Fanfics Brasil - Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]


Capítulo: 21? Capítulo

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Aquilo
era vergonhoso, ele reconheceu, mas a vergonha não pertencia a ela, jamais a
ela. A vergonha era do homem que dera sua semente para criar esta adorável
mulher e depois fugira, da mulher que havia engravidado e depois a abandonado,
e das pessoas que haviam pedido uma recompensa pela dádiva sem preço de tê-la
ao lado deles.


-
Olhe para mim - Dulce levantou a cabeça e encontrou seu olhar. - Nosso povo tem
raízes bárbaras. Líderes ocasionalmente ainda cedem ao seu impulso de se casar
com a mulher de sua escolha - ele correu seus dedos sobre os lábios dela. - A
decisão de um homem do deserto é o que importa. E eu a escolhi como minha
esposa.


-
Você não está zangado por eu não ter lhe contado antes? - os olhos dela
queimaram com a umidade das lágrimas.


- É
claro que não estou zangado com você, minha esposa. Um pouco talvez, por você
não ter me contado antes, mas eu não sou tão bárbaro assim a ponto de não
compreender sua relutância - ele a beijou novamente.


Quando
ela começou a relaxar, ele perguntou.


-
Por que você não me contou isto quando nos conhecemos?


Ela
mordeu seu lábio e respirou fundo.


-
Eu... só queria... Eu não esperava que Mary ficasse comigo... mas eu pensei que
depois que tivesse crescido ela gostaria de entrar em contato comigo. Eu
escrevi para ela - ela falou e depois engoliu em seco. - Ela me disse para
nunca mais procurá-la. Eu era uma... imprudência. Então para você... Eu não
queria... eu não queria ser uma marginal - os olhos dela se iluminaram de
lágrimas. - Eu só queria ser aceita.


Ele
escutou as importantes palavras daquela confissão.


-
Então não tenha medo. Você é aceita. Como minha esposa, Dulce. O que você era
antes só importará se você quiser.


Lentamente,
quase timidamente, ela envolveu seus braços esguios em volta da cintura dele.


-
De verdade?


-
Você está insinuando que o sheik de Zulheil possa estar mentindo para você?


Finalmente,
ela anuiu, e seu sorriso foi glorioso. Christopher a beijou, certo dela ter
acabado de destruir a mais forte barreira que o impedia de amá-la de corpo e
alma.


Dulce
fechou a porta para a última visita do dia e seguiu até o escritório de
Christopher. Desde que começara a passar seus dias ajudando seu marido, o
orgulho por si própria havia crescido. Por toda a sua vida haviam-lhe dito que
ela não era boa o bastante, mas as pessoas de Zulheil consideravam que ela
estava fazendo um bom trabalho. E além do mais - ela pensou com um sorriso no
rosto - o olhar de seu marido ao vê-la tomar as rédeas da realeza era
simplesmente mágico.


-
Você está parecendo satisfeita consigo mesma.


-
Eu pensei que você estaria em seu escritório.


-
Eu já terminei meu trabalho por hoje. Você torna minhas tarefas bem mais fáceis
de agüentar. Você não está sobrecarregada, Dulce? Eu não quero que você adoeça.


-
Eu estou parecendo cansada ou doente?


-
Você brilha como o cristal deste palácio.


-
Isto é porque eu encontrei um lugar ao qual posso finalmente pertencer.


Christopher
não a interrompeu quando ela começou a andar em direção aos aposentos deles.
Ele lhe deu mão e andou mais devagar para acompanhar seu passo tranqüilo. Ela
os guiou até o jardim atrás do quarto deles.


-
Parece que o sol está sorrindo para o mundo.


Christopher
colocou alguns fios de cabelo rebeldes por trás das orelhas dela.


-
Você tem um lugar ao sol, Dul.


Ela
se virou e sorriu para ele.


-
Eu tenho um lugar aqui.


-
Eu sei que você sentia não pertencer à casa de seus pais. Havia alguma razão
além do que você já me contou?


A
pergunta era inesperada, mas ela gostava da oportunidade de fazer com que
Christopher compreendesse a garota que havia sido.


