Fanfics Brasil - 37° Capítulo .~Uma Chance para Recomeçar

Fanfic: .~Uma Chance para Recomeçar


Capítulo: 37° Capítulo

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37° Capítulo: A vida é breve.


 


Domingo, 05 de Setembro de 2010.


 


Na UTI, Alexandre estava parado do lado de fora do quarto de Maite observando-a adormecida através do vidro.


-Alex? –Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/WDslQLIoJ1w4U4UJYFH8jtMTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) chamou o irmão seguindo pelo extenso corredor em direção a ele. Estava de mãos dadas com Poncho.


-Que bom que você veio. –ele a abraçou. –Oi Poncho. –cumprimentou-o num aperto de mão.


-Tudo bem? –retribuiu ao aperto.


Alexandre assentiu.


-Como ela está? –Anahí franziu a testa vendo à amiga profundamente adormecida cercada de aparelhos e agulhas.


-Estável. –voltou os olhos para Maite. –Ocorreu tudo bem durante a cirurgia para a retirada do baço, mas ela teve traumatismo craniano por causa da queda. Os exames não revelaram nada grave, mas ela deve ficar em observação.


-Ela caiu em casa? –Poncho perguntou também olhando Maite.


-Não. –balançou a cabeça. –Ela foi internada sexta a noite por estar passando muito mal e ontem de manhã ela tentou andar pelo quarto sozinha, por causa da fraqueza ela desmaiou.


-Espera um pouco, a Mai está internada desde sexta? Por que você não me disse nada? –Anahí brigou com o irmão.


-Porque ela me fez prometer que esperaria vocês voltarem. –ele se defendeu.


-Faça-me o favor Alexandre! Você deveria ter me...


-Annie, agora não é hora para brigas. –Poncho a interrompeu com calma. –Seu irmão está cansado.


Anahí desviou os olhos novamente para o irmão só então notando o quanto ele estava abatido e com círculos escuros em volta dos olhos.


-Você tem razão. –soltou o ar com força. –Me desculpe.


-Relaxa manhinha. –Alexandre sorriu-lhe de canto. –Aproveitaram Puerto Vallarta?


Anahí não controlou o sorriso nem o tom rosado que suas bochechas adquiriram.


-Foi tranqüilo. –Poncho respondeu relaxado. –Aproveitamos bastante o sol de hoje.


-Isso é muito bom. –assentiu quase rindo com a vergonha da irmã.


-É... –ela pigarreou. –Podemos entrar para vê-la?


-Claro, mas não podem demorar. Ela está muito fraca por causa da cirurgia.


Eles assentiram e após se higienizarem devidamente, entraram no quarto silencioso onde Maite repousava cercada de aparelhos e tubos.


-Amiga? –Anahí chamou baixinho por baixo da máscara.


Poncho parou logo atrás dela, uma de suas mãos na cintura dela e os olhos fixos na amiga adormecida.


Maite sequer se mexeu.


-Ela não vai acordar. –Alexandre murmurou parado nos pés da cama. –Claudio disse que a anestesia só vai passar de manhã.


Após um momento segurando a mão da amiga, Anahí voltou o olhar úmido para o irmão.


-Você precisa ir para casa descansar. –murmurou para ele.


Alexandre balançou a cabeça com os olhos fixos em Maite.


-Ela tem razão. Cara, você está péssimo. –Poncho apoiou franzindo a testa.


-Não posso deixá-la. –ele murmurou.


-Alex você já virou 24 horas nesse hospital, precisa descansar por pelo menos algumas horas. –a irmã tentou mais uma vez.


Fechando os olhos por um momento, Alexandre assentiu por fim cedendo.


 


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Acomodado em uma confortável poltrona, Christopher apreciava o maravilhoso nascer do sol de Atenas.


-O que está fazendo aqui? –Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/FWGn64NETOM222OCFtIqc9MTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) murmurou sonolenta se aproximando do marido.


Sorrindo-lhe de canto, ele a trouxe para seu colo. Bocejando, Dulce se aconchegou nos braços dele.


-Não estava conseguindo dormir. –ele murmurou alisando-lhe os cachos.


Dulce ergueu o rosto para olhá-lo.


-Alguma coisa de errado?


Ele balançou a cabeça.


