Fanfic: The Family.

Acordei com uma risada escandalosa da Any, bem típico dela. Esfreguei
meus olhos com a ponta dos dedos, e olhei pra cima, sorri ao ver Ucker
dormindo. Ele ficava tão fofinho dormindo, aumentava ainda mais a cara de bebê
dele. Alisei a sobrancelha dele e fiquei o observando dormir durante algum
tempo, logo depois de um tempo, percebi que já não tinha mais barulho de
risadas e nem vozes. Desviei meu olhar do Ucker e olhei para os meninos, Any e
Mai choravam muito, e olhavam em minha direção. Chris se fazia de bicha e
falava coisas que eu não consegui escutar, e Poncho massageava a bochecha, que
pelo que eu vi, estava vermelha.

Dulce: Ahn... o que houve com essas duas? – perguntei olhando
para Poncho.

Poncho: Bom, quando eu perguntei, elas me xingaram falando:
“você não tá vendo?”, “seu insensível!”, “seu bruto, sem coração!” – falou
imitando-as –, e bom, como resultado, eu recebi dois tapas! – sorriu irônico
olhando para as meninas que nem ligavam, e choravam ainda olhando para mim e
para Christopher.

Christian: Caray, os tapas doeram até em mim.

Dulce: Ahn... ok, muito estranho! – perguntei olhando as
meninas chorando rios.

Poncho: Acho que elas estão naqueles dias! – cochichou comigo
e com Chris.

Christian: Você acha? ¬¬’ – perguntou irônico.

Anahí: Vocês são uns insensíveis, nós ouvimos! – e deu um
tapa estralado em Poncho.

Dulce: Au! – levei a mão à boca, arregalando os olhos – Doeu
Ponchito? – perguntei receosa.

Poncho: Nãão, imagina, esse estralo foi apenas um osso
quebrando! – revirou os olhos saindo de perto de Any, massageando o local do tapa.
Chris ria dele.

Maite: Tá rindo de quê, seu ogro? – dando um tapa nele
também.

Christian: Au! Ai, ai, ai, ai! – falou massageando o local – Tá doendo! Por
que você fez isso? Eu já disse Mai, você tem que deixar essas drogas! Elas tão
te fazendo muito mal, sabia? – Chris como sempre fazendo essas piadinhas.

Maite: ¬¬’ Ora por que fiz isso, você é um ogro sem
sentimentos! Você não tava vendo a Dul e o Ucker ali? – quê?! Eu apontei o dedo
em mim mesma e sussurrei um “eu?” olhando pra trás, mas não tinha mais ninguém,
só a janela do avião.

Poncho: E...? – recebeu outro tapa da Any – Anahí! – gritou.
O Ucker nem ao menos se mexia. Por que ele não ajuda quando a gente precisa?
¬¬’

Anahí: O quê? – gritou de volta.

Poncho:... Au! – falou se esquivando dela.

Anahí: Vocês são uns imbecis, eles ali tão bonitinhos, e
vocês dizendo que nós estamos naqueles dias, vocês tão pensando o quê?

Christian: Tão pensando o quê digo eu! Quem deu o direito de
darem um tapa na gente? Nós aqui quietinhos, não estávamos fazendo mal a
ninguém! – fez bico.

Maite: Seus brutos, estrupícios, ogros, frios, sem corações,
mal-amados, estúpidos, seus... – eu a interrompi, já não aguentava mais.

Dulce: CHEGA! – dei um grito que finalmente fez Ucker
acordar, e os outros assustarem-se.

Christopher: O que tá havendo aqui? – perguntou arqueando a
sobrancelha, e se espreguiçando.

Dulce: Esses bando de doidos, malucos, perturbados! –
apontei-os irritada.

Anahí: Sorry amiga!

Christian/Poncho/Maite: Desculpa Dul! – todos fizeram bicos,
eu amoleci.

Dulce: Tá, tudo bem, vamos esquecer isso... – dei um sorriso,
os quatro sorriram também.

Quando me dei conta, o avião já estava pousando. Apertei o
cinto, assim como todos. O avião pousou, pegamos nossas bagagens e saímos do
mesmo, logo entrando no carro que ia nos deixar em casa.