Fanfics Brasil - Quem Segurα o bebê? ♥ Vondy; TERMINADA

Fanfic: Quem Segurα o bebê? ♥ Vondy; TERMINADA


Capítulo: 2? Capítulo

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Bom dia, Srta. Savinõn — o guarda de segurança a cumprimentou com um sorriso. — Chegou cedo, como sempre. Chova ou faça sol.



Dulce apoiou o guarda-chuva ensopado na mesa do segu­rança e tirou as luvas.



— Hoje estamos mais para chuva do que para sol — res­pondeu, retribuindo o sorriso.



— O tempo está horrível. Teve um bom final de semana?



— Esplêndido, obrigada, Edward. E você?




Fui passear nas montanhas com minha esposa e as crian­ças. A
meteorologia previa neve, e nem sempre temos a chance de vê-la caindo.
Foi inesquecível.



— A primeira neve do inverno. Deve ter sido realmente maravilhoso.



— Seu noivo nunca a leva às montanhas para ver a neve?



— Ah, não... nunca.



— Ora, mas isso é uma pena.




Tem razão — Dulce se recompôs, percebendo que quase cometera um
deslize. — Vou sugerir um passeio às montanhas no próximo final de
semana, e tenho certeza de que ele ficará entusiasmado com a idéia.



— Sim, sem dúvida.



— Obrigada pela sugestão, Edward. Iremos no próximo fim-de-semana.



Sabia
que o segurança não acreditara, pois ele a encarava com uma ruga entre
os olhos e um ar de quem está pensando em dizer mais alguma coisa para
salvar sua dignidade. O que era ridículo. Depois de quase um ano de
mentiras, não tinha muita dignidade a ser salva.



— Seu noivo é um homem de sorte — ele comentou. — Ter uma mulher tão... tão... tão elegante como futura esposa!




Obrigada Edward. Meu noivo também é muito elegante. E como ele está
sempre disposto a me agradar, tenho certeza de que aceitará sua sugestão
sobre o passeio. Talvez possamos até alugar um chalé e passar o
fim-de-semana.



— O que é isso? — interrompeu uma voz profunda e debo­chada. — A Srta. Savinõn já está planejando o próximo final de semana?



Vermelha
Dulce virou-se para cumprimentar Chris Uckermann e demonstrar a mesma
calma com que se comportara nos úl­timos onze meses.



— Foi só uma idéia — respondeu, fitando-o nos olhos. Ele aproximou-se e encurralou-a contra a mesa do segurança.




Uma idéia nada inocente, a julgar por esse rubor em seu rosto. Não
precisa aceitar esse tipo de coisa se ainda não está preparada.



Havia
uma nota de preocupação autêntica em sua voz, e Dulce sentiu-se
culpada. Não tinha o direito de preocupar Ed­ward e Chris com essa
conversa maluca sobre um noivo imagi­nário e um suposto interlúdio
romântico.



— obrigada pelo conselho — respondeu, tentando encerrar a discussão antes que fosse tarde demais.




Por nada — Chris sorriu, segurando seu braço e levando-a em direção ao
elevador. — Por que estava falando sobre um fim-de-semana com... qual é
mesmo o nome dele?



— Will... William, como está farto de saber.



— E Will-William vai levá-la para as montanhas e seduzi-la? Era isso que estava dizendo a Edward?




Não é de sua conta — ela disparou, o rosto voltado para a porta do
elevador. O metal refletia sua imagem e o ar de­terminado de Chris. — E
não pense que não percebi aquele olhar que trocou com Edward.



—É da minha conta se eu decidir me interessar pelo assunto. E de que olhar está falando?




Sabe muito bem a que olhar me refiro. Aquele que os homens costumam
trocar quando estão diante de uma mulher que consideram tola.



— Ah... Está falando de nosso olhar de preocupação.



Dulce encarou-o, e logo percebeu seu engano. Ele seria capaz de derreter a calota polar com a força daquele olhar.




Minha vida pessoal não lhe diz respeito — disse, des­viando os olhos
dos dele. — E certamente não é da conta de Edward, também.




Pelo contrário. Você decidiu partilhar com Edward as­pectos de sua vida
pessoal, e não pode reclamar se ele opinar a respeito dela. E quanto a
mim, acredite ou não, tudo que lhe diz respeito me interessa.




