Fanfic: The Family.

A pedido da jl (^^), as cores de cada personagem narrando: Dul (vermelho), Ucker (azul), Any (rosa) , Poncho (verde), Chris (laranja) e Mai (roxo).

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Christian: Pois é, gente, a burrice dessa aqui...

Christopher: Pelo amor de Deus, TOMATE É UM LEGUME! – o meu
queixo caiu, olhei para o lado e a Mai estava no mesmo estado.

Christian/Maite: COMO É QUE É?

Dulce: Por que vocês não se casam logo, hein? É briguinha
pra cá, briguinha pra lá, discordam em tudo...

Christopher: É o amor Dul! – eles riram.

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Os quatro ficaram lá,
conversando durante horas e se alfinetando de vez em quando, nem percebendo o
tempo passar. Já era de noite, e como ninguém havia dormido aquele dia,
vencidos pelo cansaço, resolveram subir para seus quartos e dormirem.

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Eu não conseguia mais dormir de jeito nenhum. Rolava e rolava
na cama, mas não adiantava de nada. O sono não vinha. Não depois daquele
pesadelo. Do pesadelo em que o avião em que meu pai viajara, caíra, matando a
todos que estavam nele. Sentei-me na cama. Eu queria deixar aquilo de lado, mas
não, simplesmente não saía da minha cabeça. Olhei para o lado e vi meu celular
em cima do criado mudo. Fiquei o encarando e pensando seriamente em ligar para
casa.

Dulce: Nãão, isso deve ser só paranóia minha! Esquece Dulce,
esquece... – falei suspirando e deitando-me novamente na cama.

Olhei para o relógio da parede, e lá marcavam seis e meia da noite. Senti mais uma vez um aperto no peito... e uma lágrima solitária
escorreu por meu rosto, sem razão alguma. Maldito seja! Por que eu estava
daquele jeito? Meu pai já havia entrado no avião há dez minutos atrás. Eu sei
que ele estava bem! Suspirei novamente e balancei a cabeça, para espantar
aqueles pensamentos. De repente começou uma chuva intensa, trovejando muito. Eu
não tinha medo, então, não estava nem aí para a chuva. Virei-me para o outro
lado da cama, e fiquei a fitar a porta.

Daqui a não muito tempo, Any e Mai entrariam por lá. Elas
tinham medo de trovões, e aí não conseguiam dormir, então viam pro meu quarto.
Eu parecia uma mãe, cuidando de suas filhas medrosas. Ri com o pensamento e a
porta se abriu, mas não eram as meninas.