Fanfics Brasil - Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]

Fanfic: Meu Sheik do Deserto DyC-Adaptação [TERMINADA]


Capítulo: 9? Capítulo

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Christopher não
queria falar sobre os pais. A dor que sentira pela perda deles fora intensa. O
que ele havia descoberto em seguida quase o enlouqueceu. Sua bela e devotada
mãe estava morrendo de câncer. Seus pais estavam voltando do hospital quando
bateram o carro.


A mulher em que ele
mais confiara no mundo tinha mantido um segredo que a havia feito se afastar
dele antes de sua morte. Dispersando as memórias, ele apertou Dulce contra a
cama.


- Você está
machucada?


- Não - ela escondeu
seu rosto contra o pescoço dele.


- Eu não a irei
forçar, Dul. Jamais irei tomar o que não me for dado de graça.


- Posso forçá-lo?


Ele ficou por um
instante sobressaltado por este sussurro tão sugestivo e então sorriu.


- Você me quer tanto
assim, minha esposa?


- Você sabe que eu
quero - os olhos dela cintilavam em brasas por ele, deliciosa e
inesperadamente.


Novamente ele teve
de lembrar que esta Dul não era a mesma garota que quase o destruíra quatro
anos antes. Uma nova onda de excitação invadiu seu corpo.


Dois dias mais tarde,
ele entrou na varanda envidraçada da suíte deles a tempo de flagrar Dul
levantar os braços e exclamar:


- Perfeito!


- O que é perfeito?
- ele perguntou.


Dulce ficou
congelada ao ver o olhar obscuro de Christopher. O poder e o carisma dele
pareciam ter se tornado maiores durante as horas em que haviam se separado.


- Este quarto - ela
conseguiu responder. - Eu pensei em usá-lo como escritório, você concorda?


- Esta é a sua casa,
Dul, faça como quiser.


Dulce sorriu e o
abraçou. Ele não respondeu ao carinho, e ela se afastou antes que ele pensasse em afastá-la. Afeição
era algo completamente diferente das carícias na cama, e Christopher não havia
lhe dado nenhum sinal de querer algo com ela a não ser entre quatro paredes.
Saber disto a magoava, mas ela estava determinada a quebrar as barreiras entre
eles.


- Obrigada. Este
quarto seria ideal para você pintar. Onde é o seu ateliê?


- Eu sou um sheik,
Dul. Eu não tenho tempo para coisas assim.


- Mas você amava a
pintura.


- Nem sempre podemos
fazer aquilo que amamos.


- É verdade...


- Nós não dispomos
de tempo para uma lua-de-mel, mas eu estou agendado para visitar uma das tribos
do deserto amanhã. Você virá comigo.


Ele não estava lhe
dando nenhuma escolha, mas Dulce não queria uma. Ela havia perdido quatro anos
longe dele. Era o bastante.


- Aonde nós vamos? -
o corpo de Dulce parecia estar incandescente.


Christopher passou o
polegar em um ponto da pele dela.


- Eu a marquei esta
manhã.


- Eu não me dei
conta quando escolhi esta roupa.


Ele a olhou, o verde
dos olhos alterado pela emoção para uma cor próxima do negro.


- Você é minha em
todos os sentidos, Dul.


Ela não soube o que
dizer diante daquele tom de voz. Às vezes o seu Christopher aparecia, mas, na
maior parte do tempo, tudo o que ela podia ver era esta fria e brilhante
máscara.


- Que pele macia e
branca a sua, minha Dulce - as suas palavras roucas a fizeram relaxar. - Você é
tão fácil de marcar...


- Christopher, o
que... - ela ficou surpresa quando ele começou a desfazer os botões de sua
blusa.


De olhos arregalados,
Dulce observou a cabeça sombria mergulhar e depois sentiu a boca em seus seios.
Escaldante, era a única palavra para descrever a sensação dos lábios dele sobre
sua pele. Ela agarrou o cabelo sedoso quando ele começou a sugar sua pele
macia. Ela sentiu seu corpo como uma enorme chama, tendo os lábios dele como
combustível. Um minuto depois, ele se afastou.


Levantando a mão
dela, tocou um dedo na pequena marca vermelha em seu seio.


- Veja isto e saiba
que você é minha.


Ela olhou para ele,
assombrada por um ato tão possessivo. Mesmo que fugisse de sua compreensão, ela
também estava excitada, com seu corpo reagindo à masculinidade primitiva
daquelas ações.


- Continue a pensar
assim - ele a beijou uma vez, um beijo calculado para deixá-la desejando. - Eu
irei satisfazer a nós dois esta noite. - Então ele se virou e deixou o quarto.


O dia nasceu com o
céu cristalino e uma beleza tão pura que o coração de Dulce até doeu. Tamanha
glória a fez modesta e ao mesmo tempo lhe deu coragem.


Eles deixaram
Zulheina em uma limusine para uma viagem de cinco horas de duração ao interior
de Zulheil. De lá, teriam que seguir de camelo para o pequeno, porém importante
deserto de Zeina.


- Quem são os outros
a nos seguir? - ela perguntou a Christopher.


- Três dos meus
conselheiros internos estão vindo conosco. No fim da estrada, dois guias
enviados de Zeina irão nos encontrar para nos guiar até a instância.


- Parece ser bem
isolado.


- São os costumes de
nosso povo. Nós não somos como as tribos errantes de beduínos, porque nos instalamos
e construímos nossas cidades. Mas em sua maioria, nossas cidades são pequenas e
isoladas.


- Zulheina não é
pequena...


