Fanfic: ⋆Another chance to be happy
CAPÍTULO 3
Acordei e ainda não havia indícios de que a manhã se aproximava, me lembro de ter acordado no exato momento do meu sonho em que Edward invadia a igreja e implorava para que eu não me casasse dizia que me amava, e que todas aquelas coisas que ele tinha me dito, havia sido a maior mentira que tinha falado em toda a sua eternidade. E no momento em que eu ia correr para os braços de Edward, senti uma par de mão quentes me segurando e me dizendo que eu já havia feito a minha escolha, que agora eu era dele para sempre, e acordei quando reconheci aquela voz sendo a de Jake.
E agora estou aqui sentada em minha cama, ofegante e apavorada pelo meu recente sonho, ou melhor, pesadelo. E com muita dor e sofrimento, percebi que minha memória começara a dar indícios de que eu estava esquecendo Edward. Mesmo esse sonho sendo tão real, não pude ver com clareza os traços perfeitos dignos de um Deus Grego, nem consegui ouvir claramente o som de sua voz aveludada que daria inveja até ao melhor dos anjos.
E então percebi de que aquilo que Edward havia me dito estava acontecendo. Eu era humana afinal, minha memória não era fotográfica e nem eterna, com o passar do tempo, as minhas lembranças e memórias seriam cada vez mais escassas na minha mente, até o total desaparecimento.
E com essas conclusões agonizantes e aterrorizantes, percebi que os primeiros raios de sol começaram á aparecer através das densas camadas de nuvens, e que hoje era um raros dias de sol na cidade de Forks.
Hoje seria iria ser o Lual que os meninos de La Push iam fazer como se fosse um festa de despedida para mim e também era um belo dia para os preparativos para a minha viagem. Me levantei estranhamente entusiasmada e me dirigi ao banheiro. Liguei o chuveiro deixando a água quente escorrer pelas minhas costas e aos poucos, relaxando todos os meus músculos tensos pelo frio.
Em seguida, escovei meus dentes, e fui para a pequeno armário, cujas estão minha roupas e vesti meus jeans casual, com um blusa branca de manga comprida e um pequeno decote em U, e meu all star surrado.
Desci para a casa e notei que Charlie já havia isso á delegacia, mas repentinamente me lembrei de que hoje era sábado, e de que meu pai não trabalhava aos fins de semana. Estava pensando nessa saída repentina, quando minha atenção se prendeu a um pequeno pedaço de papel grudado pelo um imã na geladeira, escrito com a caligrafia desajeitada de Charlie.
Bella, fui a Seattle essa manhã, ocorreu uma série de assassinatos essa semana, e pediram reforços.
Chego hoje á noite, não se preocupe com o jantar, vou comer alguma coisa por aqui mesmo.
Após o bilhete de Charlie, decidi que se eu quisesse terminar de arrumar as minhas coisas para a viagem, eu tinha que começar as tarefas rapidamente. Peguei uma tigela qualquer no armário, em seguida a preenchi com cereal até a metade, depois completei com leite.
Tomei meu café e fui ao meu quarto pegar a minha bolsa e minha capa de chuva.
Decidi começar os meus afazeres indo ao banco para poder retirar a quantia necessária para começar a faculdade- meus pais andaram depositando uma quantia razoável para mim no último ano que passou.
Peguei a minha velha caminhonete e parti para o meu rumo:o Banco Federal de Forks.
Eu ainda sentia saudade de Phoenix em raras ocasiões, quando era provocada. Agora, por exemplo, enquanto eu me dirigia ao Banco Federal de Forks para retirar o meu dinheiro para a faculdade. O que eu não daria pela conveniência de um caixa-automático drive in. Ou pelo menos, a anonimidade de um estranho do outro lado da mesa.
Chegando lá, me deparei com a Sra. Stanley atrás de seu balcão de mogno, em contraste com a sala inteira bege claro- raramente uma cor usada em um banco comum-. Mas se tratando dessa cidade, cheguei a conclusão de que se existe de tudo nela, inclusive bancos que aparentam ser do da época do Renascimento Cultural no século XV.
Me aproximei do balcão, observando que a atenção da mãe de Jéssica, estava presa em um computador, que para a cidadezinha de Forks, pode ser considerado moderno. Quando cheguei perto o suficiente, fiz um pequeno barulho com a garganta para denunciar a minha presença.
- Ah.. Olá Bella- disse ela obviamente surpresa pela minha presença.
