Fanfics Brasil - • A Grande Mentira. Dia 346 e a situação de Dulce não podia ser pior... ou podia? Quem Segurα o bebê? ♥ Vondy; [terminada]

Fanfic: Quem Segurα o bebê? ♥ Vondy; [terminada]


Capítulo: • A Grande Mentira. Dia 346 e a situação de Dulce não podia ser pior... ou podia?

286 visualizações Denunciar


No dia seguinte, Dulce acordou ainda mais confusa que an­tes. A única coisa que sabia era que queria Chris, mas ele não a queria, pelo menos não como esperava. E essa certeza a devastava.


— Vai sair?— Ela perguntou ao encontrá-lo na sala, vestido com roupas formais.


— Papai vai me encontrar no escritório. Ele quer um rela­tório detalhado e atualizado sobre todas as operações. E como não quero correr o risco de recebê-lo aqui novamente...


— E quanto a Alfonso e Anahi?


— Devem chegar amanhã. Já teriam telefonado, caso hou­vesse alguma mudança de planos. Vai ficar aqui com Toni, não é? Se papai perguntar por você, direi que está doente.


— Mais mentiras...


— Sei que é difícil, mas esclarecemos tudo assim que Alfonso voltar. O que acha de confessarmos nossos pecados quando toda essa confusão terminar? — Ele sugeriu, abraçando-a com ternura. — Teremos uma conversa franca e poremos nossas cartas na mesa.


— Seria ótimo.


— Eu já esperava que dissesse algo parecido. — Incapaz de conter-se, ele beijou-a rapidamente nos lábios. — Sei que estou quebrando nosso acordo, mas não posso evitar. Quero você...


Nesse instante, todas as dúvidas desapareceram. Contaria a verdade a Chris assim que a situação de Toni estivesse definida, e então ele resolveria o que fazer. Jamais amara alguém como amava esse homem, e estava disposta a aceitar o que ele qui­sesse oferecer.


— Também quero você —  confessou.


— Repita.


— Quero você. Muito...


— Tem certeza de que não está deixando a frustração falar por você? Tem certeza de que não mudará de idéia quando Toni sair de nossas vidas?


— Tenho.


— Não sabe como isso me faz feliz. Adoraria carregá-la para a cama agora mesmo, mas preciso ir...


— Vai passar o dia todo no escritório?


  Espero estar de volta para o almoço — ele sorriu, bei­jando-a novamente nos lábios antes de partir.


Dulce respirou fundo. Mais um ou dois dias e a mentira chegaria ao fim. Alfonso e Anahi viriam buscar Toni, e ela e Chris poderiam ter uma conversa franca e esclarecedora. Mais aliviada, voltou para o quarto de hóspedes, onde a pequena agitava-se no berço.


Estava voltando para a cozinha com o bebê nos braços, quan­do a campainha a fez mudar o rumo. Mais tarde compreenderia a verdadeira utilidade do olho mágico, mas nesse momento nem pensou em verificar quem estava do outro lado da porta.


E o visitante inesperado era Dom Uckermann.


Depois de examiná-la com olhos arregalados, detendo-se nos cabelos despenteados e dourados e no robe que pertencia ao seu filho mais velho, ele disparou:


— Não está usando seus óculos! E os cabelos...


— Eu sei. Voltaram à cor natural. Não quer entrar? — Ela suspirou.


— Todos os meus planos... — Dom gemeu aflito, seguindo-a até a sala de estar. — Arruinados!


— Não é tão ruim quanto parece.


E seria melhor ainda se soubesse o que dizer!


— Como aconteceu? — Dom quis saber. Tinha de inventar uma boa história, e depressa!


Felizmente Toni decidiu colaborar e começou a chorar.


— Preciso preparar a mamadeira. Será que pode cuidar dela um instante?


Dom olhou para a criança como se só então a tivesse notado, e seus olhos iluminaram-se imediatamente. — Ora, ora... Quem é essa belezinha?


— Essa é Antonia... sua neta.


— Minha... neta? Mas isso é maravilhoso! Quanto tempo ela tem?


— Três meses.


— Três... três meses? — Dom repetiu, fazendo algumas contas rápidas.


— O disfarce não funcionou.


— Isso eu já havia percebido.


Toni começou a chorar e agitou-se nos braços do avô.


— Ela está com fome — Dulce indicou, dividida entre a vergonha e o alívio. — Não quer uma xícara de café? Preciso preparar a mamadeira.


— Seria ótimo — ele aceitou, seguindo-a até a cozinha. — Diga-me, Dulce, como tudo isso aconteceu?


— É uma longa história...


— Não tenho pressa — ele respondeu, sentando-se para saborear o café e dar a mamadeira à neta. — Disse que o disfarce não funcionou? Nem mesmo por um dia?


