Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]
- Estou com medo - Dulce afirmou sem pensar.
Christopher se virou para ficar de frente para ela.
- Medo?
Ela anuiu.
- Eles são tão grandes e...
Para a surpresa dela, ele caminhou e a abraçou gentilmente.
- Não se preocupe, Dul. Eu tomo conta de você.
- Promete? - ela perguntou com a voz trêmula. Não tinha pensado
o bastante sobre as conseqüências de uma viagem nas costas de um camelo. Era
algo apenas vago e com um certo exotismo.
- O que foi? - Christopher recuou, com as mãos nos ombros dela e
os olhos sombrios de preocupação. - Você está aterrorizada.
Ela concordou em desespero.
- Eu tenho medo de altura...
- Não há outra maneira de chegar até a tribo, senão a teríamos
escolhido - ele cobriu as bochechas dela com suas mãos.
- Tudo bem, eu vou dar conta.
- Como você é corajosa, Dul - ele esfregou seu polegar sobre os
lábios trêmulos dela. - O carro ainda está aqui. Você pode voltar para casa.
Dulce ergueu a cabeça. Ele tinha sido tão dominador em sua ordem
para que ela o acompanhasse que esta concessão vinha como uma surpresa.
- Você não quer mais que eu vá?
- Eu não quero fazê-la sofrer.
- Quanto tempo irá durar esta viagem?
Christopher colocou as mãos na cintura.
- Irá levar três dias para chegar até Zeina. Com o tempo que
terei de permanecer por lá e a viagem de volta, uma semana e meia seria um
palpite otimista.
Uma semana e meia! Ela não suportaria ficar afastada dele por
tanto tempo.
- Eu irei. Posso montar com você?
Havia aprovação no suave beijo que ele deu em seu rosto.
- Você pode aconchegar o seu rosto em meu peito e fechar os
olhos, assim como você faz na cama.
Ela ruborizou. Era verdade que ela gostava de dormir com a
cabeça em seu peito, braços e pernas espalhados sobre ele, mas ela não sabia
que ele havia percebido sua preferência.
- Obrigada, Christopher.
- De nada, minha esposa. Venha, é hora de partir.
Às vezes, Dulce pensou, enquanto Christopher a ajudava a montar
a criatura com corcovas, seu marido conseguia ser o mais atencioso dos homens.
Ele montou primeiro, antes que ela pudesse entrar em pânico. Para a
viagem, ambos vestiam calças largas e túnica, com a cabeça e o pescoço também
protegidos do violento sol.
O estômago dela se revirou ao primeiro passo do camelo, mas ela
manteve seus olhos fixos no horizonte, determinada a domar aquele medo. A
paisagem infinita do deserto era uma aliada inesperada, tranqüila e bela.
Quando terminaram a jornada do dia, ela assistia a tudo de olhos bem abertos. O
balanço do camelo era um pouco desconcertante, mas desde que não olhasse
diretamente para o chão, não sentia nenhuma náusea. Mas, na verdade, a maneira
como o seu marido a envolvia com firmeza pela cintura, quase a tornara segura o
bastante até para olhar para baixo.
Entretanto, ela percebeu que nem ele poderia ajudá-la a se
livrar da dor nas costas. Eles tinham parado em um oásis à noite, quando ela
descobriu quanto estava dolorida. Depois da chegada deles, ela pediu licença e
caminhou até sumir da vista dos homens. Ela rapidamente fez suas necessidades e
depois ficou à sombra de uma pequena árvore, esfregando suas costas doloridas.
A risadinha de Christopher a fez virar-se com o rosto queimando
de vergonha. Ele estava bem próximo, com os braços cruzados na altura do peito,
e um sorriso aristocrático em seu rosto.
- O que você está fazendo aqui? - ela soltou os braços e começou
a andar ao redor dele, constrangida.
Ele a segurou em volta da cintura com apenas um braço e a
balançou em direção a seu corpo firme. Ela virou seu rosto. Christopher
aninhou-se ao pescoço dela com carinho.
