Fanfics Brasil - Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]


Capítulo: 22? Capítulo

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Ela sorriu e
balançou a cabeça.


- Eles são tão
terríveis quanto você.


- É um tratamento de
honra, se eles não tivessem gostado de você, a teriam chamado de... - ele
soltou uma frase que ela não conhecia.


- O que isto
significa?


- Significa aquela
que é casada com o sheik
.


Ela franziu a
sobrancelha.


- O que há de errado
nisto?


- Oficialmente
falando, é respeitoso, mas se a esposa do sheik é tratada desta forma, o povo
não acredita que ela seja quem deveria governar ao lado de seu líder.


Um casal os interrompeu
para se despedirem. Kanayal e Mezhael eram embaixadores de outra parte de
Zulheil.


- Eu lhes desejo boa
viagem - a postura de Christopher sofreu uma pequena mudança. Ele permaneceu
caloroso e aberto, mas o manto da autoridade o cobriu como uma capa invisível.
Isto fez com que Dulce percebesse como ele era diferente quando estavam a sós.


Kanayal se curvou em
cumprimento, com um ar de aprovação.


- Nós iremos
retornar a Razarah com alegres notícias para a nossa tribo - os olhos de
Kanayal pousaram por um instante sobre Dulce. - Eu irei contar a eles sobre
poentes e olhos azuis.


- Tudo anda bem em
Razarah?


Dulce sabia que a
pergunta de Christopher era mais protocolar do que realmente movida por
interesse. Esta tarde, quando os embaixadores chegaram, ambos haviam sido
convidados para um almoço particular com Christopher. Seu marido havia
insistido que Dulce participasse, dizendo a ela que valorizava sua perspicácia
intuitiva.


Os olhos castanhos
de Kanayal eram calorosos.


- Tudo corre bem em
Razarah.


- Como sempre vocês
estarão em nossas preces - os olhos de Mezhael encontraram os dela. - Dulce
ai eha sheik
, eu irei cantar para você.


Mesmo sem
compreender completamente o que Mezhael queria dizer, Dulce sabia se tratar de
um elogio. Ela inclinou a cabeça, imitando o gesto real de Christopher, sem nem
mesmo se dar conta.


- Obrigada, eu lhes
desejo um bom retorno.


Quando eles
partiram, Dulce viu que eles haviam sido os últimos visitantes. Os outros já
haviam partido, satisfeitos em se despedir através de Alfonso, Anahí ou dos
outros conselheiros espalhados por ali.


- Venha, eu vou
responder à sua pergunta em nossa suíte.


- Como você sabia
que eu iria lhe fazer uma pergunta? - ela deixou que Christopher a guiasse até
o interior do palácio.


- Você sempre fica
com um certo olhar de interrogação. Não lhe cai bem, você deveria parar de
perguntar.


- Você sabe que é um
provocador barato, não é? - ela estava rindo, segura de que ele gostava de sua
curiosidade e seu desejo de saber.


- Você é quem diz -
Christopher a empurrou para dentro do quarto e fechou a porta. Ele a pressionou
contra a parede e depois começou a acariciar o macio tecido de seu vestido. -
Onde é que ficam os botões?


A paixão de
Christopher era tão quente que Dulce se sentiu em brasas. Como
resultado de tal incêndio, eles não foram jantar até bem mais tarde. Dulce só
se lembrou de perguntar o que tinha em mente, quando já estavam na cama. Ela se
virou, envolvida pelos braços de Christopher, e se apoiou em seu peito.


- Por que Mezhael
vai cantar por mim?


Os olhos de
Christopher estavam quase fechados, e sua expressão era como a de uma pantera
saciada. Ele correu os dedos sobre o lábio inferior dela.


- A canção-presente
é uma peculiaridade de Zulheil - o tom dele era professoral enquanto explicava.
- Como você sabe, nosso país segue antigas tradições. É o que nos torna
diferente de nossos vizinhos.


- A
canção-presente... Então ela cantará como um presente?


- Não, ela cantará
pedindo um presente, uma dádiva para você.


