Fanfic: .~Uma Chance para Recomeçar
33° Capítulo: Ecos, Silêncio, Paciência e Graça.
Quarta feira, 11 de Agosto de 2010.
Sentado em sua confortável cadeira de couro em seu escritório, Poncho falava ao telefone.
-Teve noticias dela Mi?
-Bem que eu gostaria. Mas a Alice não me atende, está com o celular desligado.
-Isso está me enlouquecendo. –ele murmurou frustrado, cobrindo os olhos com a mão livre.
-Você já ligou para a operadora de celular dela? –Milena tentou.
-Sim, mas disseram que não podem rastrear com o celular desligado.
-Droga.
-Digo o mesmo. Se tiver noticias dela, me avisa, por favor?
-Pode deixar. E peço o mesmo a você.
-Claro, qualquer coisa te aviso. Tchau.
-Tchau.
A ligação foi cortada. Bufando, Poncho deixou o telefone de lado e esfregou as mãos no rosto, iria enlouquecer!
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Acomodada em uma confortável poltrona com os pés esticados a sua frente, Alice (https://picasaweb.google.com/lh/photo/R4DSREih7pZKaf1uRAo1Jw?feat=directlink) tinha as mãos cruzadas sobre o ventre volumoso apreciando a paisagem belíssima que tinha da suíte que ocupava. Desde a noite de sábado estava hospedada naquele aconchegante hotel fazenda próximo a cidade de Guadalajara e ninguém sabia de sua localização. Na verdade, preferia assim. Vinha passando por muito estresse nas ultimas semanas e isso vinha se refletindo em sua gravidez.
Sexta feira, 06 de Agosto de 2010.
Deitada em uma maca de exames, Alice (https://picasaweb.google.com/lh/photo/LoVz4xA3iboetJeNooGsHQ?feat=directlink) tinha a blusa levantada enquanto Marichelo apalpava sua barriga.
-Algo a relatar? –deu uma olhada na direção da afilhada.
-Tive um pouco de sangramento na semana passada. –murmurou. –E um pouco ontem. –acrescentou.
-O bebê esta mexendo regularmente? –ela perguntou após um momento franzindo um pouco a testa.
Alice assentiu.
-Vamos fazer um ultrassom e uns exames de sangue esta bem?
-Esta bem. –concordou.
Poucas horas depois, ela voltou ao consultório.
-Sua placenta continua baixa Alice. –respirou fundo, afastando uma mexa de cabelo que caia sobre seus olhos. –Sei que já conversamos a respeito da cesariana, mas estive reavaliando o seu quadro clinico e talvez devamos considerar fazer o parto antes do fim da gravidez.
-Não. –ela negou assim que a outra terminou de falar.
-Alice você precisa entender o que é melhor para... –foi interrompida.
-Você não entende. –balançou a cabeça. –Não vou expor minha filha a esse perigo.
-Se você levar essa gravidez até o fim, não sabemos o que pode acontecer.
-Não importa. –tocou o ventre. –Eu vou dar a luz a ela... no momento certo. –sem mais nada a dizer, ela se ergueu e com a bolsa (https://picasaweb.google.com/lh/photo/Yo1ZyILdNsSu4bbl_cqt3A?feat=directlink) no ombro, saiu do consultório.
No dia seguinte tinha feito as malas e partido em direção ao interior. Respirou fundo correndo as mãos pelo ventre, fechou os olhos sentindo uma brisa fresca bater contra seu rosto aliviando o calor. Sorrindo tranqüila, ela tombou o rosto para o lado gostando da sensação.
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Deitada no sofá com a cabeça apoiada numa almofada, Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/VJ6PfP-sZ3CJxR3JU7cNPg?feat=directlink) passava a ponta do dedo pela barriga (https://picasaweb.google.com/lh/photo/8sOvNBjxSJqpABPBEa7_EA?feat=directlink) desnuda fazendo desenho invisíveis.
-Uma flor por seus pensamentos. –Alexandre murmurou parado logo atrás dela.
Um sorrisinho brotou nos lábios rosados.
-Sonhando um pouquinho com meu bebê. –murmurou erguendo as pernas para que o irmão pudesse se sentar voltando a baixá-las em seguida sobre as pernas dele.
-Ele está mexendo? –o irmão perguntou.
-Um pouquinho. –pegou a mão dele e levou-a até seu ventre.
Alexandre esperou e um sorriso brotou em seus lábios ao sentir o movimento mínimo sob sua mão. Ele curvou-se e aproximou os lábios do ventre dilatado, dando um beijinho ali. O sorriso de Anahí aumentou enquanto ela o tocava no cabelo.
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Trabalhando em seu quarto em meio a várias folhas espalhadas pela cama, o notebook no colo e Lola dormindo aos seus pés, Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/YZBJ_AGfqc4pjxJia-sDaw?feat=directlink) atendeu ao celular (https://picasaweb.google.com/lh/photo/yfSDHg17ro0jyNexcPfxlQ?feat=directlink) que tocava sobre a mesa de cabeceira.
-Fala Mai. –atendeu.
-Não trabalha mais preguiçosa? –ria.
Dulce riu.
-Graças a Deus, tenho o privilégio de trabalhar em casa. E você, fazendo o que está fazendo?
-O que venho fazendo nos últimos tempos; nada. –queixou-se. –Na verdade, estou tomando um solzinho para pegar uma cor para o casamento.
-Nem me fala em casamento, estou à milhão com os últimos preparativos. Minha sorte é ter o anjo da minha sogra para me ajudar.
-E seu vestido de noiva? Estou louca para vê-lo!
-Pois somos duas então. Bárbara decidiu que só vai me deixar vê-lo quando ela o trouxer de Nova Iorque. Estou surtando!
Maite gargalhou com vontade.
-Vamos sair? Estou cansada de ficar em casa? –mudou de assunto.
-Bem que eu queria, mas estou atolada de trabalho. –bateram na porta do quarto. –Espera um pouco Mai. Pode entrar.
A empregada adentrou no cômodo.
-Com licença senhora, mas a senhorita Bárbara acabou de telefonar e pediu que a avisasse para não sair, pois ela chegara dentro de algumas horas e disse que está trazendo algo que a senhora quer muito ver.
Dulce precisou de um segundo para entender.
-Meu vestido de noiva! –gritou. Voltou a falar ao celular. –Mai liga pra Annie e vem aqui pra casa.
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-Você é muito linda sabia? –Christopher se derretia para a pequena preciosidade em seus braços.
-Pelo jeito ela gostou de você. –Sarah (https://picasaweb.google.com/lh/photo/cc37Tv3xQPCcHofUUndQsQ?feat=directlink) comentou com um sorriso. –Apesar de ser calma, ela costuma estranhar o colo de estranhos.
-Queria tanto ter ido conhecê-la quando nasceu. –ele lamentou erguendo-se com Sophia nos braços.
-Esqueça isso. –afastou o cabelo do rosto. –Agora me fala, está ansioso para o casamento?
-Pela cerimônia em si, estou tranqüilo. Estou ansioso mesmo para torná-la oficialmente minha esposa.
Sarah riu.
-Juro que nunca pensei que o ouviria falar isso. –brincou. –O modo como você está agora não dá nem pra comprar ao modo como estava quando se casou com a Lauren. –comentou.