Retirando a presilha
na ponta da trança, ele soltou o cabelo dela. Dulce deitou sua cabeça no peito
dele e aproveitou sua inesperada afeição.


- Abraz é a maior
cidade, a cidade que exibimos ao mundo, mas Zulheina é o coração do reino.


Ele acariciou sua
nuca e ela se dobrou como uma gatinha.


- Ah, Dul, você é
uma contradição. Tão livre e desinibida em meus braços e ainda assim uma dama
em público. É uma deliciosa combinação. Mas por que eu tenho a impressão de que
você vai me dizer algo mais?


- Eu acho que tenho
gosto por despir esta fachada de boa moça em minha imaginação. É muito
divertido passar o tempo planejando exatamente como irei fazer para você me
desejar.


- Agora toda vez que
o olhar eu vou pensar que estará pensando nisto.


- Você provavelmente
terá acertado.


Dulce envolveu seus
braços ao redor do pescoço dele e entregou-se a seus carinhos lentos e
preguiçosos. Christopher não tinha pressa alguma. Trazendo-a até seu colo, ele
lhe acariciou os seios. Ele provou a doçura de sua boca e ela foi ficando tão
excitada que começou a se contorcer.


- Chega - ela
sussurrou e deixou de beijá-lo.


Seu desejo era
óbvio, mas ele concordou e a colocou de novo em seu lugar.


- Você está certa,
Dul. Eu iria precisar de horas para terminar isto.


Excitada e
desconcertada, ela deslizou para o outro lado do carro.


- Conte-me a
respeito de Zeina antes que você comece a trabalhar.


- Zeina é um dos
maiores fornecedores de rosa de Zulheil. Por alguma razão ainda desconhecida,
esta jóia só existe próxima a poços de petróleo. É um cristal peculiar.


Dulce soltou um
assovio e disse.


- Isto é que pode
ser chamado de dupla perfuração.


- Poderia ser desta
forma, mas há séculos as tribos de Zulheil instituíram um sistema que faz com
que não apenas as pessoas que moram perto daquela região sejam beneficiadas.
Por exemplo, a rosa de Zulheil deixa Zeina em estado quase bruto, então segue
para duas tribos ao norte, que tem tradição em formar os melhores artesãos do
mundo.


Dulce sabia que o
orgulho de Christopher era justificado. Os artesãos de Zulheil eram
considerados mágicos.


- Espere aí - ela
franziu o cenho ao raciocinar. - Se os cristais só podem ser encontrados
próximos aos poços de petróleo, por que Zulheina não é um pólo petrolífero?


- Zulheina tem os
seus mistérios. Por mais contraditório que pareça, nossos engenheiros e
geólogos afirmam que não há nem um pingo de petróleo nesta região - ele a
informou. - Portanto, nós acreditamos que o palácio de cristal seja um presente
dos deuses.


- Contra isto não há
argumento. É tão magnífico - ela suspirou ao se lembrar. - Qual é o propósito
desta viagem?


- Nossa população é
espalhada. Eu tento fazer uma visita por ano a cada tribo - ele esticou as
longas pernas. - Sinto muito, mas agora terei de ler estes documentos, Dul.


Ela balançou a
cabeça em acordo, pensando em tudo o que ele havia lhe dito. Estava claro que
apesar de Christopher não haver entregado a ela ainda todo o seu amor, ele não
se constrangia em compartilhar os negócios do reino. Com a esperança renovada
em seu coração, ela retirou um pequeno caderno de desenhos de sua bolsa e
começou a desenhar um vestido.


Christopher levantou
os olhos de seu documento para acompanhar as mãos de Dul dançando em traços
suaves pelo papel.


- Posso ver?


Olhos azuis
sobressaltados fixaram-se aos dele, mas então um lento sorriso nasceu.


- Se você quiser.


A este tímido
convite, ele se moveu para sentar ao lado dela. Ele olhou por sobre os ombros
dela.


- Um vestido de
festa.


- Eu pensei em
utilizar um tecido prateado.


- Você é talentosa.
Ficou muito bonito.


- Acha mesmo?


Ele lembrou da
atitude defensiva dela a respeito de seus croquis, quando ele a inquiriu pela
primeira vez - a reação de alguém que jamais recebera apoio.


- Sim, de verdade.
Você deve encontrar um material a seu gosto na carga de navio que aportará de
Razarah no próximo mês - na verdade, ele se asseguraria de que ela teria o que
precisava. - Conte-me a respeito de suas criações.


Com os olhos
brilhando, ela falou. A viagem, para a surpresa de Christopher, passou rápido.
Desde que ele tinha assumido o poder, ele nunca tinha tido a liberdade para
simplesmente estar com alguém. Agora Dul, com seu riso e seus sonhos, era um
convite para que ele pudesse relaxar. Brincar. Mas ele confiava o bastante nela
para ficar tão à vontade assim?

meninas cade meus comentariosss?? vcs ñ tão gostado eh??


 



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Autor(a): anjovondy

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  - Estou com medo - Dulce afirmou sem pensar. Christopher se virou para ficar de frente para ela. - Medo? Ela anuiu. - Eles são tão grandes e... Para a surpresa dela, ele caminhou e a abraçou gentilmente. - Não se preocupe, Dul. Eu tomo conta de você. - Promete? - ela perguntou com a voz trêmula. Não tinha pensado ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1453



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  • stellabarcelos Postado em 09/09/2015 - 02:39:03

    Que fanfic linda!!! Amei muito mesmo! Parabéns

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:53

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

    liiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo!! Amei a web!! *-*

  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:52

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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  • anevondy Postado em 02/01/2012 - 17:18:51

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