Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]
Mais tarde, quando
Dulce havia se forçado a perguntar, tia Ella lhe contou a respeito de Mary.
Aparentemente, para que fosse evitado um possível escândalo, Mary havia se
mudado para os Estados Unidos após o nascimento de Dulce e nunca voltou. As
pessoas que criaram Dulce, a irmã mais velha de Mary, Lucille, e seu marido
James, já haviam tido dois filhos, Michael e Belinda, e não queriam ter de
assumir mais um. Até que receberam um incentivo financeiro para isto. Mesmo
assim ainda tiveram mais um filho legítimo - um amado filho caçula chamado
Mathew.
Fora como um tapa na
cara saber que todo cuidado que ela tinha recebido fora comprado. Procurando
alguém que a amasse, ela havia escrito para Mary. A resposta chegara em seu
aniversário de treze anos, um pedido frio para que ela não fizesse mais
contatos, porque Mary não desejava em hipótese alguma ser associada à
imprudência de seu passado.
Uma imprudência. Era
tudo o que Dulce representava para sua mãe biológica. E para sua mãe adotiva
ela era sangue ruim. Nem Mary nem Lucille foram capazes de amá-la. Hoje, ela
tinha sido forçada a aceitar que aquela falta não tinha magicamente
desaparecido. Ela nunca fora amada e ainda não era querida.
No dia seguinte,
Dulce decidiu que não ganharia nada chorando por um fato que não poderia
modificar. Apesar da ferida, ela se obrigou a retornar ao trabalho no ateliê.
Ela tinha de fazer
algo até que pudesse pensar em uma maneira de lidar com Christopher, o homem
com quem ela casara durante a cegueira provocada pela paixão. Uma hora depois
de começar a trabalhar, ela escutou o telefone tocar, mas o ignorou. Um minuto
depois, bateram à porta.
- Senhora?
Era uma funcionária
do palácio.
- O que foi,
Shazana?
- O sheik Uckerman
deseja falar com a senhora.
Quando pensou em
pedir a Shazana que dissesse a Christopher que estava ocupada, ela percebeu as
possíveis conseqüências de pedir a um funcionário leal para mentir e resolveu
atender.
- Por favor,
transfira a chamada.
Shazana assentiu e
deixou o quarto. O telefone tocou segundos depois. Dulce o tirou do gancho... E
depois o desligou. Com o coração batendo, ela correu pelo corredor, entrou em
seu quarto e depois foi para o jardim. O telefone tocou novamente assim que ela
tinha conseguido escapar. Ela se escondeu sob a árvore.
Era covardia se
esconder de Christopher, mas ela não suportaria falar com ele.
Uma hora mais tarde,
ela se levantou e voltou ao ateliê. Havia uma mensagem na mesa do telefone. Era
um pedido para que ligasse para Christopher.
- Vá para o inferno!
- ela amassou o papel e o jogou no lixo.
Christopher desligou
o telefone após ligar pela quarta vez. Ele estava irritado pela sutil rebelião
de sua esposa, porém uma outra emoção ainda mais forte o ameaçava. Aquela
emoção não o deixava esquecer da dor nos olhos de Dul quando se falaram pela
última vez.
Após tanto tempo, a
raiva e a dor que ele havia controlado com tanta diligência por anos, haviam
quebrado suas amarras e se libertado. Quando Dul disse que o amava, ele sentiu
como se ela houvesse reaberto velhas feridas que há pouco começaram a
cicatrizar. A dor o levara a dizer coisas que ele não deveria ter dito.
A culpa não lhe era
algo familiar, porém ele estava sentindo suas pontadas desde o momento em que Nina não aparecera na
varanda para se despedir dele. Sua sensação de perda o havia sacudido. Ele
sentiu como se houvesse quebrado algo frágil que existia entre eles.
Mas Dul não guardava
mágoas. Assim que conseguisse falar com ela ao telefone, tudo voltaria ao
normal. E da próxima vez que ele pegasse aquele aparelho, ele iria falar com
ela.