-
Eu ainda não lhe falei disto, acho que por medo de que você começasse a pensar
como todos os outros.


-
Ninguém pode me controlar, Dulce. Conte-me.


-
Você sabe que minha irmã Belinda tem uma beleza estonteante.


-
Ela é fria. Ela não possui o seu fogo.


Dulce
arregalou os olhos.


-
Você realmente acredita nisto?


-
Só um tolo se deixaria capturar pelo brilho de ouro falso, menosprezando a
beleza tranqüila e eterna da pureza.


-
Belinda nunca gostou de mim. Eu não sei por que, mas doía muito quando eu era
mais jovem. Ela era minha irmã mais velha e eu queria que ela fosse também
minha amiga.


-
Ela tinha ciúmes de você. Eu pude perceber isto quando a vi pela primeira vez.
Quando você cresceu, você se tornou uma concorrente, e Belinda não é do tipo
que suporta tal coisa.


-
Obrigada por me lisonjear, mas eu não sou páreo para ela no quesito beleza.


Ele
a abraçou com força.


-
Seu fogo queima não apenas em seus cabelos, mas em seu espírito também.


-
Esta é a coisa mais maravilhosa que alguém já me disse.


-
Sua irmã... Como é mesmo que se diz? Ela se ofereceu a mim, depois de eu ter
deixado claro meu interesse por você - ele franziu a sobrancelha ao lembrar.


Os
olhos de Dulce se arregalaram e ela disse.


-
Não pode ser.


-
Eu achei aquilo de extremo mau gosto.


Dulce
permaneceu calada por um momento, digerindo a informação. Ela sabia que Belinda
queria Christopher, mas não que ele houvesse rejeitado as investidas dela.


-
Conte-me o resto, Dul.


-
Por causa de Belinda e da maneira como meus pais sempre ficaram do lado dela,
eu nunca pensei que eu pertencesse àquele lugar. E, além disto, havia Michael e
Matthew.


-
Seus irmãos a machucaram?


-
Ah, não. Michael é comprovadamente um gênio. Ele é mais velho do que eu, e
passava a maior parte do tempo em seu laboratório ou com a cabeça enfiada nos
livros. Ele era gentil comigo quando se lembrava que eu existia. Mathew acaba
de fazer vinte e um anos. Nós nascemos... - ela parou e depois continuou. - Com
a diferença de um ano. Mathew é o caçula da família. Ele é um atleta e ganhou
uma bolsa para estudar nos Estados Unidos.


-
Eu não compreendo o que está querendo dizer.


-
Não foi nada demais. Eu meio que me senti perdida entre aqueles três e o brilho
de cada um deles. Eu era só eu.


-
Mesmo em uma multidão de um milhão de pessoas, Dul, você se destacaria. Eu a vi
em meio à sua família daquela primeira vez e só consegui enxergar você - ele a
abraçou e beijou seus cabelos.


Dias
depois, Dulce circulava entre as pessoas de Zulheil nos jardins do palácio,
banhada pela luz do fim de tarde.


- Dulce
ai eha sheik
- um toque em seu ombro a interrompeu.


Ela
se virou para a senhora de idade que a havia feito parar. Distraída, ela
lembrou a si mesma de perguntar a Anahí exatamente o que aquela mulher dissera.
Mais de uma pessoa a havia cumprimentado daquela maneira naquele dia.


-
Olá - ela tentou dizer na língua de Zulheil.


O
rosto enrugado da senhora se iluminou.


-
Você fala a língua de Zulheil? - ela perguntou no mesmo idioma.


Pausadamente,
Dulce respondeu.


-
Eu tento mas... sou devagar.


A
mulher lhe deu um tapinha no braço com a familiaridade que as pessoas de
Zulheil pareciam sentir por seus governantes. Era como se eles fossem
considerados membros de cada família daquela terra.


-
Você é de Zulheil. Em breve falará bem a língua. Meu nome é Haleah e eu venho
da região mais longínqua de Zulheil. Eu fui mandada pelos líderes de nossa
tribo para ver a nova esposa do sheik.


