Fanfics Brasil - 31° Capítulo .~Uma Chance para Recomeçar

Fanfic: .~Uma Chance para Recomeçar


Capítulo: 31° Capítulo

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31° Capítulo: O primeiro corte é o mais profundo.


 


Sozinha em casa, Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/tI_Tb_v1YKvAN73K4xzUaw?feat=directlink) estava esparramada no sofá se deliciando com um enorme sanduiche. Entretida, assistia a um filme na televisão. Foi interrompida pela campainha. Com as sobrancelhas erguidas, ela olhou na direção da porta.


-Não existe mais interfone? –resmungou deixando seu prato de lado e erguendo-se. –Já vai! –gritou quando tocou de novo. Abriu a porta e paralisou quando viu quem era. –Poncho? –assustou-se.


Ele não sorriu. Sabia que se o fizesse, ela seria capaz de bater nele.


-Posso entrar? –indicou.


-Não. –respondeu de simples.


 -Tem certeza que quer conversar aqui no corredor? Digo, eu não tenho problema algum com isso, mas o que seus vizinhos vão dizer por vê-la discutindo com um homem casado e que diz ser pai do seu filho? –ergueu uma sobrancelha, provocando-a.


Ela ficou em silêncio por um breve momento.


-Te odeio. –disse por fim. Deu espaço para que ele entrasse.


Poncho escondeu um sorriso enquanto passava por ela e seguia para a sala. Anahí o seguiu e respirou fundo, cruzando os braços.


-Calma. –ele a olhou. –Vim em missão de paz. –ergueu as mãos, sentando-se.


Ela ergueu uma sobrancelha.


-Desde que engravidei, paz é a única coisa que eu não tenho Alfonso. –forçou um sorriso para ele, desmanchando em seguida.


-Ok. –soltou o ar. –Eu sei que as coisas não tem sido fáceis para você e acredite, para mim também não tem sido nada fácil.


-Garanto uma coisa, você não sabe nada a respeito do que tem se passado comigo. –rebateu.


-Quer parar de me agredir Anahí? –ele irritou-se. –Poxa, eu vim pra te ver. Não vim aqui pra discutir ou brigar. Tudo o que eu menos quero é problemas entre a gente.


Ela o encarou por um momento, até que abaixou os braços e sentou-se no sofá. Reconhecendo isso como um sinal de paz, Poncho sentou-se ao lado dela.


-Acalmou agora?


Ela respirou fundo.


-Acho que sim. –o olhou.


E ele correspondeu ao olhar. Olharam-se por minutos até que acabaram sorrindo, os dois.


 


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-E então? Como foram as coisas na Europa? –Karen sorriu na direção da filha (https://picasaweb.google.com/lh/photo/QYquMWv4AJ2Qq3KdR9FAAg?feat=directlink) mais velha.


Lily exibia um sorriso de pura satisfação.


-Incríveis como sempre, mãe. Naquele lugar dá até prazer em trabalhar. –riu. –Mas chega de falar de mim. Quero que me contem as novidades.


-Nada demais. –Lucas respondeu, após dar um gole em seu vinho. –Não houve nenhum grande acontecimento ou alguma tragédia, tudo normal. –deu os ombros. –Na verdade, só vai haver um grande evento daqui algumas semanas.


Lily se entusiasmou.


-Grande evento?


-Sim. –Pedro sorriu de canto. –Meu irmão e a Dulce vão se casar no próximo mês.


O sorriso da outra se desmanchou.


-O... O quê? –gaguejou.


-Isso mesmo. –Anna (https://picasaweb.google.com/lh/photo/PtyUGh2epQ1U25yiTNsRLw?feat=directlink, https://picasaweb.google.com/lh/photo/hUXfRnt7RDbltP-kKTF_xA?feat=directlink) confirmou. –Acho que eles vão se casar lá pelo dia... vinte? –franziu a testa, olhando o namorado em busca de uma confirmação.


Pedro balançou a cabeça.


-Vinte e um. –María (https://picasaweb.google.com/lh/photo/tUEIsxWGVOg6fwPOokrcKg?feat=directlink) corrigiu com um sorriso.


Lily nada disse, apenas engolindo em seco. John a olhou e franziu a testa.


 


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Sexta feira, 16 de Julho de 2010.


 


-Agora, me conta. –Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/RMzpYwK9CnpTMocuZKp1Eg?feat=directlink) sentou-se diante do irmão, o rosto corado de curiosidade. –Como foi ontem na casa da Annie?


Poncho recostou-se em sua cadeira, com um sorrisinho nos lábios e um brilho diferente no olhar.


-Foi... incrível. Quando cheguei, ela não queria nem falar comigo. –contou. –Forcei um pouco a barra para que me deixasse entrar no apartamento, mas o pior foi vê-la me atacando.


Dulce franziu a testa confusa.


-Você quer dizer...?


-Não! –apressou-se em negar. –Ela estava me atacando verbalmente sabe? Annie está tão magoada com essa situação e vi ontem que ela queria que eu me sentisse mal, queria me fazer pagar nem que fosse o mínimo pelo o que ela está passando.


