Fanfics Brasil - Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]


Capítulo: 17? Capítulo

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- Como assim, ele
está no jardim? - Dulce gritou.


Anahí deu de ombros.


- Eu pedi a Alfonso
que o atrasasse para que pudesse avisá-la.


- Mas é noite de
sexta-feira. Ele não deveria voltar na segunda?


Pesados sons de
passos vieram do corredor. Os olhos de Anahí se arregalaram.


- Eu devo ir.
Desejo-lhe sorte - ela saiu e Dulce a escutou dizer algo para Christopher.


Dulce não queria
receber Christopher vestida em um robe que ia só até a metade de suas coxas e
com seus cabelos soltos, mas a maçaneta já estava se abrindo. Rapidamente, ela
sentou em frente à penteadeira e pegou sua escova de cabelo.


Ela escutou
Christopher entrar no quarto e fechar a porta. Os seus dedos se apertaram em
volta do cabo de madeira entalhada da escova, mas ela continuou a pentear-se lentamente,
ignorando a presença dele. Ele parou atrás dela e a aprisionou em seus braços,
colocando as mãos sobre a penteadeira, uma de cada lado dela. Ela continuou a
pentear o cabelo, apesar de não conseguir mexer mais os dedos por eles estarem
tremendo demais.


Ela não olhou para o
espelho, evitando a armadilha de fogo verde que a aguardava.


- Como está a sua
infecção na garganta? - ele a lembrou de uma das desculpas para não lhe falar.


- Bem melhor.


- Pela sua voz é
verdade. E você está se sentindo bem?


- Sim - ela tentou
evitar encostar sua cabeça ao peito dele. Cada vez que ela afastava um
centímetro, ele chegava mais perto, até que ela ficou na beirada do banco, sem
lugar nenhum para fugir.


- Que bom. Eu estava
preocupado com o fato de você estar dormindo toda vez que eu ligava - apesar de
ter dito isto com calma, ela sabia que ele só podia estar furioso. Ele não era
um homem acostumado a ser contrariado.


E ela não estava
pronta a encarar a fúria dele. Apesar de seu ato de bravura, ela não odiava
Christopher. Seus sentimentos por ele eram crus e indefinidos, mas não se
aproximavam do ódio. E se ela começasse a amá-lo ainda mais do que o havia
amado por todos estes anos?


O calor do corpo
dele parecia envolvê-la. Ele esticou o braço, tirou a escova de seus dedos
inertes e a colocou sobre a penteadeira. Então ele prendeu os cabelos dela
atrás de suas orelhas, deixando seu rosto nu. Ela congelou quando ele acariciou
seu punho contra a face dela, em uma carícia simples, mas poderosa. Ela fechou
as mãos em punhos e cerrou os dentes na tentativa de evitar a resposta que ele
conseguiria dela com facilidade. A lembrança da maneira como a havia tratado
quando partira ajudava, mas não duraria para sempre.


- Você está muito
zangada comigo, minha Dulce? - o timbre rouco da voz dele em sua orelha a
excitava.


- Eu não estou
zangada - seu coração repicou rápido contra as costelas dele.


Ele beijou o lóbulo
de sua orelha. Um arrepio lhe subiu por dentro.


- Ah, Dul, você não
pode mentir. Vamos, olhe para mim. Dê boas-vindas ao seu marido.


- Você quer fazer
sexo? Se você se mover eu irei para a cama.


O corpo dele
petrificou-se ao redor dela. Ela pôde sentir os seus músculos tencionando como
se prontos a atacar. Ele se retirou tão rápido que ela quase caiu do banco, sem
equilíbrio. Ela quase caiu no chão quando ele a levantou e a colocou de pé
diante dele. Com os pés descalços ela não chegava quase nem na metade de seu
peito.


- Dul, não faça
isto. Você sabe que se transformará em lava derretida em meus braços - ele
abraçou sua cintura e acariciou seu rosto, mas não a forçou a olhar para cima.


- Sim, eu sei que
você pode me fazer palpitar a qualquer momento - ela engoliu o caroço em sua
garganta ao repetir a provocação dele. Uma provocação tão verdadeira que a
fazia chorar por dentro. Se ele a tocasse muito com aqueles dedos delicados,
ela se estilhaçaria como um frágil cristal. Algo selvagem e carente dentro dela
reconhecia o seu toque e a impedia de se afastar. - Eu não irei lutar com você.


Ele resmungou a
resposta dela e a trouxe para um abraço dilacerante, segurando a cabeça dela
contra seu peito. Dulce tivera que lutar contra cada impulso que tinha, para
não responder. A sua fome por ele era uma criatura com garras dentro dela. Ela
se lembrou de que tinha valor, mas que não era insubstituível. Não era
insubstituível. Ele sentiu apenas um desejo momentâneo quando a tocou. Quando
ela se manteve dura, com os braços soltos ao lado do corpo, ele a largou.


