Fanfic: *+*Um jeito sedutor…*+* a y a
Ela esfregou o lençol no rosto e lentamente o abaixou, permitindo que Alfonso visse, pela primeira vez, sua expressão.
Os lábios estavam inchados e havia marcas deixadas por uma barba malfeita de homem. Alfonso sentiu seu maxilar se endurecer quando notou a marca roxa no pescoço, mas tentou não demonstrar o horror para não deixá-la em pânico.
Em vão. Porque ela soltou o lençol e esfregou a mão tremula no pescoço. Então ajeitou os cabelos para trás e, em seguida, começou a bagunçá-los de novo, em um gesto de desequilíbrio.
Alfonso cerrou os punhos, na tentativa de controlar sua raiva.
— Estou bem — disse Anahí. — Só preciso...
Superar o que aconteceu, terminou ele mentalmente.
— Até onde as coisas chegaram? — Ele tinha que perguntar aquilo, embora soubesse que ela não queria responder. Mas aquela bem podia ser uma situação que requereria um médico e a polícia para investigar.
Anahí meneou a cabeça, recusando-se a responder. Então, parecendo vir de lugar nenhum, um enorme soluço a balançou da cabeça aos pés e logo ela estava aos prantos, em total abandono.
Alfonso suspirou com tristeza.
— Escute, Anahí, deixe-me ajudá-la. Você precisa se acalmar, e não quero...
— Você me odeia — disse ela, soluçando.
— Não a odeio. Vou chamar a polícia. — Ele começou a se levantar.
— Não! — implorou ela e, sem nenhum aviso, escorregou da cama para o chão, atirando-se contra o peito dele, quase o derrubando no processo.
Então começou a soluçar no ombro de Alfonso. Era um som assustador, o som de um pesadelo. Os braços dela envolveram-lhe o pescoço, apertando-o com força. O lençol começou a escorregar e, com o maxilar travado de emoção, ele pegou o lençol, recolocou-o sobre os ombros de Anahí e aproveitou o movimento para envolvê-la em um abraço enquanto ela desabafava.
As lágrimas de Anahí começaram a molhar-lhe o ombro e o pescoço, e a respiração acelerada misturava-se com soluços enquanto chorava e tremia. Ela cheirava a álcool e a alguma coisa muito mais docemente sutil. Alfonso não pôde evitar a deliciosa sensação de sentir os seios nus pressionados contra seu peito igualmente nu. Ela estava quente e macia e tão infinitamente frágil que era como segurar uma peça de arte inestimável. Quando olhou ao redor, não pôde pensar em um cenário mais estranho para descobrir que estava segurando a mulher perfeita em seus braços.
O pensamento inesperado o fez enrijecer. Estava certamente chocado o bastante para se transformar em um pilar de pedra. Os soluços de Anahí diminuíram, e a tensão no pescoço cedeu. Então velhas emoções afloraram, e as barreiras de defesa começaram a abaixar. Ele podia, na verdade, sentir Anahí retomando o controle da situação. O choro parou, e veio o silêncio. E com ele, o desespero foi substituído por vergonha.
Ela tinha se dado conta da intimidade do abraço deles.
Soltando as mãos do pescoço de Alfonso, Anahí levantou a cabeça e se afastou apenas o bastante para enrolar o lençol em volta do corpo. Não podia acreditar que fizera aquilo... não podia crer que revelara suas dores e medo logo com Alfonso Herrera.
E agora? O que faria? — perguntou a si mesma em agonia
— Sinto muito — foram as palavras fracas que finalmente conseguiu pronunciar.
— Por favor, não sinta — replicou ele, soando tão formal que ela teve vontade de chorar novamente.
Alfonso se afastou, sentando-se de volta sobre os calcanhares e colocando uma distância segura entre ambos. Anahí ousou olhar aquele peito másculo. Ainda podia sentir o calor do corpo viril, contra seus seios e gostou da sensação, assim como gostou da, maneira que pôde experimentar o calor da pele dele contra seus lábios.
Oh, o que está acontecendo comigo? Totalmente confusa, ela puxou o lençol e cobriu o rosto novamente.
O silêncio no quarto voltou a reinar.
O que ele estaria pensando? O que ele realmente queria fazer? Levantar-se e partir? Será que desejava não ter ido lá? Por que não? Sabia que Alfonso pensava nela.
Para Alfonso, ela era uma paqueradora, uma provocadora de homens, uma mulher sem escrúpulos. Bem, sr. Herrera, pensou, aqui estou eu onde você provavelmente previu que eu acabaria, vítima da minha própria arma.
— Diga alguma coisa! — irrompeu ela. Não podia mais suportar aquele silêncio.
Autor(a): iloveaya
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Conte-me o que aconteceu aqui. — Eu não me lembro de nada! — Aos soluços novamente, ela se levantou. Só que as pernas não suportaram o peso do corpo e, em um segundo, Alfonso estava de pé, apoiando-a e levando-a de volta para a cama. Anahí estava em estado de choque e infeliz, tinha consciência de seu estado ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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raissar Postado em 27/06/2008 - 23:22:25
nossa foi tudoooo de bom
parabens iloveaya!
bjos -
beatriz Postado em 19/06/2008 - 22:03:35
faz uma segunda temporada ou algo assim,vai ficar lindo!
eu amei o final.
beijus! -
hemanuele Postado em 19/06/2008 - 13:43:45
olá, comecei a ler sua web, e está muito boa, ótima, não para de postar não. abraços
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gabyzitah Postado em 18/06/2008 - 20:10:42
ai amei a webbbbbbbb!!
muy lindaaaaaaaaaaaaa
postah otra???!! =D
amo as suas web´s..todas!!
postah mais nas suas otras web´s tah..
bjzz -
iloveaya Postado em 17/06/2008 - 21:51:58
ta pode deixa beatriz eu vou posta mais
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beatriz Postado em 17/06/2008 - 21:41:13
oi posta mais é maravilhosa essa novela!
bjus -
iloveaya Postado em 17/06/2008 - 21:08:35
pow ela foi mais no final tudo da certo
pow oq q vc axa de eu fazer outra web?
pow continua postando vc tbm -
gabyzitah Postado em 17/06/2008 - 20:48:15
ah q trsite..to com doh da annie..
ela foi estrupada mesmo??
tadinhaaaaa
postah mesmo viu =D
bjinhozz -
iloveaya Postado em 17/06/2008 - 20:38:48
pode deixa amore eu vou continuar postando
beijinhos -
gabyzitah Postado em 17/06/2008 - 20:12:38
amigah
sua web tah linda!
continua postando viu pq eu to amando!!!
bJooz