-Realmente. –a irmã concordou, recostando-se na cadeira e cruzando as pernas. –A Annie está bastante magoada com tudo.


-O que quer dizer com “tudo”? –franziu a testa.


-São inúmeras coisas Poncho. Primeiro, ela descobriu aquela coisa medonha sobre o Mauro e em seguida, afogou as magoas transando com você, que é o marido da irmã de criação dela. E quando ela achava que não podia ficar pior, veio à notícia da gravidez. –balançou a cabeça, afastando o cabelo do rosto. –Mas continua, vocês discutiram?


-Não. –balançou a cabeça. –Falei a ela que não estava lá para brigar ou discutir, disse que só tinha ido lá para vê-la.


-E ela? –um sorriso precipitou-se em seus lábios.


-Acabou baixando a guarda. –sorriu de canto.  –Começamos a conversar e foi como antigamente sabe? Quando éramos só nós dois e não existia essa confusão estressante que há hoje em nós.


-Quando não existia a Alice. –corrigiu.


-Sim, quando não existia Alice. –concordou, suspirando.


 


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Terça feira, 20 de Julho de 2010.


 


-Amor. –Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/i9lf3VrKhFDO7QsQXXbB3A?feat=directlink) chamou sentando-se na cama ao lado de Christopher.


Concentrado no notebook, ele ergueu os olhos para ela.


-Já estou terminando sim? –sorriu de canto para ela.


-Pode dar uma pausa? Preciso falar com você sobre o casamento.


-Ok. –deixou o aparelho de lado. –Algum problema?


-Nada grave, é só algo que nós ainda não decidimos.


-O quê? –ele franziu a testa.


-Os padrinhos. –lembrou. –Falta um mês para o casamento e nós nem decidimos quem vão ser.


-Tem razão. –ele concordou. –Você já decidiu alguma coisa?


Ela balançou a cabeça.


-Nada ainda. Estou completamente perdida, por isso vim pedir a sua ajuda.


Christopher assentiu voltando a pegar seu notebook.


-Ok, vamos lá.


Dulce ajeitou-se ao lado dele, apoiando suas costas num travesseiro e cobrindo-se com o edredom branco.


 


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Quarta feira, 21 de Julho de 2010.


 


Sentada em uma cadeira confortável na sacada de seu quarto, Maite (https://picasaweb.google.com/lh/photo/59avhflRv5Z3PSOl2xeHYA?feat=directlink) tendo como vista o jardim extenso e bem cuidado nos fundos da casa.


-Mai? –Letícia entrou no quarto da filha, olhando em volta.


-Oi mãe. –ela sorriu de canto, virando-se para olhá-la.


-Você tem visita. –avisou.


-Quem? –ela franziu a testa, não estava esperando ninguém.


A mulher hesitou por um segundo.


-Christian.


Maite paralisou por um momento.


-Quem? –voltou a perguntar.


-Christian e ele está lá embaixo, esperando para ver você.


-Ai meu Deus. –ela ergueu-se de uma vez, deixando o livro cair. –O que eu faço agora? –olhou a mãe.


-Desce para vê-lo.


-É claro que não! Mãe eu estou careca e com um lenço na cabeça, esqueceu?


-Põe a peruca então. –sugeriu.


-Grande diferença. –ela resmungou.


Letícia encarou a filha, séria.


-Ele precisa saber Mai. Você já adiou muito, fez seus amigos mentirem para ele. Não acha que já passou da hora de ele saber a verdade?


Ela não respondeu de imediato, até que respirou fundo. Duas vezes.


-Estou bem? –mordeu o lábio, insegura.


A mãe abriu um grande sorriso.


-Perfeita. –piscou.


Após respirar fundo mais uma vez, Maite saiu do quarto e desceu indo ao encontro de Christian.


Quando ela chegou à sala, encontrou-o de costas próximo a porta de vidro que dava acesso ao jardim. Viu quando ele tirou a mão de dentro do bolso da calça e olhou algo no celular (https://picasaweb.google.com/lh/photo/aSpXXbns1GkHjv1yNFtF-g?feat=directlink). Quando ele guardou o aparelho no bolso, ela teve vontade de correr dali e pedir para a mãe inventar alguma desculpa, mas antes que pudesse fazer isso, Christian virou-se e a viu. 


Lágrimas arderam nos olhos de Maite quando ela viu o choque e incredulidade nos olhos dele. Pôde ouvir quando ele prendeu a respiração.


-Por favor, não me olhe desse jeito. –ela desviou os olhos, magoada.


Ao ouvir a voz dela, Christian piscou.


-O... O... O que... O que aconteceu com você pelo amor de Deus? 


Maite engoliu em seco algumas vezes, cruzando os braços com força. Reunindo o máximo de dignidade que tinha, ela ergueu uma mão e enxugou o rosto molhado, voltando os olhos avermelhados na direção dele.


-Estou doente. Tenho câncer.


