Fanfics Brasil - Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]


Capítulo: 15? Capítulo

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Os dias que se
seguiram pareciam ter sido copiados dos piores pesadelos de Dulce. Christopher
havia se retraído tanto em relação a ela que aquilo a assustava.


- Christopher, por
favor - ela disse, no carro no caminho de volta a Zulheina - fale comigo.


Ela estava ansiosa
por fazê-lo responder.


- Você quer falar
sobre o quê? - ele respondeu ao levantar os olhos de seus papéis.


- Sobre qualquer
coisa! Pare de isolar-me!


- Eu não sei o que
você quer dizer.


- Eu não vou
permitir que faça isto comigo!


Os olhos dele
queimaram em um fogo verde enquanto ele erguia a mão e a agarrava pelo queixo.


- Você se esqueceu
das regras. Eu não sigo mais os seus desejos.


- Eu amo você. Isto
não significa nada?


- Agradeço pelo seu
amor. Eu tenho certeza de que o que você disse tem o mesmo valor de quatro anos
atrás.


- Nós não somos as
mesmas pessoas que éramos naquela época. Dê uma chance para nós!


- Eu preciso ler
isto aqui.


Ele a havia vencido.
Com a cólera de Christopher ela conseguia lidar, mas não tinha defesa contra
aquele frio e inacessível estranho.


Uma semana depois,
Dulce marcava com alfinetes uma peça de tecido prateado.


- Eu quero falar com
você, minha mulher.


Sobressaltada pelo
estrondo que a voz de Christopher provocou no ambiente, ela deixou cair os
alfinetes que estava segurando com a boca.


- Não me surpreenda
assim! E pare de me assustar.


Ele franziu o cenho
e ela sabia que ele iria lembrá-la quem dava as ordens ali. Desde que
retornaram de Zeina, ele tinha sido mais autoritário do que nunca e também
tinha estado mais frio. Era duro lutar contra este guerreiro diariamente, mas a
raiva dele fortalecia a obstinação dela. Raiva tão intensa assim só podia
nascer de uma emoção muito forte.


Mesmo não
concordando, ela levantou os braços e sorriu. Amá-lo era a única maneira que
havia encontrado de provar a ele que havia mudado. Por um momento, ela pensou
que ele a recusaria. Mas ele se agachou perto dela.


Ela envolveu seus
braços em volta do pescoço dele e o beijou.


- Eu vou passar uma
semana em Paris.


- O quê? - ela não
conseguiu esconder sua surpresa. - Quando?


- Dentro de uma
hora.


- Por que não me
contou isto antes?


Ele fechou a cara.


- Eu não tenho razão
nenhuma de ter que lhe contar estas coisas.


- Eu sou sua mulher!


- Sim e deve ficar
em seu lugar.


A resposta a atingiu
como um tapa. Ela curvou a cabeça e respirou fundo.


- Você sabe que
alguns estilistas franceses estão fazendo desfiles esta semana. Se tivesse me
dito antes, eu poderia estar indo com você.


- Não, Dulce, você
não pode deixar Zulheil.


- Você não confia em
mim, não é? O que você espera que eu faça? Fuja na primeira oportunidade que
apareça?


- Você pode até ter
me feito de tolo uma vez, mas isto não ocorrerá de novo.


- Eu vim e permaneci
de minha livre e espontânea vontade. Eu não vou fugir. Eu amo você - ela
repetiu com firmeza. - Você não sabe o que isto significa?


- Significa que você
pode virar as costas e ir embora a qualquer momento.


- Por quanto tempo
você ainda vai agir assim? - ela lhe perguntou desesperada. - Por quanto tempo
ainda irá me punir? Quando é que vai terminar a sua vingança?


- Eu não faço isto
para puni-la. Para que estivesse me vingando, eu teria de estar sentindo algo
mais que desejo, e não estou. Você é um objeto. De valor, mas não
insubstituível.


Ela sentiu seu rosto
perder a cor, não conseguia mais falar. Seu coração parecia sangrar


- Eu irei tratar de
assuntos de Estado. Alfonso saberá como entrar em contato comigo.


Dulce não soube por
quanto tempo ela ficou sentada ali, sem conseguir fazer mais nada. Ela sentiu
como se ele houvesse arrancado seu coração e depois rido de sua agonia. Ela
estava machucada demais para sentir a dor.


Era como se a
partida dele a libertasse da paralisia que a havia protegido de suas próprias
angústias. Subitamente próxima de um colapso nervoso, ela disparou pelos
corredores, rezando para não encontrar ninguém no caminho. Após estar salva
dentro do seu extraordinário aposento, ela caminhou até o jardim secreto e
escondeu-se sob a frondosa árvore de flores brancas com tonalidades de azul. Os
galhos estavam tão carregados de flores que quase tocavam o chão, provendo-lhe
uma cheirosa caverna obscura, onde poderia livrar-se de seu tormento.


Ela estava destruída
pela repentina consciência de que estava se enganando. Ela acreditara que
poderia amar Christopher o bastante para fazê-lo amá-la de novo; uma garota que
nunca tinha sido amada. Ela havia lhe permitido todas as liberdades, indo até o
ponto de deixá-la enlaçar por toda a vida. Ela o havia entregado seu corpo e
sua alma, sem guardar nada para si.


E agora ele
rejeitara seu presente da maneira mais cruel de todas. Ela não era nada além de
um objeto, um objeto de valor, mas não insubstituível. Ele não sentia nada além
de desejo por ela. Desejo! As ilusões dela de que o tempo curaria as feridas do
passado se quebraram ao perceber que as ações dele não nasciam da dor. Ele
apenas não se importava com ela.


Será que ele havia
casado com ela apenas para humilhá-la? Apenas para esmagá-la?


Na terra de
Christopher, nos braços de Christopher, ela quase havia conseguido esquecer a
falta que havia nela. A parte perdida que a tornava impossibilitada de receber
amor. De repente, as lembranças daquele terrível dia em sua infância, quando
ela compreendeu a verdade, a inundaram.


- Incomoda-lhe o
fato de haver requisitado metade da herança de Mary antes de adotar Dulce? -
tia Ella havia perguntado à mulher que Dulce acreditava que fosse sua mãe. -
Afinal de contas, Mary é nossa irmã caçula.


- Não. Ela deveria
ter se dignado a não se deixar engravidar por um estranho em um bar. Eu não sei
que diabos deu nela para ter esta filha. Nós não somos uma instituição de
caridade. De que outra forma nós poderíamos arcar com as despesas de Dulce?


- Você tem muito
mais do que isto.


- A herança que Mary
herdou de nosso avô foi duas vezes maior do que a nossa. Eu tento pensar nisto
como uma forma de compensação por ter de aceitar sangue ruim em minha família.
Só Deus sabe que espécie de zé-ninguém era o pai de Dulce. Mary estava tão
bêbada aquela noite que nem conseguiu lembrar o nome dele depois.



Meninas comentem plixxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


 



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Autor(a): anjovondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1453



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  • stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03

    Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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