Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Ele franziu a testa
e disse.

- Você está se
aproveitando de mim.

- Não está
funcionando, está?

- Não estou certo -
ele olhou com segundas intenções para a pequena cama no canto. - Se aquela
caminha suportar nosso peso, eu deixarei que você se aproveite de mim.

- Eu amo você.
Acredita nisto?

O rosto de
Christopher estava transparecendo alegria.

- Dul! - ele
pressionou seu corpo contra o dela. - Seu amor por mim está em seus olhos, em
seu toque, em cada palavra sua.

Dulce tomou fôlego.

- Você ainda acredita
que eu o tenha traído? - ela recuou para que pudesse olhar nos olhos dele.

Ele encostou a testa
na dela. Um calor vibrante se espalhou pelos ossos dela, uma carícia profunda a
fez quase derreter, mas ainda havia questões a serem resolvidas.

- Quando não estava
mais cego de dor e raiva, eu percebi a verdade. Eu não precisei da explicação
de Jamar. Meu coração sabia que você jamais faria uma coisa destas. Eu acho que
tenho sido possessivo além da conta em relação a você. Meu medo em perdê-la me
deixou assim. Eu estava retornando para implorar o seu perdão quando me falaram
que você havia desaparecido.

- Eu não queria
partir - ela confessou.

- Prometa que não
irá mais fugir. Prometa. Lute, fique zangada, mas não fuja!

- Eu prometo, mas
você tem de dialogar comigo. Prometa isto.

- Eu prometo a você,
minha Dulce, que irei dialogar com você. Eu não posso mudar quem eu sou. Eu sou
possessivo e você tem de aprender a lidar com um marido assim.

- Contanto que me
permita lidar com você. Não me evite, não fique frio e sem falar comigo. Quando
você age de tal maneira é como se faltasse uma parte minha.

Ele a abraçou.

- Perdoe-me, Dul,
porque eu não posso me perdoar pela dor que lhe causei.

- Eu acho que posso
lhe perdoar qualquer coisa. Meu único arrependimento é que tenhamos
desperdiçado quatro anos.

Ele deu um risinho e
disse.

- Não os
desperdiçamos, Dul. Eu queria lhe dar cinco anos para que pudesse crescer. Fui
paciente, não fui?

Ela sorriu e tocou
seu rosto com uma carícia já familiar. Ele mexeu seu rosto na mão dela, com sua
barba áspera e excitante, raspando na pele dela.

- Você foi. E depois
dos cinco anos?

- Você teria
decidido fazer uma viagem para o deserto.

- Eu teria?

- Humm... Eu sei...
- ele se inclinou e a beijou, como se não pudesse resistir. Ela amoleceu, se
derreteu por dentro e se sentiu inteiramente dele. Quando ele recuou, o seu
cheiro masculino a envolveu de uma maneira mais forte e completa do que um
abraço físico. - E quando chegasse lá, você se casaria com o homem a quem
sempre soube pertencer.

- Então eu poderia
ter esperado mais um ano e evitado toda esta confusão? - ela provocou,
audaciosa.

- Talvez eu não
tivesse agüentado por cinco anos. Minha paciência estava se esgotando - as
próximas palavras dele foram intransigentes. - Você nasceu para ser minha, Dul.

A força de sua
declaração fez com que ela quisesse chorar. Christopher a queria, mesmo com
todas as suas falhas. O buraco em seu coração foi fechado para sempre. Ela se
inclinou e lhe deu um beijo.

- Isto significa que
estou realmente perdoado?

- Apenas me prometa
que irá dialogar comigo se alguma vez estiver com raiva ou magoado, e
recomeçaremos do zero.

- Eu não pretendo
perdê-la de vista, então este é um ponto discutível.

- Você ainda não
confia em mim?

- Eu confio em você
de corpo e alma. Eu também preciso tanto de você que ficaria satisfeito em
tê-la por horas ao meu lado. Eu pertenço a você.

A sinceridade de
suas palavras fez com que ela se rendesse e seu coração explodisse de alegria.

Christopher era
orgulhoso e forte e sua promessa tão eterna quanto à beleza da rosa de Zulheil.
Ele se rendeu a ela desta maneira significava mais do que poderia ser colocado em palavras. Sua
pantera entregou sua confiança para que ela zelasse, e ela tinha a intenção de
protegê-la em cada momento da vida deles.

- O seu povo me
odeia? - ela disse mordendo os lábios.

- O nosso povo está
acostumado com as intempestivas esposas dos sheiks - ele disse com um largo
sorriso. - Nos primeiros anos do casamento de meus pais, minha mãe uma vez se
isolou em Paris por um mês.

- Oh! - apesar da
notícia a respeito de seu povo tê-la feita feliz, Dulce estava ainda mais
contente em perceber a afeição na voz de Christopher. Parecia que a raiva
frustrada em relação a sua mãe estava passando.

- Eu é que seria
considerado um pobre sheik se não a persuadisse a retornar - ele se aproximou
ainda mais. - Minha honra está em suas mãos - disse com olhos provocadores.

- Venha, meu marido
- ela o puxou pela mão. - Sua esposa deseja se aproveitar de você.

- Eu jamais negaria
os desejos de minha esposa, Dul - ele disse com a boca colada na sua.

Aquela caminha
realmente conseguiu suportar o peso deles.


amanha o ultimo capitulo

comentem o plixxx

e desculpa a demora