Christian, que ainda não tinha se recuperado do choque por vê-la daquele jeito, levou outro susto.


-O quê? –seus olhos se arregalaram.


Ela assentiu, engolindo o choro mais uma vez.


-Isso mesmo. Tenho leucemia. –esforçava-se para manter ao máximo sua compostura.


-Espera um pouco. –ele ergueu a mão, atordoado. Sentou-se no sofá. –Como isso aconteceu? –ergueu os olhos confusos para ela.


 


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Sentada em sua cama, Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/zK1x6bowYeXJAf9E4A4XKw?feat=directlink) tinha o notebook no colo e mantinha uma conversa animada com William pela webcam .


-Onde você está? –ela sorria.


William mantinha igualmente um grande sorriso nos lábios.


-Paris. Vim a trabalho, mas não resisti e acabei tirando alguns dias de folga. –deu uma risadinha.


-Sei como é. –ela riu também. –Paris é mágico. –suspirou.


-Veio aqui muitas vezes? –ele se interessou. 


Ela balançou a cabeça.


-Só duas vezes. Uma na época da faculdade e outra com meu ex-noivo. –contou.


-Pois então, dá próxima vez virá comigo. –determinou.


-Hã? –estranhou.


-Exato. Você disse que a galeria vai demorar alguns meses para abrir e você ainda está com três meses e meio de gravidez, então não há empecilhos para a nossa viagem.


-E quem disse que eu quero ir para Paris com você? –ela divertia-se.


-Nem tente Anahí. –ele voltou a rir. –Seus olhos brilharam quando falei em Paris.


-Mentiroso! –gargalhou.


-Tudo menos isso. –ele ergueu um dedo, sorrindo torto. –Mas então, aceita meu convite?


Ela pensou por um momento.


-Sim... mas com uma condição.


-Qual?


-Que você venha ao México primeiro.


 


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Isabella (https://picasaweb.google.com/lh/photo/vC773vgGHoUDD4RnbdJECA?feat=directlink) saiu do banheiro já pronta para dormir, mas parou na porta ao ver o noivo deitado com os braços cruzados sob a nuca e os olhos no teto, distante. Pensativo. Franziu a testa e em silêncio seguiu até a cama, onde se deitou e ajeitou-se ao lado dele, ficando deitada de bruços e com o queixo apoiado no peito dele.


-Hei! –chamou num sussurro.


Christian a olhou.


-Quer me contar o que está te atormentando? –ofereceu sem querer pressioná-lo.


 


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Sábado, 24 de Julho de 2010.


 


 Em uma loja especializada para bebês, Alice (https://picasaweb.google.com/lh/photo/ETHpEa2S3WtbP9ySdeLDbQ?feat=directlink) foi com Milena (https://picasaweb.google.com/lh/photo/PPZKj8LOLo1RUDIH2k_TrQ?feat=directlink) comprar o enxoval da filha.


-O que acha desse? –ergueu um vestidinho, mostrando para a amiga.


-Que fofo. –Milena derreteu-se, sorrindo. –Com você me trazendo para comprar essas coisinhas, estou ficando com vontade de ter um e a culpa é sua! –riu.


Alice gargalhou.


-A sua mãe vai te agradecer. –brincou.


-Não tenho dúvidas disso. –divertia-se. –Agora que o Christian está noivo, graças a Deus, ela parou de me encher a paciência porque quer um neto para cuidar.


A outra ainda rindo, balançou a cabeça.


-E você e o Javier como estão? –a olhou.


-Perfeitos. –seus olhos brilharam ao falar no namorado. –Acho que nem no começo do namoro nós estivemos tão unidos como estamos agora. –comentou. –Falando em relacionamentos, como você e o Poncho estão? –olhou a amiga.


Alice, que analisava um conjuntinho, suspirou.


-Péssimos. –confessou. –Acho que ele está pensando em pedir o divórcio.


Milena franziu a testa.


-Contou a ele que o pai da bebê é o Lucas? –quis saber.


-Não. –balançou a cabeça. –Se ele já está pensando em divórcio, imagina quando souber disso. Não obrigada, prefiro me manter em silêncio.


-Sabe que isso não é certo Lice. –advertiu.


-Pode até ser. Mas se isso for revelado, a minha vida vai acabar. E mais, não vou deixar que minha filha passe por isso.


-Então eu te pergunto, é justo com eles? Poncho tem direito de seguir a vida dele e o Lucas merece saber que vai ser pai.


-Você até pode ter razão. Mas tenho que pensar primeiro em mim e na minha filha, por isso não vou contar a verdade. E nem você vai. –acrescentou lançando um olhar ameaçador na direção da outra.   


Milena nada disse, desviando os olhos para as roupinhas de bebê a sua frente.


