Fanfic: O Buquê

Poncho: é sério, ñ é nada.

Madame Z: Não seja estúpido, garoto! Escute o que eu estou
dizendo.

Any: você não precisa se preocupar com ele, ele é o Sr. Segurança em pessoa.

Any se virou para o Poncho.

 Any: Fale a verdade. Você
tem um novo ponto de escalada que seja, tipoo, fabuloso?
Poncho: É a vez da Dul. Vai, Dul.

Dul: Você pode ler mãos?

Madame Z exalou, e ela estava muito pouco empenhada enquanto traçava seus dedos
pela almofada rechonchuda debaixo do dedão de Dul.

Dul: Você será tão bonita o quanto se permitir ser.

Era isso. Essas eram as pérolas de sabedoria dela.

Dul parecia tão desapontada, a Any sentiu vontade de protestar em favor delas.
Uma árvore na floresta? Tome cuidado com alturas? Você será tão bonita o quanto
se permitir ser? Mesmo com seus toques atmoféricos horripilantes um tanto
quanto convincentes, os três estavam sendo enganados. Mas antes que a Any
pudesse dizer alguma coisa, um celular na mesa tocou. Madame Z o pegou e usou
uma longa unha laranja para apertar o botão verde.

Madame Z: Madame Zanzibar, à seu dispor.

A expressão dela mudou enquanto ela escutava quem quer que
estivesse do outro lado. Ela ficou veloz e irritada.

Madame Z: Não, Silas. Chama-se...sim, você pode dizer isso,
candidíase. Candidíase."

Dul e Any trocaram um olhar de horror, apesar delas não poderem evitar de estar
contente. Não por Madame Z ter candidíase. ( Eca). Mas por ela estar discutindo
isso com Silas, quem quer que ele fosse, enquanto todos eles escutavam. Agora eles
estavam fazendo o dinheiro , pago a ela, valer a pena.

Madame Z: Diga para o farmacêutico que é a segunda vez no mês, eu preciso de
algo mais forte. O quê? Pra coceira, seu idiota! A não ser que ele queira coçar
pra mim!

Ela girou em sua cadeira rotatória, colocando uma perna da
Juicy Couture em cima da outra.

POncho olhou para a Any, seus olhos castanhos arregalados com temor.

Poncho: Eu não irei coçar isso pra ela, eu me recuso!

Any riu, pensando que era um bom sinal que ele estivesse se exibindo pra ela. A
experiência com Madame Z não tinha sido como fora planejada, mas quem sabia?
Talvez acabasse tendo o efeito esperado apesar de tudo.

Madame Z apontou para a Any com o final da parte acesa
de seu cigarro, e Any abaixou o queixo com arrependimento, tipo desculpa,
desculpa. Para se distrair, eu Any focou na estranha e variada massa nas
prateleiras dela. Um livro chamado Magia do Comum e outro intitulado O Que
Fazer Quando Os Mortos Falam, Mas Você Não Quer Ouvir.

Any cutucou o Poncho com o joelho e apontou. Ele fez uma
mímica sufocando o pobre canalha falecido, e Any soltou um riso de deboche.

Acima dos livros a Any viu: um frasco de veneno de rato, um monóculo antiquado,
um jarro com o que parecia ser cortadores de unhas, um copo sujo de café, um pé
de coelho, com garras junto. E na prateleira acima dessa tinha...ah, que
adorável.

Any: Poncho, isso é um crânio?
Poncho: Minha nossa.

Dul: Ótimo, se for realmente um crânio, eu não quero saber.
Poncho pegou-a na direção das meninas.

Poncho: Olha. Ainda tem cabelo!

Madame Z estalou seu celular ao fechar.

Madame Z: Tolos, cada um deles.

A palidez dela tinha sumido; aparentemente, falar com Silas tinha
sumido com o medo dela.

Madame Z: Ahh! Vejo que você encontrou o Fernando!

Any: Fernando?

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