Fanfic: O Buquê

Poncho: E aí pessoal! (Poncho estava eufórico demais). E que cara não gostaria de levar nossa maravilhosa Any ao baile? Agora nós
só temos que esperar e ver, não é, se o desejo dela irá se realizar ou ñ.

Dul: Any? Você está bem?

Any: Se moveu, ( ela havia jogado o buquê chão, a pele dela estava pegajosa) Eu juro por
Deus, se moveu quando eu fiz o pedido. E esse cheiro! Você está
sentindo?

Dul: Nãoooo. Que cheiro?

Any: Poncho você tá sentindo isso, não está?"

Ele deu risada, ainda ligado em qualquer barato que ele estava desde que
...bem, desde que Madame Z o havia alertado dos perigos das alturas. Um
ruído de trovão estrondou, e ele empurrou o ombro dela.

Poncho: Agora você vai botar a culpa da tempestade nas fadas más do desejo, não
vai? Ou, não! Você vai ir dormir hoje, e amanhã você vai
nos contar que encontrou uma criatura corcunda à espreita na sua cama, com um sorriso deformado.

Any: Como flores podres, você não está sentindo msm? Você não está brincando comigo?

Poncho pegou as chaves do carro.

Poncho: Vejo vocês no outro lado, blz. E, Any?

Any: O quê?

Poncho: Não perca a esperança. COISAS BOAS ACONTECEM COM AQUELES QUE ESPERAM.

 
Any viu pela janela enquanto ele corria até sua caminhonete. A chuva
estava caindo pelo terreno. Então ela se virou para Dul, um
sentimento de inchaço empurrando tudo para longe.

Any: Você ouviu o que ele disse? ( ela pegou as mãos da Dul) Ai meu Deus, você acha que isso significa o que eu acho que significa?

Dul: O que mais poderia significar? Ele vai te convidar pro
baile! Ele só está...eu não sei. Tentando fazer uma grande produção
nisso tudo!

Any: O que você acha que ele vai fazer?

Dul: Não tenho idéia. Contratar alguém pra escrever uma mensagem no céu? Mandar um recado pela tv?

Any gritou. Dul gritou. Elas pularam freneticas.

Dul: Tenho que te dar os parabéns, o negócio do pedido foi brilhante. E o negocio das flores apodrecidas? Beeeem dramático.

Any: Eu realmente senti o cheiro, de qualquer forma.

Dul: Haha

Any: Eu senti.

Dul: deve ter sido a sua imaginação.

Any: Acho que sim. Nossa amiga, eu toh muito feliz, eu o amo d+, ele é a minha vida e agora nós vamos ficar juntos.

Dul: ctz, agora vamos ser dois casais, eu vou pra casa, eu preciso ligar pro meu amor, to morrendo de saudade.

Any: ok, xau amiga.

Dul: Me conte tudo amanhã.

Any: ok

Any pegou o ramo de flores do chão, segurando-o cuidadosamente. Ela levou ele para a estante e o jogou atrás de
uma fileira de livros, feliz de te-lo fora de vista.

Na manhã seguinte ela desceu para o andar de baixo, esperando tolamente
encontrar...alguma coisa. Centenas de M&Ms soletrando o nome dela?
Corações rosas traçados com um barbante na janela?

Ao invés disso, ela achou um pássaro morto. O seu pequeno corpo estava
deitado no tapete de boas vindas, como se ele tivesse voado pra porta e
batido sua cabeça durante a tempestade.

Ela o levantou com papel-toalha e tentou não sentir seu leve peso enquanto ela o jogava ao lixo do lado de fora.

Any: Eu sinto muito, passarinho, tão lindo e doce, voe para o
céu.

Ela retornou para dentro com o barulho do telefone tocando. Provavelmente Dul, querendo uma atualização. Ela tinha ido embora às onze horas
na noite anterior, depois de ter feito a Any prometer contar a ela no
minuto que Poncho fizesse seu gesto ousado.

Any: Ei, amiga, Nenhuma notícia ainda, desculpa.

Dul: Any...

Any: Eu estive pensando na Madame Z, de qualquer forma. Toda a bobagem dela de não-mexa-com-o-destino.

Dul: Any

Any: Por que como o Poncho me convidar ao baile poderia levar à algo ruim? ( Any
caminhou até o congelador e pegou uma caixa de waffles congelados) Cuspe vai voar da boca dele e pousar na minha? Ele vai me trazer
flores, e uma abelha vai disparar para fora e me picar?

Dul: Any, pára. Você não assistiu o jornal de manhã?
Any: Num sábado? Acho que não.

Dul fez um som como que engolindo em seco.

Any: Dul, você está chorando?

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