 


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Em frente ao prédio onde María morava, Lucas esperava pela namorada encostado ao carro (https://picasaweb.google.com/lh/photo/Y49t6e1t8Ng3svT-cq6Omw?feat=directlink). Mexia no celular (https://picasaweb.google.com/lh/photo/hpw9ahgSqBQVd7MBwvpkiA?feat=directlink) quando o barulho do portão atraiu sua atenção e ele olhou, ficando deslumbrado com a beleza dela (https://picasaweb.google.com/lh/photo/Bacfr5WaCnBWndcHhxAdew?feat=directlink).


-E então? –ela mordeu o lábio inferior.


-Perfeita. –Lucas conseguiu dizer.


Ela sorriu e aproximou-se dando um beijo nele.


-Obrigada por me acompanhar. –agradeceu.


Lucas piscou, roubando mais um beijo dela. María riu enquanto o abraçava pelo pescoço. Eles se separaram com alguns selinhos e após abrir a porta do carro para ela, o casal partiu em direção ao hotel onde aconteceria o lançamento de uma nova coleção de uma reconhecida marca de jóias da qual, María era a garota propaganda.


 


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Com Liz dormindo, Christopher e Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/fNw-h7ZmOC7Y9i6rcXrZfQ?feat=directlink) namoravam na sala. Estavam sentados no tapete macio no centro da sala em meio algumas almofadas e tinham uma garrafa de vinho aberta pela metade, comiam morangos em meio a beijos e risadas.


-Tive uma idéia. –Christopher avisou roubando um beijo da noiva.


-Qual? –ofereceu um morango a ele, rindo gostosamente quando Christopher ameaçou morder seu dedo quando ela levou a fruta até a boca dele.


-O que acha de viajarmos por uma semana?


-Enlouqueceu? –ela riu. –E o trabalho?


-Tiro uma licença, invento alguma doença... tanto faz! O meu chefe é meu pai!


-Ok amor. Mas ele é rígido quando se trata da empresa. –lembrou.


-Relaxa, eu dou um jeito no velho. –piscou. –Mas então, eu, você e a Liz em algum lugar por uma semana. O que acha?


Sabendo que aquilo era uma completa loucura e que deveria pensar por algum tempo, Dulce resolveu deixar a razão de lado e sorriu.


-Tudo bem, nós vamos. –concordou.


 


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Lucas e María estavam na festa há algumas horas. Ele engatou conversas com alguns empresários enquanto ela cumpria suas obrigações como modelo da marca.


-Oi. –exibindo um sorriso radiante, María se aproximou colocando uma mão nas costas dele.


Lucas a olhou e lhe sorriu.


-Demorou. –piscou, envolvendo a cintura fina com um braço.


Pediram licença e se afastaram.


-Encontrei uma antiga amiga no banheiro e começamos a conversar. –contou. –Depois quero que você a conheça.


-É bom conhecer seus amigos.


-Reneé é mais que amiga, é quase minha irmã. Começamos a carreira juntas, mas ela foi para os Estados Unidos enquanto eu para a Europa, depois disso acabamos perdendo contato. Fui ao banheiro e a encontrei, começamos a pôr as novidades em dia. Dá pra acreditar que ela está grávida? –riu. –É louca. –balançou a cabeça.


-Não entendi.


-Luke. –ela o olhou. –Nós somos modelos e dependemos da nossa beleza para trabalhar. –explicou como se isso fosse o mais óbvio. –Me impressiona que você não saiba disso. –desviou os olhos dele, acenando na direção de alguém.


-Então você não quer filhos? –estranhou.


-Não é minha prioridade. Filhos são o ultimo item da minha lista.


-E qual é primeiro?


-Minha carreira. Estão me chamando, volto já. –deu um selinho rápido nele e saiu em direção a um grupo de modelos, que posavam para fotos.


Lucas a viu ir e franziu a testa.


 


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Domingo, 25 de Julho de 2010.


 


-Lice. –Poncho chamou, parado na porta do quarto destinado a filha.


-Oi. –ela (https://picasaweb.google.com/lh/photo/V1cGpvhHQw3DRi4QGailKQ?feat=directlink) virou-se.


-É... –hesitou. –Podemos conversar?


-Claro. –assentiu. Pousou uma das mãos na base das costas afastando com a outra uma mexa de cabelo do rosto.  –Sobre o que quer falar? –tentou sorrir.


-Primeiro, vamos sair daqui? –apontou para o corredor. –O lugar que eu menos quero ter essa conversa é no quarto da nossa filha. –justificou.


As sobrancelhas de Alice ergueram-se com as palavras dele.


-Tudo bem. –concordou após um momento. Olhou em volta com se procurasse por algo, mas balançou a cabeça seguindo-o para fora do quarto.


-Talvez seja melhor no nosso quarto, você precisa descansar. –ele murmurou abrindo a porta do quarto de casal.


Ela entrou sem nada dizer e seguiu até a cama onde se acomodou, ficando sentada com as costas apoiadas em dois travesseiros e as pernas esticadas.


-Sou toda ouvidos. –inexpressiva, cruzou as mãos sobre o ventre volumoso.


Poncho respirou fundo, sentando-se nos pés da cama.