-Longe disso. Mas perdi o sono e como você estava num sono profundo... –um pequeno sorriso surgiu em seus lábios.


Dulce sorriu.


-Por que será que fiquei tão cansada? –ela ironizou. –Mas saiba que acordei logo depois que saiu da cama. –confessou voltando a deitar o rosto na curva do pescoço dele.


O sorriso de Christopher aumentou enquanto abraçava a esposa com mais força.


 -Quando estou com você assim, sinto que tenho o mundo nas mãos. –ele murmurou após um momento de silêncio.


Estranhando a falta de resposta da esposa, Christopher baixou os olhos e sorriu ao encontrar a mulher dormindo. Beijando-a na testa ergueu-se com cuidado indo em direção ao quarto. Deitou-a na cama com cuidado e quase riu ao ver que Dulce não acordara, puxando as cobertas deitou-se junto a ela.


 


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-Bom dia. –Mônica (https://picasaweb.google.com/lh/photo/sWEMeCZnK-BsyGw91OGKg9MTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) abriu um enorme sorriso a Lucas quando este lhe abriu a porta. –Trouxe o café. –ergueu a embalagem de donuts.


Lucas riu.


-Você sabe das minhas fraquezas Mônica Piñeda. –brincou dando passagem para ela entrar.


Ela deu com os ombros entrando no apartamento.


-Tenho meu charme. –brincou indo sentar-se no sofá.


-Disso eu não discordo. –sentou-se na poltrona. –A que devo essa visita em pleno domingo de manhã? Que eu saiba você gosta de dormir até tarde nesses dias.


Afastando o cabelo dos olhos, ela fez uma careta.


-Espero não ter atrapalhado nada entre você e a María, mas como terminei o projeto do quarto da Ângela, quis vir logo te mostrar para encomendar os moveis e todo o resto.


Os olhos de Lucas brilharam.


-Vou buscar o café e podemos tomar comer enquanto falamos do assunto, pode ser?


Ela assentiu e enquanto Lucas foi até a cozinha buscar o café, Mônica separou todo o material para mostrar a Lucas.


-E a María? –ela não resistiu em perguntar. –Obrigada. –agradeceu a xícara de café.


-O que tem ela? –ele franziu a testa voltando a se sentar.


Dando um gole em sua bebida, ela ergueu uma sobrancelha.


-Lucas você está prestes a trazer para casa a filha de outra mulher, não deve estar sendo fácil para ela.


-Nós estamos lindando com isso. –respirou fundo.  –Eu acho, pelo menos.


-Fica tranqüilo. –voltou a lhe sorrir. –A María parece ser uma boa pessoa.


-Mas ela não quer filhos. –contou.


-Eu também não quero. –ela rebateu. –É comum hoje em dia uma mulher querer dar prioridade a sua carreira.


Lucas bebeu seu café franzindo novamente a testa.


-Por que você não quer filhos? –estranhou.


Ela deu com os ombros mastigando um donut.


-Admito que nunca considerei essa possibilidade. –confessou após engolir.


-Isso não quer dizer que você não quer filhos.


-Luke, tenho 26 anos e jamais na minha vida consegui me imaginar no papel de mãe. –voltou a dar com os ombros. –Acho que não tenho vocação para essa função. –balançou a mão fazendo pouco caso. –Mas chega de falar sobre mim, temos que falar sobre a Ângela. –encerrou a conversa mudando de assunto.


Embora sentisse que Mônica não estava lhe dizendo tudo, Lucas assentiu voltando a se concentrar na filha.


 


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Abrindo a bolsa (https://picasaweb.google.com/lh/photo/Qx_dhPRvPJq298kl6sW7ptMTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) para pegar sua carteira, Isabella (https://picasaweb.google.com/lh/photo/BN7PYieuJn0bCgEZfibbg9MTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) pegou também o celular https://picasaweb.google.com/lh/photo/mV8Bac81oz2hSwATc_QvCtMTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) que tocava.


-Bom dia amor. –saudou Christian alegre enquanto entregava o cartão à atendente do caixa.


-Onde você está? –a voz de Christian estava rouca de sono.


-Vim buscar nosso café da manhã. Decidi te afastar completamente da cozinha hoje. –anunciou agradecendo a atendente com um sorriso. –Hoje você só vai descansar. Por isso, nem pense em chegar perto da cozinha José Christian! –riu saindo para a calçada.


