Fanfics Brasil - Aprendendo a ser pai AyA (Terminada)

Fanfic: Aprendendo a ser pai AyA (Terminada)


Capítulo: 12? Capítulo

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Quando a porta se fechou após a retirada dos dois homens, Becky dirigiu-se a Anahí.


- Perdoe Floyd e Benny. Entraram enquanto o se­gurança estava distraído.


Anahí riu e estendeu a mão a ela, apresentando-se:



  • -Sou Anahí Barbour.

  • -E eu sou Becky Ronson. Soube de você porque Alfonso me telefonou ontem à noite dizendo que encon­trara uma governanta.

  • -Quer dizer que conhece Alfonso? - Anahí perguntou.

  • -Claro, durante toda minha vida. A irmã dele Shei­la e eu fomos muito amigas até ela se mudar para San Francisco e se estabelecer lá. Eu fiquei por aqui.


Becky olhou para as crianças e sua feição suavizou-se.



  • -Estas são de Sheila, não são? - ela disse. - Elly se parece muito com a mãe.

  • -As pessoas dizem isso o tempo todo - Elly falou, provocando o riso em ambas as mulheres. - Annie e tio Alfonso estão tomando conta de nós até mamãe voltar da visita aos elefantes.

  • -Isso é muito bom - comentou Becky. - Aposto que você vai se divertir muito na casa de tio Alfonso.

  • -Pode ser - Elly respondeu, muito séria. - Não sei ainda.


Como para terminar a conversa, ela desviou o olhar das duas mulheres, passou um braço em volta do irmão, e com o outro agarrou bem junto ao peito seu coelhinho de pelúcia.



  • - O que... Floyd quis dizer? Por que achou que eu era a "nova mulher" de Alfonso e as crianças filhos de Alfonso ? - Anahí perguntou a Becky.

  • - Porque Floyd é um idiota e não cuida da própria vida. Todas essas outras pessoas são curiosas, e não vêem Alfonso há muito tempo. - Becky pôs as mãos na cintura. - Mas, o que veio fazer aqui hoje? Talvez eu possa ajudá-la a encontrar o que precisa.


Surpresa com a amabilidade da mulher, Anahí res­pondeu após segundos que estava procurando fraldas para Simon. Becky ajudou-a a achar e, depois de pagar pelas fraldas, Anahí e as crianças tomaram logo o ca­minho da saída. Olhares curiosos os acompanharam e Anahí concluiu que havia mais do que simples cu­riosidade referente ao recluso vizinho. A noitinha, Elly e Simon morriam de sono mas lutavam para se manter acordados a fim de ver tio Alfonso. Anahí leu umas his­tórias para eles e os pôs na cama. Assou alguns pães e foi à sala a fim de ler o jornal.


De lá, ouviria Alfonso entrar. Mas adormeceu antes disso.


Havia luzes acesas na casa, Alfonso notou desde a es­trada. Não podia se lembrar da última vez em que vira a casa iluminada ao chegar do trabalho. Fazendo força para não se acostumar com isso por ser apenas um hábito temporário, parou a van em frente à gara­gem e se espreguiçou antes de sair do carro. Massageou os braços, doloridos de tanto carregar tábuas e de pre­gá-las no devido lugar.


Mais alguns meses de trabalho como aquele e pa­garia quase todas as suas dívidas. Poderia recomeçar o próprio negócio, reconstruir sua reputação. Sua vida, enfim. Alegrou-se por saber que dali por diante teria de pensar apenas em si.


Abriu a porta dos fundos e sentiu um cheiro dife­rente: o dos pães há pouco assados. Ficou com a boca cheia d`água. Olhou à volta e viu a assadeira com os pães em cima do fogão. Incapaz de resistir, tirou uma faca da gaveta e pegou um pãozinho. Encheu um copo de leite e bebeu tudo quase num gole só. Nada jamais lhe parecera tão delicioso. Comeu mais um pãozinho e tomou mais um copo de leite. Jogou fora os ham­búrgueres que trouxera para seu jantar.


Com um suspiro de satisfação debruçou-se sobre o balcão e pensou, arrependido, que provavelmente co­mera o desjejum de seus sobrinhos; mas havia bas­tante, e ele estava satisfeito demais para se sentir culpado.


Lavou as mãos, limpou o açúcar e a canela dos lábios, e pensou na mulher que fizera 05 pães.


