Fanfic: .~Uma Chance para Recomeçar

5° Capítulo: Coisas que não queremos admitir.

Terça-feira, 30 de Março de 2010.

-Mamãe! –Liz entrou na sala de Dulce, correndo.

Dulce (http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/iF7eDYsNMYAoli___GIVGg?feat=directlink, http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/zQRbh04oKH-MsJ-OToByIA?feat=directlink), que estava concentrada em um desenho, ergueu o olhar franzindo a testa ao ver a filha.

-Liz? –se ergueu, confusa com a presença da filha. –O que faz aqui?

-A tia Lily me trouxe!

-A Lily? Ela está na Europa filha.

-Não estou não.

Dulce olhou na direção da porta e viu a ex-cunhada (http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/l9koznmtdDwYvZMFmcyBbA?feat=directlink, http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/USV3HRE7V-6lpDXCFQjj4A?feat=directlink).

-Lily! –estava surpresa. –Que bom te ver. –sorriu.

A loira se aproximou.

-Bom te ver também. –as mulheres se abraçaram. –Espero que não fique zangada por eu ter buscado a Liz no colégio. –comentou quando se afastaram.

-De maneira nenhuma. Tenho certeza de que ela ficou muito feliz em te ver, a Liz te adora. –olhou para a filha, que já se sentara em sua cadeira e mexia no computador.

-E eu a adoro mais ainda.

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-Prontinho. –Maite sorriu para o garotinho de seis anos. –Doeu?

Ele balançou a cabeça.

-Não.

-Não? Esse é meu garoto! E como você foi muito valente e não chorou quando te dei a injeção, vai ganhar um prêmio.

-Qual? –os olhos do garotinho brilharam de expectativa.

-Hum... –ela fingiu pensar por um momento. –Que tal um super pirulito de uva? –tirou o pirulito do bolso do jaleco.

-Oba! –ele se animou.

Maite entregou o pirulito, beijando-o no topo da cabeça.

-Vamos lá que a mamãe está te esperando. –ajudou-a a descer da maca e de mãos dadas com o menino, saiu do consultório.     

-Isabel você está de parabéns. Seu garoto está forte e saudável. E é muito valente também hein? –sorriu para a mulher.

Isabel sorriu.

-Obrigada Maite.

-Eu que agradeço.

-Se despeça de doutora filho.

O pequeno deu um beijo no rosto da morena e com um aceno alegre, foi embora com a mãe. Maite acenou de volta vendo-os partir e voltou para seu consultório, mas cambaleou quando uma tontura forte lhe atingiu.  

-Doutora? –uma enfermeira se aproximou, a testa franzida.

Maite olhou a mulher e antes que pudesse pedir ajuda, sua vista escureceu  .

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-Como você está? –Lily perguntou, a voz baixa para a distraída Liz não ouvir.

-Ele te contou?

-Não, foi a Anna. Todos ficaram preocupados, ele sumiu por alguns dias. Não atendia ao telefone nem o celular. Christian o encontrou num bar, completamente bêbado.

-Ah meu Deus. –ela cobriu o rosto com as mãos. –Ele está melhor? –baixou as mãos, deixando-as no colo.

-Na medida do possível. Ele está morando com a Anna, ela está cuidando dele não se preocupe. –tocou a mão dela. –Mas quero saber do você, tenho certeza de que não foi fácil encarar isso.

A ruiva suspirou.

-Está sendo terrível. Passei dias inteiros chorando, minha sorte é que tive a Mai e Annie pra me ajudar.

-Sinto muito não ter estado aqui.

-Não preocupe. Está muito recente ainda então à dor e a saudade são grandes, mas logo vou estar bem.

-Não duvido disso. Você é forte Dul.

Ela balançou a cabeça, um sorriso triste nos lábios.

-Estou falando a verdade e sabe disso. Acho que outra pessoa não agüentaria passar por tudo o que você passou.

-Está enganada, o que eu tenho é azar.

-Muito pelo contrário, você tem sorte. –sorriu e olhou na direção de Liz.

Dulce seguiu o olhar dela e viu a filha. Sentindo-se observada, Liz desviou o olhar da tela, sorrindo para a mãe. Dulce também sorriu, sentindo o coração se aquecer. 

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Mauro chegou ao escritório de Anahí (http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/c63C6OyvYpVySB2YQTJdsA?feat=directlink) para buscá-la para almoçar e sorriu ao encontrá-la no computador, concentrada no trabalho. 