Por que haveria de importar-se se Will... William e eu fossemos passar o
final de semana fora? — Ainda gaguejava cada vez que pronunciava o nome
do noivo fictício, e Chris tomava nota de cada hesitação.



     O elevador chegou e os dois entraram. Ele acionou o botão do último andar antes de responder:



— Ele a está pressionando?



Sabia perfeitamente a que ele referia-se, mas ergueu o quei­xo e sorriu com inocência fingida.



— Pressionando? O que quer dizer?



— Estou falando de sexo, é óbvio. E não perca tempo com esse ar de ingenuidade, porque você é uma péssima atriz.



Péssima
atriz? Mal sabia ele! Durante o último ano, aper­feiçoara ao máximo os
dotes artísticos que nem sabia possuir. E se um dia seu pai descobrisse,
a decepção partiria seu coração.



— Recuso-me a continuar discutindo esse assunto — disse. — Repito, minha vida pessoal não é de sua conta.



Chris apertou um botão e o elevador parou.



— Não faça isso, Dulce— disse. — Não tome uma decisão tão séria movida pelo impulso. Você merece coisa melhor.



— O que pode ser melhor que uma montanha coberta de neve e um chalé aconchegante no meio de uma floresta?



As mãos dele agarraram a gola de seu casaco, roçando a pele sensível de seu pescoço.



— Para a primeira vez... acho que a suíte presidencial do Ritz em Paris seria muito melhor.



Dulce
encarou-o assustada. Chris nunca havia feito comen­tários tão pessoais,
nem a fitara com aquele olhar insinuante. Essa mudança súbita a
perturbava.



— Quem disse que seria minha primeira vez? — perguntou com voz fraca, tentando combater a tensão.



— Eu.



Melhor não insistir nesse ponto. Afinal, ele estava certo. Em vez disso, seguiu outra linha de argumentação.




Acontece que gosto da idéia de ficar com meu noivo diante de uma
lareira, tendo apenas alguns centímetros de seda e renda entre meu corpo
e um tapete de pele de urso.



Sabia
que devia escapar enquanto podia, mas não conseguia encerrar essa
conversa íntima e estranha. Chris aproximou-se ainda mais e murmurou:




Fazer amor sobre animais mortos não me agrada. E com essa pele, você
devia preferir cetim. Melhor ainda, por que não experimentamos um
colchão macio, sem nada sobre a pele? O que acha?



       Dulce
estremeceu, horrorizada pela intensidade da própria reação. Onde estava
seu controle, o distanciamento conquistado com tanto esforço?



— Chris...



— Isso quer dizer sim?



— Não! — Reagiu, os olhos arregalados e cheios de pânico.



— Está bem, eu só estava verificando. Quer dizer que o bom e velho Will-William, contador de San José...



— San Mateo.



—...quer
fazer amor diante de uma lareira e está oferecendo um chalé, neve e
animais mortos para conseguir aquilo que deseja. É isso?                   




então percebeu que ele não falara sério. Havia sido apenas mais uma de
suas habituais provocações. Chris não estava in­teressado nela de forma
pessoal, e essa certeza a incomodava. Mais precisava convencer-se de que
a opinião dele não tinha importância. Nenhuma!



— Talvez não seja o que ele está oferecendo, mas o que eu estou oferecendo.



Livrando-se
das mãos que seguravam seu casaco, ela apertou um botão no painel e o
elevador entrou novamente em movi­mento. Havia um brilho de raiva nos
olhos de Chris, e isso a estimulava. Era bom saber que conseguira vencer
ao menos uma discussão.



Voltando-se
para a porta do elevador, Dulce examinou seu reflexo no metal polido.
Ainda usava os cabelos tingidos de castanho e presos num coque austero.
As lentes dos óculos escondiam seus olhos verdes e os traços delicados
do rosto, e a maquiagem só tornava o quadro ainda pior. A base era muito
mais clara que a indicada para seu tom de pele, e por isso parecia
constantemente pálida. E para completar o disfarce, as roupas largas e
sem corte variavam entre o marrom, o azul escuro e o preto.



Era absolutamente perfeito.



Tanto, que tinha até vontade de chorar.



O
último ano servira para compreender como o mundo é cruel com as pessoas
pouco atraentes. Todos os sermões de seu pai sobre vaidade e a
importância da beleza interior ad­quiriram um significado diferente.
Nunca mais julgaria alguém pela aparência.