Ele riu também.


-Seu desejo é uma ordem madame. Mas não demore muito sim? Hoje quero ficar agarradinho com a minha futura esposa. –fez manha.


-Mas que homem carente meu Deus! –brincou rindo. –Só preciso atravessar a rua pra chegar até o carro e daqui uns cinco minutinhos estou chegando sim? –parou no meio fio esperando junto de outras pessoas que o semáforo fechasse.


-Vou ficar te esperando. –bocejou.


-Está bem. Beijo. –o semáforo fechou.


-Beijo.


Com um sorriso, ela voltou a guardar o aparelho na bolsa. Naquele mesmo minuto, um carro em alta velocidade surgiu na esquina acelerando contra os pedestres. A maioria das pessoas correu, mas distraída, Isabella não reagiu a tempo. O automóvel a atingiu fazendo-a rolar pelo capô e cair desacordada no asfalto. E tão de repente quanto o carro surgiu, desapareceu deixando-a ferida no chão. Rapidamente inúmeras pessoas se aproximaram assustadas preocupadas em prestar-lhes os primeiros socorros. Um homem ajoelhou-se ao seu lado tomando-lhe o pulso.


-Está viva? –uma senhora de idade perguntou.


O homem assentiu.


-Sim, mas parece que machucou a cabeça. –franziu a testa vendo o sangue que se espalhava lentamente pelo asfalto. –Alguém já chamou a ambulância? –perguntou em voz alta.


-Sim, já chamamos! –alguém respondeu.


-Pobrezinha. –uma mulher murmurou com lágrimas nos olhos.


Após minutos que pareceram longos demais, a ambulância apareceu.  


 


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Amarrando o cinto do roupão, Christopher parou na porta do banheiro encostando-se ao batente e observando com um sorriso de canto, a esposa (https://picasaweb.google.com/lh/photo/faZYNCKymLLNPksDPSXEdg?feat=directlink) que de olhos fechados secava o cabelo com uma toalha. Sentindo-se observada, Dulce abriu os olhos abrindo um sorriso enorme ao ver o marido pelo reflexo do espelho.


-O que está olhando? –sem desviar o olhar, deixou a toalha de lado.


-Você. –ele murmurou de simples. Aproximou-se a abraçando por trás, apoiando o queixo no ombro dela deixando seus rostos lado a lado. –E estava pensando no quanto sou sortudo por ter me casado com a mulher mais especial e linda desse mundo. –continuou a murmurar beijando-a no pescoço.


Os olhos de Dulce brilharam enquanto ela entrelaçava seus dedos aos dele sobre sua barriga.


-Todos os dias, agradeço por termos nos apaixonado. –confessou num sussurro. –Você me curou Christopher.


Virando-a para si, ele afastou-lhe alguns fios úmidos do rosto tomando-lhe o rosto entre as mãos.


-E você me trouxe de volta a vida. –confessou testas olhando-a nos olhos. –Você me trouxe paz, felicidade, orgulho, tantas coisas, mas o mais importante... Me deu uma família.


Os olhos dela ficaram úmidos enquanto soltava o ar tremulamente. Ele encostou suas testas não deixando de olhá-la.


-Te amo.


-Eu também te amo. –sussurrou de volta fechando os olhos quando o marido tomou seus lábios num beijo calmo.


 


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 -Alô? –Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/k1W4ccUsUcMfAUPScN1eitMTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) atendeu no viva voz.


Em meio a uma pilha enorme de roupas sobre sua cama, ela separava as roupas que não lhe serviam mais.


-Annie? Sou eu, William.


-Will! –deixando uma blusa de lado, pegou o celular (https://picasaweb.google.com/lh/photo/OpdbsHahDgLsY-c7vQqqGdMTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) tirando-o do viva voz. –Tudo bem?


-Estou bem, mas e vocês, como estão?


-Ótimos! Esse bebê acha que faz ioga porque vive fazendo alongamento dentro de mim e me dando sustos com os soluços. –riu. –Mas me conte as novidades!


-Não tem nada demais, eu só cheguei ao México esse fim de semana.


-Mentira! Quando chegou?


-Sexta.


-Por que não me ligou? –franziu a testa.


-Fiquei descansando ontem, não sai do quarto nem para comer. –riu.