Na verdade, ela não saíra de seus pensamentos o dia inteiro. Distraíra-se um pouco enquanto martelava e serrava, mas não gostara daquilo. Detestava precisar de distrações para não pensar na nova babá.


Entrou na sala de jantar e apurou os ouvidos. Depois se perguntou por que ficara tão desapontado ao cons­tatar que só havia silêncio. Não queria mesmo se en­volver com os sobrinhos, pois assim seria mais fácil quando Sheila chegasse e os levasse embora.


Com esse pensamento martelando em sua cabeça entrou na sala e viu Anahí toda encolhida, dormindo na cadeira. Um livro sobre seus joelhos quase caía no chão. Alfonso apanhou-o. Anahí devia ter sentido qualquer coisa pois colocou a mão sobre o livro no mesmo ins­tante em que Alfonso ainda o segurava.


- Oh! É você, Alfonso? - Sentiu-se aliviada. - Não o ouvi entrar. Que horas são?


Por estar ocupado observando o modo como Anahí acordara de repente, com expressão de medo no rosto, a resposta dele demorou a vir. Quando se deu conta de que a fitava com insistência, franziu a testa e deu um passo atrás.


- Tarde -: ele enfim disse, com voz mais seca do que pretendera. - Você devia estar na cama.


Ela bocejou, levantou-se e disse:



  • - Tem razão. Elly e Simon tentaram esperar por você acordados, mas estavam cansados demais. Tive­ram um dia cheio.

  • - Não deixe que fiquem acordados. Nunca sei a que horas vou chegar.


Ele viu uma faísca de desafio surgir nos olhos que havia pouco estavam sonolentos, porém Anahí com cer­teza reconsiderara o que ia dizer e não respondeu.


- O que fizeram hoje para eles ficarem tão cansa­dos? - Alfonso perguntou.


Anahí pegou o livro que estivera lendo e a caneta que caíra no chão e lhe contou sobre um dia passado andando pela casa, distraindo-se com alguns brinque­dos recentemente adquiridos, e fazendo uma caminha­da da casa à estrada.


- Em seguida, depois do almoço, fomos a Cliffside comprar mais fraldas - ela continuou. - En­contramos algumas pessoas que pareciam muito... curiosas e oh!


Sem refletir, Alfonso agarrou-a pelo ombro. Assustada, Anahí ficou fria. Os olhos dele faiscavam.



  • - O que você disse? - perguntou.

  • - Eu... disse que tínhamos ido a Cliffside.

  • - Pensei que a tivesse prevenido para não ir lá. - As palavras dele foram cortantes como a lâmina de uma faca.



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Autor(a): Bela

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Anahí fitou-o, achando que ele estava louco. - Não, você não me preveniu. Ontem me disse para ir fazer compras em Alban, mas nunca pensei que Cliffside fosse um local proibido. Esta ma­nhã, no telefone, falou-me para fazer o que eu achasse melhor. -Isso não inclui ir a Cliffside - ele declarou com voz autoritária. -Bem, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 326



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  • sandrieli Postado em 03/01/2011 - 05:19:48

    aaaaaaaaaaaaa
    acabou?
    tava tão legal
    parabens a web tva d+
    a escritora é muito boa

  • rayzaflor Postado em 06/11/2010 - 22:58:40

    haaaaaaaaa
    serio q acabou?!!!!!!!
    linda d+ essa web!!!!!!!!
    amei msm!!!!

  • rayzaflor Postado em 06/11/2010 - 22:58:30

    haaaaaaaaa
    serio q acabou?!!!!!!!
    linda d+ essa web!!!!!!!!
    amei msm!!!!

  • rayzaflor Postado em 06/11/2010 - 22:58:03

    haaaaaaaaa
    serio q acabou?!!!!!!!
    linda d+ essa web!!!!!!!!
    amei msm!!!!

  • myrninaa Postado em 03/11/2010 - 16:44:22

    Amei a wn, parabens muito linda!

  • carine Postado em 03/11/2010 - 01:12:36

    Que lindo!
    Juro que quase chorei aqui...!

  • carine Postado em 03/11/2010 - 01:12:31

    Que lindo!
    Juro que quase chorei aqui...!

  • carine Postado em 03/11/2010 - 01:12:28

    Que lindo!
    Juro que quase chorei aqui...!

  • carine Postado em 03/11/2010 - 01:12:24

    Que lindo!
    Juro que quase chorei aqui...!

  • carine Postado em 03/11/2010 - 01:12:17

    Que lindo!
    Juro que quase chorei aqui...!


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