— Não queria aborrecê-la — Chris finalmente falou. — Sinto muito.



— Não faz mal.



Apesar do juramente que acabara de fazer, Dulce sentiu um enorme desejo de mostrar-se como realmente era.



O elevador parou e as portas se abriram. Chris a impediu de sair bloqueando o caminho com o corpo.



— Mas ainda acho que não deve dormir com ele, a menos que tenha absoluta certeza do que vai fazer.



Em
seguida ele saiu, deixando-a furiosa e boquiaberta. Antes que pudesse
passar pelas portas, elas se fecharam e o elevador retornou ao térreo.
Pelo menos poderia aproveitar para recuperar o guarda-chuva que
esquecera apoiado na mesa de Edward.



Cinco
minutos mais tarde, Dulce desembarcou no último andar e correu para a
área que ocupava, à frente do escritório da presidência. Depois de
pendurar a bolsa e o casaco no ar­mário, sentou-se em sua mesa e removeu
a caneta vermelha da gaveta, obtendo uma satisfação maior que a usual
em eli­minar mais um dia no calendário.



Quando ergueu os olhos, Chris estava parado na porta de sua sala.



— Você faz isso todas as manhãs. É quase como se estivesse contando os dias para... alguma coisa.



— Bobagem — ela mentiu, tentando esconder o nervoso.



— Não é bobagem. Que tipo de contagem é essa?



— Está vendo coisas onde elas não existem. — Teria come­tido algum deslize? Tomava tanto cuidado!



— É a segunda vez hoje — Chris afirmou.



— O que disse?



— É a segunda vez que mente para mim hoje.



         Ele
franziu a testa e Dulce foi invadida pela tensão. Chris raramente
assumia aquele ar preocupado, e sempre ficava preo­cupada quando isso
ocorria. Muito preocupada. Por que essa ocorrência invariavelmente
precedia uma explosão. Havia sido o alvo de uma única dessas explosões, e
decidira que nunca mais faria qualquer coisa que pudesse provocá-las.



— Não gosto disso, Dulce. Não minta para mim novamente.



Ela
não se atreveu a responder, nem a considerar o que aconteceria caso ele
descobrisse a mentira que engendrara com seu pai. A única coisa que
podia fazer era rezar para que isso nunca acontecesse. Porque se ele
descobrisse... Um tremor per­correu seu corpo.



Afinal,
o que o fizera desistir das provocações do início do dia? E por que não
estavam trabalhando? Julgava-se capaz de esconder a verdade sem deixar
pistas, mas depois de meses e meses de prática do mau hábito, talvez
houvesse sofrido uma espécie de curto-circuito e traído a farsa criada
por Dom Uckermann.



Chris
não esperou por uma resposta, o que foi motivo de alívio, já que não
tinha nenhuma a oferecer. Silencioso, voltou para o interior do
escritório e fechou a porta com a delicadeza de sempre. Dulce olhou para
o calendário. Mais quatro semanas. Era tudo que teria de suportar. Só
mais quatro semanas.



E
em três semanas Dom Uckermann retornaria de sua viagem de um ano à
Itália e indicaria uma substituta para o seu posto, que ela treinaria na
semana restante. Então estaria finalmente livre para abrir a Baby
Dream. Seu sonho mais querido, e o maior desejo de sua mãe, seria
realizado.



Sabia
que seria capaz de suportar. Só mais quatro semanas de mentiras e meias
verdades, de disfarces e evasões. O que poderia ser mais fácil? A única
dúvida era, ainda consideraria o sacrifício válido, uma vez aberta a
loja? Quando concordara com o plano de Dom, o sonho de possuir um
negócio próprio havia sido mais importante que as possíveis
conseqüências des­se gesto impensado. Mas um ano havia sido tempo
suficiente para considerar a decisão, e agora não tinha tanta certeza de
ter feito a escolha certa. Usar a mentira para atingir um objetivo;
mesmo que ele fosse o sonho de uma vida, ia contra todos os valores que
aprendera.



Estava
vivendo uma mentira, e nunca se sentira mais per­turbada. Pior, gostava
de trabalhar para Chris. Ele era um em­pregador fantástico, generoso,
inteligente e criativo, e as cons­tantes discussões a desafiavam. Não
fosse pelas mentiras, teria encontrado o emprego perfeito.



