Fanfic: O Buquê

Eles foram para a casa da Any comer pizza, como sempre. A chuva golpeu o teto da picape do Poncho enquanto ele pilotava pelo
circuito de curvas da Restoration Boulevard, depois do Krispy Kreme e do
Piggly Wiggly e da torre de água do município, a qual se esticava em
direção ao céu em uma solidão gloriosa. A cabine do caminhão estava
lotada com os três amassados nela, mas eueles não ligava. Any estava no
assento do meio. A mão do Poncho roçava no joelho dela quando ele trocava
de marcha.

Poncho: Ah, o cemitério. Devemos fazer
um momento de silêncio pelo Fernando?

Any: Nós devemos.

Um raio de luz iluminava as fileiras de lápides, e Any pensou consigo
mesma que lugar assustador e perturbador os cemitérios eram. Ossos. Pele
apodrecida. Caixões, que algumas vezes eram descavados.

Any estava feliz de chegar em casa. Ela foi de quarto em quarto acendendo
todas as luzes enquanto Poncho pedia a pizza e Dul procurava pelos
lançamentos um filme legal.

Any: Algo animado, Ok.

Dul: Nada de terror?

Any se juntou à ela no escritório e olhou a pilha.

Any: Que tal High
School Musical? Não há nada meramente horripilante em High School
Musical.

Poncho: Você tá brincando? Sharpay e o irmão dela fazendo aquela dança sexy com o instrumento de
percussão? Você não chamaria aquilo de horripilante?

Any riu.

Poncho: Mas vocês garotas vão em frente, divirtam-se, eu tenho uma missão a cumprir.

Dul: Você vai embora?

Any: E quanto à pizza?

Ele abriu sua carteira e deixou uma nota de vinte doláres na mesinha de
centro.

Poncho: Vai chegar aqui em trinta minutos. É por minha conta.

Dul: E de novo eu pergunto: Você está indo embora? Você não vai ficar nem pra comer?

Poncho: Tem uma coisa que eu preciso fazer.

O coração da Any apertou. Ela desejava mante-lo ali, nem que só por mais um
pouco. Em um movimento rápido ela voltou para a cozinha e puxei o ramo de
flores de Madame Z - não, o ramo de flores dela- da bolsa.

Any: Pelo menos espere até eu ter feito o meu pedido.

Poncho: Tudo bem, faça o pedido.

O escritório era quente e aconchegante, a pizza estava a
caminho, e ela tinha os dois melhores amigos do mundo. O que mais ela
queria?

A parte ávida do cérebro dela lhe disse. O baile, é claro. Eula queria
que Poncho a convidasse pro baile. Talvez fosse egoísmo ter tanto e ainda
querer mais, mas ela empurrou aquela linha de raciocínio pra longe. Any olhou para o Poncho, que disfarçou o começou a cantarolar " pa panamericano".

Any: Eu desejo que o garoto que eu amo me leve ao baile.

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