Fanfics Brasil - 28°capitulo Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]


Capítulo: 28°capitulo

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Christopher pegou o
pincel e espalhou tinta de cor creme. Ao adicionar um toque de rosa pálido
teria a tonalidade viva da pele de sua Dulce. Com uma pincelada um braço
gracioso ganhou vida. Ela estava quase completa, aquela criação de tinta e
emoção. Com uma dor aguda, ele começou a preencher os detalhes que faziam com
que Dul fosse tão única. Azul celeste puro para aqueles grandes olhos, sempre
inocentes. Mesmo após tê-la guiado pelos caminhos do prazer, uma parte de Dul
havia permanecido eternamente inocente.


Uma lembrança
daqueles olhos feridos pela dor voltou para provocá-lo enquanto pintava. Não
importava se ela nunca o perdoasse, ele não poderia deixá-la partir.


Alguém se moveu
perto da porta.


- O que foi? - era
Alfonso.


- Nós rastreamos
alguns passageiros que a viram a bordo depois do navio partir para o Oriente
Médio. Eles não se lembram de vê-la após a parada na Grécia.


Alfonso parou de
falar e subitamente continuou.


- Eu não acredito
que ela tenha feito isto com você novamente. Deixe-a ir.


- Controle suas
palavras! - Christopher falou com aspereza. - Por você ser meu amigo, eu
perdoarei esta indiscrição, mas você jamais falará mal de Dul outra vez. Eu sou
o culpado.


O ceticismo de seu
conselheiro era óbvio.


- Você? Você a
tratou como uma princesa.


- Eu disse a ela que
desposaria outra mulher.


Alfonso ficou
paralisado. A tristeza tomou conta de suas feições, tão profundamente que
transformou em negros seus olhos castanhos.


- Eu acredito que
nem mesmo minha Anahí perdoaria tal injúria.


- Não importa, Dulce
é minha e eu jamais a deixarei partir - Christopher tocou a carta que guardava
agora constantemente consigo. - Prepare meu avião. Nós voaremos para a Grécia,
você tem uma lista das paradas que o navio cruzeiro fez?


Alfonso anuiu.


- Foram apenas duas
- uma pequena centelha de esperança brilhou em seus olhos.


Christopher não
sentiu esperança, sentiu certeza.


Dulce ignorou as
insistentes batidas à porta pelo tempo que conseguiu. Quando ela terminou o
conserto, atravessou seu pequeno apartamento, esperando encontrar o
proprietário do lugar. Ela já havia pagado o aluguel. Ele não tinha razão
nenhuma em procurá-la.


- Você! - seus
joelhos tremeram quando ela viu o homem parado na soleira. Os braços dele se
estenderam para segurá-la quando ela caiu. Atrás dele, a porta se fechou. -
Largue-me.


- Você irá cair.


- Eu já estou bem -
ela disse empurrando Christopher. Para sua surpresa, ele a soltou sem reclamar.
Deslizando para trás, ela colocou as mãos em sua cintura e o olhou. - Você
perdeu peso - o rosto dele estava mais escuro com uma barba que nascia, e seus
olhos estavam obscuros e assombrados, mas foi o modo como suas roupas lhe caíam
que a preocupou. - O que houve?


- Você me deixou.


Dulce não esperava
por aquela resposta. Ela meneou a cabeça se afastando até bater na parede.


- Como é que você
conseguiu me achar?


Ele não parou de
olhá-la fixamente com uma expressão vazia.


- Eu fui primeiro
até a Nova Zelândia.


O coração dela bateu
mais forte.


- Você não me disse
que havia cortado relações com a sua família antes de vir até mim.


Dulce não respondeu,
atordoada pelo fato de ele se importar o bastante para procurar por ela.


- Você me escolheu,
Dul. Você escolheu a mim acima de todos os outros, acima de todas as pessoas
deste mundo. Você pensou que eu a deixaria fugir, depois de ter se tornado
minha?


- Eu não vou voltar
- vê-lo com uma outra mulher acabaria com ela.


- Dul - ele estendeu
a mão.


- Não!