Ela riu também.


-Eu perdôo você porque eu estava fora da cidade, cheguei só essa madrugada.


-Sai pra almoçar comigo hoje?
Ela pensou por um breve momento.


-Claro. –voltou a sorrir. –Conheço um restaurante que você vai adorar. Está hospedado no Four Seasons?


-Estou sim.


-Ótimo! Te pego uma hora pode ser?


-Não deveria ser ao contrário e eu ir te pegar? –sua voz soou engraçada.


-Não quando você não conhece a cidade. –riu. –Bom, agora eu preciso terminar de arrumar meu closet se quiser te encontrar no horário. Te ligo quando chegar sim?


-Ok. Vou ser pontual. –brincou.


Ela voltou a rir.


-Palhaço. Tchau.


-Tchau linda. –se despediu rindo também.


Ainda sorrindo, ela desligou. Erguendo-se com um suspiro, voltou a mexer em suas roupas, mas poucos minutos depois, voltou a ser interrompida.


-Annie? –Alexandre chamou aparecendo na porta do quarto.


-Oi. –ela voltou a sorrir. –Pensei que estivesse dormindo.


-Acordei agora a pouco. –entrou indo sentar-se na cama da irmã, precisou empurrar algumas roupas para poder se recostar na cabeceira. –Está limpando o closet? –ergueu uma sobrancelha para o monte de roupas.


-Finalmente tomei vergonha na cara. –franziu a testa. –Preciso de espaço para guardar as novas roupas. –fez uma careta engraçada.


Alexandre riu.


-Pra falar a verdade, também estou precisando fazer uma limpeza no meu closet. Tem muitas roupas que não uso mais. –após pensar por um momento, olhou a irmã com um sorriso pidão. –Você podia fazer isso por mim maninha.


Rindo, Anahí acertou-o com um vestido.


-Eu posso ajudar você a arrumar seu closet.


-Chata. –mostrou-lhe a língua desviando de outra roupa jogada em sua direção. –Mas aceito a oferta. Odeio fazer essas coisas, acho perda de tempo. Mas para a minha sorte, tenho uma irmãzinha maravilhosa que faz essas coisas para mim! –abriu um sorriso enorme.


Dessa vez, Anahí jogou-lhe um travesseiro.


-Para de me bater mulher! –ele voltou a desviar segurando o riso.


-É à força do hábito. –deu com os ombros, risonha.


-Quando digo que é doida, as pessoas não acreditam. –provocou-a.


-Alexandre!


Ele riu alto.


-Estou brincando maninha. Adoro te ver nervosinha. –continuou a provocá-la.


-Insuportável. –mostrou-lhe a língua voltando a mexer nas roupas.


Risonho, ele soprou-lhe um beijo. Voltando a rir, ela balançou a cabeça.


 


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-Aonde você vai? –sonolento Pedro ergueu o rosto do travesseiro franzindo a testa ao ver Anna (https://picasaweb.google.com/lh/photo/zKg6yLZT6k0awDx36zWwDtMTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) se vestindo.


-Preciso ir para casa. –murmurou ajeitando o sutiã.


-Mas por quê? Hoje é domingo! –franziu mais a testa sentando-se na cama.


-Eu fiquei de almoçar com a minha irmã. –abaixou-se no tapete procurando sua calça embaixo da cama. –Mas onde foi parar? –franziu a testa erguendo-se.


-Não dá pra marcar esse almoço pra amanhã? Nós quase não nos vimos essa semana.


-Eu sei amor e sinto muito. –curvou-se o beijando rapidamente nos lábios. –Mas a Lily quer conversar algo sério comigo e como ela vai viajar amanhã cedo... Tenho que ir. –desculpou-se.


Ele suspirou caindo de costas na cama.


-Está bem.


Vestindo a calça jeans, ela piscou-lhe um olho.


-Prometo que te recompenso depois.


-Eu vou cobrar hein? –avisou erguendo uma sobrancelha.


-Eu sei. –riu curvando-se para beijá-lo mais uma vez.


-É melhor você, se não quiser que eu te mantenha nessa cama pelo resto do dia. –Pedro sussurrou mordendo-lhe o lábio inferior.


-Ok, ok. –afastou-se com as bochechas coradas. Pegou seus sapatos no chão. –Te ligo mais tarde. –soprou-lhe um beijo.