Dulce havia ignorado
Christopher por dois dias. Inicialmente por puro instinto, para fugir da
rejeição. Algo que ela havia experimentado por toda a vida. Mais tarde, quando
ela se acalmou, percebeu que precisava de tempo e distância para compreender
seus sentimentos. Christopher lhe causara um choque brutal, a despertando para
o fato de que o homem que ela amava não era o homem com quem se casara.
Ela amava
Christopher?
Ela não estava
completamente convencida disto, mas sua fúria não mais poderia ser ignorada.
Desta vez, ela responderia ao telefonema de Christopher. Uma chamada que
aconteceu assim que a tarde caiu em Zulheil. Ela atendeu ao telefone na segunda vez
que tocou.
- Objeto de valor
falando - esta frase escapuliu dela sem que pensasse. Ela ficou assombrada, mas
também um pouco orgulhosa de si mesma.
- Eu não achei graça
nenhuma, Dulce.
- Bem, já que não
sou uma comediante, meu ego não está ferido por isto. Você tinha algo para me
dizer ou só ligou para me lembrar que tenho de ficar em meu lugar?
- O que você
esperava quando retornou? Que eu lhe daria minha confiança de bandeja?
- Não, eu esperava
que você tivesse me perdoado. Mas você não o fez. Você me buscou e casou
comigo, me oferecendo um lugar em sua vida. Como você ousa agora me tratar como
um objeto?
- Eu jamais a tratei
assim!
- Tratou sim. E sabe
o que mais? Eu não quero falar com um homem que me ameaça daquela maneira. Eu
poderia quase odiá-lo. Não me telefone mais. Talvez até você voltar para casa
eu tenha me acalmado. Neste momento, eu não tenho nada a lhe oferecer. Nada!
Nós conversaremos quando você voltar.
Dulce desligou o
telefone com as mãos trêmulas, surpresa com sua própria explosão emocional. Ela talvez não fosse amada, mas era digna de respeito. Algo que seu marido jamais
poderia lhe dar.
"Eu poderia
quase odiá-lo" Christopher lançou um olhar sobre as ruas de pedras de
Paris, com as palavras de Dulce a ecoar em seus ouvidos. Ele estava habituado a
ser adorado por ela. Ele nunca tinha considerado permanecer com uma Dulce que
não o tratasse daquela forma.
Aquela sensação não
era agradável. Não quando a necessidade por ela era tão profunda que o fazia
sentir sua falta a cada momento em que ela não estava a seu lado. Ele só havia
sobrevivido aos quatro anos sem ela trabalhando dia e noite, se esforçando até
o ponto de exaustão. Desde que ela retornara, seu sorriso e sua afeição eram um
bálsamo para a fome dentro dele. Agora ela estava furiosa com ele.
Ele havia
subestimado a mulher que ela se tornara. Uma mulher que aparentemente sentia as
coisas com mais intensidade do que ele imaginava que fosse capaz. Ela sempre
teve bastante coragem feminina, mas esta era a primeira vez que ela havia
ousado repreendê-lo por suas ações com tamanha honestidade. Ele finalmente
escutou a voz interior que esteve ignorando e aceitou que ela mudara muito.
Ele teria de
reconquistar Dul. Ela era dele. Ele não permitiria que ela o odiasse.
Meninas obrigado pelos comentarios, continue comentado plixx
Autor(a): anjovondy
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- Como assim, ele está no jardim? - Dulce gritou. Anahí deu de ombros. - Eu pedi a Alfonso que o atrasasse para que pudesse avisá-la. - Mas é noite de sexta-feira. Ele não deveria voltar na segunda? Pesados sons de passos vieram do corredor. Os olhos de Anahí se arregalaram. - Eu devo ir. Desejo-lhe sorte - ela saiu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1453
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stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03
Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*
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anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*