- E
o que irá dizer a eles?


Haleah
deu um sorriso.


-
Eu direi que você tem cabelo da cor do fogo e olhos da cor do mar. Eu direi que
você tem um coração aberto e que você vai amar o nosso povo como ama o nosso
sheik.


-
Eu agradeço.


Haleah
apertou o braço dela.


-
Não, eu vim lhe trazer a gratidão da minha tribo por fazer nosso sheik sentir a
felicidade outra vez. A tristeza no coração dele foi sentida profundamente por
todos nós.


Dulce
se inclinou e aceitou o beijo em sua face.


Anahí
a puxou pelo braço.


-
Como sua conselheira, trago algumas informações.


-
Diga logo - Dulce disse, à vontade na presença daquela mulher que havia se
tornado sua melhor amiga.


-
Preste atenção naquela ali - Anahí assinalou discretamente com a cabeça para
uma mulher de beleza exótica.


-
Por quê?


- A
família de Futz é a mais poderosa de Abraz e eles queriam que ela se casasse com
Christopher. Ela também estava contente com esta idéia. Até que você chegou.
Não faz mal tomar conhecimento daqueles que podem ter algo contra você.


"Ele
a esquecerá assim que uma princesinha glamourosa aparecer no seu caminho."


Como
um sonho ruim, a risada de desprezo de sua irmã ressurgiu do nada, descrevendo
perfeitamente a exuberante sensualidade de Futz.


Christopher
viu Dulce caminhando pelo jardim. O sorriso dela era iluminado e sua graça
única. Ela estava em casa entre seu povo, uma mulher confiante, segura de si
mesma.


Ele
planejara uma viagem de uma semana a Sydney e, desta vez, ele não deixaria Dul
para trás. A mulher que sua Dulce havia se tornado merecia ser livre. E merecia
também sua confiança.


Ao
ver que ela estava tendo um momento tranqüilo próximo ao lago ornamental em um
dos cantos do jardim, ele foi ter com ela.


-
Por que você está tão cansada, minha Dulce?


-
Eu fico impressionada toda vez que me dou conta de que seu povo me aceitou.


O
olhar pensativo em seus olhos verdes desapareceu.


-
Você é minha esposa. Agora, conte-me o que realmente está pensando.


Ela
se assombrou com sua perceptividade e disse.


-
Futz.


Ele
arqueou as sobrancelhas.


-
Um de meus conselheiros tem de aprender a ser mais discreto.


-
Ela é minha conselheira agora, graças a você - Dulce retorquiu. - Eu fiquei
satisfeita em ter sido informada.


Os
olhos de Christopher se acenderam em um divertimento masculino.


-
Você quer dizer em ter ouvido essa fofoca.


-
Eu diria uma informação essencial - ela sorriu de volta. - Então?


-
Como as mulheres são capazes de dizer tanto em uma só palavra? - ele a apertou
quando ela abriu a boca. - A família de Futz queria um casamento político. Eu
não.


O
pragmatismo de suas palavras a acalmou.


-
Ela é muito bonita.


-
Mulheres bonitas só trazem problema a um homem.


Os
olhos dele permaneceram fixos aos dela, mas foi a ternura de seu tom de voz que
fez com que o coração dela deixasse de bater por um instante.


Tocada
pelo elogio sutil, ela fez algo que raramente se permitia, por não saber como Christopher
iria reagir. Levantando-se na ponta dos pés, ela lhe deu um rápido beijinho no
canto dos lábios.


-
Idem para homens escandalosamente bonitos.


A
risada de surpresa que ele soltou chamou a atenção de todos.


- O
que significa Dulce ai eha sheik?


O
sorriso de Christopher tinha um toque incomum de traquinagem.


-
Você não irá gostar, minha esposinha independente.


- O
que é?


- A
tradução literal é Dulce que pertence ao sheik. Eles sabem que você é
minha.

meninas comentem plizzz






hj e o niver do nosso bb, o ucker
parabens bb
q vc possa te mto sucesso e tudo de bom


 



 




 





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Autor(a): anjovondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1453



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  • stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03

    Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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