Fanfics Brasil - Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]


Capítulo: 11? Capítulo

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Eles não fizeram
nenhum barulho ao se despir. Ela conseguiu permanecer calada quando ele manteve
sua promessa de lhe relaxar os músculos. Ela até segurou os gritinhos quando a
boca de Christopher tomou seus seios. Em seguida, ele deslizou as mãos entre as
suas pernas.


Dulce lhe mordeu o
ombro. Ele continuou a brincar com as dobras macias e úmidas entre suas coxas
até que a deixou sem fôlego. Ela o mordeu com mais vigor para conter a vontade
de gritar. Finalmente, após atormentá-la pelo que parecia ter sido um período
de horas, ele lhe abriu os lábios e fez uma investida suave de um só golpe.
Desta vez, ela abafou os seus gemidos contra o pescoço dele. Ele cerrou os
dentes prevenindo seu grito de satisfação.


Eles deitaram com
braços e pernas emaranhados até sentir na pele o frio da brisa noturna.
Christopher sentou para subir o fecho do saco de dormir e ela pôde ver o que
havia feito a ele.


- Oh, não - ela
estava horrorizada com as marcas vermelhas e profundas.


- O que foi, Dul? -
a preocupação dele era evidente.


- Eu mordi você.


Ele sorriu.


- Obrigado.


- Eu sinto muito.


- Eu não me importo.
Ainda teremos mais duas noites no deserto. Talvez você ainda vá me deixar mais
duas recordações.


Ela continuou
preocupada.


- Você tem certeza
que não está doendo?


- Por que você não
beija em cima para ter certeza?


Dulce na mesma hora
se inclinou, lambeu as marcas e depois distribuiu vários beijinhos sobre elas.


- Nós vamos viajar
para longe amanhã. Você precisa descansar. Vire-se e pare de me provocar.


Dulce riu do quanto
ele parecia desapontado, mas adormeceu em questão de segundos. Quando
despertou, Christopher já estava vestido e ela acreditou ser melhor assim. O
olhar dele denunciava que se ela tivesse acordado alguns minutos antes, ele
certamente teria atrasado toda a comitiva.


- Bom dia, Dul.


- Bom dia - ela se
levantou e esfregou os olhos.


- Eu deixei você
dormir o máximo possível, mas nós temos que partir logo, se pretendemos chegar
ao próximo oásis antes do sol se pôr.


Lutando contra o
embaraço, ela respondeu.


- Eu serei rápida.
Dê-me dez minutos.


- Dez minutos - um
beijo firme selou aquelas palavras.


Dulce o viu partir
entre a exuberante vegetação, seu corpo a desejar o toque dele. Apressada pelo
vento frio, ela dispersou o desejo que lhe invadia os sentidos e levantou-se. O
ar da manhã era frio, quase gélido, sem nem um pouco do fogo e do calor que
chegaria quando o sol levantasse. Ao terminar sua toalete, Dulce ficou
impressionada pela maneira como seu marido refletia a glória oculta de sua
terra.


- Dul, você está
pronta? - o chamado de Christopher cortou seus pensamentos.


- Estamos partindo?
- além do fato da grama ter ficado amassada, nada mais revelava a passagem de
um acampamento por aquele refúgio no deserto.


- Eu não tenho a
intenção de fazê-la passar fome. Sendo eu a causa de você estar provavelmente
faminta - a potência de sua voz ressoou com veemência nela. Ela alisou suas
calças, com inexplicável timidez.


A repentina reação
de Dul surpreendeu a Christopher. Ele sorriu e dobrou os joelhos para ficar na
altura dela e ver as sombras nos olhos dela.


- O que está
preocupando você?


Ela ergueu a cabeça.


- Como assim? Eu
estou ótima.


- Eu sou seu marido.
Você não mentirá para mim. Responda-me.


- Nós vamos nos
atrasar - ela protestou.


O tempo não mais
importava.


- Eles que esperem -
ele falou com uma firmeza na voz, ciente da vulnerabilidade dela.


- Aqui não é o lugar
- ela pôs as mãos sobre o peito dele, como se para afastá-lo.


- Você irá me
responder.


- Você é tão
arrogante que às vezes eu tenho vontade de gritar!


Aquela explosão
quase o fez sorrir. O temperamento de Dul o deliciava. Mas o simples
reconhecimento de que ela lhe escondia alguma coisa lhe barrou o sorriso.


- Eu estou disposto
a ir atrás daquilo que eu quero.


- Eu também - o tom
de voz dela era feroz. - Eu vim até você.


- E você vai ficar.
Esta terra primitiva está começando a perder seus encantos?


- Não, mas você está
me enlouquecendo com suas perguntas.


- Responda-me e eu
não perguntarei mais.


- Eu vou lhe contar
mais tarde.


- Conte agora - ele
a manteve no seu lugar, segurando-a pelos cabelos.


Ela desviou os
olhos.


- Você está tirando
vantagem de sua força.


- Eu usarei toda
vantagem que dispuser - ele não poderia perdê-la. Ela lhe era tão vital quanto
o ar que respirava.


Por um segundo, seus
olhos se encontraram. O silêncio pairou sobre os dois, as palavras implacáveis
dele quase visíveis no ar.


- O que importa o
que eu estava pensando?


- Você me pertence,
Dul.


Ela suspirou, se
dando por vencida.


- Eu estava pensando
sobre o passado.


- Por que você fica
pensando nisto? - o passado só trazia dor e traição.


- Eu não posso
evitar. Não enquanto o passado permanecer entre nós. Quatro anos, Christopher.
Quatro anos que estivemos separados e você se recusa a dividir um pedaço que
seja de sua vida neste período.


- O que você quer
saber?


- Qualquer coisa!
Tudo! Não saber o que houve nestes anos é como um buraco dentro de mim, um
vazio em que falta você.


- Você fez esta
escolha.


- Mas agora eu estou
fazendo uma outra.


A ínfima virada do
rosto dele foi sua única resposta.


- Por favor - ela
implorou.


Ele a soltou.
Afastando-se, ele a olhou com os olhos escurecidos como se cobertos por um
musgo.


- Eu fui alvo de uma
tentativa de assassinato, feita por uma organização terrorista quando retornava
da Nova Zelândia.


- Não! Eles o...


Ele balançou a
cabeça em negativa.


- Eles não tiveram
nenhuma chance.


- Eles ainda são uma
ameaça?


- Não, eles eram
apoiados pelo seu governo, que foi derrubado há dois anos. O novo governo é
amigável e não irá mais patrocinar tais tentativas.


Foi quando ele
soltou as palavras que a golpearam com tanta força que seria até melhor que
realmente a tivesse acertado com os próprios punhos.


- Eles acreditaram
que eu estivesse enfraquecido e fosse um alvo fácil, porque uma mulher tinha me
deixado de joelhos.


O chamado de um dos
guias interrompeu o pesado silêncio. Christopher respondeu sem desgrudar os
olhos dela.


- Nós temos de ir.


- Você vai ficar
emburrada o dia todo? - ele sabia que estava sendo injusto, mas era incapaz de
se controlar. Ele queria que ela revidasse, queria que ela sentisse o que ele
sentia, mesmo que o que sentisse fosse raiva.


- Eu não estou
emburrada - a resposta dela tinha uma fagulha de seu fogo habitual.


- É melhor que você
saiba a verdade.


- Que você nunca
mais permitirá que eu me aproxime demais do seu coração?


- Sim, eu não serei
um alvo tão fácil desta vez.

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Autor(a): anjovondy

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Comentários do Capítulo:

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  • stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03

    Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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