Fanfics Brasil - Aprendendo a ser pai AyA (Terminada)

Fanfic: Aprendendo a ser pai AyA (Terminada)


Capítulo: 26? Capítulo

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Alfonso equilibrava-se sobre o
beiral de uma viga do telhado e inclinava o corpo para a frente a fim de pregar
um compensado que instalava no telhado. Em alguns dias terminariam o serviço,
ele pensou com satisfação enquanto se balan­çava calmamente. Colocou o martelo
na alça do cinto de ferramentas, depois caminhou pela viga até a es­cada que
usara para subir. Antes de descer, parou a fim de admirar a vista do oceano.


Aquele era o lugar perfeito para
uma casa, um dos locais pouco habitados ao longo da costa. O proprie­tário, um
artista de Los Angeles, comprara lotes de ambos os lados da casa para garantir
sua privacidade, e pagara caro por eles. A casa fora construída com proteção
contra terremotos e o melhor material exis­tente, embora Alfonso não concordasse
com o projeto. Ti­vesse sido ele o arquiteto, tentaria convencer o pro­prietário
a fazer um mirante com vista para o mar, no lugar onde estavam as janelas.
Contudo, Alfonso ouvira falar, e achou um tanto irônico, que o ator, famoso por
suas acrobacias, tinha pavor de altura. Sem dúvida sentia-se mais seguro com
uma série de janelas entre si e a beirada do rochedo.


Mas ele não era o arquiteto,
lembrou-se, continuan­do a descer a escada. Não passava de um carpinteiro
executando seu serviço, graças ao velho amigo Jeff Gál­io, o construtor, que o
pusera a cargo do trabalho dando-lhe assim oportunidade de refazer sua
reputação. Fora uma estranha virada da sorte porque, um dia, haviam sido
iguais. E seriam iguais de novo. Enquanto isso não acontecia, Alfonso estava
grato pela chance, e pela fé que Jeff depositara nele. A construção ia muito
bem, e os homens trabalhavam rapidamente com a liderança de Alfonso e na
esperança do bônus que o pro­prietário lhes prometera se a obra terminasse na
data combinada.


Alfonso sorria. Era o dinheiro
que falava. Isso ele sabia melhor do que qualquer um. Dessa vez, seria em seu
benefício.


Ele sentia o cansaço prazeroso
que o trabalho da manhã lhe trouxera. Sentia pena da pessoa que tra­balhava
entre quatro paredes num dia como aquele. Na verdade, sentia pena de qualquer
indivíduo que não era seu próprio patrão. Incluindo-se, claro. Porém essa
situação mudaria logo e ele enviaria serviço para Jeff em vez de ser contratado
por seu velho amigo. Pagaria suas dívidas e compraria alguns móveis para a casa.
Anahí  ficaria contente.


Surpreso, parou de sonhar. Quando
foi que começara a pensar em termos de agradar Anahí? Franziu a testa. Oh, sim,
lembrava-se. Começara a desejar agradá-la logo depois de ter se comportado como
um idiota. Não fora o beijo, não. Fora um erro de julgamento. Comportara-se
como um tonto quando correra e se escon­dera dela. Incrível. Nunca fugira de um
desafio em sua vida, mas aquela mulher de boca tentadora e pe­dindo com o olhar
que lhe tocasse os cabelos, o assustara, fazendo-o fugir da própria casa num
esforço para evitá-la.


Quem imaginaria que o brilhante
filho do sr. e da sra. Weston pudesse se transformar num covarde?


Desgostoso consigo mesmo, Alfonso
afastou esses pen­samentos e concentrou-se num problema mais imedia­to. Fome.
Tinha de ir a Alban comprar alguma coisa para comer, e estaria faminto antes de
chegar lá.


"Teimoso", murmurou
para si mesmo ao encostar os pés no solo. "Idiota e teimoso". Devia
ter pegado o almoço que Anahí preparara para ele com todo o cui­dado, característico
de tudo o que ela fazia. E sentiu-se como um tolo por ter querido despedi-la.


Sentiu-se ainda mais tolo por a
ter beijado. Por qual­quer razão que não conseguiria explicar, achou que, pegar
o almoço que Anahí lhe fizera, pareceria estar tirando vantagem dela, numa
espécie de negócio: beije-me hoje, faça meu almoço amanhã.


O que, naturalmente, não tinha
sentido. Com um gesto de impaciência Alfonso tirou o cinto de ferramentas da
cintura e colocou-o sobre o cavalete de serraria co­berto de tábuas, que os
homens usavam como mesa de trabalho.


Ao lado dele, Grey Taggart punha
lá o próprio cinto dando um longo assobio.


- Por Deus, o que você acha que é
aquilo? E o que faz ela ali? Procura algum endereço, talvez.


Alfonso ergueu a cabeça esperando
ver uma garota de biquini atravessando o local da construção para chegar ao
caminho público que descia pelo rochedo até a praia.



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Autor(a): Bela

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  Em vez disso, enxergou Anahí em pé ao lado do carro dela, protegendo a vista do sol enquanto olhava para cima. O vento brincava com seus cabelos louros, obrigando-a a afastá-los do rosto com ambas as mãos. Usava uma blusa abóbora e uma de suas saias longas estampada com folhas de outono. A brisa colava suas roupas ao corpo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 326



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  • sandrieli Postado em 03/01/2011 - 05:19:48

    aaaaaaaaaaaaa
    acabou?
    tava tão legal
    parabens a web tva d+
    a escritora é muito boa

  • rayzaflor Postado em 06/11/2010 - 22:58:40

    haaaaaaaaa
    serio q acabou?!!!!!!!
    linda d+ essa web!!!!!!!!
    amei msm!!!!

  • rayzaflor Postado em 06/11/2010 - 22:58:30

    haaaaaaaaa
    serio q acabou?!!!!!!!
    linda d+ essa web!!!!!!!!
    amei msm!!!!

  • rayzaflor Postado em 06/11/2010 - 22:58:03

    haaaaaaaaa
    serio q acabou?!!!!!!!
    linda d+ essa web!!!!!!!!
    amei msm!!!!

  • myrninaa Postado em 03/11/2010 - 16:44:22

    Amei a wn, parabens muito linda!

  • carine Postado em 03/11/2010 - 01:12:36

    Que lindo!
    Juro que quase chorei aqui...!

  • carine Postado em 03/11/2010 - 01:12:31

    Que lindo!
    Juro que quase chorei aqui...!

  • carine Postado em 03/11/2010 - 01:12:28

    Que lindo!
    Juro que quase chorei aqui...!

  • carine Postado em 03/11/2010 - 01:12:24

    Que lindo!
    Juro que quase chorei aqui...!

  • carine Postado em 03/11/2010 - 01:12:17

    Que lindo!
    Juro que quase chorei aqui...!


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