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Fanfic: *+*Um jeito sedutor…*+* a y a


Capítulo: 17? Capítulo

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Todas as casas de veraneio da ilha tinham fachadas pitorescas, mas por dentro, eram igualmente bem básicas. Na verdade, eram projetadas apenas como um lugar para descansar depois de um dia inteiro de praia ou, como no caso de Alfonso, o lugar perfeito para uma pessoa solteira ocupar durante as férias. Por isso os problemas simplesmente começavam a aparecer quando havia mais hóspedes na casa.
Anahí se deu conta disso assim que observou Alfonso fechar a porta. Ele provavelmente fora atingido pela mesma sensação porque, em vez de se virar, ficou parado ali, imóvel.
Um silêncio desconfortável reinou. Agarrando o lençol, Anahí tentou pensar em algo para dizer a fim de amenizar a estranha atmosfera. Mas foi Alfonso quem se antecipou, atravessando a ala e acendendo o abajur. A claridade a fez comprimir os olhos, e ele percebeu.
— Desculpe-me — murmurou ele.
— Tudo bem. — Ela abriu os olhos novamente, porém não o encarou. Não poderia. Em vez disso, fingiu estar observando ao redor que conhecia tão bem porque já estivera incontáveis vezes na casa de Petronades desde que era criança.
— O quarto é naquela porta e o banheiro, na outra.
Ela olhou e apenas assentiu. A boca estava seca.
— Você gostaria de um chá ou café?
Anahí não respondeu, estava confusa demais. A cabeça latejava e sentia-se desorientada, estranha, fora de lugar.
— Isso foi um erro — explicou ela subitamente. — Acho que seria melhor...
As pernas bambearam, e ela só não caiu no chão porque Alfonso já estava a seu lado, segurando-a pêlos braços.
— Você está com medo de ficar sozinha comigo ou isso é uma reação de choque atrasada? — perguntou ele seriamente.
Ambos, pensou Anahí.
— Cho... choque, acho. Preciso me sentar.
— Você precisa de um médico — insistiu ele com firmeza.
— Não.
Ele suspirou perante a teimosia dela.
— Vá para a cama então. Um descanso lhe fará bem.
Ele estava prestes a pegá-la de volta nos braços quando Anahí o deteve.
— O que eu realmente adoraria era tomar um banho. Lavar o toque dele da minha pele...
Houve uma pausa tensa.
— Anahí, ele não...
— Não — respondeu ela imediatamente.
Sem aviso, Alfonso a pegou no colo. Braços fortes a carregaram para o banheiro. Ele a colocou sobre a tampa do vaso sanitário e então se virou para ligar o chuveiro.
— Fique aí — disse ele, desaparecendo pela porta. Anahí controlou-se para se manter ereta, pois não queria parecer mais patética naquela cena.
— Toalhas limpas — anunciou ele instantes depois, pondo-as no toalheiro. — E uma camiseta minha. — Alfonso colocou-a no colo dela. — Acho que deve ser mais confortável do que o lençol.
Foi uma tentativa de suavizar o clima pesado com humor, reconheceu Anahí que deu o melhor de si ao replicar:
— Branco nunca foi minha cor preferida — murmurou, referindo-se ao lençol.
A camiseta era branca. Ambos olharam para o tecido. Foi um pequeno e acidental deslize que certamente não justificava a enchente de lágrimas que causou. Alfonso as viu e se condoeu. Claro que viu as lágrimas que ela tentava ocultar. Quando deixara de perceber uma única coisa desde que entrara no quarto de Anahí?
— Está tudo bem — murmurou ele gentilmente. — Não estou ofendido por você não gostar da minha camiseta.
Mas ela gostava. Gostava de cada coisa naquele homem... De cada coisa que fizera por ela.
— Sinto tanto por incomodá-lo desse jeito. — O lençol cobria-lhe o rosto novamente.
— Pensei que tivéssemos concordado que você não ia mais se desculpar — ele a relembrou.
— Mas sinto-me muito culpada e sei que você deve estar detestando essa situação.
— Detesto o que lhe aconteceu — respondeu ele. — E ainda penso que devemos deixar a conversa para amanhã quando você estiver melhor para lidar com tudo isso.
Ele tinha razão. Anahí assentiu.
— Vou tomar um banho agora — disse ela.
— Você vai ficar bem sozinha? Não vai cair ou...
— Ficarei bem.
Ele não parecia muito certo daquilo. As sobrancelhas estavam quase se tocando enquanto a estudava, e já não havia censura nos olhos. Havia neles uma genuína preocupação.
Ela podia parecer mais patética que aquilo?, perguntou-se tragicamente. E tinha que ser Alfonso Herrera a testemunha daquela situação grotesca?
O lençol foi usado como lenço mais uma vez. Os gentis dedos de Alfonso secaram-lhe as lágrimas, e o ato carinhoso quase a fez desmoronar.
— Ficarei bem — prometeu ela quase em desespero. A qualquer segundo ia se jogar em cima dele de novo. — Por favor, Alfonso, vá. Por favor!
Talvez ele soubesse o motivo, porque rapidamente se levantou.
— Não tranque a porta. E se precisar de mim, grite.
Enquanto ele a esperava reaparecer, andava de um lado para o outro como um tigre guardando seu território. Percebendo a inquietude, resolveu gastar energia arrumando a cama. Então pegou uma camiseta limpa para si e foi preparar um bule de chá. Estava pondo a bandeja na mesinha de centro quando a porta do banheiro se abriu.
Anahí estava com uma toalha enrolada nos cabelos, e a camiseta cobria-lhe metade de suas coxas. As mangas curtas quase roçavam seus pulsos magros.
Ela estava enganada sobre a cor branca, pensou ele rapidamente desviando o olhar.
— Chá? — ofereceu.
— Eu... sim, por favor — respondeu ela. A maneira hesitante como caminhou da porta do banheiro até uma poltrona ao lado do sofá, informou-o de que Anahí estava tão desconfortável com a situação quanto ele.
Alfonso serviu chá para ambos e acomodou-se na outra poltrona. Nenhum dos dois falou enquanto degustavam o líquido quente.
Anahí foi a primeira a tentar amenizar o clima. Pondo a xícara na bandeja, retirou a toalha dos cabelos e balançou a cabeça.
— Você tem um pente que eu possa usar?
— Claro. — Satisfeito com a desculpa de algo para fazer, ele levantou-se e foi buscar o pente. — O secador está no banheiro — disse ele, entregando-lhe o pente.
Ela assentiu e começou a pentear os cabelos. Alfonso sentou-se novamente e observou-a. Era tudo muito doméstico, muito rotineiro. Porém, nada poderia estar mais longe da verdade.
— Dormirei no sofá — avisou ela.
— Não — discordou Alfonso. — Eu dormirei no sofá.
— Mas…
— Sem discussões!
Bastou uma rápida olhada para o rosto de Alfonso para Anahí perceber que a batalha estava perdida.
— Vamos, você já teve o bastante por hoje. — Levantando-se, ele colocou-se em ação, o que era melhor do que ficar sentado ali, fitando-a. Pegando o pulso de Anahí, levantou-a gentilmente e tirou-lhe o pente das mãos e conduziu-a para o quarto.
— Meus cabelos... — começou ela.
— Não irão cair se você deixá-los secar naturalmente — foi a resposta sarcástica de Alfonso. Mas na verdade, sabia que estava apressando-a daquela maneira porque, de repente, era ele quem já tivera o bastante por aquele dia. Precisava de algum tempo longe de Anahí Portillo. Precisava entender o que estava acontecendo com seu corpo e suas emoções.
E o que era aquilo?, perguntou a si mesmo. Recusou-se a procurar uma resposta porque sabia que se sentiria tão cafajeste quanto Derrick James.
O quarto estava iluminado pela luz gentil do abajur sobre o criado-mudo.
Anahí olhou para a cama e depois ao redor. Ela certamente estava nervosa com o silêncio que pesava entre eles.
— Você está segura aqui, Anahí — disse ele, soltando-lhe o pulso.
Ela virou-se para encará-lo. Face pálida, olhos arregalados, boca tremula.
— Você pode ficar? — perguntou. — Só alguns minutos. Não quero ficar sozinha ainda. Eu...
No momento em que dissera aquilo, arrependera-se imediatamente. A expressão na face de Alfonso era o suficiente para informá-la de que não poderia tê-lo aterrorizado mais.
Que coisa!, pensou, cobrindo a face com as mãos tremulas. Ele nem mesmo gostava dela. Já não sabia daquilo? Entretanto estava ela, quase implorando para que dormissem juntos.
— Esqueça o que eu disse — corrigiu Anahí, virando-se de costas e dando alguns passos em direção à cama. Sentia-se confusa e perdida, e desejava que Eddy Duarte nunca tivesse nascido.
O braço que lhe roçou o corpo para puxar a coberta da cama quase a tirou do sério.
— Entre — ordenou Alfonso.
Anahí sentiu-se como uma criança sendo colocada na cama por um pai severo. Ela deitou-se de lado como uma menininha obediente e deixou-o cobri-la.
Quando eu sair daqui amanhã, nunca mais vou olhar para Alfonso Herrera, prometeu a si mesma.
— Boa noite — ela conseguiu dizer.
— Quietinha — disse ele.