— Chris não é um homem fácil de se enganar — ela sorriu, servindo-se de uma xícara de café.


— Mas uma jovem com a sua formação... não conseguiu resistir aos encantos do meu filho?


— É difícil...


— Mesmo assim... Pensei que quisesse iniciar um negócio próprio. Tinha certeza de que nosso acordo a manteria afastada dos braços de Chris. Deve amá-lo muito, ou não teria desistido de seu sonho.


— Eu tentei, Dom — ela confessou, os olhos cheios de lá­grimas. — Usei o disfarce, fingi ser noiva, mas Chris... Ele, eu...


— Sinto muito, meu bem. De qualquer forma, devo dizer que estou muito decepcionado. Espero que você e Chris tenham assumido a responsabilidade por esse ato impensado. Por mais que essa criança signifique para mim, por maior que seja o amor que sinto por meu filho, não hesitaria em deserdá-los se ele não houvesse tomado essa atitude.


— Que... atitude?


— Casar-se, é claro! Vocês se casaram, não?


O som de passos precedeu a resposta firme às suas costas.


— É claro que nos casamos, papai.


Assustada, Dulce virou-se e viu Chris parado na porta da cozinha. Era evidente que escutara cada palavra da conversa, e estava furioso.


— O que está fazendo aqui, pai? Pensei ter combinado um encontro no escritório. Só voltei porque esqueci minha pasta.


— Pensei em passar por aqui para irmos juntos, mas... pa­rece que esqueceu de me dizer alguma coisa ontem, não é?


— Se me lembro bem, mencionei uma loira e uma morena escondidas em meu quarto.


— Pensei que fosse uma piada. Por que não disse a verdade? Você se casou, teve uma filha, e não contou nada a seu pai?


— Se eu tivesse contado, o que teria feito?


— Teria voltado para casa, é claro!


— Aí está. Os médicos queriam que descansasse, e não teria relaxado se houvesse voltado da Itália antes do previsto.


— Médicos! O que eles sabem? Sou forte como um cavalo!


— Um cavalo cardíaco de sessenta e cinco anos de idade.


— Não estamos discutindo minha saúde, Chris! Pelo que pude compreender, descobriu a verdade sobre Dulce, certo?


Chris serviu-se de uma xícara de café e encarou-a.


— Sobre o disfarce e o falso noivado? Sim, descobri tudo. Mas não havia contado com o envolvimento do pai nessa história, e era evidente que pretendia pedir explicações assim que estivesse a sós com Dulce.


— Está aborrecido comigo? — Dom perguntou.


— Deveria?


— Por isso não me falou sobre Antonia? Estava zangado com minhas mentiras?


— Não, papai. Deixei de informá-lo para mantê-lo afastado das empresas pelo tempo necessário. Nesse último ano, você conseguiu recuperar-se e eu assumi o controle dos negócios.


— Então fiz bem em contratar Dulce. Ela o ajudou a con­centrar-se no trabalho.


— Não precisa envolver mais ninguém nesse assunto —Chris comentou, lutando para manter a calma. — Devia ter confiado em mim em minha capacidade de trabalho, sem interferir.


— Talvez. Mas quis garantir que teria um ano para con­centrar-se no trabalho, sem... tentações irresistíveis. Mas agora isso não será mais um problema — ele sorriu, virando-se para Dulce. — Uma vez apaixonado, um Uckermann não tem olhos para outra mulher.


Dulce estava à beira das lágrimas. Como gostaria que isso fosse verdade! Enquanto lavava a xícara de café, respirou fundo para engolir o pranto e depois se aproximou de Dom.


— Será que pode nos dar licença? — Pediu, tomando Toni nos braços. — Hora do banho.


Dom levantou-se.


— Estou feliz por ter voltado para o feriado de Ação de Graças. Agora sei que tenho algo importante a agradecer.


Dulce saiu da sala sem dizer nada, torcendo para que Chris compreendesse seu olhar suplicante e a deixasse explicar os motivos que a levaram a mentir.


Vinte minutos mais tarde, Dulce e Toni se juntaram a Chris para despedir-se de Dom. Ao lado do mais velho dos irmãos Uckermann, ela sorria e fazia o possível para desempenhar o papel da esposa feliz. Mas, no instante em que Dom desapa­receu no elevador, Chris virou-se furioso.


— Todas as palavras que saíram de sua boca foram mentiras, não é? — Disparou, chutando a porta com tamanha violência que ela voltou a se abrir.


— Nem todas — Dulce defendeu-se, retrocedendo alguns passos. Temendo assustar o bebê com uma discussão, foi até o centro da sala e colocou-a sobre o cobertor que havia deixado estendido sobre o tapete. — Além do mais — disse, recusando-se a ser intimidada — e quanto às suas mentiras?


