Fanfic: .~Uma Chance para Recomeçar

10°
Capítulo: Tudo que você precisa é amor.

 Quinta feira,
08 de Abril de 2010.

Alice (http://picasaweb.google.com/lh/photo/0guBtn6GU07RpDx1Zgn6pQ?feat=directlink,
http://picasaweb.google.com/lh/photo/f5WfTnlZ0w7ryI-7Cm7ZEA?feat=directlink)
desceu da limousine com a ajuda do motorista e com um grande sorriso, viu o
marido caminhar até ela e lhe entregar um lindo buquê (http://picasaweb.google.com/lh/photo/KUj49-oYgx4IIRrTjOYV2A?feat=directlink).

-Feliz aniversário. –ele murmurou sorrindo. Inclinou o
rosto e beijou-a demoradamente.

Separaram os lábios e de braços dados seguiram para
dentro do luxuoso restaurante, que havia sido fechado exclusivamente para eles.
Cavalheiro, Poncho puxou a cadeira para ela.

-Está deslumbrante. –sussurrou no ouvido da esposa.

Alice lhe sorriu mais uma vez. Estava insegura quanto à
sua aparência, a gravidez avançava com rapidez e ela engordara quase quatro
quilos, a barriga se sobressaia no vestido e os seios estavam mais cheios.
Tinha medo de que Poncho a achasse gorda e feia.

-Não minta, estou engordando. –ela fez uma careta.

-Está grávida. –sentou-se em frente a ela. –E posso te
dizer, está ainda mais linda. –se inclinou, beijando-a mais uma vez.

Alice retribuiu embora soubesse que ele mentia.

x______x

Terça feira, 13 de
Abril de 2010.

-Filha, a mamãe vai chegar tarde então a Sofia vai te
colocar para dormir está bem?

-Você volta hoje?
–a voz fininha de Liz estava manhosa.

-Claro que volto, meu anjo. Mas eu já te expliquei, tenho
muito trabalho e o lançamento da coleção é no sábado, você sabe que a mamãe
fica muito ocupada quando tem desfile. –explicou com paciência para a filha.

-Está bem. –a
pequena concordou sem muita vontade.

-Te amo filha.

-Também te amo
mamãe.

Com um triste sorriso nos lábios pela saudade da filha,
Dulce (http://picasaweb.google.com/lh/photo/U7jh9iktei3v35RTrtNuTg?feat=directlink,
http://picasaweb.google.com/lh/photo/IO3vo60bm2Yu4j9S8lYPTA?feat=directlink)
desligou o celular (http://picasaweb.google.com/lh/photo/yfSDHg17ro0jyNexcPfxlQ?feat=directlink).
Suspirou virando-se e gritou ao ver Christopher parado na porta de seu
escritório.

-Christopher, por Deus! –com os olhos arregalados pelo
susto, levou uma mão ao peito. –Quer me matar do coração?

-Muito longe disso. –ele se aproximou, com um sorriso de
canto. –Vim te buscar para jantarmos e depois te levar para casa.

Com uma sobrancelha erguida, ela cruzou os braços na
altura dos seios.

-Meu pai e meu irmão te mandaram aqui? –questionou
desconfiada.

Christopher balançou a cabeça parando na frente dela.

-Ninguém me mandou aqui. –garantiu, afastando uma mexa de
cabelo do rosto delicado. –Mas percebi pelo telefone que você anda cansada e
por isso, vim te tirar desse escritório.

Dulce relaxou em sua pose, se apoiando na mesa.

-Estou exausta. –admitiu. –Mas não posso sair, tenho
muito trabalho.

-Faz amanhã. –beijou a ponta do nariz dela. –Senti sua
falta essa semana. –murmurou dando um beijo rápido e molhado nela.

Ela suspirou fechando os olhos, deixou as mãos descansarem
no peito dele.

-Tudo o que eu queria era me trancar num quarto com você
e esquecer o mundo. –abriu os olhos, encarando-o.

-Podemos fazer isso esta noite. –ele propôs inclinando o
rosto e beijando-a no pescoço.

Dulce o abraçou pelo pescoço e procurou os lábios
masculinos, beijando-o sem pressa. Christopher passou os braços ao redor da
cintura fina, gostando da sensação de mais uma vez ter o corpo dela junto ao
seu. Por causa do trabalho, ele e Dulce haviam se visto apenas uma vez depois
da viagem a Cozumel, mas compensavam se falando todos os dias por telefone. Era
impressionante a química que havia entre eles. A necessidade de ar os fez
apartar o beijo.

-Ouvi você falando com a Liz, o que acha de a levarmos
para jantar? –ele propôs com um sorriso.

Sorrindo, Dulce ergueu as sobrancelhas.

-Quer mesmo sair pra jantar com uma menina de oito anos?

-Sua filha é encantadora. E também tenho que me
apresentar a ela, Liz precisa saber quem é homem que fica seqüestrando a mãe.

Dulce riu.