Dulce beijou os
dedos dele quando ele os pousou sobre seu lábio novamente. Ele sorriu e
continuou, brincando com as pontas de seus dedos por uma de suas bochechas e
depois pelo contorno de sua orelha.


- Que presente?


O brilho nos olhos
dele foi a única pista para ela.


- Uma criança.
Haverá várias destas canções sendo cantadas por Zulheil nas próximas semanas -
Christopher deu uma risada quando ela suspirou. - Meu povo decidiu que você é a
mulher que irá dar à luz ao nosso próximo sheik.


- Eles não perdem
tempo, hein? - ela balançou sobre o corpo dele até que seus lábios se
encontrassem.


- Você é jovem,
Dulce, e ainda não deu à luz. Se você quiser, nós podemos esperar mais.


Eles já haviam
perdido tanto tempo, Dulce pensou com uma pontada da antiga dor.


- Eu posso até ser
jovem, mas eu sempre soube que teria um filho seu.


A expressão dele se
esvaziou de repente.


- Venha, Dul, faça
amor comigo è me convença de que está dizendo a verdade.


Ela lhe dera tudo o
que tinha, mas de alguma forma sabia não ser o bastante. Christopher precisava
de algo mais da parte dela, algo que ele jamais pedira e que ela nem podia
adivinhar. Ela adormeceu com um aperto no coração. O medo que a havia consumido
retornou com toda força, assombrando seus sonhos com premonições de perda e
dor.


- Você não está
empolgada por esta viagem, minha Dulce?


Dulce virou seu
rosto da janela do avião para ele.


- É claro que estou.
Assistir aos desfiles da semana de moda australiana será uma grande experiência
para mim.


Christopher franziu
a testa.


- Mesmo assim você
parece estar preocupada.


Ela mordeu os
lábios.


- Eu acho que estou
um pouco. É a primeira vez que você me permite sair de Zulheil.


A mão que ele
colocou sobre a dela a apertou um pouco.


- E você irá
retornar a Zulheil - a voz dele soou com dureza, eliminando os fantásticos
sonhos de confiança dela.


- Sim - ela iria
estar onde Christopher estivesse. - Você estará muito ocupado com a conferência
de energia.


Por ela ter aceito
com tanta facilidade o que ele havia lhe dito, o rosto dele se modificou
sutilmente. Entretanto, o fato dele ter cogitado nem que só por um segundo que
ela poderia trair sua confiança, dizia a ela que questões mais profundas de
lealdade e perdão restavam desenterradas no coração dele. Mesmo o fato de ela
aceitar ter um filho dele, não havia refeito a ligação rompida entre eles.


- Eu sinto muito que
não possa participar - a boca de Christopher se abriu em um sorriso seco. -
Zulheil pode até permitir a ampla participação de suas mulheres, mas a maioria
dos países árabes nesta conferência vê esta questão de forma diferente. Aqueles
que concordam com a maneira de Zulheil, estão me ajudando a tentar mudar o modo
de pensar dos outros, mas o progresso é lento.


- E desafiá-los
abertamente com minha presença neste encontro poderia destruir todo o esforço
que você tem feito.


Ele lhe lançou um
rápido sorriso.


- Exatamente. Mesmo
que esta conferência envolva também líderes ocidentais, incluindo suas esposas,
nossos vizinhos são aqueles com os quais devemos nos precaver. Eu não posso
tomar uma posição radical demais e esquecer os enormes poderes ao redor de
nossas fronteiras.


Ela anuiu,
compreendendo o delicado equilíbrio que ele buscava manter.


- Um passo de cada
vez. Talvez quando eu tiver cinqüenta anos, eu poderei participar de uma destas
conferências - ela brincou.


Christopher não
respondeu. Quando ela virou a cabeça, ele estava olhando-a.


- O que foi?


- Nós já estaremos
casados por vinte e oito anos nesta época.


- Meu Deus, eu nem
havia pensado nisto.


- Então talvez fosse
melhor que o fizesse.