— Menti para proteger minha sobrinha. Foram mentiras necessárias.


— Mesmo assim, foram mentiras. Fiz tudo que pude para ajudá-lo desde que Toni chegou, menti para a polícia e para o serviço social a fim de ajudar Alfonso e Anahi... O que mais quer de mim? Menti ate para o seu pai! E isso me custou a chance de iniciar um negócio próprio — ela explodiu, incapaz de conter as lágrimas por mais tempo. Chris lhe ofereceu um lenço.


— Pode explicar melhor esse acordo que fez com meu pai, por favor?


— Você já conhece a maior parte da história. O disfarce, o anel de noivado...


— Ele a fez usar aquelas coisas ridículas?


— Dom acreditava que essa seria a única maneira de ga­rantir sua aposentadoria. Todas as secretárias apaixonavam-se por você e acabavam criando uma enorme confusão no escri­tório, e ele achava que comigo seria diferente.


— Por quê?


— Porque com o disfarce e o anel de noivado, você não tentaria aproximar-se. E mesmo que tentasse, eu teria um bom motivo para resistir.


— Seu negócio.


— Isso mesmo. Quando nos conhecemos no concurso de jo­vens empreendedores, Dom percebeu que eu queria muito ter meu próprio negócio e propôs um trato. Se eu trabalhasse para você durante um ano e mantivesse nosso relacionamento num nível estritamente profissional, ele financiaria a Baby Dream.


— E por que queria tanto um negócio próprio?


— Por causa de minha mãe. Planejávamos abrir a loja jun­tas, e venderíamos os mais lindos bichinhos de pelúcia que já se viu. Era ela quem os fazia. Mas... mamãe morreu pouco antes do concurso. Continuei lutando para abrir a loja e realizar seu sonho. Sei que foi errado mentir para você, mas na época tudo parecia simples e inofensivo, e...


Parou, incapaz de conter as lágrimas.


— Por que não me disse? Quando as outras mentiras foram descobertas, por que não falou tudo de uma vez? Não contava com minha compreensão?


— Você tinha todas aquelas desculpas maravilhosas para as minhas mentiras, mas nenhuma delas era verdadeira. Sabia que me odiaria quando descobrisse que minha verdadeira mo­tivação havia sido a ganância.


— É claro que não odeio você — ele protestou, tomando-a nos braços e acariciando seu rosto molhado. — Papai estava certo. Não teria sido capaz de me manter longe de você se não fosse por aquele anel de noivado.


Chris beijou-a com urgência, arrastando-a para um mundo de sensações intensas. Dulce nem pensou em resistir. Amava esse homem, e se tudo que podia ter eram alguns minutos em seus braços, então não os desperdiçaria. A decisão estava tomada.


— Chris... quero você. Agora!


Dominado pelo desejo, ele começou a despi-la com movimen­tos ansiosos enquanto a levava até o sofá. Minutos depois es­tavam seminus, o corpo de Dulce coberto pelo dele e as mãos ocupadas com a exploração sensual e provocante.


— Dulce...


— O que é?


— Eu não disse nada — ele gemeu, os lábios deslizando sobre seu pescoço.


— Dulce?


— O quê?


— O quê?


— Você me chamou?


— Já disse que não.


— Dulce?


De repente os dois pararam e trocaram um olhar apavorado.


— Dulce! — Uma voz masculina insistiu da porta da sala.


— Oh, não! — Ela sussurrou, enterrando o rosto no peito de Chris.


— Quem é você? — Ele trovejou, notando a presença do invasor no meio de sua sala. — O que está fazendo em meu apartamento?


— Meu Deus! — O desconhecido exclamou com tom chocado. — Sou o Reverendo...


— Sou a Srta. Caruthers, do serviço social — uma voz fe­minina interrompeu. Em seguida uma mulher surgiu de trás do Reverendo e brandiu uma prancheta como se fosse uma espada. — Sou a assistente social encarregada do seu caso e do bem estar do bebê!


— Não — Chris protestou. — A Srta. Carstairs está cuidando do nosso caso.


— Estava, eu a substitui. Ela entregou um relatório tão confuso, tão cheio de absurdos como armários, cestos de roupa e fugas, que...


— Fugas?  -O ministro repetiu. — Disse fugas?


— Exatamente — a assistente social afirmou. — A pobre Srta. Carstairs fez uma bagunça tão grande que foi afastada do caso. E a culpa é toda sua — acusou, apontando para Chris.


Ele olhou para os intrusos e para Dulce.


— Virem-se — ordenou.


Hesitantes, os dois obedeceram e permaneceram de costas até que, vestidos, Chris e Dulce avisaram que já podiam con­versar como pessoas normais... ou quase.