-Ela sabe que nós saímos no outro dia, expliquei a ela
que somos amigos. –Christopher ergueu
as sobrancelhas, ela voltou a rir. –Mas tem razão, seria bom ela manter um
relacionamento com você.  

x______x

Anahí (http://picasaweb.google.com/lh/photo/ahVRudMPYcutpKXfQXelcw?feat=directlink,
http://picasaweb.google.com/lh/photo/LzXlGmo3fEfeQipm0zIf-A?feat=directlink)
foi jantar na casa dos pais aquela noite. Sua mãe já sabia do noivado com
Mauro, mas ela aproveitou aquela noite para contar ao pai e ao irmão sobre o
pedido.

-E posso saber por que ele não está aqui? –Enrique perguntou
com a expressão séria.

-Enrique. –Marichelo repreendeu o marido.

-Pai, sabe que ele trabalha muito. E mais, nem avisei que
iria contar hoje. Mauro quer fazer um jantar com nossos amigos mais íntimos
para contar e pedir a sua benção.

-Pai, qual é! –Alexandre se intrometeu. –Em vez de criar
problemas, deveria ficar feliz porque sua caçulinha vai se casar.

Anahí sorriu na direção do irmão, agradecida pelo apoio.

-Já pensaram em datas? –Marichelo perguntou.

-Nem tivemos tempo de conversar. Ele me pediu no dia em que
viajei para Cozumel e depois que voltei de viagem, não o vi.

-Como vai se casar com um homem que parece dar mais importância
ao trabalho do que a você? Como vai ser quando vocês tiverem filhos?

-Mais que implicância é essa, pai? –ela franziu a testa
olhando-o.

-Não se irrite com isso, querida. –Marichelo lançou um
olhar reprovador na direção do marido. –Seu pai é muito protetor e é difícil para
ele o fato de que você vai se casar.

Anahí olhava a mãe enquanto esta falava e então desviou o
olhar para o pai, um sorriso nascendo em seus lábios.

-Papai. –murmurou erguendo-se da cadeira. Foi até o pai,
sentando-se no colo dele. –É verdade isso?

Enrique demorou a responder.

-Tenho medo de que ele te machuque.

-Papai. –ela o abraçou pelo pescoço, beijando-o
demoradamente no rosto. –Eu sempre vou ser sua garotinha, nem mesmo quando eu
tiver cinqüenta anos, isso vai mudar.

-Hei também sou filho! –Alexandre chamou a atenção
sorrindo.

-Meu bebê. –Marichelo abraçou o filho, rindo.

x______x

Christian estava cozinhando quando uma mulher (http://picasaweb.google.com/lh/photo/5vD43siVwE99RT8bgyOXBg?feat=directlink,
http://picasaweb.google.com/lh/photo/wWTUcZ0fpGZnGJLstAnpMw?feat=directlink)
entrou.

-Christian? –Mônica chamou.

Christian ergueu o rosto e viu quem era.

-Cuida pra mim. –falou para um dos empregados limpando as
mãos num pano. Aproximou-se. –Não sabia que tinha voltado de viagem. –a beijou
nos lábios.

-Queria fazer uma surpresa. –ela mordeu o lábio. –Sentiu minha
falta? –deslizou a mão pelo peito forte, sedutora.

-Todas as noites. –segurou as mãos dela, parando-as. –Aqui
não, bruxinha. –sorriu sedutor.

Ela deu uma risadinha.

-Venha para casa comigo. –ela fez manha. –Tenho algo
muito agradável para você.

Christian observou-a por um momento vendo a naqueles
olhos sedutores, a promessa de uma noite cheia de loucuras.

-Um momento. –levantou um dedo e se afastou, indo falar
com os outros cozinheiros.

Ela esperou com um sorriso nos lábios enquanto ele
passava instruções para os empregados e tirava o avental.

-Sou todo seu agora.

-Maravilhoso. –Mônica o beijou.

Christian a levou dali antes que aqueles beijos levassem
a outro lugar.

x______x

No apartamento de Dulce, ela, Christopher e Liz jantavam
em meio a conversas animadas. A garotinha tinha se mostrado tímida no inicio,
mas não demorara a relaxar iniciando conversas animadas com Christopher. Dulce
sorria diante da animação da filha, não se lembrava da última vez em que a tinha
visto sorrir tanto.

-Vamos dormir? –Dulce chamou a filha quando acabaram a
sobremesa.

-Mamãe! –ela se aborreceu. –Está tão legal aqui com o
Christopher.

Dulce ergueu as sobrancelhas. Nunca vira Liz se apegar a
alguém tão rápido.

-Você tem aula de manhã Liz. –lembrou pacientemente.

-Obedeça a sua mãe pequena. –Christopher piscou para a
menina. –Vou estar em Nova York no fim de semana com vocês, vamos brincar muito
enquanto sua mãe trabalha.

-Promete? –os olhos claros e inocentes se iluminaram.