Um ruído chamou sua atenção e Dulce levantou a cabeça.



— Posso ajudá-la? — Perguntou, sorrindo para a jovem que carregava um bebê e uma grande sacola de fraldas.



A
jovem lançou um olhar desconfiado em sua direção e ba­lançou a cabeça.
Nervosa, olhou em volta até localizar a porta com o nome de Christopher
Uckermann, e então suspirou aliviada. Olhando para Dulce com expressão
desafiante, começou a se apro­ximar da porta.



Dulce
levantou-se. A situação não parecia nada animadora. Uma jovem com um
bebê nos braços, agindo como se a porta com o nome de Chris guardasse
todas as respostas...




Desculpe, mas... marcou uma hora? — Perguntou, apesar de já conhecer a
resposta. O esforço para controlar-se estava consumindo toda sua
energia. Como Chris reagiria diante da recém descoberta paternidade?
Desesperada, foi forçada a ad­mitir que seus sentimentos a respeito da
situação não eram terríveis.



A propósito... quando seus sentimentos por Chris haviam mu­dado? Quando começara a importar-se com sua vida pessoal?



Não
havia como ignorar a resolução da jovem. Rápida, ela olhou para Dulce e
para a porta como se estivesse considerando suas chances e literalmente
atirou-se na direção do escritório da presidência. Escancarando a
porta, invadiu a sala e despejou uma torrente de palavras em italiano,
batendo a porta no nariz de Dulce.



— Srta. Savinõn! — Chris trovejou um instante mais tarde.



— Venha até aqui!



Mais
um segundo e Dulce passava a integrar a cena insólita. Mãe e filho
haviam encontrado refúgio nos braços de Chris, entre soluços, a jovem
contava o que parecia ser uma história muito triste. Chris disparou uma
pergunta rápida e a mulher retrocedeu, respondendo num italiano alto e
furioso. Assustado, o bebê acordou e rompeu num pranto desesperado, seus
gritos competindo com os da mãe.



— Você gritou? — Dulce perguntou. Chris apontou um dedo em sua direção.



— Não comece com suas piadas. Vá até lá fora e arranque meu irmão Alfonso daquela sala. Quero ele aqui imediatamente!



Dulce virou-se para cumprir a ordem, mas deparou-se com Alfonso na porta da sala.                                       



— Que gritaria é essa? — Ele perguntou, antes de identificar a jovem com o bebê nos braços. — Anahi!



A
descoberta de que aquela criança era de Alfonso, e não de Chris, fez
com que Dulce passasse a acompanhar os fatos com maior atenção. Lutando
para ignorar uma crescente sensação de alívio, voltou para o centro da
sala e manteve-se em silêncio, atenta.



Alfonso aproximou-se de Anahi com os braços abertos, mas então notou o bebê e parou.



— O que é isso? — Gritou.



— O que parece ser? — Anahi respondeu no mesmo tom.



— É um bebê!



A
criança em questão começou a gritar novamente e Dulce tratou de fechar a
porta. Um grupo de secretárias formava um semicírculo no corredor, e
uma delas afastou-se dizendo que ia chamar a segurança. Como secretária
da presidência, sabia
que tinha autoridade para dispersar o grupo e impedir que a segurança fosse acionada, mas não podia pensar em tudo ao mesmo tempo. Examinando as prioridades, Dulce fe­chou a porta o voltou para o centro da sala.




Já chega! — Chris intercedia. — Quero silêncio, entende­ram? — Todos
obedeceram de imediato, inclusive o bebê. — Assim é melhor. E agora,
será que podemos chegar ao fundo dessa questão?



— Seu irmão é um suíno! — Anahi começou, prosseguindo num italiano apaixonado.



— Em inglês, por favor. — Chris indicou.



— Meu inglês não é tão bom.




O italiano de Alfonso é pior ainda, e vejo que conseguiram superar a
barreira do idioma. Será que alguém pode fazer as apresentações?



— Chris — Alfonso adiantou — esta é Anahi Portillo. Anahi, meu irmão Christopher e sua secretária, Srta.Savinõn.



— Buon giorno.



— Anahi e eu... Bem, nós nos conhecemos na universidade, em Berkeley. Ela é aluna do programa de intercâmbio para estrangeiros.



— Não sou mais — ela interrompeu. —Agora sou uma estatística. Mãe solteira.



