Fanfics Brasil - Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]


Capítulo: 12? Capítulo

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- Alvo? - ela disse
em um suspiro rouco. - Isto não é uma guerra.


Com a voz trêmula,
ele respondeu.


- É pior - após a
rejeição dela, ele quase não conseguiu seguir exercendo suas funções. Ele a
havia amado mais do que amara os desertos sem fim de sua terra, mas tinha sido
a imensidão do deserto que o ajudara a curar as feridas que carregava.


- Eu não quero
brigar com você - ela disse.


- Você me pertence
agora, minha Dulce. Não há razão para que briguemos. O que temos é para sempre
- ele não entregaria mais seu coração a ela, mas também não permitiria que ela
o deixasse.


Para sempre. Dulce
deitou sua cabeça no peito de Christopher e engoliu suas lágrimas. Havia uma
época em que ela andaria de joelhos sobre vidro estilhaçado pela promessa de
passar a eternidade com Christopher. Agora aquilo não era o bastante. A
eternidade com um Christopher que não a amava e jamais a amaria, não era o
bastante.


Os obstáculos em seu
caminho tornavam-se cada vez mais insuperáveis. Convencer Christopher de sua
lealdade não seria o bastante. Ele talvez até a perdoasse por não ter lutado
por seu amor perante a família dela. Mas será que algum dia ele perdoaria o
segundo golpe em seu orgulho de guerreiro?


E se ela desse o
terceiro, revelando o segredo que tinha partido o coração de uma criança?


O pânico ameaçou
tomá-la. Não! Ninguém iria saber de sua ilegitimidade! Ninguém envergonharia
seu marido. Só a sua família sabia, e eles davam valor demais à sua posição
social para deixar que a verdade viesse à tona.


Você acha que um
príncipe casaria com uma garota que não sabe quem é o próprio pai? Continue
sonhando, irmãzinha.


Quatro anos antes,
Belinda havia tocado em seu ponto mais vulnerável e depois ainda o havia
apertado com força. Dulce ainda não tinha se recuperado do ataque, porque sabia
que sua irmã tinha razão. Como é que Christopher poderia aceitá-la, quanto mais
amá-la, se mesmo seus pais adotivos não haviam sido capazes de fazê-lo?


- Você vai me contar
- aquela ordem direta a arrancou de suas lembranças sentimentais.


Permitindo-se
sorrir, ela deixou que a esperança enchesse seu coração. A briga seria difícil.
E daí? Ela quase morrera quando estivera longe dele. Enquanto houvesse um pingo
de esperança, enquanto sua pantera quisesse conversar com ela, enquanto ele
tocasse seu corpo sedento de paixão, ela perseveraria. Talvez algum dia ele
confiasse o bastante nela para aceitá-la por inteiro. Até este dia, guardaria o
segredo.


- Conte-me - o tom
de voz dela era tranqüilo, mas determinado.


- O quê?


- Diga-me exatamente
o que eles tentaram fazer.


- Dul. Eu já disse
que o passado é passado. Se você não quiser brigar, é melhor não falarmos sobre
isto.


- E eu devo
supostamente obedecer sem questionar seu decreto.


- Ninguém desafia o
sheik quando ele fala alguma coisa.


- Você é meu marido.


- E, mesmo assim,
você não age como uma esposa submissa.


- Se o que você
pretendia era dominar, deveria ter comprado um bicho de estimação.


- Não, Dul, eu não
preciso de um animal de estimação. Não enquanto tiver você para estimar.


Então, sem aviso
prévio, ele começou a contar o atentado.


- Nós paramos em
Barahin ao retornarmos, por motivos diplomáticos. No caminho do aeroporto, meu
carro foi separado da comitiva por dois grandes caminhões.


- E Alfonso?


- Eu não era uma
companhia bem-vinda naquela época - a resposta tranqüila de Christopher trouxe
outra farpa ao coração machucado dela. - Alfonso estava no carro mais à frente
com dois seguranças. Outros dois estavam no carro logo adiante. Eu nunca estou
só, Dul. Meu motorista também é sempre um segurança treinado.


- O que aconteceu em
seguida?


- Nós conseguimos
dar conta deles.


- É tudo o que vai
me contar? - ela protestou, incomodada pela maneira como ele parecia estar se
esquivando mais uma vez.


- Não há muito mais
o que dizer. Eles eram fanáticos religiosos de uma nação conturbada, e tentaram
me assassinar com as próprias mãos. Eu impedi a três deles, meu motorista, mais
outros dois.


- E então os outros
seguranças deram conta do resto após atravessarem a barreira de caminhões? -
ela tentou adivinhar.


- Chega disto. Vamos
tratar de outros assuntos.


Ela podia ter
discutido com ele, mas ele já havia se aberto bastante após sua inicial recusa
em falar sobre sua vida. Com medo de perder sua maré de sorte, ela replicou.


- Tudo bem.


- Eu não acredito em
você - ele soou tão masculino, tão inoportuno.


- Chato...


- Como está se
sentindo? - ele perguntou.


- O dia está lindo
hoje, em dias assim a gente deve ser feliz.


A risadinha dele a
espantou.


- Eu estava era querendo saber como está o seu doce traseiro.


Ela ruborizou e lhe deu uma cotovelada.


Entretanto, naquela noite, Dulce não pôde continuar fingindo que
estava tudo bem. Não quando seu coração ameaçava se despedaçar.


- Você se importa se eu for dormir mais cedo? - ela perguntou a
Christopher. A fogueira que lhe tinha parecido tão romântica na noite anterior
agora fazia com que ela sentisse seus olhos ressecados e doloridos.


- Você não quer ficar mais? - a voz dele tinha um tom sombrio
que ela não conseguia decifrar.


- Eu estou cansada. Isto tudo é novidade para mim.


Para sua surpresa, Christopher a puxou para perto de si.


- Eu lhe peço desculpas, Dul. Você não reclama e eu acabo
esquecendo que esta viagem deve estar sendo difícil para você.


Ela pousou a cabeça no ombro dele, percebendo que um pouco de
sua dor já havia desaparecido.


- Você quer que eu fique por ser sua mulher?


- Sua inteligência é uma das razões de você ser minha esposa.
Mesmo que meu povo a aceite por ser a esposa que escolhi, o tanto de respeito
que irá receber será determinado por uma infinidade de fatores, entre os quais
a capacidade de suportar a aridez desta terra.


Ela compreendeu que a honra dele estava agora inseparavelmente
ligada à dela.


- Eu vou ficar mais. Você pode abraçar-me? - ela estremeceu ao
perceber a carência na voz dele.


Dulce sorriu. A dor e a frustração haviam passado.



obrigado pelos comentarios, e cuntinue comentado plixx


 



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Autor(a): anjovondy

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  Quando Christopher retornou de uma consulta de última hora a um de seus guias, Dul já quase dormira. Não chegava até eles a luz da fogueira e nem as vozes dos homens. Ele tirou a roupa e ficou só de calças. Deitou ao lado de Dulce, a abraçou e a deixou descansar. No meio da noite, ela se levantou e ele pôde ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1453



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  • stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03

    Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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