- Vá para a cama,
Dulce - ele soou cansado e vencido. Abriu a porta divisória e entrou no seu
quarto.


A porta se fechou
com um pequeno barulho.


De repente, a
exaustão tomou Dulce. Sem querer aquele confronto, ela quase não havia
conseguido dormir nas últimas cinco noites. Ainda usando o robe de seda, ela se
enfiou sob as cobertas. Entretanto, uma sensação de perda continuava a
impedi-la de dormir. Ela sabia que não era verdade. Ela nunca tivera nada a
perder. Ainda assim, ela queria ir até o seu marido e abraçá-lo e
tranqüilizá-lo.


- Não - não, ela não
cederia ao seu desejo enquanto ele não enxergasse nada de errado na maneira
como a tratava. Respeito, ela repetiu para si mesma. Ela merecia respeito.


Christopher
arremessou a camisa enrolada do outro lado do quarto. Ela o havia rejeitado!
Ele nunca esperaria aquilo de Dulce.


Ele havia contado
com que sua natureza generosa o perdoasse. O tempo e a distância, a raiva
passional de Dulce, o haviam feito se arrepender de suas palavras cruéis. Ele
havia permitido que a fera ferida dentro dele falasse. Seria melhor manter
aprisionada aquela parte incontrolável de si mesmo.


Ele não pensara e as
palavras que escapuliram tinham se tornado uma arma apontada para sua esposa.
Mais do que isto, elas eram falsas. Por quatro anos, ele comprovara o fato de
ela ser insubstituível.


E se o estrago fosse
irreversível? E se Dul realmente o detestasse? O corpo dela esteve duro demais
a seu abraço, seus lábios tão silenciosos. Ela tinha agido como uma
criaturazinha petrificada diante de seu predador. A imagem dolorosa o forçou a
aceitar que o que ele sentira por Dulce não havia sido raiva ou desejo de
vingança, e sim, dor. O seu ódio se aplacou perante a verdade. Ele havia
machucado Dul, sua esposa. Não havia satisfação alguma naquele reconhecimento,
apenas desgosto. Ela era dele para que a protegesse. Mesmo que fosse dele
mesmo.


Pela primeira vez em
uma eternidade, Christopher ficou incerto sobre o que fazer em seguida. Um sheik
dificilmente poderia ser indulgente com a indecisão, mas aparentemente era algo
que acontecia com freqüência com um marido. Ele soube que havia agido mal, mas
não era um homem acostumado a pedir perdão. Soltando um som similar a um
grunhido, ele correu para o chuveiro.


Mãos familiares,
firmes, porém gentis, acariciaram a linha nua de sua coluna. Dulce franziu o
cenho, certa de ter se vestido antes de dormir, mas naquele sonho sua pele
tocava outra pele. Um beijo era dado em sua nuca, em cada vértebra, mãos
possessivas tomavam a sua cintura... Ela gemeu e se virou de costas, dando
boas-vindas a seu amante. Quando ele colocou seus lábios contra os seios dela,
ela se curvou para ele. Pensamentos despertos se fundiram a sonhos nebulosos,
enquanto os dedos dela se enrolavam em um cabelo denso e sedoso. Um queixo com
a barba malfeita raspou em seu seio. Ela se arrepiou e o local foi imediatamente
beijado.


- Christopher - ela
sussurrou, desperta e consciente. Era tarde demais para se impedir de
responder. Todo o corpo dela estava aberto ao convite. Dulce suspirou e
entregou-se ao inevitável. Não importa o que houvesse feito, ele era dela. Como
ela poderia rejeitá-lo quando ele a tocava como se fosse preciosa?


Quando ele a beijou,
ela lhe devolveu o beijo com alegria, incapaz de esconder o quanto havia
sentido a falta dele. Ele estremeceu sobre ela e se afastou para retornar
distribuindo beijinhos em seus seios e brincando com a língua na cavidade de
seu umbigo.


O corpo dela se
arrepiou por ele ter encontrado aquele inesperado ponto sensível. A sua reação
o fez repetir a carícia. Os músculos de seu ventre se retraíram e a cintura
dela pulou involuntariamente.


Ela abriu as pernas
para ele sem estar preparada, mas ele não se levantou para possuí-la. Ele
colocou a perna dela sobre seu ombro. Sua pele sensível ardeu com o calor do
corpo dele. Então ele raspou seu queixo másculo pela pele suave da parte interna
de suas coxas.


Ele suavizou a
aspereza com sua língua, fazendo com que ela se perdesse mais ainda. Depois ele
repetiu toda a manobra em sua perna direita. Justo ao pensar que não teria como
sentir mais prazer, ele mergulhou sua cabeça e deu-lhe o beijo mais íntimo que
pode haver.

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1453



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  • stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03

    Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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