Fanfic: O Buquê

Any estava em sua casa e Dul na sua e se falavam pelo telefone.

Any: aí amiga...eu ñ aguento mais esperar o Poncho, ele ñ toma nenhuma atitude.

Dul: e qndo ele resolve se declarar vc estraga tudo.

Any: é, mas eu fico super nervosa.

Dul: eu sei e akela historia de vidente vai rolar msm?

Any: claro amiga. Eu preciso saber se ele vai me convidar.

Dul: eu acho que vc tá louca.

Any: vc semrpe diz isso.

Dul: eu vou desligar, se cuida.

Any: bjo

1 Semana se passou...

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O vento chicoteava a casa de Madame Zanzibar, fazendo com que a calha
batesse contra a parede. O céu estava escuro, apesar de ainda serem 16h. Dentro
da sala decorada de forma extravagante, três abajures brilhavam densamente,
cada um envolto por cachecóis perolados. Um tom de rubi iluminava o rosto
redondo da Dul, enquanto que a luz sarapintada de roxo e azul conferia
a Poncho um ar de morte recente.

Anahi: Vc tá parecendo que acabou de sair do caixão.

Dulce: Any. ( a repreendeu)

Any: Dul pq o Chris ñ veio?

Dul: ele teve que ir ao médico.

Any: Ata

Dulce inclinou a cabeça na direção da porta fechada do escritório da Madame Z, indicando que não
queria que o seu comentário fosse ouvido. Um macaco vermelho de plástico estava
pendurado na maçaneta, o que significava que Madame Z estava com clientes. Eles
eram os próximos.

Alfonso deixou que seu olhar se perdesse no vazio.

Poncho: Eu sou um alienígena — disse ele, brincando. ( Ele esticou os braços
na direção das meninas) — Quero seus corações e fígados.

Any: Ai, não! Um alienígena tomou o corpo do nosso caipira.

Any apertou o braço da Dul.

Any: Rápido, dê o coração e o fígado para que ele deixe o Poncho em paz!

Dul puxou o braço.
Dul: ai garota, achei que vc fosse falar outra coisa e isso não tem graça
nenhuma. E se vocês não pararem, eu vou embora.

Any: Ai deixe de ser tão chata.

Dul: Eu e minhas coxas gigantescas vamos nos retirar.Não duvide.

Dul acha que as suas pernas estão muito gordas, só porque o vestido super
justo que ela escolheu para a formatura precisou ser um pouco afrouxado. Pelo
menos ela tinha um vestido de formatura. E uma grande chance de usá-lo. Já a
Any... ¬¬

Any: Blablablá

O mau humor da Dul estava colocando o plano deles, o único motivo para
estarmos ali, em risco. A noite da formatura estava cada vez mais perto, e a
Any não ia ficar que nem uma infeliz sentada sozinha em casa enquanto todos
estariam cheios de brilho dançando alegremente com seus saltos altos
espetaculares. Ela se recusava a passar por isso, ainda mais porque ela sabia
lá no fundo do coração que Poncho ia chamar-la. Ele só precisava de um
empurrão.

Any: Nós duas tivemos esta ideia, Dul? Lembra? ( falando baixo)
Dul: Não, Any, a ideia foi sua ( falando sem abaixar a voz) Eu já tenho o meu
par, mesmo que as minhas coxas o esmaguem. Você é quem está esperando por um
milagre.
Any: Dul! (Any olheu para o Poncho e deu um tapa em Dul). Fala baixo. Ele vai
ouvir.

Dul: Aiiiiiiii! Cala a boca. Você quer que ele chame você, não quer? Acabe logo com isso.

Any: psiuuuu!!

Poncho: dá pra vcs pararem?

A Any queria que o Poncho a chamasse para o baile, e queria que isso
acontecesse rapido, pq a "Primavera dos Apaixonados" estava chegando.
O nome era super idiota, mas todos da escola iam estar lá. A Any achava que
Poncho era o seu amor eterno e seria bom se ele conseguisse superar a timidez e tomar uma droga de atitude. Chega de tapinhas no ombro, risadinhas e
guerras de cosquinhas! Chega de ficar se agarrando e tremendo, colocando a
culpa nos filmes de terror que eles assistiam, como Vampiros de Almas e O
Iluminado.

O macaco de plástico se mexeu na maçaneta.

Any: Olhe, está se movendo.
Poncho: Ops...

Um homem negro com cabelo cor de neve saiu do consultório arrastando os pés.

Xx: Crianças

Pens de Poncho: Crianças? eu já tenho 17.

Poncho se levantou para abrir a porta e uma rajada de vento quase

derrubou o senhor, e Poncho o segurou.

Poncho: Nossa.
Xx: Obrigado, filho. Melhor eu me apressar antes que a tempestade comece.

Poncho: Parece que já começou.
Xx: Este ventinho de nada?  Ah, convenhamos, isso é só um bebezinho querendo mamar. Vai ficar muito pior quando anoitecer, pode escrever. Inclusive, crianças, não era para vocês estarem em casa, na segurança do lar?
Era difícil eles ficarem ofendidos quando um senhor sem dentes lhe chamava de “criança, mas por favor, era a segunda vez em vinte segundos.. Aff...

Dul:  Nós estamos no primeiro ano do ensino médio, nós sabemos nos cuidar.

Xx: Tudo bem, então. Vocês que sabem.
O velho deu passinhos pequenos até a varanda. Poncho acenou e fechou a porta.

Xx: Pessoa maluca.

Madame Zanzibar estava na porta do consultório. Ela usava calças de moletom rosa choque da Juicy Couture com um top da mesma cor, cujo zíper estava aberto até a altura das clavículas. Seus seios eram  incrivelmente enxutos, considerando que ela não estava vestindo sutiã. Ela usava um batom laranja claro que combinava com as suas unhas e com a guimba do cigarro que já estava terminando entre os seus dedos.

Madame Z: Então, nós vamos entrar ou vamos ficar aqui fora? Vamos desvendar os mistérios da vida ou deixá-los quietos onde estão?

P, A & D:

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\/    =) BjOs