- Não fique brava
comigo, Dul, é que eu fiquei preocupado com a sua demora em retornar ao
acampamento.
Amolecida e
derretendo-se pelo toque caloroso, ela decidiu ser franca.
- Machuca - pela
primeira vez desde que chegara àquela terra, se sentiu bastante à vontade para
falar de dor, uma estrangeira que não estava acostumada aos modos daquelas
pessoas exóticas. Ela precisava do carinho de Christopher. O que ela recebeu
foi algo totalmente inesperado. Ele colocou as mãos na base da coluna dela e
começou a massagear a sua dor com movimentos reconfortantes.
- Vai ficar pior
antes de melhorar. Acredito que este seja um ditado oriental.
Ela gemeu, aliviada
demais para se constranger. As mãos dele pareciam mágicas, mas ela sabia que se
ele continuasse, ela faria algo tolo como perguntar se ele faria amor com ela.
Empurrando-o, ela se afastou, com as pernas trêmulas.
- É melhor a gente
voltar ou perderemos o jantar - ela não o olhou nos olhos, temerosa de seu
próprio desejo.
O suspiro
desapontado dele soou alto.
- Você tem razão,
Dul. Vamos - seu malicioso marido inclinou-se e disse. - Eu prometo curar seus
músculos cansados esta noite, minha Dulce - disse assim que chegaram ao
acampamento.
Após o jantar, houve
uma pequena discussão na língua nativa de Zulheil. Era uma língua bela, mas um
idioma que ela ainda não compreendia.
- Você estava
discutindo a respeito das acomodações para a noite?
- Sim, nós
carregamos barracas conosco, se você quiser usar uma delas.
Dulce meneou a
cabeça em desacordo.
- Não, eu quero ver
as estrelas.
Ele sorriu, como se
ela o tivesse feito orgulhoso.
- Nós dormiremos
longe dos outros homens.
Lembrando-se da
promessa dele, ela ruborizou.
- Isto não será um
problema?
Ele levantou uma
aristocrática sobrancelha.
- Homem algum
deixaria sua esposa deitar-se próxima a outros homens que pudessem observá-la
durante o sono.
- Isto é tão...
- Primitivo?
Possessivo? Eu sou tudo isto que lhe preocupa, Dul.
Com o deserto
selvagem a seu redor e a noite estrelada no céu, as palavras dele soaram com
veracidade. Ele era um guerreiro e ela sabia que ele sempre a protegeria.
- Sem discussão?
- Como eu posso
discutir com o homem que me prometeu uma massagem?
- Eu acho que é hora
de nos retirarmos.
Eles deixaram os
outros, carregando os próprios sacos de dormir. Christopher recusou ofertas de
ajuda, dizendo que se ele não soubesse fazer uma cama no deserto, não era digno
de ser um sheik. Seus homens concordaram com solenidade, satisfeitos com seu
líder.
Ele fez com que
Dulce aguardasse, enquanto ele preparava as camas sobre um montinho feito de
uma planta flexível, que acolchoaria o corpo deles sobre o chão duro. Então ele
estendeu a mão para ela.
- Há um probleminha,
Dul.
- Qual?
- Esta noite você
não pode fazer nenhum barulho. Estamos muito próximos dos outros - ele já havia
retirado sua proteção da cabeça. Tirou então a dela e mergulhou as mãos em seus
cabelos. Um suspiro incauto interrompeu seu prazer. - Nem mais um barulho
sequer, minha Dulce.
- Mais nenhum - ela
prometeu, sussurrando baixinho.
MEninas cade meus cometarios plixxxxxxxx
Autor(a): anjovondy
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Eles não fizeram nenhum barulho ao se despir. Ela conseguiu permanecer calada quando ele manteve sua promessa de lhe relaxar os músculos. Ela até segurou os gritinhos quando a boca de Christopher tomou seus seios. Em seguida, ele deslizou as mãos entre as suas pernas. Dulce lhe mordeu o ombro. Ele continuou a brincar com as dobras ma ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1453
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stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03
Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*