-Quero falar sobre o nosso casamento.  –ergueu os olhos para ela. Voltou a respirar fundo, tomando coragem. –Nós não estamos felizes Lice.


Ela absorveu as palavras dele em silêncio, assentindo após alguns minutos.


-Você quer o divórcio? –embora se mantivesse inexpressiva, lágrimas arderam em seus olhos.


Ele tentou sorrir, fracassando debilmente.


-É o melhor para nós três. –determinou. –Lamento muito, de verdade, que não tenha dado certo entre nós. Eu te amo, mas... –calou-se. 


-Não sou a mulher certa para você. –ela completou, prendendo o choro.


-Não. –ele balançou a cabeça.


Alice apertou os olhos com força, sentindo em seu peito o impacto das palavras dele.


-É ela, não é? –abriu os olhos, encarando-o com os olhos avermelhados e lacrimejantes.


Poncho foi pego de surpresa.


-O... O que... –gaguejou.


Ela o interrompeu.


-Você e Anahí. –murmurou chorosa. –Acha mesmo que eu nunca percebi? –uma lágrima escapou e ela apressou-se em enxugá-la.


Ele abriu a boca para falar, mas ela o impediu.


-Não fala, por favor. –recolheu as pernas, colocando-as para fora da cama e erguendo-se. –Se existe algo entre vocês, prefiro continuar sem saber. –nervosa, ficou de costas para ele.


Poncho ergueu-se também.


-Nunca existiu nada entre nós. –protestou.


-Nunca? –ela virou-se para ele, duvidando.


Ele engoliu em seco.


-Uma única vez.


Alice respirou fundo, esforçando-se para manter sobre controle suas emoções. Não queria correr o risco de prejudicar sua filha.


-Por favor, me diga que não foi em Abril.


O silêncio que se seguiu por parte dele foi à confirmação para os piores temores dela.


-Sai. –voltou a ficar de costas. –Pelo amor de Deus Alfonso, sai. –respirou fundo, cobrindo os olhos com as mãos trêmulas.


Poncho permaneceu parado no lugar por minutos até que desistiu, sabendo que não deveria pressioná-la. Saiu do quarto fechando a porta.


O barulho da porta sendo fechada foi o suficiente para Alice desmoronar.


Suas pernas lhe faltaram e cambaleando, ela caiu na cama. Lágrimas saltaram de seus olhos e soluços altos ecoaram pelo quarto enquanto um choro desesperador lhe assaltava a alma. Castigando-a.


 


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Poncho permaneceu parado encarando a porta fechada de seu quarto. Podia ouvir o choro doído de Alice, aquilo lhe machucava e o fazia sentir-se ordinário por ser o causador da dor dela. Ela era sua esposa e estava grávida de um filho seu, ele deveria respeitá-la e não agir como um bastardo. Odiou-se. Mas já não havia como voltar atrás, ele sentia-se brevemente aliviado por ter sido sincero com Alice e ter revelado a ela sua infelicidade no casamento, mas não podia prever que ela adivinharia sobre Anahí.  Sabia que devia ter mentido quando ela tinha perguntado sobre a noite de paixão proibida deles, mas não tinha conseguido. Alice merecia sua sinceridade embora aquela revelação fosse lhe render sérios problemas com Anahí. Podia lidar com aquilo.


Seus devaneios foram interrompidos pelo toque de seu celular (https://picasaweb.google.com/lh/photo/AeONtvIj6dsCESOFm2jYZw?feat=directlink) dentro do bolso de sua calça, atendeu no terceiro toque.


-Oi Dulce.


-E então? Como foi com a Lice? –a voz de Dulce fervia em curiosidade e preocupação.  


Com um suspiro,Poncho deu as costas a porta fechada e seguiu em direção as escadas.


-Ela está trancada no quarto chorando. –contou. –Acredito que não vá querer me ver tão cedo. –seguiu para seu escritório.


A irmã suspirou.


-Foi tão ruim assim?


-Até que não. Não fez o escândalo que eu previ.


-Isso é bom, não é? –ela parecia um pouco incerta.


Ele suspirou novamente.


-Acho que sim.


 


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-Elena, a comida estava maravilhosa. –Isabella (https://picasaweb.google.com/lh/photo/vPL1Co-rvG3Vz1CIq6B4KA?feat=directlink) elogiou sincera ajudando a futura sogra a recolher a louça suja. –Acho que já sei de quem o Christian herdou o talento para cozinhar.


Elena riu.


-Fico feliz que tenha gostado. -colocou uma pilha de pratos na pia. –Você cozinha? –a olhou.


-Sei algumas coisas. –sorriu tímida. –Mas nada comparado ao que o Christian sabe e você, é claro.


-Meus dotes estão muito abaixo dos do meu filho. –riu. –Mas tenho que reconhecer que ele aprendeu a cozinhar comigo.


Isabella recostou-se no balcão, interessada.


-Ele se aperfeiçoou na França, não foi?


-Sim. –assentiu. –Com um dos melhores chefes do mundo. –o orgulho maternal brilhava em sua voz. –Quando ele retornou, abriu no restaurante.