Pedro observou a namorada (https://picasaweb.google.com/lh/photo/d9fFWn0vRZtD9VYA2ruTe9MTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) partir e após ouvir a porta, voltou a se enrolar no edredom. Não soube quando ou por quanto tempo dormiu, mas acordou com a campainha tocando insistentemente. Desorientado, sentou-se na cama e franzindo a testa.


-Já vai! –gritou levantando-se apressado, aos tropeços pegou sua calça jeans jogada no chão. –Já vai! –voltou a gritar terminando de vestir a peça e fechando os botões. Correu em direção à porta. –Pra que essa urgência toda? –abriu a porta num rompante. Paralisou ao ver Mariana. –Lali? –franziu a testa.


-Dá pra me explicar o que é isso? –furiosa (https://picasaweb.google.com/lh/photo/SrLu8EMJzLArNQ_xQrV4-tMTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) estendeu para ele algumas fotografias.


Confuso, ele pegou as fotos olhando-as uma a uma.


-Mas que merda é essa? –franziu a testa erguendo os olhos para ela.


-Queria que você me explicasse. –afastou a franja dos olhos sem paciência. –Recebi em casa essa manhã, veio com um bilhete. –estendeu-lhe o papel amassado.


-“Se não quer que as pessoas descubram sobre seu passado, preserve-o melhor”. –leu em voz. –O que isso quer dizer? –franziu mais a testa.


-Não faço idéia, mas essas fotos foram tiradas em Madri Pedro!


-Isso... Isso é muito estranho. –murmurou olhando as fotos mais uma vez.


-Eu sei.


Naquele momento o elevador se abriu e duas jovens surgiram no corredor, os cumprimentaram, mas era possível notar-lhes os olhares curiosos.


-É melhor conversarmos aqui dentro. –ele sussurrou dando passagem para ela entrar.


Mariana o fez em silêncio.


-Quer beber ou comer alguma coisa? –ele a seguiu até a sala vendo-a sentar-se no sofá.


-Não, obrigada. –soltou o ar com força passando as mãos pelo rosto. –Onde essa pessoa arrumou essas fotos e por que, pelo amor de Deus, enviaram para mim com essa mensagem ridícula?


-Não faço a mínima idéia! Isso não faz sentido! –bufou sentando-se numa poltrona. Pensou por alguns minutos. –Oh meu Deus! –levantou-se num rompante com os olhos arregalados. –E se mandaram essas fotos para a Anna?


Mariana, que tinha o rosto entre as mãos, ergueu os olhos preocupados.


-Por que fariam isso? –franziu a testa.


-Porque ela é minha namorada e sua melhor amiga! Faz sentido.


-Ela é minha melhor amiga e agora sua namorada, mas não sabe nada de nós. Vendo por esse lado, faz sentido, mas há algo a se considerar.


-O que?


-Nós nos separamos dois anos atrás. De que vale trazer essa história à tona agora?


Pedro balançou a cabeça, voltando a cair sentado na poltrona.


-Não entendo mais nada agora. –resmungou.


Lali riu um pouco balançando a cabeça enquanto afastava o cabelo do rosto.


 


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Anahí (https://picasaweb.google.com/lh/photo/thCSdFd8AiHQ2S8s7vf-BtMTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) entrou no saguão do hotel e seguia em direção a recepção quando William surgiu sorridente, trazendo uma rosa vermelha numa das mãos.


-Como é possível que esteja ainda mais linda?


Rindo, ela aceitou a flor.


-Obrigada. –abraçaram-se com força. –Como está? –se afastou sorrindo-lhe.


-Melhor agora. –piscou-lhe um olho galante. –E você, como está? –com a ponta dos dedos afastou-lhe a franja dos olhos.


-Ótima. –imitou-o piscando um olho. –Vamos? Estou morrendo de fome. –riu.


Ele riu também passando o braço ao redor dos ombros dela.


-Seu desejo é uma ordem. –brincou.


Rindo, eles saíram do hotel em direção ao carro de Anahí.


 


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-Que esses momentos se repitam por muitos e muitos anos. –Christopher brindou com a esposa.


