Fanfic: O sol da meia noite (vondy)
— Olhe só. Vou falar com ele. Faça com que compreenda em que pé estão as coisas. Tenho certeza de que respeitará seus desejos se acreditar que não está realmente interessada nele. Tem certeza de que não está interessada?
— Ora, por favor. Poupe-me de ter de lidar com um sheik mimado que alimenta fantasias hollywoodianas sobre sua irresistibilidade com as mulheres.
— Talvez ele tenha motivo para alimentá-las.
Ela não pôde conter uma risada de desdém.
— A única coisa que o príncipe ucker de Dubar tem a seu favor comigo é o tamanho da sua carteira. E só se ele abri-la para a fundação. Diga isso a ele, Alfonso. Agora realmente tenho de ir tirar este vestido infernal!
Um ditado famoso veio à cabeça de poncho enquanto ele observava Dulce se retirar, com seus brincos glamourosos balançando sensualmente ao redor dos ombros e seus longos cabelos indo para a frente e para trás nas suas costas seminuas.
— Eu acho que as mulheres reclamam demais.
UM POUCO ANTES das seis da tarde no sábado seguinte, Dulce desceu de seu sedã branco comum, pegou sua bolsa no banco de trás e prosseguiu em direção ao foyer em forma de arco do Hotel Regency, tudo isso sem ter de tolerar a presença inoportuna dos paparazzi. A experiência a ensinara várias maneiras de evitá-los. Se possível, chegava cedo para os eventos de publicidade, freqüentemente disfarçada. Infelizmente, seu jantar com o sheik era agora um acontecimento notório, cortesia de uma jornalista desagradável que estivera presente ao leilão e escreveu sobre ele no dia seguinte, sendo a quantia paga pelo príncipe ucker de Dubar para jantar com a nossa Dulce o foco principal do artigo. Como de costume, a jornalista do tipo "ache um viés sexual" fez tudo parecer inacreditavelmente romântico. Logo se arrependeu de anunciar no leilão quando e onde o jantar se realizaria. Tinha sido um equívoco. Mas de modo algum ela iria contatar o príncipe para mudar os planos. No entanto, contatou o proprietário do Hotel Regency mais uma vez e ele assegurou-lhe que ninguém da imprensa a incomodaria ou ao seu mais estimado hóspede de Dubar durante o jantar. Ele prometeu segurança reforçada na entrada do hotel e total privacidade no restaurante. Dulce expressou sua gratidão, mas mesmo assim reservou um quarto no hotel a fim de que pudesse chegar cedo e se vestir lá, bem como passar a noite. Assim, poderia escapar pela manhã a seu bel-prazer. Agora ali estava ela, abençoadamente anónima a caminhar até o balcão da recepção com sua peruca marrom e óculos de sol que cobriam completamente os olhos, não tendo de aturar máquinas fotográficas no seu rosto nem perguntas feitas aos berros. Que alívio! Poderia ter perdido a calma se houvesse repórteres e fotógrafos em volta do hotel. Tinha sido uma semana longa e seus nervos estavam em frangalhos hoje. Olhou rapidamente para o relógio enquanto subia pelo elevador até o segundo andar. Faltava menos de uma hora. Mas era tempo suficiente para se arrumar. Havia lavado e escovado o cabelo no começo daquela tarde e feito as unhas, tudo que restava fazer era trocar a roupa e colocar um pouco de maquiagem e os brincos. Nenhum desses preparativos levaria muito tempo. Havia decidido não se vestir com apuro nesta ocasião. Se o sheik estava pensando que ela apareceria usando alguma coisa que lembrasse o vestido da noite do último sábado, teria uma surpresa. Não haveria nada à mostra esta noite. Nada com o que aqueles olhos predatórios pudessem se banquetear. Precisamente às cinco para as sete, ela estava novamente no elevador. Havia trocado sua calça jeans desbotada por uma calça preta folgada de crepe e a parte superior de uma túnica chinesa de seda da cor do bronze que afinava sua silhueta e minimizava suas curvas de violão. O cabelo estava penteado para trás e caía reto como uma cortina até a cintura. O rosto mal continha maquiagem. Apenas uma fina camada de base, um toque de sombra azul, algumas pinceladas de mel e um brilhante batom cor de bronze que combinava com a cor das unhas. Pequenas pedras de diamante piscavam lóbulos, contrastando acentuadamente com os sensuais brincos até os ombros que ela usara no leilão.
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Autor(a): luan
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A ironia era que, com uma beleza natural como a de Dulce, freqüentemente menos queria dizer mais. Mas ela não tinha consciência desse fato. Acostumada a usar muito mais maquiagem, especialmente para sessões de fotos e para seu trabalho na passarela, achava que estava com uma aparência bem simples. Se soubesse o quanto estava bonita de tirar o f ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 309
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luan Postado em 09/04/2011 - 18:54:26
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luan Postado em 09/04/2011 - 18:54:26
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luan Postado em 09/04/2011 - 18:54:24
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