-Ele me contou que vocês ofereceram apoio financeiro, mas que ele recusou querendo abrir o restaurante por seu próprio mérito.


Elena assentiu, concordando.


-Não foi fácil, é claro. Mas é Christian é orgulhoso e teimoso como o pai.


-Desde que te conheci, sempre achei que ele tem mais características suas. –admitiu.


-Agradeço. Mas você tem razão, apesar de ele ser parecido com Ricardo em algumas coisas se parece mais comigo em muitas outras. Na verdade, Milena é o Ricardo inteira, sem por nem tirar. –fez uma leve careta.


Isabella riu.


 


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Dirigindo, Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/3sZNfa6ijfzOtMp0ZzZqDg?feat=directlink) fez a curva entrou na rua onde morava. Já estava próxima do prédio quando viu parado no meio um fio, um carro  estranhamente familiar. Desconfiada, estreitou os olhos. E quase gritou quando focalizou Poncho. Mas que droga! Esbravejou em pensamento. Ele tinha perdido a noção de vez?


Furiosa, parou o carro (https://picasaweb.google.com/lh/photo/7BhaginfV8VOVscxN-XBjQ?feat=directlink) logo atrás do dele e desceu, pronta para mandá-lo para o inferno.


-O que está fazendo aqui? –ela sibilou entre dentes aproximando-se dele com passos furiosos. –Perdeu o juízo de vez?


-Preciso conversar com você. –declarou sereno.


Ela fechou os olhos por um breve momento, puxando o ar com força pelo nariz e soltando-o pela boca.


-Alfonso. Por tudo que é mais sagrado, eu sei que baixei a guarda no outro dia e que conversamos por horas como bons amigos, mas isso não quer dizer que... –hesitou. –Você é casado com a Alice e dentro de três meses vão ter uma filha, por isso não é bom nós mantermos qualquer contado. Muita gente já sabe sobre o bebê e eu não quero, de forma alguma, que ela descubra sobre isso ok? Já disse a você e repito, eu e meu filho estamos muito bem sozinhos e elas precisam de você. –apesar da raiva evidente em sua voz, havia também mágoa. Ela já estava cansada daquele joguinho ridículo.


-Já essas palavras centenas de vezes... –ela o interrompeu.


-Você não me ouve! –esbravejou esquecendo-se por um momento de que estavam no meio da rua.


-Quer, por favor, ouvir o que estou tentando dizer Anahí? –ele irritou-se.


Ela balançou a cabeça, relaxando os ombros.


-Quer saber? Não quero. –deu alguns passos para trás, afastando-se dele. –Não quero mais nada vindo de você Alfonso. Já bagunçou minha vida demais. –deu as costas a ele, voltando para seu carro.


Poncho apertou os lábios por alguns segundos.


-Hoje eu pedi o divórcio pra Alice. –murmurou.


Anahí estacou, ficando paralisada por alguns minutos. Virou-se para ele devagar, boquiaberta.


-Você fez o que? –estreitou os olhos, voltando a se aproximar.


-Pedi o divórcio e... Bom, ela falou uma coisa que envolveu seu nome e eu acabei contando a ela que sou o pai do seu bebê.


Ela absorveu palavra por palavra e sem pensar ou sentir, sua mão acertou o rosto dele.


Poncho fechou os olhos por um momento, respirando fundo e controlando a irritação que crescia cada vez mais. Na verdade, sabia que merecia muito mais que aquele tapa.


-Qual é seu problema? –ela esbravejou furiosa. –Já não basta ter me engravidado, agora quer destruir minha vida de vez?


 -Quer parar de gritar? E não, não quero destruir sua vida, mas a Alice iria descobrir de qualquer forma afinal, eu pretendo assumir legalmente nosso filho.


Os dois discutiam na calçada e por sorte, a rua estava vazia. Apenas o porteiro assistia a discussão, indeciso se deveria ou não apartar a briga deles.


-Você é inacreditável. –ela balançou a cabeça, incrédula. Afastou o cabelo do rosto. –E pode tirar da cabeça essa idéia ridícula de registrar o bebê porque eu não quero que meu filho tenha qualquer ligação com você. Já disse isso milhões de vezes! –sua voz voltou a se alterar.


Poncho apenas a ouvia, os olhos fixos no rosto bonito dela. Ansiava por tocar-lhe a pele sedosa e sentir o gosto doce dos lábios dela. Sem pensar, agarrou-a pelo braço trazendo-a para junto de si, fazendo o corpo frágil chocar-se contra o seu. Os olhos de Anahí se arregalaram de surpresa. Sem dar tempo para que ela se recuperasse, ele tomou os lábios rosados nos seus. Ao sentir os lábios dele contra os seus, a fúria e força de vontade se esvaíram do corpo de Anahí e com um suspiro ela se rendeu, passando os braços ao redor do pescoço dele e entreabrindo os lábios. Sentindo a entrega dela, os braços de Poncho agarraram-na com mais força, apertando-a contra si. Eles se beijaram por minutos a fio, mas o ar faltou e muito a contra gosto, eles se afastaram ofegantes. Encararam-se por algum tempo até que ela saiu dos braços dele, trêmula. Poncho franziu a testa sabendo que se a deixasse ir, ela se afastaria novamente. Estendeu a mão querendo tocá-la, mas Anahí deu mais alguns passos para trás. Balançou a cabeça.