-Por favor, nem compara! Na verdade, não estou podendo nem ouvir o nome dessa mulher! –fechou a expressão.
-O que houve dessa vez? –franziu a testa.
Ele respirou fundo.
-Ela não concordou com a anulação no religioso.
-Não entendi. –balançou a cabeça confusa. –Vocês já não são divorciados?
-Apenas no civil. –explicou. –Quando entrei com o processo, não sabia que era necessário entrar especificamente com um pedido de anulação na Igreja. Só vim saber disso quando fomos marcar a data do casamento. –contou.
-Espera um pouco. Você está dizendo que continua casamento com aquela mulher?
-Somente no religioso, mas basicamente é isso mesmo.
-Minha nossa! –ofegou. –Mas e a Dulce, como está com isso?
-No primeiro momento, ficou com raiva, mas depois se acalmou, conversamos e ela decidiu que não iria adiar o casamento por causa dessa provocação da Lauren porque não passa disso, uma provocação para que mudemos nossos planos.
-Então o casamento vai ser só no civil?
-Era o plano inicial, mas o padre é um velho conhecido dos Saviñón e decidiu abrir uma exceção para nós.
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-Você conseguiu resolver aquela questão com o padre César? –Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/ZgC7b4d-j1MevXza4cx88w?feat=directlink) perguntou deitada de lado na cama de casal. Seus sapatos estavam jogados no chão.
-Graças a Deus, sim! –Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/FWGn64NETOM222OCFtIqcw?feat=directlink) saiu do banheiro apertando o cinto do robe. –A cerimônia vai ser apenas simbólica, mas pelo menos vai acontecer. –caiu na cama ao lado da amiga, levando uma mão até o ventre dela. –Como está meu sobrinho?
-Agora está quietinho. –sorriu de leve. –É tão fascinante o sentir mexendo! Às vezes, eu simplesmente paro e fico sentindo. –deu uma risadinha.
Dulce sorriu.
-Essa fase é tão gostosa. É quase um nadinho mexendo, mas você vai ver daqui algumas semanas. Cheguei a passar noites em claro durante a gravidez da Liz porque ela não parava quieta. –fechou os olhos lembrando. –Mas é tão gostoso... Quase mágico.
Anahí nada disse. Permaneceu em silêncio, sorrindo quieta. O silêncio do quarto foi rompido pela entrada de Maite (https://picasaweb.google.com/lh/photo/hd33PeDiz2uWHvHBjdWdzA?feat=directlink) .
-Olha só quem eu encontrei na portaria!
As duas olharam e viram Bárbara (https://picasaweb.google.com/lh/photo/_zzy2cq2whmPzB55a0o5oA?feat=directlink), ambas carregavam caixas.
-Direto de Nova Iorque. –Bárbara piscou colocando as caixas sobre o colchão.
Dulce ficou de pé no mesmo instante.
-Ele está pronto? –seus olhos brilharam.
-Só falta ajustar. –deu uma olhada na sócia. –E pelo jeito vamos ter trabalho. –ergueu uma sobrancelha. –Por Deus Dulce, o que andou fazendo para emagrecer tanto?
Dulce fez uma careta.
-Também estou querendo saber. –Maite comentou sentando-se na cama ao lado de Anahí.
-Deixem de ser exageradas. –desviou os olhos inquieta.
-Quantos quilos? –Bárbara franziu a testa a testa cruzando os braços.
Dulce balançou a cabeça.
-Bárbara para com isso! Não [e pra tanto. –desamarrou o robe, revelando sua lingerie (https://picasaweb.google.com/lh/photo/-lb2JQPDqB5S6cZ8bAtW1g?feat=directlink). –Comecei uma dieta e juntando com o estresse dos últimos tempos... Não é nada demais.
Bárbara nada disse, avaliava o rosto da outra. Algo não estava bem ali.
-Concordo com a Dul. –Anahí ajeitou-se, curiosa. –Agora podemos ver o vestido, por favor?
Maite riu, mas ela própria estava mais que curiosa.
-Estou com a Annie. –Dulce aproximou-se da caixa maior. Ergueu a tampa encontrando um papel fino e delicado. Sentindo-se repentinamente trêmula, afastou o papel enfim encontrando seu vestido de noiva.
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Quinta feira, 12 de Agosto de 2010.
-Faltam nove dias para que se torne oficialmente minha esposa. –Christopher sussurrou fazendo desenhos invisíveis nas costas desnudas de Dulce.
O casal estava emaranhado nos lençóis apenas com a leve claridade do dia que amanhecia iluminando o quarto. Ela estava de bruços abraçada ao travesseiro coberta até a cintura assim como ele, que estava deitado de lado.
-Não vejo a hora de isso acontecer. –ela sussurrou de volta um sorriso preguiçoso brincando em seus lábios.
Ele pegou a sua a mão dela que levava o anel de noivado, beijando-a na palma.
-Somos uma família perfeita. –murmurou.
Ela balançou a cabeça.
-Não somos. Ainda não.
-O que quer dizer? –franziu a testa sem entender.
Dulce apoiou-se nos cotovelos.
-Pode vir comigo a um lugar?
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Lucas sentou-se num rompante, ofegando e com o corpo banhado de suor. Desorientado, tateou no escuro até o abajur em cima da mesa de cabeceira ao seu lado na cama. Olhou ao redor encontrando a familiaridade de seu quarto.
-Droga. –bufou passando a mão pelo cabelo desordenado.
Respirou fundo três vezes conseguindo assim, normalizar sua respiração e acalmar seus batimentos cardíacos. Voltou a se deitar, mas quando fechou os olhos as imagens perturbadoras do pesadelo voltaram a lhe assombrar. Virou-se de barriga para cima, encarando o teto. Não podia voltar a fechar os olhos, não quando sabia que as lembranças daquela noite lhe atormentariam mais uma vez. Suspirou virando-se de lado e estendendo a mão até a segunda gaveta da mesa de cabeceira, pegou uma caixa relativamente pequena, trazendo-a para junto de si enquanto se sentava, afastou a tampa e sorriu de canto pegando a fotografia (https://picasaweb.google.com/lh/photo/Ob0Tv0qSmXxemGFUQqIzHw?feat=directlink) que estava por cima. Deixou a foto de lado após alguns minutos admirando-a e pegou nas mãos o pequeno macacão verde claro, e como sempre acontecia quando olhava aquela minúscula peça de roupa, seu coração reclamou aquele pedaço enorme que faltava em seu peito.
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-Amor, por que estamos num cemitério? –Christopher perguntou franzindo a testa. Olhou Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/0X9gwe2lqFvatUFs1r7hEQ?feat=directlink).
Mas a expressão dela era indecifrável enquanto estacionava o carro (https://picasaweb.google.com/lh/photo/sOoIaLJ7M8MTFkLxbbX4xg?feat=directlink). Em silêncio desceram do automóvel e Christopher olhou ao redor, sem sombra de duvidas aquele era um cemitério particular, a grama vistosa e as flores bem cuidadas davam conta disso. Virou-se para a noiva e ao vê-la com os olhos úmidos e as braços firmemente cruzados sobre o ventre, a compreensão passou por seus olhos.
-Dul. –chamou num sussurro. Pode ouvi-la puxando o ar, com apenas um passo rompeu a pequena distancia que os separava. –Tem certeza que quer falar sobre isso? –murmurou tocando-a nas costas.
