Fanfic: Justice Fic

 Ok, loira! Quer começar a brincadeira tudo de novo? Manda a ver! – diz Stav.

     Alice dá um pequeno sorriso e solta um pequeno choque em Stav, tão pequeno que Stav nem tenta desviar.

     Quando Stav pensa em gargalhar por tamanha fraqueza do poder de Alice, não consegue. Quando Stav pensa em revidar o ataque sofrido, ele não consegue, seu corpo está imóvel.

      - Bem Gustavo – diz Alice se aproximando dele – eu não espero que você entenda o que aconteceu com você por isso, eu vou ser boazinha e vou te explicar, embora a sua pele não sofra danos pela eletricidade, mas seu cérebro – diz Alice apontando para a própria cabeça – ahhh o seu cérebro, essa sua massa cinzenta como eu previa, pode. O cérebro humano é composto por milhares de neurônios, e são esses neurônios que fazem você fazer tudo desde se mover a até o seu coração bater e sabem como eles passam essas informações? Através de pequenos choquezinhos... Agora você deve estar pensando como eu cheguei ao seu cérebro se seu corpo é de borracha, se você soubesse mais saberia que não existe um isolante perfeito de eletricidade então um pouquinho da minha eletricidade passou por você e chegou diretamente lá para confundir todos os seus DOIS neurônios, agora que você está paralisado eu vou lhe atacar com tudo - disse Alice abrindo os braços em sua frente e juntando uma energia na sua frente das suas mãos. - com este meu ataque não é para sobrar nada de você. – Stav não pode se mexer, mas logo pensa “Fudeu!”

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     Ryuusaki anda em um corredor comprido, seus passos ecoam por toda a sala até chegar a uma grande porta, que ao ser aberta por ele mostra um aposento rico e bem mobiliado, com belos quadros na parede e móveis com uma aparência caracteristicamente nova, um homem sentado de costas para aonde Ryuusaki chegou repousa em uma poltrona.

     - Ryuusaki, o que querer você? – diz o homem demonstrando ainda não ter uma boa prática com a língua portuguesa.

     - Senhor, eu vir aqui pedir pela minha prima, eu prometo que irei continuar trabalhando para vocês, mas liberte-a, por favor.

     - Ryuusaki, eu nunca poderei ter certeza se o que você me diz é verdade. Você já tentar escapar algumas vezes se lembra? Non posso te dar tantas chances assim, Ryuusaki.

     - Você não me entendeu! Eu quero que você a liberte!

     - Você realmente achar que seu dom vai funcionar comigo?

     - Me perdoe senhor.

     - Sua sorte é que eu ser uma pessoa bondosa irei perdoar sua audácia desta vez. Sua prima continuará presa até que você cumpra sua parte no nosso plano.

    Neste momento a porta que levava ao terraço é aberta por ela entra Cristian.

    - Olá, meu senhor. Olá Ryuusaki. Jean foi trazido para a mansão e consegui convencer Franciele junto, eles já foram postos em um quarto e apresentados a um grupo de outros jovens para que não sintam tanta vontade de sair.

     - Muito bem, Cristian – diz o homem – veja Ryuusaki, siga o exemplo de Cristian, ele faz seu trabalho sem reclamar.

     - É. E ele também não tem nenhum membro da família preso para fazer seu trabalho.

     - Considere isso como um bônus de motivação para fazer seu trabalho. Podem sair.

     Os dois rapazes saem juntos da sala.

     - Quer dizer que sua prima Maitê ainda está presa aqui na mansão? – diz Cristian. – Quando você vai entender que por enquanto que não seguir as regras daqui você não conseguirá a liberdade dela, estamos lutando por algo muito maior aqui.

     - Eu não me importo com os objetivos de vocês eu só quero sair logo deste local e com minha prima, se vocês têm objetivos maiores o problema é de vocês.

     - Com você é sempre assim eu quero, eu quero, eu quero. Nem tudo que se quer se consegue, sabia? Você já faz parte disso, e com certeza não vai sair até que isso acabe.

     Ryuusaki empurra Cristian na parede e o levanta pelas vestes até eles ficarem olho no olho.

     - Não se meta na minha vida entendeu?

     - Já lhe passou pela cabeça que sua prima pode estar morta? Porque que você não pode vê-la? Porque nunca a liberam? Ela tinha poderes também, não? Porque não utilizam os dons dela também? Deve ser triste saber que alguém que você ama tanto pode estar enterrada em qualquer lugar, ou pode ter sido dada aos cachorros ou queimada viva, o que você acha? Como você acha que a mataram, Felipe?

     - Não me chame pelo meu nome – disse Ryuusaki com a têmpora saltando e as veias do pescoço latejando de raiva – você sabe o que é suicídio. Então eu quero que você se suici... – Ryuusaki para um pouco e pensa.

     - Isso, Felipe vai mande eu me suicidar... Vai ser ótimo para eles liberarem a sua priminha tão querida, isso se ela ainda estiver viva. – diz Cristian zombando de Ryuusaki.

     Ryuusaki solta Cristian.

     - Por mais que você mereça, não vale à pena.

     - Eu sabia que você não teria coragem, Ryuusaki você é um frouxo.

     Ryuusaki se retira levantando o dedo do meio da mão direita para Cristian que ri baixinho com as provocações ao colega de trabalho.

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    - Ei Ulisses, acorde! – diz uma voz que acorda Ulisses, ele limpa seus olhos.

    - O que é isso? Quem é você?

    - Eu estou Lúcio. Eu vir à verdade aqui mostrar pra você. Aonde você estar?

    - Eu estou no TKJ, um local aonde eu vou aprimorar meus dons.

    - Ótimo, até aqui certo você estar, mas para que? Porque eles querer que você aprimore seus dons? O que ganhar eles com isso?

     - E- eu não se-ei. – disse Ulisses pensando em tudo aquilo.

     - E diga você pra mim, quis você vir para cá?

     - Sim.

     - Ter certeza você que abandonou amigos e família seus, para seus dons aprimorar somente?- Ulisses põe as mãos na cabeça com todos esses questionamentos que nem ele sabia responder.

     - Ulisses, quem ser você?

     - Ora, eu sou Ulisses Willian.

     - Eu não perguntei seu nome. Eu perguntei quem ser você.

     - Eu tenho 27 anos, levo uma vida normal, sou feliz.

     - Eu não perguntei sua idade, ou como é a sua vida. Eu perguntei quem é você.

     - Minha índole? O que você quer saber?

     - Nossa. Deve ser ruim não se saber quem se é. Pense nisso Ulisses.  Você é necessário para o mundo. No dia 30 de abril tudo pode mudar. Espero que até lá saber você quem é você.

     Ulisses acorda com a cama ensopada de suor, pensando naquele seu sonho, quando olha em seu braço escrito com arranhões “Quem ser você?”