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Autor(a): iloveaya

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Então ela viu Alfonso se esticar a seu lado, por cima das cobertas. — Ficarei aqui até que você durma — anunciou ele. — Você não precisa fazer isso. Eu não... O modo como ele a encarou bastou para fazê-la calar-se. — Agora, ouça-me, sua bruxinha — disse ele com voz rouca. — Mais algu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • raissar Postado em 27/06/2008 - 23:22:25

    nossa foi tudoooo de bom
    parabens iloveaya!
    bjos

  • beatriz Postado em 19/06/2008 - 22:03:35

    faz uma segunda temporada ou algo assim,vai ficar lindo!
    eu amei o final.
    beijus!

  • hemanuele Postado em 19/06/2008 - 13:43:45

    olá, comecei a ler sua web, e está muito boa, ótima, não para de postar não. abraços

  • gabyzitah Postado em 18/06/2008 - 20:10:42

    ai amei a webbbbbbbb!!
    muy lindaaaaaaaaaaaaa
    postah otra???!! =D
    amo as suas web´s..todas!!
    postah mais nas suas otras web´s tah..
    bjzz

  • iloveaya Postado em 17/06/2008 - 21:51:58

    ta pode deixa beatriz eu vou posta mais

  • beatriz Postado em 17/06/2008 - 21:41:13

    oi posta mais é maravilhosa essa novela!
    bjus

  • iloveaya Postado em 17/06/2008 - 21:08:35

    pow ela foi mais no final tudo da certo

    pow oq q vc axa de eu fazer outra web?

    pow continua postando vc tbm

  • gabyzitah Postado em 17/06/2008 - 20:48:15

    ah q trsite..to com doh da annie..
    ela foi estrupada mesmo??
    tadinhaaaaa
    postah mesmo viu =D
    bjinhozz

  • iloveaya Postado em 17/06/2008 - 20:38:48

    pode deixa amore eu vou continuar postando
    beijinhos

  • gabyzitah Postado em 17/06/2008 - 20:12:38

    amigah
    sua web tah linda!
    continua postando viu pq eu to amando!!!
    bJooz


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