Ela balançou a cabeça.
-Não posso mais fugir disso. –sussurrou com a voz falha pelo choro contido. –Você tem o direito de saber.
Pegando o rosto dela entre as mãos, ele fez com que seus olhares se encontrassem.
-Não. Eu não preciso saber de nada se isso machuca você.
Os olhos dela se fecharam enquanto tombava a cabeça no peito do noivo. Ele a abraçou.
-Ainda dói tanto. –lamentou num sussurro abafado.
-Você não precisa fazer isso meu amor. –murmurou tocando-a no cabelo. –Não quero que fique assim.
Dulce nada disse continuando abraçada a ele, mas após algum tempo assim, se afastou sentindo-se mais calma.
-Vem comigo. –sussurrou pegando-o pela mão.
Christopher a acompanhou e em silêncio seguiram pelo caminho tão familiar para Dulce. Após alguns minutos de caminhada pararam em frente a uma lápide.
-Benjamin Saviñón Scott. –Christopher leu em voz baixa. Olhou-a. –Esse era o nome dele?
Ela assentiu soltando sua mão da dele e voltando a se abraçar. Mas Christopher não deixou que ela se afastasse, passou o braço pelos ombros femininos trazendo-a para junto de si. Beijou-a no topo da cabeça.
-Nós pretendíamos chamá-lo de Ben.
O silêncio caiu sobre eles.
-Você chegou a conhecê-lo? –ele rompeu com um murmúrio.
Ela balançou a cabeça encolhendo-se enquanto se abraçava a ele.
-Estava muito grogue pelo machucado na cabeça e também pela anestesia. –sua voz não passava de sussurro. –Mas também os médicos o tiraram muito rápido da sala, o Ben não... –balançou a cabeça, uma lágrima molhou seu rosto. –O coraçãozinho dele já não batia mais.
-Sinto muito. –beijou-a entre o cabelo.
Novas lágrimas molharam o rosto abatido.
-O meu filho morreu pela ganância das pessoas. Eles queriam o dinheiro, mas eu estava lá. –sua voz voltou a falhar. –Não lugar errado e na hora errada. –balançou a cabeça enxugando o rosto molhado.
Christopher ouvia a tudo com máxima atenção. Aquela era a primeira vez que Dulce falava abertamente sobre a perda do filho.
-Fiquei trabalhando até mais tarde aquele dia, estava sem carro então chamei um táxi... No momento em que abri a porta para sair, eles invadiram. –já chorava relembrando a noite fatídica. –Me atiraram contra algo e então tudo ficou confuso, me recordo de sentir uma dor nas costas e então minha barriga começou a doer, era quase insuportável, mas minha cabeça começou a doer também e tudo apagou. Quando recobrei a consciência já estava na sala de cirurgia, eu ouvia coisas como “deslocamento de placenta”, “hemorragia”... Queria falar, gritar para que salvassem o meu bebê, mas eu não conseguia. Então eu ouvi alguém falar “nasceu” e só Deus sabe como naquele momento eu quis ouvir o choro do meu bebê... mas eu não ouvi nada. –interrompeu-se incapaz de continuar. O choro a atingiu com força.
Emocionado e com os olhos úmidos, Christopher a abraçou com força. Enterrou a mão nos fios fartos apertando os olhos enquanto ouvia a intensidade do choro dela aumentar.
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Alexandre entrou em casa fazendo o mínimo de barulho possível. Pretendia seguir direto para seu quarto, mas parou ao ver a irmã (https://picasaweb.google.com/lh/photo/lPyhBiPWhalLNmlajavMUQ?feat=directlink) sentada no chão da sacada. Franziu a testa indo até lá.
-Mana? –chamou encostado a porta de vidro que separava os dois cômodos.
Anahí pareceu sair de um transe ao ouvir o chamado. Ergueu os olhos forçando um sorriso.
-Oi. –sua voz estava rouca. –Nem te ouvi chegar.
-Deu pra perceber. –aproximou-se, se abaixando diante dela. –Está tudo bem?
Ela assentiu.
-O que está fazendo acordada há essa hora e aqui fora?
-Fiquei sem sono. –murmurou voltando os olhos para a rua deserta.
-Tudo bem, mas vamos entrar? Está um pouco frio e você vai acabar ficando resfriada.
Anahí nada disse, apenas olhou-o. Alexandre correspondeu ao olhar, preocupando-se com a irmã.
-O que há de errado? –insistiu.
-Alice. –afastou do rosto o cabelo que se agitava com a brisa fria da manhã. –Ela sumiu há quase uma semana e nós não temos a menor noção de onde ela possa estar. E agora eu te pergunto, isso é tudo culpa minha? –Sua voz se tornou chorosa.
-É claro que não. –apressou-se em negar. –A Lice tem os problemas dela, seus próprios demônios e garanto você não tem nada a ver com eles.
-O que quer dizer com isso? –franziu a testa estranhando.
-Nada demais. –balançou a cabeça erguendo-se e estendendo a mão para ela. –Agora chega de papo e vamos entrar, você já está um pouco rouca.
Ela assentiu pegando a mão que o irmão lhe estendia, ergueu-se entrando com ele.
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-Oi raio de sol. –sorridente, Mariana (https://picasaweb.google.com/lh/photo/b7OAVqBET8Ww9s_v08Wv_w?feat=directlink) entrou no escritório do irmão.
Poncho ergueu os olhos da tela do computador.
-E aí baixinha?
Ela se aproximou e cumprimentou-o com um beijo no rosto.
-Tudo bem? Perguntou encostando-se na mesa. –Noticias da Lice?
-Quem me dera. –bufou coçando a barba. –Ela parece que sumiu.
-Não se desespere. –pediu. –Poxa, vocês tem passado por tantas coisas nos últimos tempos e vai ver, ela só tirou um tempo para esfriar a cabeça e pôr os pensamentos no lugar.
-A Dul me falou a mesma coisa e talvez vocês tenham razão, mas... Tem alguma coisa que não me deixa ficar tranqüilo. –confessou suspirando.
Mariana franziu a testa.
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-Amor você trocou os lençóis? –Christian parou na entrada da cozinha com a testa franzida.
-Sim. –Isabella (https://picasaweb.google.com/lh/photo/JWtY7aQQoHvLpfeKHmKrXA?feat=directlink) murmurou com os olhos fixos na louça cheia de espuma.
-Aconteceu alguma coisa? –insistiu. –A empregada trocou anteontem.
Ela soltou o ar com força.
-Não foi nada demais. –disse ainda sem olhá-lo. –Durante a tarde, tomei um remédio para cólica e acabei dormindo demais. –resumiu sentindo-se constrangida.
-Está decidido, vamos marcar uma consulta com a Marichelo! –Christian decidiu aproximando-se.
-O quê? Não precisa Chris! –olhou-o aborrecida. –Já passei num médico em Roma. –lembrou.
-Mas eu não conheço esse médico. –rebateu sério. –Já a Marichelo, eu conheço há anos e sei que ela é uma excelente profissional. –continuou.
-É perda de tempo. –murmurou fechando a torneira e enxugando as mãos num pano.
Ele passou os braços ao redor da cintura fina e trouxe-a para junto de si.
