Fanfic: LAÇOS E EMBARAÇOS

O carro já tava lá em cima de Sarah, o motorista saiu do carro preocupado, ela
tinha perdido muito sangue, mexia apenas as pernas.

HOMEM: A menina atravessou sem olhar. O que eu fiz.
Uma multidão rodou Sarah, todos acariciando ela.

MÉDICO: Calme eu sou médico, não mexem nela. Eu vou ligar aqui do meu celular
para ambulância não a toque.

Na pequena cidade de Penélope...
JORGE: Me diz, porque essa menina não pode entrar, pelo visto o portão estava
se fechando.

PORTEIRO: Calma.

PENÉLOPE: Eu sei por que, eu sou pobre né e esse menino é rico, a diferença é o
status e simplismente a posição social.

JORGE: Eu não sou nada disse sua, sua... eu estou aqui te defendendo.

PENÉLOPE: Não preciso de sua ajuda.

PORTEIRO: Está bem, entrem. 

Sarah já estava no hospital. Carmem chegou apavorada, sua bolsa tiracolo e um
óculos foi logo interrompendo as falas de um médico.

CARMEM: Por favor doutor, onde está minha filha?

MÉDICO: Você é a mãe da menina que foi atropelada.

CARMEM: Sim.

MÉDICO: Ela passa bem, mas ele chama para o nome de Tédi, é quem?

CARMEM: O pai dela, Tédi está trabalhando agora, vou tentar localizá-lo no meu
celular.

Tédi estava no seu trabalho. Conversa com o diretor.

TÉDI: Então vão abrir um concurso musical, me comunique o dia, minha filha ama
cantar e vocês sabem como é isso, sonhos. Agora eu preciso atender uma chamada
do meu celular. Alô, sim Carmem diz logo eu estou no trabalho. Minha filha o
que? Atropelada? Estou indo pra, Simone cancele a reunião, Sarah foi
atropelada.

NO FINAL DA ESCOLA PENÉLOPE TAVA SAINDO...

JORGE: Por favor menina eu posso falar com você?

Um homem caminha lentamente atrás da casa de Velha, tinha em mãos um machado,.
Uma marca tyenebrosa tatuada em seu braço, grandes barbas, um chapéu todo
trabalhado, era o fanzedeiro, na verdade o dono daquela mata. Na verdade era
dono daquela pequena cidade.
Velha saía de sua casa quando uma sombra chegando por trás tapou sua boca
ficando sem respirar sem poder gritar.

LÚCIO: Está feliz por me ver Velha.

VELHA: O que você quer comigo, seu covarde.

LÚCIO: Você sabe que eu quero muitas coisas, vamos entrar para batermos um
papo.

VELHA: Eu e minha filha não vamos sair daqui para vocÊ se apropriar do nosso
pedaço de chão que eu fui criada.

LÚCIO: Sabe de uma coisa você e sua filha tem mesmo que ir pra rua eu só vim
lhe dar um recado, eu quero a casa ainda essa semana.

VELHA: O que?

LÚCIO: Com licença, o ar de pobreza me sufoca. 


HOSPITAL DA CIDADE GRANDE:

Tédi caminha lentamente até Sarah.

TÉDI: Filha, fala comigo.

Sarah abre os olhos.

TÉDI: Filha você ta viva, me conta quem te atropelou, você é minha
preciosidade.

SARAH: Minha mãe.

TÉDI: O que?

SARAH: Isso que você ouviu a culpada é minha mãe, por culpa dela pai, que eu
estou aqui nesse hospital.

Tédi olha para a vidraça da janela com um olhar de vingança.

Fim do segundo capítulo