Fanfics Brasil - Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]


Capítulo: 5? Capítulo

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Casa, Dulce pensou,
sendo tomada pela emoção. Ela nunca tinha tido uma casa de verdade. O sorriso
dela era luminoso.


— Eu acho que não
será difícil chamar este lugar de casa — ela pensou que a pantera à sua frente
tinha relaxado um pouco. Logo em seguida ela viu algo com o canto de seu olho
que a fez suspirar. — Eu não acredito, não pode ser verdade — ignorando a mão
firme, mas estranhamente suave, em seu braço, ela esticou o pescoço para olhar
lá fora.


Defronte a ela, se
erguia a construção de aparência mais frágil que ela já vira. Parecia ser feita
de névoa e gotas de chuva, tal a riqueza dos entalhes. A pedra de cristal
branco do prédio parecia envolta numa aura cor-de-rosa que a deixou paralisada.


Ela se virou para
Christopher com os olhos arregalados de assombro.


— Eu poderia jurar
que este prédio tinha sido feito da rosa de Zulheil.


Apesar de Zulheil
ser um pequeno reino no deserto — cercado por três países maiores e pelo mar —
era uma terra rica, que produzia não apenas petróleo, mas uma bela e preciosa
pedra chamada "rosa de Zulheil". O extraordinário cristal
transparente, que ocultava um fogo em seu interior, era a pedra preciosa mais
rara do planeta, encontrada apenas na terra de Christopher.


— Se seus olhos
crescerem mais um pouco, minha Dulce, eles competirão com o tamanho do
firmamento —Christopher brincou.


Dulce esqueceu a
impressionante construção no momento em que percebeu o humor no tom de voz de
Christopher.


— Esta é a sua nova
casa.


— O quê? — ela
perdeu toda a compostura que acreditava ter mantido até então.


Ele olhou para o
rosto enrubescido dela com um divertido interesse.


— O palácio real
realmente foi feito de rosas de Zulheil. Agora você entende por que não
permitimos a entrada de muitos estrangeiros em nossa cidade.


— Por Deus! — ela se
inclinou e inconscientemente colocou as mãos nas coxas dele para se equilibrar.
— Eu sei que o cristal é mais duro que os diamantes e que é impenetrável, mas o
seu povo... Quero dizer, não fica tentado a arrancar pedaços?


— O povo de Zulheil
é feliz e bem cuidado. E o palácio é considerado sagrado. Foi entalhado no
lugar onde está pelo homem que fundou Zulheil. Nunca foi encontrada outra
aglomeração de cristal como esta. Acredita-se que enquanto este palácio durar,
Zulheil irá prosperar.


Ela sentiu algo se
avolumar sob seus dedos. Dulce sacudiu a cabeça e tirou as mãos das pernas
dele, o sangue já tingindo seu rosto de vermelho.


— Isto, Dul —
Christopher disse, assim que o carro estacionou no pátio interno do palácio —,
é algo que você tem permissão de fazer quando quiser.


— Isto o quê?


— Tocar-me.


Ela respirou com
dificuldade, sentindo um misto de constrangimento e desejo. Eles saíram para o
coração do complexo palaciano — um exuberante jardim, protegido do mundo
exterior por paredes feitas de rosas de Zulheil.


— É como uma página
de "As mil e uma noites" tornada real.


— Estes jardins
ficam abertos às sextas-feiras para o meu povo. Nestas ocasiões eu me encontro
com aqueles que querem falar comigo.


Dulce franziu o
cenho.


— Simples assim?


Christopher apertou
com mais intensidade a sua mão.


— Você não aprova
minhas reuniões com meu povo?


— Não é isto. Pelo
que eu pude ler, o seu povo adora você. Eu estava pensando na sua segurança.


— Você sentiria
minha falta, Dulce, se eu morresse?


— Que pergunta! É
claro que eu sentiria sua falta!


— Zulheil é pequeno,
mas próspero. E só continuará assim se o povo estiver contente. Ninguém me
faria mal porque eles sabem que eu escuto suas preocupações.


— E quanto aos
estrangeiros? — ela apertou a mão dele. Ele não pôde conter seu sorriso,
percebendo na expressão dela a garota inteligente que havia conquistado sua
alma. — Assim que um estrangeiro entra em nossas fronteiras, nós ficamos
sabendo.


— Alteza — um par de
olhos castanhos familiares o olhou com velada desaprovação. Christopher não
estava preocupado. Alfonso podia demonstrar sua ira, mas a lealdade dele o
manteria calado nos assuntos que exigissem tal atitude.


— Você se lembra de
Alfonso? — ele balançou a cabeça para o seu conselheiro-chefe e melhor amigo,
permitindo que a mulher em seus braços se virasse.


— É claro! Que bom
ver você novamente, Alfonso.


Alfonso se curvou do
seu modo severo e formal.


— Senhorita.


— Por favor, pode me
chamar de Dulce.


— Alfonso não aprova
meus planos em relação a você, Dul — as palavras dele eram um aviso repentino.


— Alteza, eu
gostaria de lhe falar. Seu tio e seus acompanhantes chegaram, assim como todos
os outros.


— E ele só me chama
de Alteza quando quer me irritar — Christopher sussurrou.


Alfonso suspirou e
relaxou, impossibilitado de continuar de maneira tão impessoal. Seu olhar
pousou em Dulce.


— Você entende o que
ele planeja?


— Basta! —
Christopher fez com que estas palavras soassem como um aviso.


Alfonso apenas
levantou uma sobrancelha e saiu, caminhando à frente dos dois.


— O que você
planejou? — Dulce perguntou.


— Eu vou contar a
você depois.


— Quando?


— Dulce — seu tom de
voz tranqüilo e implacável suscitava obediência instantânea.


— Christopher — ante
a resposta inesperada, ele parou e a encarou.


Alfonso não
conseguiu conter o riso.


— Vejo que ela
cresceu. Isto é bom, porque você destruiria uma mulher fraca.


— Ela fará como eu
mandar.


Dulce queria protestar contra a maneira como eles ignoravam sua
presença, mas a expressão sombria de Christopher roubou sua tímida coragem. Por
dentro, o palácio era surpreendentemente confortável, não havendo nada de
pomposo ou excessivo. Apesar da beleza, dava a sensação de ser mesmo um lar.
Dulce ainda admirava o entorno quando uma mulher em um esvoaçante vestido longo
verde claro apareceu do nada.


—Você irá com Anahí —Christopher ordenou. Ele beijou suas mãos e
o sangue correu frenético por seu corpo. — Eu a verei em duas horas — então ele
se foi, caminhando pelo corredor com Alfonso.


 



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Autor(a): anjovondy

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Prévia do próximo capítulo

Anahí a conduziu a seus aposentos — uma suíte no extremo sul do palácio. Enquanto um dos quartos que lhe foi mostrado tinha um toque feminino, os outros na suíte estavam cheios de objetos masculinos. — Sua chegada não foi comunicada em tempo hábil — havia algo de estranho na voz de Anahí. — &Eac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1453



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  • stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03

    Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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