Fanfic: O sol da meia noite (vondy)
Na verdade, na época em que ela conheceu Dulce, nunca soube que ela tivesse um namorado de verdade. O mais provável era que ela não tivesse tempo para relacionamentos pessoais nesses dias por causa de sua carreira e do seu trabalho de caridade. Mas poncho — como todo homem, focado em testosterona — não concordava. Ele acreditava que ela provavelmente fora magoada por algum homem no passado e estava passando por uma fase de desconfiança. Ele tinha dificuldade com a ideia de que uma mulher não quisesse realmente um homem em sua vida.
Talvez estivesse certo. Talvez não. Anahí não ia arriscar seu relacionamento profissional com Dulce fazendo perguntas sobre sua vida sexual. Ficou felicíssima quando a modelo mais bem-sucedida da Austrália assinou contrato com sua agência há dezoito meses. Anteriormente, Dulce tinha contratado um empresário, mas ele foi dispensado após fraudar suas despesas. Se avia uma coisa com a qual aquela garota era impiedosa era com seu dinheiro. Exigia ser bem paga e não desperdiçava um centavo sequer.
Uma boa porcentagem do dinheiro que ganhava, Anahí suspeitava, ia para a sua bem-amada fundação Amigos das Crianças com Câncer, que ela fundara pessoalmente não muito tempo antes de entrar para a sua agência de modelos. Sua irmã mais nova tinha morrido de leucemia no ano anterior, e a tragédia a afetara profundamente. Após uma licença de alguns meses do trabalho para se recuperar da perda, decidiu lutar para fazer algo com o intuito de ajudar outras crianças na mesma situação. Daí a fundação.
Quando Dulce entrava na guerra para levantar fundos, ninguém estava a salvo. Importunava a todos que encontrava pedindo-lhes doações monetárias ou um pouco do seu tempo. Tinha até mesmo coagido Anahí a convencer Alfonso a ser o apresentador do leilão de sábado à noite. Anahí ficou grata por ter sido dispensada de participar uma vez que estava no sétimo mês de gravidez. De gêmeos! Mas assistiria, é claro.
Na verdade, Anahí aguardava aquela noite ansiosamente. Christian e maite estariam lá, o que queria dizer que ela e maite poderiam falar sobre filhos. Até mesmo ucker prometera aparecer, embora não para o jantar, apenas para o leilão. Ele só colocaria seu lindo pé árabe na porta quando Anahí lhe mostrasse o folheto lustroso que Dulce organizara listando todos os itens a serem leiloados e explicasse para onde iria todo o dinheiro arrecadado.
Sua mudança de opinião tinha surpreendido a todos no jogo de cartas na última sexta à noite; ucker mantinha suas aparições em público ao mínimo possível por razões de segurança. Talvez o local o convencera a vir. O Hotel Regency era famoso por ser um lugar realmente seguro para a clientela rica e famosa.
— A propósito, consegui finalmente completar a minha mesa — ela disse a Dulce. — Outro amigo do jogo de cartas concordou em vir. Contei a você que jogo pôquer toda sexta à noite com uma turma que aposta alto, na suíte presidencial do Hotel Regency?
— Não, nunca mencionou isto. Que interessante. Você também possui cavalos de corrida, não é mesmo?
— Possuo. Tenho de admitir que corrida de cavalos é minha paixão. Como o pôquer. Sou uma jogadora inveterada. Seja como for, você também ficará feliz em saber que estes outros jogadores inveterados com quem jogo pôquer são todos podres de ricos. Christian Chávez é um deles. O magnata cervejeiro. Você sabe quem é?
— Claro. Eu o conheci numa festa de uma première dos Estúdios Fox recentemente. Ele tem uma esposa formidável, não é mesmo?
— O nome dela é maite. Eles devem dar uns lances altos no leilão. Os dois têm coração de ouro. Não posso dizer o mesmo sobre o quarto jogador de pôquer, mas de vez em quando ele é bem generoso. Ele...
— Gostariam de fazer o pedido, senhoras? — interrompeu a garçonete.
— Dê-nos apenas um momento — disse Dulce, e a garçonete apressou-se em servir outra mesa. O restaurante onde elas estavam almoçando situava-se em um dos cais remodelados de Wooloomooloo, bem no porto a um passo do centro da cidade. Estava na moda e era bastante freqüentado, especialmente na hora do almoço de um esplêndido dia de primavera.
continua
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Autor(a): luan
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— Chega de leilão, Anahí — disse Dulce de maneira firme. — Vamos voltar ao negócio aqui à mão. Comida. Vamos nos comportar como meninas más e pedir algo que engorde pelo menos uma vez na vida? — Ela pegou o cardápio e começou a lê-lo avidamente. — Meu Deus, isto tudo é tã ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 309
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luan Postado em 09/04/2011 - 18:54:26
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luan Postado em 09/04/2011 - 18:54:26
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