-Vai embora e não volta. –ela murmurou quase inaudível enquanto dava as costas a ele e corria para a segurança do prédio, esquecendo-se por completo do carro parado ao meio fio.


Poncho ficou lá, parado. Não entendia, ela o queria, tinha certeza disso, mas por que então sempre o mandava embora? Franziu mais a testa.


 


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 -Então, como está sendo sua nova vida no México? –Elena enxugou as mãos num pano, deixando-o sobre a mesa.


Isabella deu uma risadinha.


-Tem sido bastante agradável. –afastou uma mexa de cabelo do rosto. –O Chris tem me ajudado muito nessa adaptação por que... Há coisas que são muito diferentes para mim. Mas já fiz amizade com algumas pessoas como as amigas do Christian, Anahí e Dulce. Sei que nos conhecemos somente por causa do meu relacionamento com ele, mas elas são verdadeiramente adoráveis! Fomos ao shopping no outro no dia e nos divertimos muito.


-Ah elas são mesmo! –sorria. –Tem a outra, Alice. Ela é outra que é um encanto de pessoa. As três são pessoas que jamais duvidei que seriam boas para meu filho.


Isabella estranhou.


-Não são quatro amigas?


O sorriso de Elena sumiu.


-Sim. Maite, esse é o nome dela.


-Me desculpe se eu estiver sendo intrometida, mas você não gosta dela. Por quê? –franziu a testa.


-Ela e Christian quase se casaram.


-O que? –surpreendeu-se, arregalando os olhos. –Ele nunca me disse que foi noivo de...


Elena a interrompeu.


-Não fique brava minha querida. –tocou-lhe a mão, sorrindo de leve. –Provavelmente ele não disse por quê... desconsidera o noivado.


-Desconsidera?


-Sim. Eles namoraram por anos e Christian sequer pensava em casamento, mas ela engravidou e bom, meu menino foi educado para fazer o quer é certo. –deu os ombros. –A pediu em casamento, marcaram a data e... Ela nem chegou aos três meses de gravidez. 


Isabella estava espantada, Christian jamais lhe contara. Sequer dissera que ele e Maite tinham namorado.


-E eles simplesmente romperam?


-Não. –balançou a cabeça. –Fizeram alguns exames e então descobriram no útero da Maite, não a impedia de engravidar e sim, de levar a gravidez adiante. Os médicos disseram que foi sorte ela ter conseguido chegar a onze semanas.


-Coitada. –não tinha como não sentir pena da outra.


-Algo lamentável. –apesar das palavras, parecia indiferente. –O casamento então foi cancelado e o relacionamento deles também. Christian seguiu com a vida, é claro. Foi para a França, estudou lá por quatro anos, retornou, abriu o restaurante e agora –abriu um grande sorriso. –vai se casar com você.  


Um pensamento ocorreu a Isabella naquele momento e aproveitando aquele momento com a futura sogra, resolveu perguntar.


-Acha que... existe a possibilidade de uma reconciliação entre eles? Digo... não quero ser paranóica nem nada do tipo, mas é que... –engoliu em seco. –Christian foi visitar a Maite essa semana e... Ele voltou estranho. –franziu a testa. –Perguntei o que havia de errado e ele disse que não era nada. Mas sei que não é isso porque ele está... distante. Distraído, desligado das coisas e ele nunca agiu assim antes, muito pelo contrário, Christian é sempre detalhista, presta atenção em tudo.    


Elena tomou as mãos da jovem nas suas.


-Um conselho de mulher? –ergue uma sobrancelha.


A outra assentiu.


-Fique atenta.


Isabella assentiu, absorvendo as palavras em silêncio. Naquele momento ouviram um barulho e viraram-se vendo Christian chegar.


-A fofoca está boa? –ele riu, inclinando-se para dar um selinho na noiva e um beijo na testa da mãe.


Disfarçando, Isabella sorriu para ele.


-Conversou com seu pai?


-Sim. –passou a mão pelo cabelo dela. –Vamos indo?


Isabella assentiu.


-Claro. –ergueu-se sendo acompanhada de Elena.


-Filho porque não vai pegando a bolsa da Bella enquanto nós nos despedirmos? –piscou na direção dele.


-Claro. –se afastou seguindo para a sala.


Elena abraçou a jovem com afeto.


-Cuide-se sim? E não se esqueça, cuide do que é seu. –sussurrou as ultimas palavras no ouvido dela afastando-se em seguida, com um enorme sorriso nos lábios.


Christian voltou à cozinha. Ricardo o acompanhava.