— E de quem é a culpa por isso? — Alfonso encarou-a.



— Sua! Não acredita que esta criança é sua?



— É bom que seja! — Ele respondeu furioso.



— Crianças, por favor — Chris intercedeu. Dulce aproximou-se e estendeu os braços.




Não quer me dar o bebê? — Sugeriu, esperando remover o pobrezinho do
campo de batalhas. Para seu alívio, Anahi concordou sem protestar, e ela
levou a criança para o extremo oposto da sala.



Alfonso voltou a falar, agora num tom mais moderado.




Eu telefonei, mas você não atendeu. Fui procurá-la em sua casa, mas me
disseram que havia se mudado sem deixar endereço. Estive em todos os
lugares onde você costumava ir, mas era como se houvesse evaporado.



Anahi plantou as mãos nos quadris arredondados, os olhos cheios de ressentimento.



— É claro que desapareci! Você mentiu para mim!



— Nunca!



— E quanto a Giovanna Carducci?



— Você me deixou por causa de Giovanna Carducci?



— Está vendo? Ele admite! — Anahi exclamou, derramando lágrimas patéticas.



— Não estou admitindo nada!




Já chega — Chris interrompeu novamente. — Vamos ver se entendi bem.
Você e Anahi conheceram-se, apaixo­naram-se e romperam por causa de uma
mulher chamada Giovanna Carducci...



— Não! — Alfonso negou.



— Sim! — Anahi insistiu.



— E — Chris prosseguiu — sem que Alfonso soubesse, Carina teve um bebê...



— Tony — a mãe ofereceu.



— Tony. Essa é a história?



— Sim, bem resumida — a jovem concordou.



— E bastante distorcida — Alfonso protestou.



— Não estou interessada em sua opinião. O grandão está certo.



O grandão suspirou:



— Tenho um certo receio de perguntar, Anahi, mas... o que você quer?



— Minha mãe está muito doente na Itália. Preciso ir aju­dá-la, mas não posso.



— Por que não? — Alfonso estranhou.




Por que não? Acabou de conhecer Tony e ainda pergunta por que não?
Nasci num pequeno vilarejo, e meus parentes são antiquados. Se um dia
souberem que tive um bebê fora do casamento, sem dúvida me deserdarão.
Por isso estou aqui. Porque pensei numa solução.



— Qual? — Chris adiantou-se.                                          



Chorando
copiosamente, Anahi tomou o bebê dos braços de Dulce e beijou seu rosto
corado antes de colocá-lo nos braços de Alfonso.




Esse bebê também é seu — disse. — Cuide dele enquanto estou na Itália.
Quando minha mãe melhorar, voltarei e serei novamente uma mãe solteira e
abandonada.



 



Deixando a sacola de fraldas no chão, Anahi correu para a porta e saiu.



— Espere! — Alfonso gritou. Deu alguns passos para segui-la, mas então se lembrou de algo e voltou.



— Precisamos discutir essa situação — Chris avisou.



— Mais tarde, meu irmão. Agora preciso detê-la.



— Sr. Uckermann? — Edward chamou da porta. — Algum problema?




Sim — Chris suspirou. — Entre em contato com a portaria e peça para
deterem uma moça morena, baixa e jovem. Ela deve estar chorando.



— Imediatamente, senhor.



— E quanto a você, Alfonso...




Agora não. Não temos tempo — ele interrompeu, depo­sitando a criança
nos braços do irmão mais velho. — Cuide de Tony enquanto vou atrás de
Anahi



      Espere!
Volte aqui! — Mas era tarde demais. Alfonso já havia desaparecido além
da porta, e Chris olhou para o bebê com ar desanimado. Em seguida ele
encarou Dulce e um sorriso malicioso distendeu seus lábios. — Ora, ora,
Srta. Savinõn — disse, aproximando-se e estendendo os braços para
entregar-lhe a criança. — Veja só o que tenho para você.


 


 


meninas comentemmmm plix


 


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Autor(a): vondyice

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— Ah, não! — Dulce protestou. — Isso é problema seu. — Teria coragem de me abandonar numa hora de necessidade? — Teria. —    Deixaria Anahi e Alfonso em dificuldades? —    Sem dúvida. — Viraria as costas para um pobre bebê indefeso? Adorava crian&cce ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



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  • stellabarcelos Postado em 22/10/2015 - 22:41:04

    Ameiii

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