-Desculpe. –murmurou quando Isabella gemeu de dor. Beijou-a na testa. –É por isso que tenho insistido tanto para irmos ao médico, você sofre demais quando durante sua menstruação. –olhava-a com carinho e preocupação. –E mais, posso ser homem, mas sei que isso não é normal.
-Está bem. –cedeu após alguns minutos. Sorriu de canto. –Se te deixar mais tranqüilo.
-Obrigado. –ele sorriu baixando o rosto para unir seus lábios.
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-Mãe já terminei o dever de casa. –Liz anunciou abraçando-a pela cintura. –Agora posso tomar sorvete? –piscou os olhos.
Sorrindo, Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/DDXOzHGeA1DIyOmOFihBXw?feat=directlink) tocou o cabelo liso da filha.
-Fez tudo direitinho?
-Tudinho. –assegurou assentindo. –O Chris me ajudou.
-Está bem. –autorizou. –Mas só um pouquinho porque se não você não vai querer jantar.
-Pode deixar. –com um sorriso nos lábios, Liz soprou um beijo para a mãe e partiu em direção a cozinha.
Após a saída da filha, Dulce voltou a sua tarefa. Eles se mudariam dali três dias e ela estava bastante atarefada com tudo.
-Droga. –resmungou erguendo-se na ponta dos pés para pegar uma caixa na parte alta do closet. Tentou e tentou, até que deu um pulinho e conseguiu, mas se desequilibrou e a caixa caiu, espalhando todo seu conteúdo pelo chão. –Mas que... –interrompeu-se quando seus olhos focalizaram um rosto conhecido numa fotografia (https://picasaweb.google.com/lh/photo/lTO6DFxAaKWWlqMmTUZTRg?feat=directlink). Puxou o ar e curvou-se, apanhando a fotografia antiga entre seus dedos trêmulos. –William Levy. –sussurrou com os olhos aquele rosto que lhe lembrava tanto sua filha.
-Precisa de ajuda? –Christopher perguntou parado na entrada do closet.
Dulce se sobressaltou.
-Nossa que susto! –riu disfarçando. Voltou a se curvar recolhendo todos os papéis e fotografias.
-Desculpe. –aproximou-se. –Te atrapalhei? –perguntou vendo-a tampar a caixa e guardá-la.
-Imagina. –sorriu virando-se para ele. –Tem umas roupas suas que deixei em cima da cama e preciso que dê uma olhada para ver quais vão para a doação.
-Pode deixar. –sorrindo de canto beijou-a na testa. –Estou com vontade de comer comida tailandesa, o que acha?
-Bom, faz que não comemos. –piscou.
-Fechado então. –murmurou. Permaneceu em silêncio por alguns segundos, observando-a.
-O que foi? –perguntou em voz baixa abraçando-o pelo pescoço.
-Você está diferente. –comentou.
O sorriso de Dulce aumentou.
-Quer saber de uma coisa? –esticou-se na ponta dos pés, beijando-o rapidamente. –Eu me sinto assim. Agora que você sabe de tudo, não há motivos para que eu não me sinta... plena.
-Você não sabe como me faz bem te ouvir falando assim. –sorriu tranqüilo. Apertou os braços ao redor da cintura fina e ergueu-a alguns centímetros do chão, deixando-a a sua altura.
Riram cúmplices e uniram os lábios com intimidade.
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Sexta feira, 13 de Agosto de 2010.
Sentada num banco de madeira, Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/BOwtyY6veg_IwrteHBuS-w?feat=directlink) olhava uma tela em branco há vários minutos. O som da campainha ecoou pelo apartamento silencioso e com a testa franzida, ela ergueu-se caminhando até a porta.
-Quem é? –perguntou antes de abrir. Estava tarde e não esperava receber ninguém.
-É o Poncho. –a voz masculina veio do outro lado da porta.
Os olhos de Anahí se arregalaram de surpresa afinal Poncho não tinha lhe procurado desde o dia em que tinham discutido. Respirou fundo e destrancou a porta, abrindo-a. Eles se encararam por segundos que pareceram longos demais até que ele rompeu o silêncio.
-Desculpe aparecer a esse horário, mas não consegui vir antes. –desculpou-se. Sua voz cansada condizia com sua expressão.
Encostada a porta e com a testa novamente franzida, ela o observou.
-Tudo bem. –murmurou por fim. –Aconteceu alguma coisa?
Ele balançou a cabeça.
-Não, eu só... –estendeu para ela uma sacola de papel. –Queria te entregar isso.
Ela pegou a sacola, sentindo uma ponta de curiosidade.
-O que é isso? –olhou-o.
-Bom, desde que soube da gravidez eu não... –coçou a nuca sem jeito. –É um presente para o nosso filho.
Anahí abriu a boca para protestar ao mesmo tempo em que olhava o interior da sacola, mas voltou a cerrar os lábios quando viu o lindo ursinho de pelúcia (https://picasaweb.google.com/lh/photo/PuQBbj843ukiPTJW9IQV0Q?feat=directlink). Pegou-o e um sorrisinho brotou em seus lábios enquanto o observava.
-É lindo. –murmurou erguendo os olhos de repente cristalinos. –Obrigada.
Poncho sorriu de canto pondo as mãos nos bolsos da calça social.
-Não precisa agradecer, fico feliz que gostou.
O silêncio voltou a cair sobre eles e mais uma vez Poncho o rompeu.
-É melhor eu ir, você precisa descansar e eu jantar. –riu de leve. –Tchau Annie. –murmurou de leve dando as costas a ela e seguindo até o elevador.
Ela não fechou a porta de imediato e mordendo o lábio inferior, o viu apertar o botão para chamar o elevador.
-Poncho. –chamou apertando os dedos ao redor do urso de pelúcia.
Surpreso, ele a olhou.
-Eu... –hesitou engolindo em seco. –Tchau.
Ele sorrindo de canto. Naquele momento as portas do elevador se abriram e após uma ultima olhada na direção dela, ele partiu.
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Quarta feira, 18 de Agosto de 2010.
-Cuidado. –Mariana (https://picasaweb.google.com/lh/photo/aP32ss5EebKQ2Gwo1ezW5A?feat=directlink, https://picasaweb.google.com/lh/photo/W72Zd42bVvunBtWa_Rk-DQ?feat=directlink) pegou a irmã (https://picasaweb.google.com/lh/photo/G2KtS_Adp9xnNvoOguqV9Q?feat=directlink, https://picasaweb.google.com/lh/photo/UhwRIOjOco4kVHeztHC9aQ?feat=directlink) pela mão ajudando-a a sair de dentro do carro.
Com os olhos vendados, Dulce a acompanhou.
-Onde nós estamos? –perguntou pela quinta vez.
-Deixa de ser chata Dulce María! –reclamou. –Já falei que é surpresa.
As duas seguiram pelo estacionamento vazio e logo Mariana avistou Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/1la2JNVK6_ZMb0c7wozv0Q?feat=directlink) e Maite (https://picasaweb.google.com/lh/photo/5alZ43zcY7vpQonG6n94lg?feat=directlink), que esperavam por elas na porta de entrada da boate. Após um sinal de silêncio, as quatro seguiram para o interior do lugar.
-Isso é música? –Dulce franziu a testa.
Mas elas nada disseram e após posicionar a amiga em frente ao palco onde aconteciam as apresentações, Maite desamarrou a venda.