— Será que alguém pode explicar como entraram aqui? — Chris disparou furioso.


— A porta estava aberta — o reverendo adiantou-se com tom constrangido. — Agora é sua vez. A que fuga essa mulher acabou de referir-se? E ela falou sobre um bebê...


Dulce agarrou o braço de Chris na tentativa de silenciá-lo, mas foi inútil.


— Ela referia-se à nossa fuga. Minha e de Dulce. Casamos às escondidas.


— Vocês... se casaram? — O reverendo gaguejou.


— Sim, nós nos casamos.


— Não, não! — Dulce negou. — Eu posso explicar.


A Srta. Caruthers começou a escrever freneticamente! Toni, cansada de ser negligenciada, rompeu num choro furioso.


— Vocês têm um bebê? — O religioso arregalou os olhou.


— Não! — Dulce gritou.


— Talvez — Chris falou mais alto. — Depende de quem você é — e virou-se para Dulce. — Onde está o resumo de Stefano? Acho que me perdi. Que história contamos ao ministro?


— Não há nenhum ministro em nosso maldito resumo!


— Dulce! — O reverendo censurou-a, chocado com seu vo­cabulário.


— Desculpe — ela gemeu, virando-se para Chris. — Alguma vez comentei que meu pai é um ministro metodista?


— Não. Vamos ver se imagino o resto. Esse cidadão é seu pai, certo?


— Bingo!


— Devo avisá-los que, se não estão casados, as repercussões serão imediatas — a assistente social interferiu. — Garanto que sofrerão as conseqüências se descobrirmos que andaram mentindo para nós. Afinal, são casados, ou não?


— Srta. Caruthers — Chris sorriu.


— Não se aproxime de mim! Foi isso que fez com a própria Lillian, não foi? Percebemos que havia acontecido alguma coisa quando ela decidiu usar os cabelos soltos e mudou a cor do batom.


Dulce levou a mão aos cabelos.


— Sim, ele parece ter esse efeito sobre as mulheres.


— Pois comigo não vai funcionar! — a Srta. Caruthers afir­mou. — Não desperdice seu charme, Sr. Uckermann!


— Eu nem havia pensado nisso — ele encolheu os ombros. — Francamente, acho que meu charme acabou.


A assistente social tentou esconder a decepção provocada pela resposta.


— Veremos o que a Sra. Cuthbert tem a dizer sobre isso tudo. Ela é minha supervisora, e garanto que não ficará nada contente quando tomar conhecimento dos fatos — e saiu sem esperar pela resposta.


Um instante depois todos ouviram a batida da porta. Apavorada, Dulce voltou-se para o pai.


      Aposto que está querendo saber o que significa tudo isso — disse, forçando um sorriso hesitante.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): moonstarwebs

Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

— Acho que o que está acontecendo aqui é óbvio — o Re­verendo Barnes respondeu com um toque de ironia. — Sim... Bem... — Dulce sentiu o rubor que tingia seu rosto e buscou algo inofensivo para dizer, algo que amenizasse a tensão e diminuísse a vergonha que estava sentindo. — Papai, sua chegada foi realment ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • paulinha Postado em 05/07/2008 - 15:33:20

    vem k, vc n tem amor a vida n ne? so pode, é capaz de vc acordar de noite com alguem puxando seu pé, mas n se assuste n, vai ser eu kerendo saber a continuaçao da web. se n kiser q isso acontess, é bom vc poxtar, se n vai ser uma pessoa MORTAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • paulinha Postado em 04/07/2008 - 20:21:54

    pelo love de God, da pra poxtar logo, ou vc que q eu tenha um infarto precosse?

  • paulinha Postado em 03/07/2008 - 19:32:36

    ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, tú q me dexa lok ne? pq tu fica 2 dias sem poxtar e eu fico quase careca. pelo amor de Deus, poxta logoooooooooooooooooooo.

  • paulinha Postado em 02/07/2008 - 16:29:26

    ah, ja ia me esquecendo! continua q a web ta super Fashion! estou esperando ansiosa pelo resto.

  • paulinha Postado em 02/07/2008 - 16:27:59

    ai desculpa n ter comentado antes. mas é q o cp deu uma doida e eu n consegui fazer o login. mas eu to acompanhando a web desde o seu nascimento.

  • gabybrody Postado em 22/06/2008 - 18:00:58

    Amo essa web!!!!
    É perfeita!
    Posta mais!!!!!!!!
    Bjos!

  • gabybrody Postado em 15/06/2008 - 17:09:47

    AMEI!!!!
    Posta Mais!!!
    Bjos!

  • ardillita Postado em 12/06/2008 - 20:44:56

    mais uma linda WN sua!!!
    Ameeiiii!!!
    ++++++++++++++++++!!!


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais