Fanfic: α αρσѕтα {terminada}

- É... Eu vou indo bem. Mas e você.

- Vou bem também. Só estou um pouco cansado.

- É eu imagino. Jogou a tarde toda, não?

- Quase a tarde toda. – Christian respirou fundo e olhou para Ucker que fez cara feia. – Eu tenho que ir, May. O Ucker está me esperando. – Deu um beijo na bochecha dela. – Até amanhã.

- Até amanhã Chris.

Chris se levantou e foi até onde Ucker estava.

- Mais um pouco eu te arrastava de lá. Respeita a aposta, Christian. Até parece que está apaixonado pela Senhorita Crânio.

- Da onde Ucker? – Christian fez o sinal da cruz. – Você é louco? Eu acho que é você quem está apaixonado. Pela ruiva...

- Você é um idiota. – Ucker o empurrou enquanto caminhavam. – Não sei de onde tira tanta bobagem. Eu? Apaixonado? Nunca meu filho.

- Não sei viu. De uns tempos pra cá, você anda meio sentimental demais.

- Ahh, eu vou fingir que não ouvi. – Ucker cuspiu no chão para disfarçar o nervosismo.

Maite resolveu voltar para casa. Já estava ficando tarde, e sua mãe já devia estar preocupada. May começou a caminhar devagar. Não estava com pressa. Nem queria chegar tão cedo em casa. Quando se aproximou de casa, avistou o carro de seu pai parado em frente dela. Maite suspirou desanimada. Provavelmente sua mãe e seu pai estariam brigando. Abriu a porta de casa, e para sua surpresa, não ouviu nenhum grito.

Somente avistou sua mãe na cozinha, preparando a janta, e seu pai descendo as escadas com uma muda de roupas na mão.

- Não vai ficar em casa hoje, pai? – Maite perguntou o encarando.

- Nem hoje, nem nunca. Eu não piso nessa casa nem que me paguem. – Daniel disse sem olhar para Maite. – Finalmente vou me livrar de vocês.

Maite olhou para o pai com ódio. Daniel abriu a porta e Maite se aproximou dele.

- Já vai tarde. – Maite disse com raiva.

- Também acho.

Daniel a olhou com desprezo e saiu batendo a porta. Os olhos de Maite já ardiam. Laura se aproximou da filha e a tocou nos ombros.

- Eu odeio te ver assim, filha.

- Mãe, na boa... Eu quero ficar sozinha, ok?

Maite foi para seu quarto, e passou o resto da noite por lá.

No dia seguinte, o relógio despertou seis e meia da manhã, como todos os dias. Maite levantou da cama e foi para o banheiro. Tomou seu banho, escovou seus dentes e voltou para o quarto. Depois de pronta, pegou suas coisas e saiu de casa sem ao menos tomar café e se despedir da mãe.

No caminhou, escutou alguém a chamando, mas não parou de caminhar.

- May! Me espera!

- Oi Dul. – Maite disse ao perceber a amiga ao seu lado.