-Não acredito nisso. –murmurou olhando ao redor chocada. –Não acredito que vocês fizeram isso.
As outras três riram alto.
-Até parece que íamos deixar você casar sem ter uma despedida de solteira. –Anahí afastou uma mexa de cabelo do rosto.
-Vou embora daqui agora. –virou-se para sair, mas a puxaram de volta.
-Nada disso. –Mariana beijou a bochecha da irmã. –Você vai aproveitar essa noite maravilhosa que nós planejamos para você. –piscou sorrindo docemente.
Dulce balançou a cabeça.
-Vocês são loucas. Se o Christopher imaginar que eu vim a um lugar desses, ele vai... –foi interrompida por Anahí.
-Relaxa amiguinha. Os garotos se ocuparam de distrair seu futuro marido. –um enorme sorriso surgiu em seus lábios.
-O quê? Eles foram para uma boate de stripper?
-Não sabemos. –Maite confessou.
A discussão entre elas foi interrompida pela voz grossa de homem vinda do palco.
-Soube que há uma noiva especial aqui esta noite. –sorrindo malicioso, o homem alto e forte falava ao microfone. Olhava na direção delas.
Houveram alguns gritinhos de mulheres ao redor enquanto os olhos de Dulce se arregalaram.
-Me disseram que ela não anda se divertindo muito e minhas senhoras, o que acham de mostrarmos a essa senhorita os prazeres da diversão?
Mais gritos ecoaram pelo lugar.
-Não! –Dulce gritou quando Mariana e Maite começaram a empurrá-la em direção ao palco.
-Aqui está ela! –Anahí anunciou se aproximando também.
Com o microfone na mão, o homem se aproximou da ponta do palco.
-Me dá a honra? –estendeu a mão para Dulce, sedutor.
Ela prendeu a respiração.
-Ela dá tudo. –Mariana empurrou a irmã.
-Te mato! –ela gritou sendo puxada pelo homem sensual. Em cima do palco, viu que as amigas puxavam coro com as outras mulheres e conseguiu ver Bárbara (https://picasaweb.google.com/lh/photo/5rEpHsERdXlJQagivMdnkw?feat=directlink, https://picasaweb.google.com/lh/photo/EzwO8pRmVFqf_I_uYIxPLA?feat=directlink), Anna (https://picasaweb.google.com/lh/photo/880XuyV0bNxbBxTSaKNSug?feat=directlink, https://picasaweb.google.com/lh/photo/3io4ZfJ8CG89AghTMv4tQQ?feat=directlink) e Isabella (https://picasaweb.google.com/lh/photo/SnqfIeEqo5bhxUvRaCxQpg?feat=directlink, https://picasaweb.google.com/lh/photo/-3zcFFmRh6BMqOLjaxsu5g?feat=directlink). Elas lhe pagariam!
O homem a guiou até uma cadeira que havia sido posta ali e sentou-a. Naquele instante uma música sensual se iniciou e mais gritos ecoaram pelo recinto enquanto dois homens igualmente fortes e sensuais surgiam. Dulce abriu a boca chocada, quase podia sentir o rosto queimando de constrangimento.
-Uhuuu! –Isabella gritou corada pelo riso.
Anahí assobiou alto gritando o nome da amiga.
-Isso é melhor do que Vegas! –Mariana falou para Maite.
Ambas gargalharam vendo Dulce esconder o rosto com as mãos enquanto os homens iniciavam uma dança sensual em volta dela.
x______x
-Não acredito que vocês estão fazendo isso. –Christopher balançou a cabeça tomando sua dose de uísque.
Rindo, Poncho abraçou o amigo pelo ombro.
-No sábado você vai ser oficialmente meu cunhado, mas também somos amigos e não podia deixar que se casasse sem uma festinha. –levou o cigarro até os lábios, tragando.
Os cinco homens estavam espalhados pelos sofás na sala de estar do apartamento que Poncho vinha alugando nas ultimas semanas. Diversas garrafas de bebidas alcoólicas caras estavam sobre a mesa de centro assim como alguns copos de vidro estavam por ali, o cheiro de cigarro era forte.
-Uma noite regada a bebidas, mulheres e muita sacanagem! –animado pela bebida, Pedro riu.
-Mulheres? –a testa de Christopher se franziu.
-Uma despedida de solteiro não é uma despedida sem mulheres. –Christian avisou tragando o cigarro.
Lucas riu alto da cara do outro.
-Relaxa cara, o que quer que aconteça aqui, a Dul não vai saber. –Lucas ergueu um pouco o copo como um sinal de promessa.
x______x
Quinta feira, 19 de Agosto de 2010.
Christopher entrou em casa e encontrou-a em silêncio.
-Amor? –chamou.
Mas não obteve resposta. Subiu as escadas até o segundo andar e foi direto até a suite principal, a luz estava acesa.
-Dul? –voltou a chamar empurrando a porta entreaberta.
-Oi. –ela (https://picasaweb.google.com/lh/photo/1zqImEDPS5RqdVnm_-012A?feat=directlink) respondeu saindo do banheiro envolta num roupão e com o cabelo solto, quase seco. Sorriu para ele aproximando-se para beijá-lo.
-Chegou faz tempo?
Ela balançou.
-Agora há pouco. Foi legal com os meninos? –suas mãos repousavam sobre o peito forte e musculoso.
-Foi divertido. –sorriu para ela. –O Pedro ficou bêbado.
Riram de leve.
-E como foi com as garotas?
-Divertido também. –deu uma risadinha afastando a franja dos olhos. –Acho que as ameacei de morte umas cem vezes.
Christopher voltou a rir.
-Não via a hora de voltar para casa, para ficar com você... –apertou os braços ao redor da cintura fina inclinando o rosto para aproximar seus lábios.
O sorriso dela aumentou enquanto o envolvia pelo pescoço.
-O que acha de termos nossa própria festinha de comemoração? –propôs acariciando com a ponta dos dedos a nuca dele. Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.
Um sorriso igual surgiu nos lábios de Christopher.
-Pode segurar esse pensamento por alguns minutinhos? –apertou-a contra si.
A testa dela se franziu.
-Por quê?
-Estou cheirando a uísque e cigarro. –explicou. –Sei que você não gosta do cheiro.
Dulce riu. Realmente ele conhecia seus gostos.
-Esta bem. –aproximou seus lábios, quase os encostando. –Mas não demore muito. –sussurrou para então o beijar.
Um beijo íntimo, cheio de desejo e promessas do que aconteceria por toda a noite naquele quarto.
-Depois disso não vou mesmo demorar. –voltou a agarrá-la beijando-a novamente.
Dulce riu, mas logo tratou de afastá-lo. Tinha planos para aquela noite em sua mente.
-Vai pro banho! –riu empurrando-o.
Christopher riu também e após agarrá-la novamente, roubando-lhe outro beijo se afastou, partindo para o banheiro. E ela permaneceu no lugar, com um sorriso de pura felicidade iluminando seu rosto afogueado. O barulho de chuveiro invadiu o quarto e sabendo que ele logo sairia do banho, ela se apressou em direção ao closet.
x______x
Em Dublin já amanhecia, mas William não havia conseguido pregar os olhos aquela noite. Na verdade não conseguia dormir direito há semanas, tudo por causa de sua decisão de voltar ao México. Já fazia nove anos que deixara o país, nove anos que tinha deixado a única mulher que tinha amado em sua vida. Naquela noite tinha cedido a um desejo que refreara por todos aqueles anos e digitara em um site de pesquisas o nome de “Dulce María Herrera Saviñón”.
Estava a horas lendo noticias e vendo fotos de Dulce, lera muitas coisas interessantes sobre ela. Dulce tinha se tornado uma estilista renomada no mundo da moda e sua marca de roupas e cosméticos era conhecida em quase todo o mundo, sentiu-se orgulhoso e leu também sobre o relacionamento dela com Lucas Scott, recordava-se dele. Tinha lido muitas noticias até achar uma sobre o ultimo desfile da marca de Dulce em abril daquele ano, viu algumas fotos e reconheceu Alfonso, Maite e Christian. Eles tinham mudado muito e então uma foto atraiu sua completa atenção, Dulce posava linda e sorridente ao lado de uma garotinha de cabelos e olhos claros, mas William pôde reconhecer facilmente na menina traços de Dulce, em principal o sorriso. Era o mesmo.
-“Dulce María acompanhada de sua filha, Liz”. –leu a legenda. Franziu a testa, ela tinha uma filha?
Mas sua atenção foi desviada da fotografia por outra noticia sobre Dulce no canto da tela.
-“Senhora von Uckermann! Dulce María anuncia casamento com empresário Christopher von Uckermann”. –leu em voz baixa e clicou. A tela se abriu e ele viu uma linda foto, teve que admitir, onde o casal posava abraçado e sorridente. Havia também uma imagem do anel e mais uma vez teve que admitir, era belíssimo e de muito bom gosto. Havia mais duas fotos e apesar de todos os anos desde a separação, doeu em William vê-la tão apaixonada por alguém porque o amor iluminava os olhos que um dia amara tanto e fazia brilhar aquele sorriso tão belo. Franzindo mais a testa, clicou e a tela se fechou. Deixou o notebook de lado e ergueu-se seguindo até a janela, Dulce tinha seguido com a vida. Tinha uma filha e iria se casar, talvez nem lembrasse mais dele. Respirou fundo encostando a testa contra o vidro gelado, seu coração doía.
-Idiota. –murmurou para si apertando os olhos.
x______x
Sarah (https://picasaweb.google.com/lh/photo/n-CFMkCH-0fVnCM8O66ubA?feat=directlink) acordou com o choro da filha. Acendeu o abajur em cima da mesa de cabeceira afastando o edredom e ergueu-se, aproximando-se do berço.
-O que foi minha preciosa? –bocejou erguendo a filha nos braços.
Sophia tinha o rostinho molhado pelas lágrimas e suas bochechas estavam avermelhadas pelo choro.
-Por que esta chorando assim? –beijou a testa suada com eterno carinho. –Hein? –murmurava com a voz suave. Voltou para a cama sentando-se com as costas apoiadas num travesseiro junto à cabeceira.
O choro de Sophia já havia cessado e coçando os olhos com as mãos pequeninas, ela virou o rosto direção ao seio da mãe. E Sarah sorriu pondo um travesseiro por baixo da filha, baixou a alça da camisola libertando o seio e a pequena rapidamente se pôs a mamar. A mão minúscula de Sophia pousava sobre o seio da mãe enquanto Sarah acariciava o cabelo claro da filha com as pontas dos dedos, zelosa.
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Bufando Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/dabUvJdo7vIa_K070VttAQ?feat=directlink) virou-se na cama ficando de lado e mirou a escuridão. Todas as luzes estavam apagadas enquanto as cortinas estavam entreabertas permitindo que a fraca claridade vinda da rua entrasse no quarto.
-Mai? –chamou num sussurro. –Ta acordada?
Anahí esperou, mas não houve resposta. Pegou um dos travesseiros e colocou-o entra suas pernas, tentando ficar mais confortável.
-O que é Anahí? –a voz baixa e sonolenta de Maite (https://picasaweb.google.com/lh/photo/zSVTnxSRCyaR_Lcm6ER2Ag?feat=directlink) ecoou pelo quarto.
-Não consigo dormir. –explicou.
-Você está grávida, sente sono o tempo todo. –resmungou bocejando.
-Grossa. –riu.
Maite virou-se de barriga para cima e virou o rosto, olhando a amiga ao seu lado.
-Está bem. –bocejou de novo. –Vamos conversar para ver se o sono vem.
-E vamos falar sobre o que? –franziu a testa.
-Não faz pergunta difícil Anahí Giovanna! –bocejou de novo.
Anahí voltou a rir.
-Por que não me conta daquele cara que você conheceu na Irlanda? William o nome dele não é? –acomodou-se ficando de lado, de frente para a outra.
Um sorriso leve surgiu nos lábios de Anahí.
-É esse o nome dele sim. –assentiu. –E tenho que dizer que ele é ótimo. O convidei para ficar alguns dias aqui no México. –contou.
-Você adora um estrangeiro hein? –Maite brincou, desviando com uma risada de um tapa de Anahí.
-Cala a boca Maite! –ria.
-Ta bom, parei. -ainda sorria. –Mas me conta, de uns pegas nele? –desviou de outro tapa dessa vez rindo alto.
-Claro que não sua tarada! Embora, eu tenha que admitir que o Will não seja de se jogar fora. –mordeu o lábio inferior, com um brilho travesso nos olhos.
-Depois a tarada sou eu. –balançou a cabeça divertindo-se. –Mas quando ele vem?
-No começo de Setembro, mas ainda não sei o dia. E você não vai nem acreditar, o William já morou aqui na cidade. Mudou-se tem quase dez anos. –contou.
-Nossa!
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Christian estava sentado na cama com as costas apoiadas num travesseiro coberto até a cintura pelo edredom. Naquele momento Isabella (https://picasaweb.google.com/lh/photo/jybVPRCw15JgGaOuX4QulQ?feat=directlink) saiu do banheiro e com um sorriso de canto, seguiu até a cama e subiu ficando por cima dele com uma perna de cada lado. Inclinou-se o beijando e voltou a sorrir ao sentir as mãos dele apertando suas coxas desnudas.
-Tem alguém animado. –murmurou contra os lábios dele.
Christian riu de leve.
-Não vou me desculpar por isso. –piscou descarado.
Isabella riu e voltou a se inclinar para beijá-lo.
-O que acha de compensarmos esses últimos dias? –propôs quando afastaram seus lábios, suas mãos pequenas desceram pelo peito forte arranhando-o de leve com as pontas das unhas bem feitas.
-Compensar é? –suas mãos subiram. Seus olhos brilhavam em malicia.
Ela assentiu mordendo o lábio inferior. Olharam-se por alguns minutos e sem aviso, Christian puxou-a pela nuca unindo seus lábios com ânsia. Isabella correspondeu com a mesma urgência suas mãos subindo até o pescoço dele e ofegou quando Christian virou-a na cama ficando por cima, o acolheu entre suas pernas. Gemeu ao senti-lo tão junto de si.
x______x
-Bom dia pequena. –Mariana (https://picasaweb.google.com/lh/photo/7YV39zSbDezNrFXCZLUNXA?feat=directlink) se curvou beijando o topo da cabeça da sobrinha.
-Bom dia tia. –Liz sorriu-lhe. –A vovó disse que você ia acordar tarde.
Mariana riu sentando-se de frente para a menina.
-Bem que eu queria. –pegou uma torrada passando geléia de morango. –Mas tenho algumas coisas para resolver e não posso me atrasar. –explicou. –E posso saber por que a senhorita não está na escola? –franziu a testa mordendo a torrada.
-Hoje não tem aula. –contou. –Quando sair, pode me levar pra casa? –perguntou baixinho.
-Por quê? –franziu mais a testa inclinando-se para frente.
Liz olhou ao redor e após ter a certeza de que estavam realmente sozinhas, voltou-se para a tia.
-A vovó esta de mau humor. –sussurrou.
Mariana riu alto.
-Ok. –assentiu ainda rindo. –Eu te deixo em casa.
-Obrigada. –sorriu-lhe voltando a comer.
Mariana olhou a sobrinha por um momento, Liz era Dulce por inteira! Balançou a cabeça com um sorriso voltando a comer.
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Alexandre virou-se na cama mais uma vez e afastou as cobertas com os pés, mas de nada adiantou. O calor estava insuportável! Bufando, levantou-se seguindo até o banheiro e após alguns minutos, saiu do quarto. Ouviu risadas e seguiu o som, encontrando a irmã e Maite na cozinha.
-Eita que a conversa ta boa! –brincou aproximando-se para beijar a testa da irmã e de Maite. –Bom dia. –murmurou servindo-se de café.
-Bom dia. –Maite sorriu-lhe.
-Te acordamos? –Anahí bebia seu costumeiro suco de laranja.
Ele balançou a cabeça.
-Ouvi vocês só quando sai do quarto. –encostou-se ao balcão. –O calor que não me deixa dormir.
-O técnico do ar condicionado só vem semana que vem. –Anahí avisou comendo sua salada de frutas.
-Maravilha. –ironizou tomando seu café.
-Nós vamos sair, quer vir junto? –Maite propôs, comia salada de frutas assim como Anahí.
-Aonde vão?
-Clube. –a irmã respondeu. –Hoje está mais vazio.
-Pra mim parece ótimo. –ele assentiu terminando seu café e deixando a caneca na pia.
A conversa foi interrompida pelo toque do celular de Maite que vinha do quarto. Ela ergueu-se num pulo apressando-se para atender.
-Como conseguiu convencê-la? –Alexandre sussurrou para a irmã assim que a outra saiu da cozinha.
Anahí ergueu-se indo deixar o copo e tigela na pia.
-Garanto que não foi sem esforço. –sussurrou de volta. –Precisei usar de muita chantagem para que ela concordasse. –virou-se para o irmão, piscando.
Alexandre riu, balançando a cabeça.
x______x
Maite entrou no quarto de Anahí e apressou-se em atender o celular (https://picasaweb.google.com/lh/photo/lPjraYeSGtXb8dxDILbM7A?feat=directlink) que tocava sobre a mesa de cabeceira.
-Alô? –atendeu sem olhar.
-Dra. Maite Perroni Beorlegui? - perguntou uma voz feminina e muito educada .
-Sim, sou eu. –murmurou franzindo a testa. –Quem fala?
-Me chamo Carla e sou do laboratório San Francisco. –esclareceu. –Estou telefonando para falar sobre os exames que a Srta. fez conosco a duas semanas.
-Claro. –assentiu sentando-se na cama. –Alguma novidade?
x______x
-Lali acabou de ligar e avisou que está trazendo a Liz. –Christopher avisou entrando na cozinha.
Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/3eweEVFqAoTvtVj57dJ54w?feat=directlink) o olhou franzindo a testa.
-Mas já? Pensei que ela fosse passar o dia com a minha mãe. –pegou sua caneca indo sentar-se.
-Pelo que parece os planos mudaram. –sentou-se também bebendo seu café. –Não vai comer? –franziu a testa servindo-se de um pedaço de bolo.
Dulce balançou a cabeça.
-Estou sem fome.
-Nada disso. –serviu outro pedaço de bolo e colocou-o a frente de Dulce. –Perdeu mais peso, senti em seu corpo essa madrugada.
Ela assentiu.
-Dois quilos. –murmurou.
Christopher balançou a cabeça.
-Isso não pode continuar assim. Talvez nós devamos ir ao médico e... –foi interrompido pela noiva.
-Não precisa se preocupar. –sorriu de canto inclinando-se para beijá-lo. –Eu vou ficar bem. –assegurou olhando-o nos olhos.
Ele encarou aqueles olhos que tanto amava por vários segundos até assentiu, beijando-a mais uma vez.
x______x
-Mai? –Anahí chamou entrando no quarto.
Maite não respondeu. Estava sentada na cama de costas para a porta.
-Mai? –voltou a chamar se aproximando.
A cabeça de Maite se ergueu e olhou na direção de Anahí, um sorrisinho nos lábios.
-Oi. –ergueu-se. -Me desculpa, estava distraída, o que foi? –suspirou, reprimindo as lágrimas que começavam a arder em seus olhos.
-Eu vim... –interrompeu-se franzindo a testa. –Esta tudo bem?
Maite precisou usar muito de seu autocontrole para não chorar naquele momento. Nada estava bem!
-Claro que sim. –assentiu, seu sorriso aumentando. –Vamos nos arrumar? Não quero chegar tarde no clube. –mudou de assunto
-Claro . –assentiu após um momento, ainda olhava a amiga com a testa franzida. Havia algo errado, podia ver isso nos olhos de Maite. –O Alex já foi trocar de roupa.
-Ótimo! –piscou para afastar as lágrimas que ameaçavam nublar suas vista. –Separa pra mim aquele biquíni que você falou? –pediu. –Preciso ir ao banheiro.
Anahí novamente assentiu vendo-a partir em direção ao banheiro.
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Maite fechou a porta e trêmula, trancou-a. Encostou-se a mesma e cobriu os lábios com as mãos, silenciando seus soluços. Apertou os olhos com força, sentindo as lágrimas molharem seu rosto. Não podia ser verdade! Os exames só podiam estar errados! Afastou as mãos dos lábios e curvou-se para frente, obrigando-se a controlar a respiração. Mas as lágrimas a sufocavam e por um momento, Maite desejou morrer ali, naquele momento. Iria morrer mesmo, por que não antecipar o inevitável? Pensou com ironia amarga. Após alguns minutos assim, seguiu até a pia e após lavar o rosto com bastante água fria, ergueu a cabeça observando seu reflexo no espelho. Seu rosto estava pálido e o vermelhão ao redor dos olhos não melhorava sua aparência, mas isso era o que menos lhe importava diante do lenço lilás que levava sobre a cabeça raspada. Aquilo há matava um pouco cada vez que se olhava no espelho. Até com a peruca era difícil porque por mais se sentisse mais confortável quando a usava, tinha que tira-la para tomar banho ou dormir, era agonizante a sensação do banho quando acostumada a lavar os cabelos longos, não encontrava nada para passar xampu. Voltou a jogar água no rosto e respirou fundo diversas vezes até se sentir suas emoções sobre controle. Pegou o estojo de maquiagem de Anahí e disfarçou o vermelhão ao redor dos olhos com maquiagem, quando reconheceu que sua aparência estava aceitável saiu do banheiro encontrando Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/f0YzJCqhyxaKtIuCl4aKSw?feat=directlink) já de biquíni. Elas se olharam por um momento e Maite forçou um novo sorriso.