Ele não deu atenção
ao que ela disse, e a aprisionou contra a parede. Ela sentiu com os dedos a
maciez da seda branca da camisa dele quando o empurrou para longe de si.


- Eu não irei
dividi-lo com ninguém - ela disse se esforçando para soar forte.


- Porque você me ama
e me escolheu.


Ela perdeu a batalha
contra as lágrimas. Naquele momento, ela só queria abraçá-lo e esquecer a
angústia em seus braços. E a força das palavras dele fez com que ela pensasse
que ele acreditava no amor dela.


- Dul, você tem de
voltar comigo. Eu não posso viver sem você, minha Dulce. Eu preciso de você
como o deserto precisa da chuva - emoldurando o rosto dela com suas mãos,
Christopher limpou com suavidade as lágrimas dela com seus dedos.


A dor em seus olhos
verdes refletia a dela.


- Eu escolhi você,
Dulce. Você é minha esposa. Não é um laço que possa ser rompido - o fervor de
suas palavras fez com que o coração dela batesse mais rápido. - Eu amo você. Eu
adoro você.


-Mas você se
casou... - ela não conseguiu terminar a frase.


- Eu jamais faria
tal coisa - ele sussurrou. - Eu estava com muita raiva de você naquele dia, mas
eu também estava magoado. Eu acreditei que você tivesse passado por cima de meu
coração outra vez. Era a única arma que dispunha e eu a usei. Eu sinto tanto,
Dul.


- Você não estava
planejando se casar com uma outra mulher?


- Nunca. Você é a
única. E sempre será a única. Em meu coração e em minha alma, eu soube no
momento em que nos conhecemos que você seria a única. É por isto que eu me
senti tão traído. Eu jamais me casaria com outra.


- Jamais? - ela
sussurrou, começando a entender e a acreditar. Suas mãos se moveram para a cintura
dele, sem que ela estivesse consciente do que fazia.


- Eu esperei cinco
anos para que você crescesse. E permaneci fiel ao amor entre nós. Você acha que
eu seria capaz de trazer qualquer outra mulher para minha cama e, mais ainda,
para ocupar meu coração? - os olhos dele brilharam com intensidade.


Atordoada, ela não
sabia o que dizer. Seu coração parecia estar chorando e rindo ao mesmo tempo.


- Perdoe o tolo do
seu marido, Dul. Perto de você, ele não raciocina com calma - a expressão dele
era de arrependimento, mas a maneira como a aprisionava contra a parede
mostrava que ele queria persuadi-la, não importando o quanto demorasse.


Seu marido poderia
estar pedindo perdão, mas ele não conhecia o significado da palavra humildade.
Dulce sorriu lentamente. Ela não o aceitaria se fosse de outra forma.


- Apenas se ele me
perdoar por haver tomado a escolha errada quatro anos atrás.


- Eu a perdoei assim
que pisou na minha terra, Dul - ele sorriu seu sorriso de predador. - Eu só
precisava de tempo para recuperar meu orgulho.


- E está recuperado?
Você irá duvidar de mim outra vez?


- Tudo o que eu
precisava saber é que você escolheria lutar por mim se tivesse de tomar esta
decisão novamente.


Tão simples e, mesmo
assim, ela não havia conseguido entender.


- Não há escolha
alguma a ser feita, você vem em primeiro lugar.


- Agora eu sei, Dul.


Havia algo mais que
ela precisava saber.


- Você acha que me
amar é uma fraqueza?


Ele respondeu sem
parar para pensar.


- Amar você é a
minha maior força. Os assassinos tentaram me cegar para esta certeza. Com o
coração, eu posso atingir aqueles que de outra forma não conseguiria. Eu nunca
deixei de amá-la - as mãos dele envolveram suas nádegas e a puxaram para perto.
- Você vai voltar comigo?


Dulce riu.


- Você promete ser
um bom marido daqui por diante e seguir todas as minhas ordens?


Obrigado pelos coomentarios

comentem so posto o final quando tive bastante comentariooo


 



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Autor(a): anjovondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1453



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  • stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03

    Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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