Dulce (https://picasaweb.google.com/lh/photo/pG1MlTFmlBi26vTgplmhaNMTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink, https://picasaweb.google.com/lh/photo/MbYuwEfeRYQho8WSHpNK3NMTjNZETYmyPJy0liipFm0?feat=directlink) abriu um enorme sorriso antes de beber um pequeno gole do champanhe.


-Eu te amo sabia? –ela brincou deixando a taça sobre a mesa.


-Que adorável coincidência! –entrou na brincadeira, bebendo mais um pouco de champanhe.


-Por quê? –ela segurou o riso.


-Ah! –deixou sua taça de lado inclinando-se em direção a ela. –Porque eu te amo também.


Rindo de leve, ela inclinou-se também direção a ele.


-É bom saber disso. –aproximou mais seus rostos. –Porque o senhor teria sérios problemas se dissesse outra coisa. –ergueu uma sobrancelha fazendo-se de ameaçadora.


Ele riu.


-Eu sei. –acabando com a pouco distancia que os separava, beijou-a nos lábios.


Correspondendo ao carinho do marido, Dulce subiu a mão pela nuca dele tocando-o nos cabelos. Interromperam o beijo após alguns minutos, Dulce voltou a sorrir quando Christopher  beijou-a na testa antes de se afastar. No momento seguinte, o garçom se aproximou.


-Linda. –Christopher moveu os lábios silenciosamente.


Sorrindo, ela sentiu suas bochechas corarem violentamente.


-The gentlemen are ready to order dinner?


-Os senhores estão prontos para pedir o jantar?


Com uma piscadela na direção da esposa, Christopher virou-se para o garçom falando num inglês fluente.


 


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Entrando no hospital apressado e pálido, Christian se apressou em direção à recepção.


-Fui informado de que minha noiva foi trazida para cá. –falava rápido. –Ela foi atropelada.


-Qual o nome, por favor?


-Isabella Duncan.


A mulher de meia idade digitou algo no computador.


-Ela ainda está sendo atendida na emergência, mas o senhor pode aguardar na sala de espera. Logo o médico irá chamá-lo.


-Eu não quero aguardar. Preciso saber se minha noiva está bem! –irritou-se.


A mulher manteve-se serena.


-Entendo sua preocupação, mas ela está sendo examinada. É preciso aguardar o médico. –insistiu.


Ele respirou fundo passando as mãos pelo rosto num gesto irritado.


-Está bem.


-Agora preciso que preencha estes formulários senhor...?


-Chávez. Christian Chávez.


-Pois bem senhor Chávez, preencha estes papéis e logo o médico virá encontrá-lo. –ela dispensou-o sorrindo-lhe minimamente.


Bufando, Christian se afastou proferindo uma série de palavrões em seus pensamentos.


 


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-Quer beber alguma coisa? –Pedro voltou a perguntar rompendo o silêncio.


Mariana, que em silêncio olhava as fotos sobre a mesa de centro ergueu o olhar confuso para o ex-namorado.


-Eu... –hesitou. –Não, obrigada. Preciso ir. –ergueu-se contendo um suspiro.


Pedro ergueu-se também franzindo a testa.


-Tchau. –murmurou trêmula virando-se para sair.


Mas Pedro adiantou-se e a segurou pelo braço.


-Você está com medo de mim?


-O que? –arregalou os olhos.


-Você me ouviu. –murmurou sério.


-Está louco. –com a testa franzida soltou-se do aperto dele.


-Não, não estou. –balançou a cabeça. –Desde que voltei você só tem fugido de mim!


-Está falando besteiras.


-É a verdade e sabe disso! Você age como se eu tivesse jeito algo ruim, como se tivesse medo de mim e isso tem me enlouquecido! Sabe por quê? –reagiu com indignação.


 Sentindo os olhos úmidos, ela balançou a cabeça.


-Por quê? –sussurrou.


Ele respirou fundo.


-Porque você foi você quem errou.


Sem perceber, ela deu um passo para trás.


-Pedro não faz sentido nós falarmos disso agora, já faz muito tempo.


-Eu sei. –assentiu irônico. –Mas para mim é como se tivesse sido ontem o maldito dia em que cheguei em casa e ao invés de encontrar a minha futura esposa, encontrei um miserável de um bilhete onde apenas estava escrito “sinto muito”.! Faz sentido para você agora Mariana?


Ela engoliu em seco.