-Posso atrapalhar? –bateu de leve na porta, chamando a atenção dela.

Anahí ergueu o olhar, um sorriso surgindo em seus lábios ao vê-lo.

-Amor! –ergueu-se de sua cadeira e deu a volta na mesa ao mesmo tempo em que Mauro se aproximava para beijá-la.

-Vim te seqüestrar. –ele anunciou os braços ao redor da cintura dela.

-Me seqüestrar? –ela ergueu uma sobrancelha, seu sorriso se tornando divertido.

-Isso mesmo. –beijou-a rapidamente. –E de preferência pelo resto do dia.

-Estou começando a gostar disso. –ela passou os braços ao redor do pescoço dele e aproximou seus rostos, mordendo o lábio inferior dele para beijá-lo em seguida.

Mauro apertou os braços ao redor dela, tirando-a alguns centímetros do chão. Anahí sorriu entre o beijo, mas foram interrompidos pelo celular (http://picasaweb.google.com.br/lh/photo/a4Rsd7d0CowhtJQ3yusAPA?feat=directlink) de Mauro. Interromperam o beijo e ele pegou o aparelho no bolso da calça, franziu a testa ao ver quem era.

-É do escritório. –ergueu o olhar para ela. –Por que não vai pegando suas coisas enquanto eu atendo lá fora? –forçou um sorriso para ela.

Sentindo a mudança dele diante da ligação, Anahí assentiu.

-Tudo bem. –abriu um sorriso leve e após beijá-lo rapidamente nos lábios, se afastou voltando para sua mesa enquanto Mauro saiu da sala.

-Olá amor. –ele atendeu, olhando em volta para garantir que ninguém estava perto o suficiente para ouvir.

-Demorou para atender. –a mulher se queixou, manhosa.

-Sinto muito amor, mas é que estou numa reunião. Saí apenas para te atender.

-Sempre tão atencioso comigo. –ela sorria. –Mas não vou tomar seu tempo, liguei apenas para avisar que as coisas do bebê chegaram.

-Mas que ótimo! Veio tudo como você escolheu?

-Do jeitinho que escolhi. –a animação era evidente. –Mas vamos parar por aí porque quando começo a falar do nosso bebê, eu não paro. Não vou mais tomar seu tempo, volta pra sua reunião e boa sorte. Volta logo pra casa, estou morrendo de saudades.  

-Também estou meu bem. À noite te ligo ok?

-Te amo!

-Eu também. –desligou e suspirou, olhando em volta.

Anahí, que estava parada perto da porta de seu escritório observava tudo com a testa franzida. Algo não estava certo naquilo, mas ao vê-lo desligar o celular, correu para perto de sua mesa e quando Mauro apareceu, tinha um grande sorriso no rosto.

-Algum problema no escritório?

-Nada que não possam resolver sem mim. –piscou para ela. –Pronta?

Ela assentiu, desligando o computador.

-Aonde vai me levar senhor seqüestrador? –brincou, tentando afastar os pensamentos ciumentos de sua mente.

-Espere e verá. –passou o braço ao redor dos ombros dela e inclinou a cabeça, beijando-a.

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 -Mai? –Alexandre chamou parado ao lado dela.

-Alex? –ela piscou, acordando. –Ai minha cabeça. –gemeu quando tentou se levantar.

-Você bateu a cabeça na hora do desmaio. –explicou, ajudando-a a sentar-se. –Está sentindo alguma coisa? –ele a avaliava com o olhar clínico.

-Estou zonza e enjoada, mas estou bem.

-Você está fraca. –ele afirmou.  –Tomou seus remédios hoje?

Maite fechou SOS olhos, tentando se lembrar.

-Acho que não. –o olhou. –Chego uma criança com febre muito alta e estava na hora de tomar, acabei deixando de lado e nem tomei.

-Isso não pode acontecer. Está tão pálida que chega a assustar.

-Obrigada pelo elogio. –ela sorriu irônica.

-Estou falando sério. Você tem abusado e eu já falei várias vezes, tem que se cuidar. Você tem câncer, não pode relaxar com cuidados.

-Eu vou ficar bem. –desceu da maca e cambaleou um pouco, mas Alexandre a amparou. –Obrigada. –agradeceu e sob o olhar preocupado dele, saiu do consultório.

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