Esta afirmação
enigmática da parte dele a acompanhou pelo resto da viagem. Eles pousaram no
aeroporto de Sydney por volta das duas horas da madrugada. Atravessando a
alfândega, Dulce confundiu seus dois passaportes.


- Perdão, este é o
que você precisa - ela entregou seu passaporte recém-tirado de Zulheil e
guardou o outro.


Christopher não
disse nada até que estivessem na limusine a caminho do hotel.


- Por que você
trouxe seus dois passaportes?


Olhando para as
luzes de Sydney, Dulce respondeu absorta.


- O da Nova Zelândia
estava na bolsa da minha bagagem de mão desde que cheguei a Zulheil. Eu havia
me esquecido completamente dele.


Ele não disse mais
nada a respeito deste assunto e veio sentar próximo a ela. Trocaram carícias no
caminho, mas quando chegaram ao hotel, exaustos pelo longo vôo, ela caiu
imediatamente em um sono profundo.


Christopher
despertou logo antes do sol nascer. Dul ainda dormia, com a cabeça deitada
sobre seu peito. Ele envolveu os dedos na sua gloriosa cabeleira, sentindo um
desejo urgente de tocá-la, de apaziguar a criatura que se curava lentamente
dentro dele. Ele havia tomado a decisão de confiar na lealdade de Dulce durante
aquela viagem, ciente de ela não ser mais uma adolescente. O que ele não
contava era com seu sentimento de posse e com a fragilidade deste novo acordo
entre eles. Ele necessitava de sua Dul para si.


Ele não queria ter
se imposto daquela forma no avião, e ficou arrependido no exato momento em que
viu a dor estampada nos olhos dela. Mas sua generosa esposa o havia perdoado.
Ele prometeu a si mesmo que iria tentar se controlar. Não era culpa dela eles
estarem naquele país, que deveria lembrá-la de sua terra natal. E não era culpa
dela que ele estivesse... Com medo. Com medo de que novamente ela fizesse a
escolha que fosse destruir sua alma. Ele odiava aquela sensação.


Mesmo assim, ele não
poderia tê-la deixado era Zulheil. Teria partido seu coração se a tivesse
forçado a ficar para trás - mais uma rejeição para se juntar a tantas outras.
Sem que ela soubesse, sua esposa mais uma vez carregava o coração dele nas
mãos.


- Eu tenho ingressos
para a maioria dos eventos - Dulce sacudiu os bilhetes para Christopher.


Ele parou de abotoar
a camisa branca e foi rápido até ela.


- Você será
acompanhada por Jamar.


Ela se levantou para
terminar de abotoar a camisa dele.


- Ele vai morrer de
tédio.


Christopher a
segurou pelos punhos, a forçando a encarar seus vividos olhos verdes.


- Eu não faço isto
para cortar suas asas, Dul. Você é a esposa do sheik de Zulheil. Existe quem
queira machucá-la para me atingir - as palavras dele eram ditas com cortesia.


Ela suspirou,
surpresa.


- Eu não havia
pensado nisto. Acho que ainda não estou acostumada a ser sua esposa - ela
percebeu que havia dito as palavras erradas assim que elas saíram de sua boca.


A expressão de
Christopher se fechou em uma determinação que ela conhecia bem, e a sua pegada
em seus punhos parecia de repente com algemas de aço.


- Isto nunca vai
mudar, portanto, se acostume - ele mergulhou sua cabeça e tomou seus lábios em
um beijo absolutamente possessivo, com seu corpo tenso contra o dela. - Você
pertence a mim.


Ela pensou que ele
fosse deixá-la com aquela sensação de desconfiança ferindo-a. Em vez disto, ele
se virou e andou de volta até ela.


- Dul - seus olhos
eram turbulentos e obscuros. O suave toque que deu em seu rosto era um pedido
de desculpa.


Com cuidado, ela se
levantou e o beijou gentilmente nos lábios.


- Eu sei que sou sua
esposa, Christopher. Eu sei.


Ele anuiu, com uma
expressão em seus olhos que ela não conseguia decifrar o que queria dizer.

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Autor(a): anjovondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1453



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  • stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03

    Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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