-Prometo.

-Vamos Liz? –a babá surgiu na sala de estar, chamando a
menina.

Ela assentiu.

-Boa noite Chris.

-Boa noite pequena. –a beijou no topo da cabeça. –Tenha bons
sonhos.

Ela sorriu enquanto ia até a mãe.

-Boa noite mamãe. –a abraçou.

-Boa noite bebê. –beijou a filha. –Durma com os anjos.

A garotinha assentiu e com um último sorriso na direção
deles, saiu com a babá. Eles observaram em silêncio até que Liz e a babá
sumiram de vista.

-Estou impressionada. –Dulce comentou indo sentar-se no
colo dele. –Ela simplesmente te adora!

-E isso é ruim? –ele franziu a testa, recendo-a em seu
colo.

-Muito pelo contrário. –ela beijou-o rapidamente. –Mas é
que nunca vi a Liz se apegar tão rápido a alguém.

-Ela é ótima. –ele sorriu ao pensar na garotinha.

-Eu sei. –a ruiva sorriu cheia de orgulho materno. –Tem vezes
que a olho e nem acredito que consegui criá-la.

-Você teve a ajuda do Scott, não teve? –ele afastou o
cabelo dela, beijando-a no pescoço.

-Falando assim, parece até nome de cachorro. –ela riu. –Lucas
nunca teve instinto paterno com a Liz e nem ela teve sentimentos nesse sentido
por ele.

-Ela nunca o chamou de pai?

-Nunca. Nem de tio, sempre foi Luke ou Lucas.

 Ele assentiu em
silêncio.

-Agora chega de falar nele. –ela pediu. –Você recebeu o
convite para o desfile de Nova York? –mudou de assunto. Ele assentiu. –Você vai,
não é mesmo?

-Jamais perderia um desfile seu ainda mais sabendo que é
tão importante para você. –aproximou seus lábios, mordendo de leve o lábio
dela.

x______x

Maite assistia a um filme sozinha em seu apartamento.
Estava abraçada a uma almofada e coberta por uma manta, sentia-se solitária e
seu coração pedia desesperadamente por uma companhia. Olhou na direção do
telefone ao lado do sofá e pegou, mordendo o lábio. Hesitou, mas discou o
número do celular de Christian. Levou o aparelho até o ouvido e esperou, após
três toques, ele atendeu. Mas não foi a voz de Christian que ela ouviu do outro
lado da linha e sim de uma mulher. Ah, e ela conhecia aquela voz suficientemente
bem para saber quem era. Interrompeu a ligação com lágrimas nos olhos.

x______x

Mônica apagou a última ligação.

-Quem era? –Christian voltou para o quarto carregando uma
bandeja com frutas e alguns doces para eles.

-Ninguém importante. –ela sorriu para ele, deixando o
celular (http://picasaweb.google.com/lh/photo/aSpXXbns1GkHjv1yNFtF-g?feat=directlink)
na mesa de cabeceira. –Estou faminta. –anunciou rindo.

Ele riu e a beijou.

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Sexta feira, 16 de
Abril de 2010.

Anahí (http://picasaweb.google.com/lh/photo/1YdIb2ioBV1Z5N0LeXT4Tw?feat=directlink)
desembarcou em Londres pouco depois da hora do almoço. Pegou um táxi e foi até
o hotel, onde se refrescou e se arrumou (http://picasaweb.google.com/lh/photo/6Y5Vknp9jgIdxy-xhKuj4w?feat=directlink)
sem pressa, decidida a fazer uma surpresa a Mauro. O aniversário dele seria no
dia seguinte e como ela tinha que viajar para Nova York, aproveitara a
oportunidade e fora até Londres para ver o noivo. Telefonou para recepção e
pediu um táxi, quando o automóvel chegou, ela pegou a bolsa (http://picasaweb.google.com/lh/photo/OpAn-zsSY1u9NBPBA0Z-cg?feat=directlink)
e partiu.

x______x

Alice acordou quando o marido já havia saído para
trabalhar. Olhou no relógio e viu que ainda tinha algum tempo antes de ir para
o trabalho. Afastou o edredom com um bocejo e colocou as pernas para fora da
cama, ergueu-se. Espreguiçou-se e caminhou em direção ao banheiro, mas parou
bruscamente quando uma dor forte lhe atingiu no ventre fazendo-a gritar e cair
sobre as pernas.

-Ah! –arfou com as mãos no ventre.

x______x

-Gostaria de falar com Mauro Martin, por favor. –Anahí falou
com a secretária.

-Só um instante. –pegou o telefone.

Anahí esperou pacientemente.

-Está procurando o Mauro? –uma voz feminina veio de trás
de si.

Anahí virou-se e se deparou com uma mulher loira e alta,
muito bonita.

-Você é? –ela ergueu uma sobrancelha.

-Desculpe, sou Sarah Martin. –sorrindo simpática,
estendeu a mão. –Sou a esposa do Mauro.

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