-Qual eu visto? –esforçou para deixar sua voz leve.
-Esse. –entregou a ela as duas peças mínimas. –Comprei pouco antes de engravidar e acabei nem usando. –contou.
-Obrigada Annie.
-Imagina. –piscou.
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Alice (https://picasaweb.google.com/lh/photo/qb8FkSB7xt2F07feE-IWZw?feat=directlink) colocou as ultimas peças de roupa dentro da mala que estava sobre a cama de casal. Olhou ao redor vendo que não deixara nada, fechou o zíper e suspirou. Era hora de voltar para casa.
-Sra. Alice? –uma voz masculina a chamou após uma leve batida na porta.
-Pode entrar. –autorizou pegando a bolsa (https://picasaweb.google.com/lh/photo/Qx_dhPRvPJq298kl6sW7pg?feat=directlink) sobre a cama.
Um homem baixo, mas forte e entrou.
-Essa é a mala?
-Sim. –assentiu com um sorriso simpático.
O homem ergueu-a com facilidade e saiu do quarto sendo seguido por Alice.
-Não demorem a nos visitar menina. –a senhora de idade a abraçou tocando a barriga volumosa.
Ela riu de leve.
-Viremos sim. –assentiu. –Estou louca para vir nas festas de fim de ano que tanto me falou.
-Estarei esperando por vocês. Me avise quando for vir, prepararei um quarto especial para você e sua bebê.
-Obrigada Estela. –abraçaram-se mais uma vez. –Tchau.
-Tchau e cuidado na estrada.
Alice assentiu e com um sorriso, acenou para a senhora. Entrou em seu carro (https://picasaweb.google.com/lh/photo/HNioo3RadTyvHs-aqEcrbQ?feat=directlink) e após poucos minutos, partiu.
x______x
Lucas desligou seu computador e ergueu-se da cadeira confortável de couro, naquele momento seu celular (https://picasaweb.google.com/lh/photo/hpw9ahgSqBQVd7MBwvpkiA?feat=directlink) tocou e pegou-o dentro do bolso sorrindo ao ver o rosto de María na tela.
-Oi amor. –atendeu pegando sua pasta e saindo do escritório.
-Tudo bem? –a voz dela era suave.
-Ótimo. Já terminou as fotos?
-Não briga comigo, por favor! –ela pediu com a voz ficando manhosa. –Tiveram um problema com outra modelo e me chamaram de ultima hora para fazer um catalogo de lingerie... –foi interrompida.
-Não acredito nisso María! –esbravejou entrando no elevador. –Já é a terceira vez que você fura comigo.
-Sinto muito, sinto muito, sinto muito! Mas é trabalho que eu não podia recusar.
Lucas balançou a cabeça, furioso.
-Quer saber? Está bem. Nos falamos amanhã. –desligou sem esperar por qualquer resposta dela. Saiu do elevador e seguiu pela garagem, acenou para dois colegas e entrou em seu carro (https://picasaweb.google.com/lh/photo/Y49t6e1t8Ng3svT-cq6Omw?feat=directlink), mas antes de partir telefonou para outro número.
-Alô? –atendeu uma vez feminina.
-Mônica? Sou eu, Lucas.
-Luke! Como vai?
-Levando. E você, como vai?
-Levando também. –riu de leve. –Faz tempo que você não me liga. –comentou curiosa.
Ele riu também.
-Tem razão e me desculpo por isso. Mas estou com vontade de tomar um vinho e queria saber se você quer me acompanhar.
-Adoraria. Nos encontramos onde?
-Tudo bem seu passar aí?
-Sem problema algum. Ainda não jantei e imagino que você também não, que tal uma pizza para acompanhar?
-Perfeito. Chego aí em meia hora no máximo.
-Estou esperando.
A ligação foi encerrada e Lucas arrancou com o carro. Parou para comprar o vinho e logo estava no condomínio luxuoso em que Mônica vivia. Ela já havia avisado sobre sua chegada e pode passar direto pelo portão de entrada, seguindo até a casa em que ela vivia. Estacionou e desceu do veiculo, naquele momento a porta de entrada se abriu e ela (https://picasaweb.google.com/lh/photo/vkuJfn1zmoHQeegN2Z-X2Q?feat=directlink) apareceu sorridente para recebê-lo.
-Que saudades! –o abraçou com entusiasmo.
-Digo o mesmo. –passou o braço livre pela cintura fina. –O seu preferido. –ergueu a garrafa que leva na outra mão.
Ela riu e puxou-o pela mão, levando para dentro.
x______x
Autor(a): daianycandy
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
34° Capítulo: Sempre e quase Sempre. Sábado, 21 de Agosto de 2010. -Pode abrir os olhos. –Bárbara (https://picasaweb.google.com/lh/photo/4VdT4o3a-oZKm_wtttr6vg?feat=directlink) murmurou parada ao lado da amiga. Sentada em uma confortável cadeira em frente a um enorme espelho, Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/ph ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 194
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amandabcruz Postado em 20/11/2012 - 22:25:24
Cadê você Day, que está desaparecida de Abril em Uma Chance pra Recomeçar... Queremos posts. "Y Desaparecio, si fue sin avisar..."
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analaninha Postado em 29/10/2012 - 23:36:15
ONDE VOCÊ ESTA? ESTOU PREOCUPADA COM VOCÊ.. VOCÊ ABANDONOU A FIC?
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amandabcruz Postado em 11/09/2012 - 21:06:21
Eu juro que morro se a Day parar definitivamente... ela nunca ficou ausente por tanto tempo...
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amandabcruz Postado em 11/08/2012 - 21:19:56
Dê notícias Day, pelo amor de Deus!
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analaninha Postado em 07/06/2012 - 17:13:16
Já to ficando louca cade você? Não vejo a hora de ler mais..!
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amandabcruz Postado em 13/05/2012 - 23:41:01
Day, como te disse sempre que você vem, não decepciona... Mas vou tirar o chapéu pra cena da May, nossa, chorei muito aqui imaginando cada detalhe, e o desespero de saber que as opções são poucas... Tá linda sua web, mas não demora de postar, por favor? rsrsrs
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amandabcruz Postado em 13/05/2012 - 23:40:46
Day, como te disse sempre que você vem, não decepciona... Mas vou tirar o chapéu pra cena da May, nossa, chorei muito aqui imaginando cada detalhe, e o desespero de saber que as opções são poucas... Tá linda sua web, mas não demora de postar, por favor? rsrsrs
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daianycandy Postado em 29/04/2012 - 20:51:13
Acabei de postar a ultima parte do cap 37. É uma parte pequena, mas espero que gostem!!! Estou esperando por coments e opiniões.. *--* Beijinhos e até mais!
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tatarbd Postado em 25/04/2012 - 09:34:34
Meu casal preferido Vondy acho eles muito lindo continuarrrrrrrrrrrrr
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daianycandy Postado em 24/04/2012 - 02:41:04
Demorei, mas apareci! kkk Passei aqui rapidinho para postar o capitulo 37 para vocês! *---* Ele está quase completo, falta somente uma parte para fechar o capitulo, mas logo logo estarei postando esse trecho sim? Beijos a todas e espero comentários! =P