais exata. Parecia uma eternidade. Sem
pensar no que estava fazendo, abriu a gaveta e vasculhou a parafernália
amontoada dentro dela em busca de uma caneta vermelha. Com grande
deliberação, e satisfação ainda maior, fez um X sobre o primeiro dia de
sua sentença de um ano.


 


E nesse instante Dulce percebeu em que tipo de encrenca havia se metido... e como o próximo ano seria longo e difícil.


 


 MEninas comentem plixxx



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Autor(a): vondyice

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— Bom dia, Srta. Savinõn — o guarda de segurança a cumprimentou com um sorriso. — Chegou cedo, como sempre. Chova ou faça sol. Dulce apoiou o guarda-chuva ensopado na mesa do segu­rança e tirou as luvas. — Hoje estamos mais para chuva do que para sol — res­pondeu, retribuindo o sorriso. — O temp ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



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  • stellabarcelos Postado em 22/10/2015 - 22:41:04

    Ameiii

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