-Bella, minha querida, foi adorável nosso almoço. –sorriu para a jovem, abraçando-a afetuosamente. –Pena que não tivemos muito tempo para conversar.


-Imagine Ricardo. –sorria. –Teremos muitas outras oportunidades.


-Tchau mãe. –Christian se inclinou e beijou o rosto da mulher.


-Tchau querido. –sorriu-lhe. –Vá com Deus.


Ele assentiu, piscando para a mãe. Poucos minutos depois, o casal estava dentro do carro (https://picasaweb.google.com/lh/photo/IMQ3xrCHEsP59R1OL8rBCg?feat=directlink) de Christian.


-O que vamos fazer agora? –ela o olhou.


Ele deu os ombros.


-O que você quer fazer? –olhou-a.


Ela pensou por um momento.


-O que acha de um filme?


-Cinema? –deu partida no carro.


-Melhor em casa. –sorriu de canto. Estendeu a mão, tocando-o no braço. –Só nós dois.


Christian pegou a mão dela em seu braço e beijou-a na palma.


-Parece bom pra mim. –a olhou.


Christian voltou sua atenção ao transito tranqüilo daquele domingo, durante todo o caminho manteve a mão de Isabella na sua soltando-a somente para mudar de marcha, mas voltando a pega-la em seguida. Apesar da sensação boa, Isabella não estava 100% tranqüila. As palavras de Elena corriam em sua mente, deixando-a inquieta.


 


x______x


 


Ainda trancada no quarto, Alice estava encolhida na cama em posição fetal. Já não chorava apesar da umidade em seus olhos. Havia somente a sensação de vazio. Foi distraída de sua dor ao sentir a movimentação da filha em seu ventre.


-Acordou anjinha? –sussurrou com a voz rouca e ligeiramente embargada. –A mamãe quase não te sentiu hoje. –passou os braços ao redor de sua barriga volumosa, como se a abraçasse. Sentiu outro movimento. –Eu sei amor, mas não se preocupe sim? –uma nova lágrima escorreu pelo canto de seu olho, caindo no lençol já molhado. –Nós vamos ficar bem. –sussurrou fechando os olhos. –Nós vamos ficar bem. –repetiu num suspiro.


Alice deixou então, que o cansaço tomasse conta dela e a arrastasse para a segurança do mundo dos sonhos.


 


x______x


 



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Autor(a): daianycandy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

32° Capítulo: O coração traz você de volta.   Segunda feira, 02 de Agosto de 2010.       -Deixe-me te ajudar. –Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/28waaraTLMyxQJi1ocN3UA?feat=directlink) foi até o noivo e se postou a frente dele, arrumando sua gravata com habilidade. –Prontinho. &nd ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 194



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  • amandabcruz Postado em 20/11/2012 - 22:25:24

    Cadê você Day, que está desaparecida de Abril em Uma Chance pra Recomeçar... Queremos posts. "Y Desaparecio, si fue sin avisar..."

  • analaninha Postado em 29/10/2012 - 23:36:15

    ONDE VOCÊ ESTA? ESTOU PREOCUPADA COM VOCÊ.. VOCÊ ABANDONOU A FIC?

  • amandabcruz Postado em 11/09/2012 - 21:06:21

    Eu juro que morro se a Day parar definitivamente... ela nunca ficou ausente por tanto tempo...

  • amandabcruz Postado em 11/08/2012 - 21:19:56

    Dê notícias Day, pelo amor de Deus!

  • analaninha Postado em 07/06/2012 - 17:13:16

    Já to ficando louca cade você? Não vejo a hora de ler mais..!

  • amandabcruz Postado em 13/05/2012 - 23:41:01

    Day, como te disse sempre que você vem, não decepciona... Mas vou tirar o chapéu pra cena da May, nossa, chorei muito aqui imaginando cada detalhe, e o desespero de saber que as opções são poucas... Tá linda sua web, mas não demora de postar, por favor? rsrsrs

  • amandabcruz Postado em 13/05/2012 - 23:40:46

    Day, como te disse sempre que você vem, não decepciona... Mas vou tirar o chapéu pra cena da May, nossa, chorei muito aqui imaginando cada detalhe, e o desespero de saber que as opções são poucas... Tá linda sua web, mas não demora de postar, por favor? rsrsrs

  • daianycandy Postado em 29/04/2012 - 20:51:13

    Acabei de postar a ultima parte do cap 37. É uma parte pequena, mas espero que gostem!!! Estou esperando por coments e opiniões.. *--* Beijinhos e até mais!

  • tatarbd Postado em 25/04/2012 - 09:34:34

    Meu casal preferido Vondy acho eles muito lindo continuarrrrrrrrrrrrr

  • daianycandy Postado em 24/04/2012 - 02:41:04

    Demorei, mas apareci! kkk Passei aqui rapidinho para postar o capitulo 37 para vocês! *---* Ele está quase completo, falta somente uma parte para fechar o capitulo, mas logo logo estarei postando esse trecho sim? Beijos a todas e espero comentários! =P


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