-Eu quis voltar para me explicar, juro pra você, mas quando... Quando a Julia me contou sobre o ódio que você estava de mim, não tive coragem.


-Covarde.


-Sim. –assentiu uma lágrima escapando. –Sou uma maldita covarde, admito. Mas fiz o que achei melhor, deixei que você curasse sozinho enquanto recomeçava  a minha vida aqui no México.


-Obrigado pela consideração! –voltou a ironizar. –Mas deixe-me te dizer uma coisa: não houve um único só dia nos últimos dois anos em que não me torturei, me perguntando o que havia feito de errado para que você partisse daquela maneira.


-Pedro...


-Sabe o que tive vontade de fazer quando te encontrei em Nova Iorque? –não esperou por uma resposta. –Tive vontade de te agarrar pelos ombros e sacudir até que você me dizer a verdade!


-Por que não o fez? –sussurrou trêmula.


Bufando de raiva, ele passou as mãos pelo rosto.


-Porque tenho medo! –esbravejou gritando.


Ela se assustou.


-Desculpe. –murmurou afastando-se em direção a janela.


Mariana o observou por um momento e quase sem perceber, aproximou-se parando poucos centímetros atrás dele.


-Do que você tem medo? –sussurrou.   


Apertando os olhos com força, Pedro baixou a cabeça soltando o ar com força.


-Medo de te ouvir dizer que foi embora porque não me ama mais. –confessou aos sussurros.


Com lágrimas escorrendo livremente pelo canto de seus olhos, ela soluçou.


-Jamais deixei de te amar. –sussurrou minutos depois. –Tentei, mas não consegui. –confessou enxugando o canto dos olhos.


Pedro virou-se quase encostado a ela, os olhos cheios de dor e magoa.


-Por que você partiu Lali? –apesar da emoção estava bastante sério.


Ela respirou fundo, tentando controlar o choro.


-Minha... –hesitou engolindo em seco. –Minha mãe me telefonou contando que minha irmã tinha sido atacada e que o bebê que ela esperava que tinha nascido morto. Eu não pensei na hora, apenas fiz uma mala e peguei um avião de volta pra casa. –calou-se apertando os lábios com força para controlar o choro que ameaçava dominá-la.


-Por que não me ligou para contar?


-Esse foi o meu erro porque me concentrei tanto em ajudar minha irmã, que simplesmente, me esqueci de telefonar. –voltar a enxugar o rosto. –Quando a Dulce soube da morte do bebê, ela ficou inconsolável! Chegamos a pensar que ela tentaria suicídio. –emocionou-se mais recordando a dor da irmã. Fungou. –Adiei por semanas o telefonema e quando por fim telefonei para a Julia, ela me disse que você estava... com um ódio terrível de mim. Quis evitar mais sofrimento. –sua voz falhou.


Pedro permaneceu em silêncio por vários minutos apenas olhando-a, conhecia a tragédia de Dulce, seu irmão lhe contara sobre o terrível ataque que resultara na morte prematura do filho que ela esperava e também conhecia a fortíssima ligação que unia as irmãs. E por mais que quisesse sentir raiva de Mariana por não tê-lo procurado, não conseguia, porque além de amá-la enxergava a sinceridade naqueles olhos que ainda o enfeitiçavam.  


-Parece que nós desperdiçamos muito tempo nesses últimos dois anos. –murmurou enquanto deslizava a mão pelo pescoço até a nuca dela.


Encarando-o através dos olhos úmidos, Lali mordeu o lábio inferior.


-Não é certo. –sussurrou.


Pela primeira vez desde que ela chegara, ele sorriu.


-Você é a mulher que escolhi para ser minha esposa, sempre vai ser certo entre nós dois. –murmurou-lhe roçando seus lábios nos dela.


Fechando os olhos, Mariana inclinou-se em direção a ele ao mesmo tempo em que suas mãos deslizaram pelo peito desnudo de Pedro. Arrepiando-se, Pedro deslizou a outra mão pela nuca dela tomando-lhe os lábios num beijo num beijo apaixonado. Correspondendo, ela abraçou-o pela cintura não contendo um gemido ao senti-lo tão perto. Beijaram-se por minutos inteiros e quando Pedro deslizou as mãos pelas coxas grossas de Mariana, ela não hesitou em tomar impulso e passar as pernas ao redor da cintura dele. Ele cambaleou com ela em direção ao sofá acabaram caindo no tapete, ele por cima dela.


