Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Anahí a conduziu a
seus aposentos — uma suíte no extremo sul do palácio. Enquanto um dos quartos
que lhe foi mostrado tinha um toque feminino, os outros na suíte estavam cheios
de objetos masculinos.

— Sua chegada não
foi comunicada em tempo hábil — havia algo de estranho na voz de Anahí.

— É claro — ela
concordou, querendo deixar a mulher à vontade. — Para onde levam estas portas?
— ela perguntou, depois de terem guardado suas roupas dentro do enorme closet.

— Venha, você vai
gostar de ver — o sorriso caloroso de Anahí era contagiante. Com um floreio,
ela abriu completamente as portas.

— Um jardim! — sob
os pés nus de Dulce, a grama do jardim interno era macia e exuberante. Uma
pequena fonte no meio lançava arcos de água que caíam sobre os entalhes feitos
de rosa de Zulheil na base. Bancos circulavam ao redor da fonte e eram, por sua
vez, cercados de pequenas flores azuis. Um perfume delicioso chegava até ela
vindo de uma árvore coberta de flores brancas azuladas em forma de sinos.

— Este é o jardim
particular de... — Anahí tropeçou no que ia dizer. — Eu sinto muito, às vezes
meu inglês...

— Tudo bem — Dulce
balançou a mão. — Eu estou tentando aprender a língua de Zulheil, mas ainda não
sei muito.

Os olhos de Anahí
brilharam.

— Eu a ensinarei!

— Obrigada! O que
mesmo estava dizendo sobre o jardim?

Anahí franziu o
cenho.

— Este é o jardim
particular das pessoas que vivem atrás destas portas — além da porta do quarto
de Dulce, havia mais duas.

— Ah, você quer
dizer que são os jardins dos convidados.

— Você gostou de
seus aposentos e deste jardim?

— Como poderia não
gostar? Eles são espetaculares.

— Bem, muito bem.
Você vai permanecer em Zulheil?

Dulce levantou os
olhos, surpresa com o tom de voz dela.

— Você sabe?

Anahí suspirou e
sentou em um dos bancos próximos à fonte. Dulce fez o mesmo.

— Alfonso é o amigo
mais próximo de Christopher e como esposa de Alfonso...

— Você é esposa de
Alfonso? Perdão! Eu pensei que você fosse...

— Uma criada, não é?
— Anahí sorriu sem rancor. — Christopher queria que você ficasse com alguém com
quem se sentisse à vontade. Eu trabalho no palácio e nós estaremos aqui todos
os dias. Eu espero que sinta que pode me pedir tudo o que precisar. Tanto ele
quanto Alfonso são terríveis quando estão de gênio-ruim. Christopher está zangado
com você e o meu marido comigo.

— Por que Alfonso
está zangado com você? — a curiosidade de Dulce estava bastante aguçada.

— Ele espera que eu
concorde com algo que ele e Christopher estão fazendo, apesar de ele mesmo não
concordar com Christopher — antes que Dulce a pudesse inquirir mais, Anahí
continuou. — Alfonso me contou a história do que aconteceu em seu país. Mas é
de conhecimento público em Zulheil que Christopher teve seu coração partido por
uma estrangeira ruiva de olhos azuis.

Dulce pestanejou.

— O quê?

— Alfonso iria até o
túmulo com o segredo de Christopher, mas outros de sua companhia não foram tão
leais — Anahí explicou. — Você é um mistério, mas é bom que tenha vindo agora.
Depois da morte dos pais dele, Christopher ficou muito carente.

— Ele está furioso
comigo — ela confessou.

— Mas você está em
Zulheina.

O repentino olhar
perturbado no rosto exótico de Anahí alarmou Dulce.

— O que foi?

— Eu... eu me
esqueci de uma coisa. Por favor, você tem de entrar agora.

Ela seguiu, confusa
pela repentina mudança de humor de Anahí.

— Um banho foi
preparado para o seu conforto. Depois, vista isto — Anahí apontou para as
roupas que haviam surgido sobre a cama.

— Esta roupa não é
minha — Dulce murmurou.

— Há uma ocasião...
um jantar especial, e suas roupas não estão de acordo, isto é porque você é
uma, como dizer...

— Uma convidada? —
ela sugeriu. — Bem, se estas são as regras da casa, tudo bem. Eu apenas não
ficaria à vontade usando algo tão caro se não fosse por esta razão.

Ela teve que
assegurar Anahí várias vezes de que ela estaria bem sem sua ajuda, antes que a
segunda partisse.

— Será formal este
jantar?

— Ah, sim, bastante
formal. Eu retornarei para arrumar o seu cabelo e ter certeza de que vai ficar
bela.

— Eu me sinto como
uma princesa — Dulce murmurou, quase duas horas depois.

— Então meu trabalho
está feito — Anahí sorriu.

— Eu pensava que
pele não podia ser mostrada... — Dulce colocou as mãos em sua barriga, que
estava à mostra.

Anahí meneou a
cabeça.

— Nós somos
reservadas apenas em
público. Em nossas casas, com nossos homens, é aceitável ser
mais... — ela apontou as próprias roupas. Ela estava usando calças largas
amarelas agarradas ao tornozelo, típicas para o harém, e uma blusa justa como a
de Dulce.

— Eu não estarei
vestida em demasia?

— Você está
perfeita. Agora temos de ir


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