- Olá Sra. Stanley.
- Em que posso ajudá-la? – disse passando a mão pelo cabelo encaracolado, provavelmente cheio de laquê.
- Eu gostaria de retirar dinheiro da minha conta para a faculdade!
- Oh... Mas é claro que sim, aguarde um minuto, porque o sistema tá indisponível, mas ele já está sendo concertado.
- Ok, enquanto isso eu vou dar uma volta, tudo bem?
- Claro que sim!!!
Sai daquela representação de sala do século 15, e fui a minha caminhonete.
Fiquei lá vendo o buraco existente no lugar do meu rádio. Me lembro perfeitamente do dia em que esse buraco foi colocado. Eu estava indo para a Forks High School, quando eu olhei para o rádio e imediatamente me lembrei de quem eu o tinha ganho, então num momento de fúria de minha parte, eu arranquei com as mãos aquele objeto causador de memórias ruins.
Deixando essas lembranças de lado, passado exatos 15 minutos, desci da minha caminhonete e me dirigi ao banco novamente, cujo o sistema já estava normalizado.
Depois fui á papelaria para comprar o necessário para começar a minha faculdade, tinha recebido por fax, a lista do meu material e informações necessárias para me localizar quando chegar em Londres.
Comprei tudo que precisava, depois decidi ir até Port Angeles para comprar os livros que não tinham na papelaria. Forks não era exatamente a cidade de variedades.
Peguei a estrada, e quando faltava 7 km para chegar ao meu destino, meu celular começou a tocar.
“Deitado na minha cama, ouço o tic-tac do relógio e penso em você
Preso em círculos, confusão não é novidade
Então você me pede pra ir mais devagar, eu começo a diminuir o ritmo
O ponteiro dos segundos vai pra trás
Se você estiver perdido, olhe ao redor e vai me encontrar”
- Alô?- falo, quando um silêncio preenche o outro lado da linha.
- Alô, quem fala?- nada.
Então com um sensação que à tempos não sentia, desliguei meu telefone, e pelo que pude observar, o número que me ligou pertence ao Alasca.
Meu coração bateu mais acelerado quando me recordei que o clã Denali morava lá, e que os Cullen e eles era como uma única família, já que eles eram vegetarianos como eles. Pare de pensar besteiras, dizia a mim mesma, isso só pode ser uma coincidência. Se eles quisessem saber notícias minhas, ele iam quebrar a promessa que fizeram, e também Alice daria informações do meu futuro para eles. No final de contas, só podia ser uma coincidência.
Cheguei a livraria depois de uma hora de viagem, lá comprei todos os livros e apostilas que vou precisar.
Passando por aquelas lojas, uma memória ao mesmo tempo medonha e feliz povoou minha mente.
Tinha sido á exatamente 10 meses atrás que descobri a verdadeira identidade deles, e que eu Edward começamos a ter uma relação mais verdadeira, sem medos, sem mentiras.
Balancei a cabeça de um lado para o outro, para espantar essas lembranças de minha mente, e segui rumo a Forks novamente.
Mais 1 hora gasta de viagem e cheguei ao abrigo que se tornou o meu quarto.
Fui ver uma roupa para o Lual. Fui a mala que continhas os vestidos –sim, as minhas malas já estavam prontas, e com o passar do tempo, eu ás vezes uso um vestido- e optei por um azul clarinho, e um sapato de tiras.
Deixei o vestido em cima da cama e fui tomar um breve banho, já q faltava 1:30 para começar o Lual.
Os efeitos da aguá morna logo fizeram sua parte e eu já estava relaxada e calma.
Fui em direção á cama e coloquei meo vestido com cuidado, e logo depois de constatar que ele vestiu bem o meu corpo, eu vesti as sandalias e fui arrumar o meu cabelo.
Coloquei meu cabelo de lado, e fiz uma trança com uma fita entrelaçada junto. Passei um rímel incolor e um gloss rosinha discreto, sem muitos exageros.
Peguei minha bolsa que comprei hoje em Port Angeles q eu já estava pronta. Me olhei no espelho para conferir o resultado final e cheguei a conclisão de que eu estava apresentavel e sem aquela sensação de que eu estava “sem sal”
Desci as escadas com medo de uma possível queda- me machucar nas vésperas da minha viagem ia ser bem a minha cara- e fui direto a minha caminhonete. Chegando lá deixei a minha bolsa no lado do passageiro e fui rumo a La Push
CONTINUA...
Autor(a): aninha1301
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