-Senti tantas saudades. –ele murmurou descendo os beijos para o pescoço dela.


-Eu te amo. –sussurrou trazendo-o de volta para unir seus lábios.


 


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Sentada numa mesa com Alexandra e Victor, Liz avistou Anahí entrando no restaurante acompanhada de um homem.


-Tia Annie! –um grande sorriso se abriu em seus lábios.


-O que disse princesa? –Victor olhou a neta.


Alexandra também a olhou.


-A tia Annie está aqui. Ali. –apontou.


O casal olhou.


-Posso falar com ela? Por favor? 


-Não sei querida. –Alexandra voltou o olhar para a neta. –Ela parece estar acompanhada.


-Pode ser que ela não goste de ser interrompida. –Victor opinou. –Ela pode estar tratando de algo importante.


Franzindo a testa, Liz olhou novamente na direção da tia. Acomodada numa mesa ligeiramente afastada das outras, Anahí parecia concentrada em sua conversa com o homem desconhecido.


-O senhor tem razão. Depois falo com ela.


O casal trocou um olhar.


-É o melhor querida. –sorrindo, Alexandra inclinou-se para beijá-la na testa.


-O que acha de pedirmos uma torta de chocolate de sobremesa? –Victor mudou de assunto tentando distrair a neta.


Funcionou.


-Torta de chocolate? –os olhos de Liz brilharam em interesse.


Ele assentiu.


-Estou morrendo de vontade de comer. Me acompanha? –ergueu uma sobrancelha com ar travesso.


-Com certeza! –apressou-se em concordar.


Desviando os olhos do marido e da neta, Alexandra olhou onde Anahí e seu acompanhante estavam sentados com a expressão muito séria.


 


x______x



 


 


 


 


 


 



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Autor(a): daianycandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 194



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  • amandabcruz Postado em 20/11/2012 - 22:25:24

    Cadê você Day, que está desaparecida de Abril em Uma Chance pra Recomeçar... Queremos posts. "Y Desaparecio, si fue sin avisar..."

  • analaninha Postado em 29/10/2012 - 23:36:15

    ONDE VOCÊ ESTA? ESTOU PREOCUPADA COM VOCÊ.. VOCÊ ABANDONOU A FIC?

  • amandabcruz Postado em 11/09/2012 - 21:06:21

    Eu juro que morro se a Day parar definitivamente... ela nunca ficou ausente por tanto tempo...

  • amandabcruz Postado em 11/08/2012 - 21:19:56

    Dê notícias Day, pelo amor de Deus!

  • analaninha Postado em 07/06/2012 - 17:13:16

    Já to ficando louca cade você? Não vejo a hora de ler mais..!

  • amandabcruz Postado em 13/05/2012 - 23:41:01

    Day, como te disse sempre que você vem, não decepciona... Mas vou tirar o chapéu pra cena da May, nossa, chorei muito aqui imaginando cada detalhe, e o desespero de saber que as opções são poucas... Tá linda sua web, mas não demora de postar, por favor? rsrsrs

  • amandabcruz Postado em 13/05/2012 - 23:40:46

    Day, como te disse sempre que você vem, não decepciona... Mas vou tirar o chapéu pra cena da May, nossa, chorei muito aqui imaginando cada detalhe, e o desespero de saber que as opções são poucas... Tá linda sua web, mas não demora de postar, por favor? rsrsrs

  • daianycandy Postado em 29/04/2012 - 20:51:13

    Acabei de postar a ultima parte do cap 37. É uma parte pequena, mas espero que gostem!!! Estou esperando por coments e opiniões.. *--* Beijinhos e até mais!

  • tatarbd Postado em 25/04/2012 - 09:34:34

    Meu casal preferido Vondy acho eles muito lindo continuarrrrrrrrrrrrr

  • daianycandy Postado em 24/04/2012 - 02:41:04

    Demorei, mas apareci! kkk Passei aqui rapidinho para postar o capitulo 37 para vocês! *---* Ele está quase completo, falta somente uma parte para fechar o capitulo, mas logo logo estarei postando esse trecho sim? Beijos a todas e espero comentários! =P


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